948 resultados para Civilization, Homeric.


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Partindo das considerações de que os termos sujeito e subjetividade permeiam o discurso psicanalítico contemporâneo e de que são, direta e indiretamente, atribuídos a Freud a despeito de ele próprio nunca tê-los conceituado, esta pesquisa tem como objetivo caracterizar um perfil de sujeito a partir do discurso freudiano. O trabalho orientou-se pela metodologia da Análise Institucional do Discurso, uma analítica do domínio subjetivo que toma o discurso em seu caráter de ato e acontecimento. Primeiramente se realizou um estudo de As técnicas de si, de Michel Foucault, de modo a permitir o circunstanciamento da psicanálise como uma técnica que produz um si, um sujeito este circunstanciamento permitiu, então, tomar sujeito e subjetividade na qualidade de produções histórica, geográfica e analiticamente contextualizadas, não como formas de imanência ou transcendência. A partir desse pressuposto, elaborou-se uma análise institucional do discurso de O mal-estar na civilização que privilegiou não apenas seu conteúdo, mas principalmente seu modo de produção, colocando em relevo o contexto presente no texto, as interlocuções que se criam, os lugares atribuídos e ocupados, as expectativas assim mobilizadas, as estratégias discursivas utilizadas, os jogos de poder e verdade exercidos, bem como os efeitos de reconhecimento e desconhecimento então facultados. Esta análise mostrou que Freud exerce uma perspectiva de interioridade, pois o mal-estar que acomete a civilização é compreendido em analogia à concepção psicanalítica de desenvolvimento individual, explicando, em suma, a cultura pelo prisma do indivíduo; evidenciou que as teorizações sobre a vida instintiva são a principal sustentação do discurso sobre o mal-estar da civilização; apontou como as estratégias discursivas utilizadas por Freud promovem a subjetivação, por parte do leitor, daquilo que seu discurso produz como verdade; e que o conceito de indivíduo é ocasião de exercício daquela perspectiva de interioridade e de atualização dos pressupostos teóricos. Com base nisso, pôde-se caracterizar um sujeito universal; psicologizado; determinado sobretudo pelos movimentos da sexualidade e da agressividade; cuja tônica recai sobre o dito mundo interno; dotado de origens e propósitos concernentes à vida instintiva; e cujo perfil é delimitado pela tarefa de administração dos instintos, isto é, cujo perfil se dá entre os imperativos superegóicos de renúncia e a margem de liberdade de que dispõe para satisfazer as exigências do princípio de prazer. Observou-se também, na esteira do pontuado por Guirado (2010), que em geral Freud naturaliza os termos do discurso teórico, fazendo de sua universalização a condição e o limite para se pensar o domínio subjetivo e a singularidade; diferentemente de Foucault, que compreende esse domínio em referência às relações de poder e saber, de forma contextualizada. Do ponto de vista da análise institucional do discurso freudiano, concluiu-se, finalmente, que o si ao qual a técnica psicanalítica dá lastro é efeito da perspectiva exercida por Freud, que promove o reconhecimento da interioridade instintiva como crivo da civilização, de um modo de vida e de si mesmo

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Uzbekistan has a long and interesting heritage of ancient civilization linked to the historic “Silk Road”, through which transited people, goods, ideas and cultures. The major cities of the Silk Road - Samarkand, Bukhara, and Khiva are testimonies of the past and leave a deep impression on any visitor. As time goes by, Uzbekistan has become a key country in the whole Central Asian region, because it possesses mineral, agricultural and natural resources and has a huge potential for development. It is rich in energy resources such as oil and gas, but it is very difficult to commercialize them due to its landlocked position. The historical legacy of the Republic of Uzbekistan is a valuable heritage. The above mentioned ancient cities used to be centers of science and art, where important architects created palaces, mosques, madrassas, minarets, and mausoleums of the Islamic style, that still exist today. This cultural wealth is an element of internal cohesion and external outreach towards Islamic heritage, related to such Muslim countries as Turkey and the Gulf States. Moreover, this historical and architectural heritage has enormous economic potential for tourism, which can contribute to strengthen the relations of cooperation and friendship between Uzbekistan and the International Society. The influence of tradition and culture has still a huge impact on the society. This can be felt for example, in the traditional gender roles distribution. As a result of which, meńs presence in the areas of decision making is still slightly higher than womeńs one...

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Esta tese analisa a poesia de Joaquim de Sousa Andrade (1832-1902), ou Sousândrade, e tem por objetivo discutir o imaginário político republicano como elo de ligação entre os poemas O Guesa, especialmente o Canto Décimo (1877), Novo Éden: Poemeto da adolescência, 1888-1889 (1893), Harpa de Ouro (189?) e a continuação O Guesa, o Zac (1902). A cronologia dessas obras indica que é a partir dos anos vividos por Sousândrade nos Estados Unidos que as figurações da República passam a permear os seus escritos. No Canto Décimo, gestado em Nova York, Sousândrade traça um panorama da sociedade estadunidense na década de 1870 e, embora haja críticas à certas práticas econômicas nesse canto, conforme discutiremos com vagar, destaca-se a emulação do poeta em exaltar aquele modelo sociopolítico. Essa atitude do escritor maranhense afinava-se com a visão de brasileiros imigrados nos Estados Unidos naquele mesmo período, os quais formavam uma rede de pensadores liberais comprometidos com a modernização do Brasil. Esse diálogo transatlântico que começa a ser traçado entre Estados Unidos e Brasil caracteriza uma alternativa ao modelo de civilização europeu até então em voga, tema ainda pouco explorado pela historiografia literária. De volta a pátria, Sousândrade dá prosseguimento ao seu fazer poético e, além do seu engajamento na nova conjuntura política do país, dedica-se à construção do mito fundador da República brasileira nos poemas concebidos desde 1893. A trajetória do poeta republicano foi marcada pelo seu anseio de progresso e modernização do Brasil, tarefa na qual ele empenhou-se política e literariamente.

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"Some of the finest interpretations ot nature ever to be expressed by an were painted by the Minoan fresco artists of Crete. Discovered only since the turn of the 20th century, the Kinoan Bronze Age civilization was amazingly progressive and notably modern. Apparently, the Minoans gained their high standard of living mainly through economic prosperity and secarity provided by a great navy. Arts, architecture and craft relice uncovered have been numerous, well-preserved and invaluable sources of historical knowledge"

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With no written record, the religious beliefs of the Pre-Columbian Mochica civilization are much of a mystery. This paper attempts to decipher the position of the deceased Mochicans, also known as ancestors, within the society as a whole. It discusses the ways in which we can use multiple sources of information, archaeological, iconographic, ethnohistoric and ethnographic to learn about the various aspects of Mochican culture. Specifically I will use these methods for collecting data to examine at how the Mochica viewed their deceased and to argue that part of the Mochica religious system granted their dead a supernatural ability to control human and agricultural fertility. This power would give Mochican ancestors a significant place within the society.

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Translation of: Muqaddimah.

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La canicule des pauvres (2009) raconte dans le détail la vie quotidienne de vingt-six personnages habitant Le Galant, une ancienne maison de passe transformée en un immeuble locatif situé à Montréal, au cœur du Quartier latin. Cette étude prend acte du fait que ce roman choral dresse un portrait particulier et complexe de la ville. Les questions qu’elle se pose sont de cet ordre : qu’est-ce que cette représentation de Montréal nous apprend de la société québécoise actuelle ? que devient la civilisation urbaine — l’urbanité, au sens ancien du terme — dans le monde de La canicule des pauvres ? comment l’écriture de DesRochers travaille-t-elle les représentations habituelles de la ville, que celles-ci proviennent de l’imaginaire social contemporain ou de la littérature passée ? existe-t-il telle chose qu’une postmodernité montréalaise ? S’inspirant des principes de la sociocritique des textes, la lecture proposée postule que c’est dans la forme même du texte que peut se comprendre le complexe de sens lié à la représentation de Montréal élaborée par le roman. Par les images qu’il en donne, par les modes d’énonciation et de narration, par la façon d’unir l’efficacité des brefs chapitres et l’ampleur de la vision romanesque, par les multiples récits de vie décrits et leurs entrecroisements, le roman donne à lire une ville devenue par bien des côtés étrangère et opaque à ses propres habitants. L’étude comprend quatre parties qui examinent respectivement les principaux traits de la mise en texte, la fragmentation du récit, le motif récurrent du smog et la façon de présenter les relations interindividuelles. Au bout du chemin, la ville apparaît paradoxale, vivante certes, mais sans proposer une manière cohérente et émancipatrice du vivre ensemble.

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Most of the policy debate surrounding the actions needed to mitigate and adapt to anthropogenic climate change has been framed by observations of the past 150 years as well as climate and sea-level projections for the twenty-first century. The focus on this 250-year window, however, obscures some of the most profound problems associated with climate change. Here, we argue that the twentieth and twenty-first centuries, a period during which the overwhelming majority of human-caused carbon emissions are likely to occur, need to be placed into a long-term context that includes the past 20 millennia, when the last Ice Age ended and human civilization developed, and the next ten millennia, over which time the projected impacts of anthropogenic climate change will grow and persist. This long-term perspective illustrates that policy decisions made in the next few years to decades will have profound impacts on global climate, ecosystems and human societies — not just for this century, but for the next ten millennia and beyond.

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La canicule des pauvres (2009) raconte dans le détail la vie quotidienne de vingt-six personnages habitant Le Galant, une ancienne maison de passe transformée en un immeuble locatif situé à Montréal, au cœur du Quartier latin. Cette étude prend acte du fait que ce roman choral dresse un portrait particulier et complexe de la ville. Les questions qu’elle se pose sont de cet ordre : qu’est-ce que cette représentation de Montréal nous apprend de la société québécoise actuelle ? que devient la civilisation urbaine — l’urbanité, au sens ancien du terme — dans le monde de La canicule des pauvres ? comment l’écriture de DesRochers travaille-t-elle les représentations habituelles de la ville, que celles-ci proviennent de l’imaginaire social contemporain ou de la littérature passée ? existe-t-il telle chose qu’une postmodernité montréalaise ? S’inspirant des principes de la sociocritique des textes, la lecture proposée postule que c’est dans la forme même du texte que peut se comprendre le complexe de sens lié à la représentation de Montréal élaborée par le roman. Par les images qu’il en donne, par les modes d’énonciation et de narration, par la façon d’unir l’efficacité des brefs chapitres et l’ampleur de la vision romanesque, par les multiples récits de vie décrits et leurs entrecroisements, le roman donne à lire une ville devenue par bien des côtés étrangère et opaque à ses propres habitants. L’étude comprend quatre parties qui examinent respectivement les principaux traits de la mise en texte, la fragmentation du récit, le motif récurrent du smog et la façon de présenter les relations interindividuelles. Au bout du chemin, la ville apparaît paradoxale, vivante certes, mais sans proposer une manière cohérente et émancipatrice du vivre ensemble.

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Los poemas homéricos muestran una sociedad en transición entre dos mundos, el del oîkos y el de la pólis, que comparten valores como la centralidad de lo bélico, pero que traducen esos valores en formas de liderazgo y patrones de conducta diferentes, en función de la creciente institucionalización que anuncia el surgimiento del Estado. El conflicto entre Aquiles y Agamenón puede leerse como reflejo de esa tensión, en la que la centralidad de lo bélico adopta dos formas diferentes y antagónicas. Aquiles, el mejor de los guerreros homéricos, representa valores anclados en una sociedad poco estratificada, en la que el líder es aquel que sobresale por sus características personales y cuyo lugar debe ser ratificado constantemente. Agamenón, en cambio, expresa una lógica que aparece con las transformaciones que surgen con el tránsito hacia una sociedad más estratificada: su liderazgo sigue siendo militar, pero su preeminencia sobre los otros basileîs no se basa ya en su destreza marcial, sino en su capacidad de reclutar una mayor capacidad de guerreros. El de la Ilíada es un mundo en el cual ambas lógicas están en tensión, y cuyo conflicto, en consecuencia, no puede saldarse sin matices en favor de ninguno de ellos.

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De la vasta obra del filósofo argentino Rodolfo Kusch (1922-1979), quién desarrollara diversas líneas de reflexión-investigación, abordaremos sus tesis sobre la constitución de lo popular en la Argentina. Para ello nos detendremos en dos momentos: por un lado, desarrollaremos su peculiar lectura sobre el ciclo político de la independencia y sobre el período de la organización nacional-estatal argentina, centrándonos en su debate con el clásico binomio sarmientino "civilización o barbarie" y subrayando el parentesco de ciertos conceptos de nuestro autor con aportes más recientes del paradigma de la modernidad / colonialidad. En una segunda instancia, nos referiremos a la persistencia de lo indígena en la constitución de lo popular en nuestro país, en diálogo con otras posiciones del pensamiento nacional y latinoamericano, y derivaremos de allí ciertas conclusiones para la investigación en ciencias sociales.

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El presente artículo se propone comparar dos novelas cuyo común denominador es el compromiso antitotalitario con motivo de la quema de libros considerada como el culmen de la barbarie anticultural, a saber Los libros arden mal (2006) de Manuel Rivas y Fahrenheit 451 (1953) de Ray Bradbury. Partiendo de las reflexiones de Fernando Rodríguez de la Flor en torno al biblioclasmo (2004), el paralelo se centra en los siguientes aspectos: la descripción zoo- y antropomorfizada de los libros en llamas; el biblioclasmo como expresión del totalitarismo, denotando asimismo una relación ambivalente y dialéctica entre cultura y barbarie; los movimientos subversivos dedicados a mantener el culto al libro y la tradición filosófico-literaria; la intertextualidad y el papel destacado de la Biblia en cuanto Libro de los libros. En conclusión se podrá constatar que, a pesar de numerosos puntos en común, en particular su compromiso antitotalitario, ambos autores se distinguen en concreto por su orientación política y el enfoque de su crítica cultural.