999 resultados para Canais de distribuição - Inovações tecnológicas - Brasil - Estudo de casos


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Dissertao de Mestrado apresentada ao Instituto Superior de Contabilidade e Administrao do Porto para a obteno do grau de Mestre em Marketing Digital, sob orientao do Mestre Paulo Gonalves e da Doutora Madalena Vilas Boas Esta verso no contm as crticas e sugestes dos elementos do jri

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As aplicaes mveis de servios baseados na localizao, denominados LBS (Location-based services), disponibilizam servios ao utilizador baseadas na sua localizao geogrfica. Este tipo de servios comeou a surgir ainda na dcada de 90 e, medida que o nmero de dispositivos mveis cresceu de forma exponencial, a sua oferta disparou consideravelmente. Existem vrias reas com aplicabilidade prtica, mas o foco desta tese a pesquisa e localizao de pontos de interesse (POIs). Atravs dos sensores que os dispositivos mveis atualmente disponibilizam, torna-se possvel localizar a posio do utilizador e apresentar-lhe os pontos de interesse que esto situados em seu redor. No entanto essa informao isolada revela-se por vezes insuficiente, uma vez que esses pontos de interesse so partida desconhecidos para o utilizador. Atravs do servio coolplaces, um projeto que pretende dedicar-se pesquisa e partilha de POIs, podemos criar a nossa rede de amigos e de locais, beneficiando assim da respetiva informao de contexto de um determinado POI. As inovações tecnológicas permitiram tambm o aparecimento de aplicaes de Realidade Aumentada nos dispositivos mveis, isto , aplicaes capazes de sobrepor imagens virtuais a visualizaes do mundo real. Considerando a visualizao de POIs num dado ambiente, se encararmos a Realidade Aumentada como um potenciador da interao do utilizador com o mundo real, rapidamente identificamos as potencialidades da juno destes conceitos numa s aplicao. Sendo assim, o trabalho desenvolvido nesta tese pretende constituir um estudo sobre a implementao e desenvolvimento de um mdulo de Realidade Aumentada para a aplicao mvel do servio coolplaces, fazendo uso da tecnologia disponvel no mercado de forma a proporcionar uma experincia inovadora e acrescentar valor referida aplicao.

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A biomassa uma das fontes de energia renovvel com maior potencial em Portugal, sendo a capacidade de produo de pellets de biomassa atualmente instalada superior a 1 milho de toneladas/ano. Contudo, a maioria desta produo destina-se exportao ou utilizao em centrais trmicas a biomassa, cujo crescimento tem sido significativo nos ltimos anos, prevendo-se que a capacidade instalada em 2020 seja de aproximadamente 250 MW. O mercado portugus de caldeiras a pellets bastante diversificado. O estudo que realizamos permitiu concluir que cerca de 90% das caldeiras existentes no mercado portugus tm potncias inferiores a 60 kW, possuindo na sua maioria grelha fixa (81%), com sistema de ignio elctrica (92%) e alimentao superior do biocombustvel slido (94%). O objetivo do presente trabalho foi o desenvolvimento de um modelo para simulao de uma caldeira a pellets de biomassa, que para alm de permitir otimizar o projeto e operao deste tipo de equipamento, permitisse avaliar as inovações tecnológicas nesta rea. Para tal recorreu-se o BiomassGasificationFoam, um cdigo recentemente publicado, e escrito para utilizao com o OpenFOAM, uma ferramenta computacional de acesso livre, que permite a simulao dos processos de pirlise, gasificao e combusto de biomassa. Este cdigo, que foi inicialmente desenvolvido para descrever o processo de gasificao na anlise termogravimtrica de biomassa, foi por ns adaptado para considerar as reaes de combusto em fase gasosa dos gases libertados durante a pirlise da biomassa (recorrendo para tal ao solver reactingFoam), e ter a possibilidade de realizar a ignio da biomassa, o que foi conseguido atravs de uma adaptao do cdigo de ignio do XiFoam. O esquema de ignio da biomassa no se revelou adequado, pois verificou-se que a combusto parava sempre que a ignio era inativada, independentemente do tempo que ela estivesse ativa. Como alternativa, usaram-se outros dois esquemas para a combusto da biomassa: uma corrente de ar quente, e uma resistncia de aquecimento. Ambos os esquemas funcionaram, mas nunca foi possvel fazer com que a combusto fosse autossustentvel. A anlise dos resultados obtidos permitiu concluir que a extenso das reaes de pirlise e de gasificao, que so ambas endotrmicas, muito pequena, pelo que a quantidade de gases libertados igualmente muito pequena, no sendo suficiente para libertar a energia necessria combusto completa da biomassa de uma maneira sustentvel. Para tentar ultrapassar esta dificuldade foram testadas vrias alternativas, , que incluram o uso de diferentes composies de biomassa, diferentes cinticas, calores de reao, parmetros de transferncia de calor, velocidades do ar de alimentao, esquemas de resoluo numrica do sistema de equaes diferenciais, e diferentes parmetros dos esquemas de resoluo utilizados. Todas estas tentativas se revelaram infrutferas. Este estudo permitiu concluir que o solver BiomassGasificationFoam, que foi desenvolvido para descrever o processo de gasificao de biomassa em meio inerte, e em que a biomassa aquecida atravs de calor fornecido pelas paredes do reator, aparentemente no adequado descrio do processo de combusto da biomassa, em que a combusto deve ser autossustentvel, e em que as reaes de combusto em fase gasosa so importantes. Assim, necessrio um estudo mais aprofundado que permita adaptar este cdigo simulao do processo de combusto de slidos porosos em leito fixo.

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Analisamos a fonte de alimentao sangnea de 94 triatomneos (51 Triatoma brasiliensis, 42 T. pseudomaculata e um Rhodnius neglectus) da Fazenda Aroeira, no Municpio de Catol do Rocha, no Estado da Paraba, e de quatro localidades prximas. Observamos positividade para marsupial, homem e ave, respectivamente, de 39,7 , 6,2 e 23,0%. Trs insetos da Fazenda Aroeira, positivos para Trypanosoma cruzi, foram positivos para marsupial, s um deles tambm para outro mamfero. Os marsupiais so a mais importante fonte de T. cruzi para os insetos da rea e estes tm pouco contato com o homem.

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Este trabalho relata os estudos do esfago atravs da abreugrafia, de chagsicos do projeto Mamba no perodo de 25 anos. Cada indivduo realizou duas abreugrafias, em quatro perodos (1975-1976, 1980-1982, 1988-1991 e 1998-2000). A primeira abreugrafia foi realizada em posio obliqua anterior direita imediatamente aps a ingesto de 75ml de sulfato de brio e a segunda um minuto aps. Em todos os perodos foi utilizada a mesma metodologia, as abreugrafias foram lidas pelo mesmo pesquisador e os megaesfagos foram classificadas em quatro grupos, segundo os critrios de Rezende e colaboradores. A prevalncia de megaesfago foi 5,2%; 5%; 18,6% e 13,9% em 1975-1976, 1980-1982, 1988-1991 e 1998-2000, respectivamente. A incidncia de megaesfago no perodo de 1975 a 2000 foi 11,5% (51/445). Durante 25 anos, 394 (84,2%) chagsicos permaneceram com o esofagograma normal, 11 (2,3%) diagnosticados com megaesfago em 1975-1976, no progrediram, 61 (13%) que eram normais, duvidosos ou j tinham megaesfago em 1975-1976, progrediram e 2 (0,4%) tiveram regresso do megaesfago grupo I, diagnosticado em estudos anteriores.

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Malaria uma doena de distribuição focal. No Brasil, reas de assentamento e garimpos de ouro na Amaznia Legal apresentam grande concentrao de casos. Este artigo analisa a distribuição espacial de casos de malria, considerando fatores ambientais e sociais, no assentamento Vale do Amanhecer, Municpio de Juruena, Mato Grosso, Brasil. Em 2005, notificou-se 359 casos autctones no assentamento e pelo mtodo de Kernel identificaram-se reas de maior e menor intensidade de nmero de casos. As reas de maior intensidade apresentaram 290 casos e na de menor intensidade 64 casos. A intensidade da distribuição variou no assentamento, indicando reas de grande intensidade de casos favorveis para transmisso como rea de garimpos. Assim, apesar de assentamentos serem considerados como foco de malria, existem no seu interior, especificidades que, uma vez identificadas, podem contribuir para o controle da doena.

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Trinta e cinco espcies de musgos e 27 de hepticas so referidas como novas para o estado e Roraima. Os musgos pertencem a 23 gneros e 11 famlias e as hepticas a 21 gneros e 3 famlias. Para cada espcie so apresentados dados quanto a distribuição geogrfica no Brasil, localidade-tipo, basinimo, bem como comentrios sobre o substrato e caracteres importantes para sua identificao. Apenas Odontolejeunea lunulata(Web.) Schiffn., Sphagnum erythrocalyxHampe, Taxithelium planum(Brid.) Mitt. e Thuldium urceolatumLor. j haviam sido citadas para o local. Cololejeunea minutissima(Smith) Schiffn. e Microlejeunea ulicina(Tayl.) Tayl. ex G., L. & Nees esto sendo citadas pela primeira vez para o Brasil.

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Quarenta e uma espcies de musgos so relatadas como novas ocorrncias em vrios estados do Brasil. Estas espcies pertencem a 30 gneros e 20 famlias. Para cada uma das espcies so apresentados dados quanto distribuição geogrfica no Brasil, localidade-tipo, basinimo, bem como comentrios sobre o substrato e caractersticas mais importantes para sua identificao. Philonotis ampliretisBroth., Sematophyllum panduraefolium(Broth.) Broth, e Syrrhopodon proliferSchwaegr. var. tenuifolius(Sull.) Reese esto ilustradas. Barbute cruegerisond ex C. Muell. e Neohyophila spreticelil(Schwaegr.) Crum so referidas pela primeira vez para o Brasil

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Cento e dezesseis espcies de brifitas so relatadas como novas ocorrncias em vrios estados do Brasil, sendo 62 de musgos, 53 de hepticas e uma de antceros. Estas espcies pertencem a 67 gneros e 36 famlias. Para cada uma das espcies so apresentados dados quanto distribuição geogrfica no Brasil, localidade-tipo, basinimo, bem como comentrios sobre o substrato e as associaes com outras espcies, quando pertinente. As espcies Acrolejeunea heterophylla (Evans) Grolle & Gradst., Brachymenium wrightii var. mnioides (Besch.) Florsch., Cheilolejeunea myriantha (Nees & Mont.) Schust., Cololejeunea nigerica (E.W. Jones) Schust., Lejeunea filipes Spruce, Leucodon julaceus (Hedw.) Sull., Macromitrium clavatum Grout, Plagiochila asplenioides (L.) Dumort., Polytrichum brachymitrium C. Muell. e Pylaisiadelpha tenuirostris (Bruch & Schimp. ex Sull.) Buck esto sendo referidas pela primeira vez para o Brasil.

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This paper describes some results of a systematic survey of the Ceratopogonidae midges of the State of Minas Gerais, Brazil. Three species, Stilobezzia punctulata Lane, 1947, Heteromyia chaquensis Duret & Lane, 1955 and Dasyhelea paulistana Forattini & Rabello, 1957 were identified from a small lake, "Lagoinha" or "Olhos d'gua", near to the main lake of Lagoa Santa. The first descriptions of the males of Heteromyia chaquensis and Dasyhelea paulistana are presented.

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O sistema brasileiro de avaliao de programas de ps-graduao vem evoluindo desde 1976, sendo considerado eficiente e moderno. No presente trabalho, o objetivo propor um modelo de gesto de programas de ps-graduao stricto sensu em Administrao do Brasil, com base nos sistemas de avaliao do Brasil e dos Estados Unidos. Para tanto, procedeu-se a uma pesquisa em oito programas: quatro no Brasil, recomendados pela Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES) e quatro nos Estados Unidos, credenciados pela Association to Advance Collegiate School of Business (AACSB). O mtodo de pesquisa foi o estudo de casos mltiplos de carter exploratrio com dois componentes bsicos: pesquisa documental, por meio de um estudo em profundidade dos sistemas de avaliao; pesquisa de campo com os coordenadores de programas para identificar como os sistemas de avaliao so utilizados para desenvolver os programas. A partir desses estudos, foi proposto um modelo de gesto em que, alm de atender aos requisitos do sistema de avaliao da CAPES, seja levada em considerao a realidade do programa e os elementos importantes para seu contnuo aprimoramento, dentre eles: misso e viso; plano estratgico; corpo docente; estrutura do programa; corpo discente; resultados que abrangem produo cientfico-tecnolgica, egresso e insero social.

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Este trabalho versa sobre a anlise de rentabilidade atravs da margem de contribuio e tem por objectivo evidenciar como a margem de contribuio pode ser utilizada pelos gestores, na rentabilidade dos clientes, dos produtos, dos canais de distribuição e dos segmentos de mercado em que as empresas operam. O estudo est assente num referencial terico que faz incurses nos principais conceitos conexos ao tema principal nomeadamente: anlise custo volume resultado, mtodos apuramento dos resultados na ptica da absoro e da contribuio, e a curva ABC. Na aplicao prtica, procurmos utilizar alguns instrumentos de gesto nomeadamente o ponto de equilbrio, apuramento dos resultados por segmentos de clientes, negcios e territrios de comercializao e a aplicao da curva de experincia ABC. O caso de estudo incide sobre a empresa nacional de moagem (Moave S.A) e restringe-se ao plano de produo e embalagem atravs do pequeno ensaque. O processo de colecta de dados foi obtido directamente das informaes fornecidas pela Direco da empresa, nomeadamente os produtos a serem embalados, a estrutura de custos, o plano de produo, a capacidade mxima da mquina e o calendrio de trabalho dirio e mensal. Os resultados evidenciaram que a utilizao da margem de contribuio como ferramenta de gesto, constitui um importante instrumento de anlise e avaliao da rentabilidade dos produtos, dos clientes, dos canais de distribuição bem como dos territrios de comercializao. This work focuses on the analysis of profitability through contribution margin and aims to highlight the contribution margin can be used by managers, in the profitability of customers, products, distribution channels and market segments in which companies operate. The study is based on the referential theoretical that makes inroads in key concepts related to the main topic, namely: cost analysis volume result, methods of clearance results in optical absorption and contribution, and ABC. In practice, we try to use some management tools in the balance, such as breakeven point, clearance of results by segments of customers, business and marketing territories and the application of experience curve ABC. The case study focuses on the national milling company (Moave s.a), and restricts itself to plan production and packaging through small bagging. The process of collecting data was obtained directly from the information provided by the management of the undertaking, in particular the products to be packed, the cost structure, the production plan, the maximum capacity of the machine and the daily work schedule and monthly. The results showed that the use of the contribution margin as a management tool constitutes an important instrument of analysis and assessment of the profitability of products, customers, distribution channels and marketing territories.

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A temperatura mdia global do planeta superfcie elevou-se de 0,6 a 0,7 C nos ltimos 100 anos, com acentuada elevao desde a dcada de 60. A ltima dcada apresentou os trs anos mais quentes dos ltimos 1000 anos da histria recente da Terra. Hoje, atravs das anlises sistemticas do Painel Intergovernamental de Mudana do Clima (IPCC), sintetizando o conhecimento cientfico existente sobre o sistema climtico e como este responde ao aumento das emisses antropognicas de gases do efeito estufa (GEE) e de aerossis, h um razovel consenso de que o aquecimento global observado nos ltimos 100 anos causado pelas emisses acumuladas de GEE, principalmente o dixido de carbono (CO2), oriundo da queima de combustveis fsseis - carvo mineral, petrleo e gs natural - desde a Revoluo Industrial e, em menor escala, do desmatamento da cobertura vegetal do planeta, e o metano (CH4), e no por eventual variabilidade natural do clima. A mudana global do clima j vem se manifestando de diversas formas, destacando-se o aquecimento global, a maior frequncia e intensidade de eventos climticos extremos, alteraes nos regimes de chuvas, perturbaes nas correntes marinhas, retraco de geleiras e elevao do nvel dos oceanos. A menos que aces globais de mitigao do aumento de emisses de gases de efeito estufa sejam efectivamente implementadas nas prximas dcadas (seria necessria uma reduo de cerca de 60% das emisses globais de GEE para estabilizar suas concentraes em nveis considerados seguros para o sistema climtico global), a demanda futura de energia, principalmente nos pases em desenvolvimento, medida que suas economias se expandem, ter como consequncia alteraes climticas significativamente mais graves, como por exemplo, um aumento das temperaturas mdias globais entre 1,4 e 5,8 graus Celsius (C) at o final do sculo, acompanhadas por substantivas e perturbadoras modificaes no ciclo hidrolgico em todo o planeta. A Conveno do Clima surgiu em resposta s ameaas das mudanas climticas para o desenvolvimento sustentvel, a segurana alimentar e os ecossistemas do planeta, como um tratado internacional de carcter essencialmente universal foi firmada e ratificada por praticamente todos os pases. O objectivo da Conveno o de estabilizar a concentrao dos gases de efeito estufa na atmosfera, em nveis tais que evitem a interferncia perigosa com o sistema climtico. Ora, tal estabilizao somente pode ser obtida pela estabilizao das emisses lquidas (emisses menos remoes) dos gases de efeito estufa. Por outro lado, j impossvel evitar completamente a mudana global do clima. Desta forma, os esforos dos pases acordados na Conveno visam diminuir a magnitude da mudana do clima. O Protocolo de Quioto representa o principal avano obtido na Conveno, estabelecendo limites para a emisso de GEE dos pases do Anexo I (Membros da OCDE e economias em transio), que em seu conjunto devero no perodo 2008-2012 reduzi-las em 5,2% do total emitido por eles em 1990. Negociado em 1997, assinado por praticamente todos os pases, e ratificado por uma grande maioria, o Tratado de Quioto entrou em vigor em 16 de Fevereiro de 2005. No entanto, os Estados Unidos (EUA) decidiram no buscar a sua ratificao, no que foram seguidos pela Austrlia, embora esta ltima tenha declarado que limitar as suas emisses como se houvesse ratificado. Para os pases em desenvolvimento e, sobretudo, para as maiores economias em desenvolvimento como China, ndia e Brasil, que devem, ao mesmo tempo, inserir-se na moderna economia globalizada e superar seus passivos social e econmico, o Protocolo de Quioto um dos itens prioritrios na agenda ambiental. A importncia do instrumento se d, principalmente, por dois motivos: do ponto de vista poltico, o facto de os pases do Anexo I terem metas, e os pases em desenvolvimento no as terem, representou o claro fortalecimento do princpio das responsabilidades comuns, porm diferenciadas, um dos pilares da posio dos pases em desenvolvimento nas negociaes internacionais sobre mudana do clima. Do ponto de vista econmico, o facto de os pases fora do Anexo I no terem metas assegura flexibilidade para seus projectos de desenvolvimento. Nesse contexto, o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Quioto cria grande expectativa no pas pelos benefcios que poder trazer para Cabo Verde. Por um lado, os projectos a serem realizados no mbito do MDL representam uma fonte de recursos financeiros para projectos de desenvolvimento sustentvel e, por outro, esses projectos devero incentivar o maior conhecimento cientfico e a adopo de inovações tecnológicas. Os pases em desenvolvimento so de facto os mais vulnerveis mudana do clima, em funo de terem historicamente menor capacidade de responder variabilidade natural do clima. A vulnerabilidade de Cabo Verde em relao mudana do clima se manifesta em diversas reas: por exemplo, aumento da frequncia e intensidade de enchentes e secas, com perdas na agricultura e ameaa biodiversidade; mudana do regime hidrolgico, expanso de vectores de doenas endmicas. Alm disso, a elevao do nvel do mar pode vir a afectar todas as ilhas do arquiplago, em especial as ilhas mais planas. Cabo Verde , indubitavelmente, um dos pases que podem ser duramente atingidos pelos efeitos adversos das mudanas climticas futuras, j que tem uma economia fortemente dependente de recursos naturais directamente ligados ao clima, a agricultura e no turismo. Para um pas com tamanha vulnerabilidade, o esforo de mapear tal vulnerabilidade e risco, conhecer profundamente suas causas, sector por sector, e subsidiar polticas pblicas de mitigao e de adaptao ainda incipiente, situando-se aqum de suas necessidades.

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A temperatura mdia global do planeta superfcie elevou-se de 0,6 a 0,7 C nos ltimos 100 anos, com acentuada elevao desde a dcada de 60. A ltima dcada apresentou os trs anos mais quentes dos ltimos 1000 anos da histria recente da Terra. Hoje, atravs das anlises sistemticas do Painel Intergovernamental de Mudana do Clima (IPCC), sintetizando o conhecimento cientfico existente sobre o sistema climtico e como este responde ao aumento das emisses antropognicas de gases do efeito estufa (GEE) e de aerossis, h um razovel consenso de que o aquecimento global observado nos ltimos 100 anos causado pelas emisses acumuladas de GEE, principalmente o dixido de carbono (CO2), oriundo da queima de combustveis fsseis - carvo mineral, petrleo e gs natural - desde a Revoluo Industrial e, em menor escala, do desmatamento da cobertura vegetal do planeta, e o metano (CH4), e no por eventual variabilidade natural do clima. A mudana global do clima j vem se manifestando de diversas formas, destacando-se o aquecimento global, a maior frequncia e intensidade de eventos climticos extremos, alteraes nos regimes de chuvas, perturbaes nas correntes marinhas, retraco de geleiras e elevao do nvel dos oceanos. A menos que aces globais de mitigao do aumento de emisses de gases de efeito estufa sejam efectivamente implementadas nas prximas dcadas (seria necessria uma reduo de cerca de 60% das emisses globais de GEE para estabilizar suas concentraes em nveis considerados seguros para o sistema climtico global), a demanda futura de energia, principalmente nos pases em desenvolvimento, medida que suas economias se expandem, ter como consequncia alteraes climticas significativamente mais graves, como por exemplo, um aumento das temperaturas mdias globais entre 1,4 e 5,8 graus Celsius (C) at o final do sculo, acompanhadas por substantivas e perturbadoras modificaes no ciclo hidrolgico em todo o planeta. A Conveno do Clima surgiu em resposta s ameaas das mudanas climticas para o desenvolvimento sustentvel, a segurana alimentar e os ecossistemas do planeta, como um tratado internacional de carcter essencialmente universal foi firmada e ratificada por praticamente todos os pases. O objectivo da Conveno o de estabilizar a concentrao dos gases de efeito estufa na atmosfera, em nveis tais que evitem a interferncia perigosa com o sistema climtico. Ora, tal estabilizao somente pode ser obtida pela estabilizao das emisses lquidas (emisses menos remoes) dos gases de efeito estufa. Por outro lado, j impossvel evitar completamente a mudana global do clima. O Protocolo de Quioto representa o principal avano obtido na Conveno, estabelecendo limites para a emisso de GEE dos pases do Anexo I (Membros da OCDE e economias em transio), que em seu conjunto devero no perodo 2008-2012 reduzi-las em 5,2% do total emitido por eles em 1990. Negociado em 1997, assinado por praticamente todos os pases, e ratificado por uma grande maioria, o Tratado de Quioto entrou em vigor em 16 de Fevereiro de 2005. No entanto, os Estados Unidos (EUA) decidiram no buscar a sua ratificao, no que foram seguidos pela Austrlia, embora esta ltima tenha declarado que limitar as suas emisses como se houvesse ratificado. Para os pases em desenvolvimento e, sobretudo, para as maiores economias em desenvolvimento como China, ndia e Brasil, que devem, ao mesmo tempo, inserir-se na moderna economia globalizada e superar seus passivos social e econmico, o Protocolo de Quioto um dos itens prioritrios na agenda ambiental. A importncia do instrumento se d, principalmente, por dois motivos: do ponto de vista poltico, o facto de os pases do Anexo I terem metas, e os pases em desenvolvimento no as terem, representou o claro fortalecimento do princpio das responsabilidades comuns, porm diferenciadas, um dos pilares da posio dos pases em desenvolvimento nas negociaes internacionais sobre mudana do clima. Do ponto de vista econmico, o facto de os pases fora do Anexo I no terem metas assegura flexibilidade para seus projectos de desenvolvimento. Nesse contexto, o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Quioto cria grande expectativa no pas pelos benefcios que poder trazer para Cabo Verde. Por um lado, os projectos a serem realizados no mbito do MDL representam uma fonte de recursos financeiros para projectos de desenvolvimento sustentvel e, por outro, esses projectos devero incentivar o maior conhecimento cientfico e a adopo de inovações tecnológicas. Os pases em desenvolvimento so de facto os mais vulnerveis mudana do clima, em funo de terem historicamente menor capacidade de responder variabilidade natural do clima. A vulnerabilidade de Cabo Verde em relao mudana do clima se manifesta em diversas reas: por exemplo, aumento da frequncia e intensidade de enchentes e secas, com perdas na agricultura e ameaa biodiversidade; mudana do regime hidrolgico, expanso de vectores de doenas endmicas. Alm disso, a elevao do nvel do mar pode vir a afectar todas as ilhas do arquiplago, em especial as ilhas mais planas. Cabo Verde , indubitavelmente, um dos pases que podem ser duramente atingidos pelos efeitos adversos das mudanas climticas futuras, j que tem uma economia fortemente dependente de recursos naturais directamente ligados ao clima, a agricultura e no turismo. Para um pas com tamanha vulnerabilidade, o esforo de mapear tal vulnerabilidade e risco, conhecer profundamente suas causas, sector por sector, e subsidiar polticas pblicas de mitigao e de adaptao ainda incipiente, situando-se aqum de suas necessidades.

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O presente trabalho que se intitula Processo de Automatizao da Banca Caboverdiana: O caso do Banco Comercial do Atlntico, enquadra-se no mbito do curso da licenciatura em Economia e Gesto, Vertente Bancas e Seguros, ministrado pela Universidade Jean Piaget de Cabo Verde. As transformaes que tm ocorrido no sector bancrio, resultado da globalizao da economia, da desintermediao, da desregulamentao, do aumento da intensidade concorrencial, da evoluo do comportamento do consumidor e do desenvolvimento tecnolgico, que originaram alteraes profundas nas estratgias dos bancos. O interesse pelo tema surgiu, da constatao feita em decorrncia das transformaes que se tem ocorrido no sector bancrio nos ltimos anos, fruto de mudanas de carcter estrutural que tem vindo a ocorrer a vrios nveis: comportamento dos consumidores, estrutura concorrencial e o novo enquadramento regulamentar da actividade financeira. Este trabalho tem como objectivos analisar o processo da automao do Banco Comercial do Atlntico, compreender o seu processo de automao, conhecer os novos canais de distribuição dessa instituio bancria, dar a conhecer os avanos e as deficincias da automao dessa instituio, propor sugesto para a melhoria do seu processo de automao. Para realizao do trabalho utilizou-se a metodologia quantitativa e qualitativa, de carcter exploratrio. Assim, para alm de estudo documental, entrevistaram-se os sujeitos de pesquisa, enquanto informates-chave para uma melhor compreenso e abordagem do processo de automatizao da banca, e com particular realce para o Banco Comercial do Atlntico. Com a realizao deste estudo, concluiu-se que, apesar dos constrangimentos, com a inovao e automatizao do Banco Comercial do Atlntico, passou a ter maior eficcia e eficincia, diminuindo assim a burocracia, com reflexos positivos na segurana e qualidade de servios e, sendo assim, no desempenho dessa instituio financeira.