890 resultados para Beck, Aaron T
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OBJETIVO: verificar se existe diferença no número de abortamentos e recém-nascidos (RN) de baixo peso entre as pacientes com esclerodermia (SSc) se comparadas com as mulheres sem a doença entre as formas da doença e quando a manifestação da SSc ocorre antes ou após a gestação. MÉTODOS: foram incluídas 26 pacientes com SSc. Os casos foram analisados quanto ao número de gestações, abortamentos, peso ao nascer e sexo dos filhos, correlacionando-se com a forma da doença e a relação temporal do diagnóstico com a gestação. As pacientes não haviam feito uso de medicações que interferissem na gestação, nem apresentavam outra doença. Para controle foram incluídas 26 mulheres saudáveis, sem doenças que alterassem o curso da gestação, pareadas para nível socioeconômico e idade. Para estudo estatístico foram feitas tabelas de freqüência, de contingência e empregados os testes de Fisher, chi2 e Mann-Whitney. RESULTADOS: entre as pacientes com SSc, houve 96 gestações com 13,5% (n=13) de abortamentos. No grupo controle, 94 gestações com 9,6% (n=9) de abortamentos. Não houve diferença quanto ao número de RN de baixo peso nestes dois grupos (n=8 e controles, n=6, com p=0,54) e tampouco entre o número de abortos (p=0,46). Entretanto, o número de RN de baixo peso foi significativamente maior entre os casos com a forma difusa da doença (forma difusa, n=4 e limitada, n=4, com p=0,04) e em pacientes que engravidaram após o diagnóstico estabelecido de SSc (37,5% em mulheres sabidamente doentes e 6,7% em mulheres que engravidaram antes de adoecer, com p=0,03). O número de RN masculinos foi maior no grupo das SSc (p=0,002). CONCLUSÕES: as mulheres portadoras de SSc apresentam um número maior de RN de baixo peso na forma difusa da doença e quando a gravidez se estabelece após o diagnóstico clínico da doença.
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OBJETIVO: desenvolvimento da versão em português brasileiro do Endometriosis Health Profile Questionnaire (EHP-30), adaptação transcultural ao Brasil e avaliação das medidas psicométricas do EHP-30 Português em amostra brasileira. MÉTODOS: o instrumento original em inglês foi vertido para o português, seguindo diretrizes internacionais, passando por todas as etapas de tradução, retrotradução e comparação das versões para adaptação transcultural, validade de face e de conteúdo. O EHP-30 Português foi aplicado a uma amostra de 54 pacientes com diagnóstico de endometriose para análise de consistência interna, usando o alfa de Cronbach. A fidedignidade teste-reteste foi avaliada pelo coeficiente de correlação intraclasse (ICC). Para a avaliação de validade de construto convergente foi testada correlação entre o EHP-30 Português, WHOQOL-Bref e o Inventário de Depressão de Beck (BDI). RESULTADOS: a avaliação da consistência interna apresentou valores de α=0,8 a 0,9, sugerindo homogeneidade entre as questões. A fidedignidade teste-reteste apresentou ICC de 0,8 a 0,9, demonstrando estabilidade do instrumento. Na validação de construto, demonstraram-se fortes correlações da escala de auto-imagem do EHP-30 com os domínios físico (-0,6) e psicológico (-0,6) do WHOQOL-Bref e da escala de suporte social com o BDI (0,5), evidenciando-se, assim, boa correlação com outros instrumentos de avaliação de qualidade de vida. CONCLUSÕES: o EHP-30 Português mostrou ser um instrumento de fácil e rápida aplicação e bem aceito pelas pacientes, apresentando bom desempenho psicométrico, com medidas de fidedignidade adequadas (consistência interna e fidedignidade teste-reteste) e validade de construto. Estes resultados demonstram que o EHP-30 Português é um instrumento adequado para avaliação de qualidade de vida em mulheres brasileiras com endometriose em ambiente clínico e de pesquisa.
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OBJETIVO: determinar a prevalência de depressão e ansiedade em mulheres climatéricas e os prováveis fatores responsáveis por sua ocorrência. MÉTODOS: em estudo transversal, foram selecionadas 93 mulheres que frequentaram um ambulatório de climatério no período de maio de 2006 a agosto de 2007. Como critério de inclusão foram consideradas mulheres na faixa etária de 40 a 65 anos e que concordaram em participar do projeto. Os critérios de exclusão foram: pacientes em uso de terapia hormonal, hormonioterapia por implantes, DIUs e injetáveis de depósito nos últimos seis meses, endocrinopatias que levassem a irregularidades menstruais, hepatopatias, coagulopatias, uso de drogas que interferissem no ciclo menstrual, ansiolíticos e antidepressivos (pois o uso dessas drogas era indicativo de diagnóstico prévio de alterações do humor), histerectomizadas, ooforectomizadas, portadoras de câncer e de enfermidades psiquiátricas, pacientes que tivessem sido submetidas à radioterapia ou quimioterapia. Foram aplicados quatro questionários durante a entrevista: Anamnese, contendo dados sociodemográficos, clínicos e hábitos de vida; Índice Menopausal de Blatt-Kupperman, com o objetivo de diagnosticar as pacientes portadoras de síndrome climatérica; a subescala para Ansiedade, derivada da escala Hospitalar para Ansiedade e Depressão (HADS-A), com a finalidade de diagnosticar os casos de Ansiedade e o Inventário de Depressão de Beck, com o intuito de diagnosticar as mulheres portadoras de depressão. Foram realizadas as análises descritivas e de correlação entre as variáveis; o teste do χ2 e de Hosmer-Lemeshow, usando o programa Software Statistica versão 6. RESULTADOS: a média de prevalência de depressão entre as pacientes avaliadas foi de 36,8% enquanto que da ansiedade foi de 53,7%. Não houve diferença significativa entre a prevalência de depressão e ansiedade e as três fases do climatério. Observou-se relação significativa entre a presença de sintomas climatéricos de intensidade moderada e o aparecimento dessas alterações do humor (p<0,001). A depressão foi mais frequente em mulheres portadoras de ansiedade (OR=4,2) e insônia (OR=4,9) sendo a atividade remunerada considerada fator de proteção (OR=0,2). Os fatores de risco relacionados à ansiedade foram a presença de depressão (OR=6,1) e os antecedentes de tensão pré-menstrual (OR=7,0). CONCLUSÕES: a prevalência de depressão e ansiedade é elevada no climatério, sendo possível detectar fatores de risco relacionados à sua ocorrência.
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OBJETIVO: comparar as condições emocionais de mães cujos filhos nascem com malformações visíveis (Grupo M) com as das mães de crianças eutróficas (Grupo E) logo após o nascimento. MÉTODO: foram avaliados os sintomas de ansiedade e depressão de 22 mães de cada grupo por meio do Inventário de Depressão de Beck (BDI) e do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). Foram excluídas as mães portadoras de deficiência sensorial incapacitante, HIV, distúrbios psiquiátricos e síndromes genéticas. Os dados foram complementados com consultas a prontuários médicos da criança e da mãe. Para análise comparativa entre as medianas dos grupos foi utilizado o teste não-paramétrico U de Mann-Whitney; para amostras independentes e para os escores indicativos de sintomas clínicos, o teste exato de Fisher e o teste do χ2. RESULTADOS: houve diferenças significativas nas medianas dos escores das três subescalas (ansiedade-traço, ansiedade-estado e disforia/depressão) entre os dois grupos de mães. Houve uma porcentagem significativamente maior de mães do Grupo M com escores indicativos de sinais clínicos para depressão ou ansiedade no pós-parto imediato e, para ambos os quadros, quando comparadas com mães do Grupo E. Os resultados podem ser decorrentes de traços de personalidade materna, visto que os índices de ansiedade-traço eram significativamente maiores nas mães de crianças malformadas, mas especialmente pelo estado da criança, seu encaminhamento para a UTI e sua condição de vida futura. CONCLUSÕES: a porcentagem de mães de recém-nascidos com malformações visíveis que apresentou escores indicativos de sinais clínicos para ansiedade, depressão e ambos sugerem a necessidade de suporte, individual ou em grupo.
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OBJETIVO: analisar o perfil clínico e epidemiológico, o desfecho da gestação e a transmissão vertical de gestantes infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) atendidas no pré-natal do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). MÉTODOS: foi realizado um estudo prospectivo na população de 139 gestantes portadoras do vírus HIV que foram atendidas no Ambulatório de Pré-natal de Alto Risco do HUSM durante o período de agosto de 2002 a agosto de 2007, e que tiveram pelo menos duas consultas de pré-natal neste serviço. A coleta de dados foi efetuada por meio de entrevista e preenchimento do protocolo de pesquisa durante a consulta de pré-natal. O protocolo era mantido anexado ao prontuário da paciente e mantido até o desfecho da gestação. Realizou-se análise descritiva das variáveis quantitativas utilizando-se o programa SPSS versão 15.0. RESULTADOS: dentre as 139 gestantes, a média de idade foi de 25,6 anos (±5,8), 79 (56,8%) eram brancas, 81 (58,5%) eram casadas ou viviam em união estável e 90 (65,0%) tinham menos de oito anos de escolaridade. Cinquenta e um por cento das gestantes já tinham dois ou mais filhos, apresentando número de filhos superior à média estadual. O diagnóstico da infecção foi realizado em gestação atual ou anterior em mais de 70,0% das vezes. Houve exposição sexual em 97,7% e, destas, o parceiro era sabidamente infectado em 59,6%. No período, dos casos adequadamente acompanhados, apenas um recém-nascido (0,7%) contraiu a infecção pelo HIV. CONCLUSÕES: mulheres jovens em situação socioeconômica de vulnerabilidade, com baixa escolaridade e multíparas constituem a maioria da população de gestantes HIV-positivo atendidas no serviço. Avaliações realizadas durante o pré-natal foram relevantes para o diagnóstico da infecção na maioria dos casos. O diagnóstico precoce, associado ao adequado acompanhamento clínico, obstétrico, psicológico e cuidados de enfermagem, são importantes para prover a apropriada adesão ao tratamento e a redução das taxas de transmissão vertical.
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OBJETIVO: avaliar a associação entre hipotireoidismo e a ocorrência de sintomas depressivos e ansiosos. MÉTODOS: foi realizado um estudo do tipo caso-controle, no período de julho de 2006 a março de 2008, no qual foram incluídas 100 mulheres (50 pacientes com hipotireoidismo primário e 50 controles eutireoidianas) com idade entre 18 e 65 anos. Foram avaliados idade, raça/cor da pele, estado civil, nível educacional, consumo de álcool, situação de trabalho, índice de massa corpórea e estado menopausal. Foram realizadas dosagens de TSH e utilizadas as escalas de ansiedade e de depressão de Beck em todos os casos e controles. O programa utilizado para a análise estatística foi o SPSS, versão 14. O nível de significância adotado foi p<0,05. RESULTADOS: não foram verificadas diferenças significativas entre pacientes com hipotireoidismo primário e controles no que se refere às variáveis demográficas e epidemiológicas. A presença concomitante de ansiedade e depressão foi cinco vezes maior entre os casos do que entre os controles (20 versus 4%; p=0,01). A ocorrência de sintomas ansiosos foi cerca de três vezes maior entre os casos (40%) em relação aos controles (14%) (p=0,003), enquanto a prevalência de sintomas depressivos mostrou-se 75% superior entre casos (28%) quando comparada aos controles (16%) (p=0,15). Neste estudo não foi observada associação entre os níveis de TSH e a prevalência de sintomas de ansiedade e depressão. CONCLUSÕES: este estudo caso-controle apontou uma maior probabilidade de pacientes com hipotireoidismo apresentarem sintomas ansiosos e depressivos em comparação a controles eutireoidianas. Devido às altas prevalências de hipotireoidismo e depressão observadas na prática clínica, a presença de sintomas depressivos deve ser investigada em pacientes com disfunção tireoidiana e pacientes deprimidos devem ser testados com dosagem do TSH.
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OBJETIVO: avaliar a frequência de testes anti-HIV realizados no pré-natal e de testes rápidos solicitados para estantes internadas para o parto. MÉTODO: trata-se de um estudo de corte transversal com 711 gestantes atendidas no momento do parto no período de janeiro a julho de 2010. Excluíram-se do estudo aquelas admitidas para controle clínico e as que não permitiram que seus dados fossem incluídos na pesquisa. Utilizou-se o teste do χ² ou o teste de Fisher para comparação de proporções na análise univariada. Foram incluídas no modelo de regressão logística todas as variáveis com valor p<0,25, chamado de modelo inicial. Utilizou-se o pacote estatístico SPSS e adotou-se o nível de significância estatística de 5%. RESULTADOS: a idade média das pacientes foi de 25,77±6,7 anos, sendo a idade máxima e mínima de 44 e 12 anos, respectivamente. A média da idade gestacional no momento do atendimento foi de 38,41±6,7 semanas. Destas pacientes, 96,3% (n=685) tinham acompanhamento pré-natal, sendo que 11,1% (n=79) fizeram pré-natal na Maternidade Therezinha de Jesus, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Juiz de Fora, Minas Gerais. A média de consultas no pré-natal foi de 6,85±2,88, mas 28,1% tiveram menos de 6 consultas. Identificaram-se 10 gestantes soropositivas para o HIV (1,4%), sendo 2 pacientes sabidamente soropositivas. As demais (n=8) foram rastreadas no momento do parto e, por isso, não receberam a profilaxia ARV no pré-natal. Três pacientes foram admitidas em período expulsivo e também não receberam a profilaxia intraparto. Entretanto, todos os recém-nascidos foram avaliados e foi realizada a supressão da lactação e iniciada a formulação láctea. CONCLUSÕES: apesar das medidas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, ainda existem falhas na abordagem destas pacientes. Somente com o envolvimento dos gestores e a capacitação dos profissionais envolvidos no atendimento será possível o correto direcionamento de ações que possibilitem a prevenção efetiva da transmissão vertical do HIV.
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OBJETIVO: Investigar a presença de sintomas depressivos em mulheres com dor pélvica crônica. MÉTODOS: Foi realizado um estudo de corte transversal descritivo, no qual foram incluídas mulheres com diagnóstico de dor pélvica crônica, com idade maior ou igual a 18 anos, sem gravidez no último ano e sem câncer. A amostra foi definida com base no cálculo de amostragem representativa que estimou o quantitativo de 50 mulheres, que estavam em seguimento no ambulatório de Ginecologia, tendo sido encaminhadas pela rede básica do Sistema Único de Saúde. A coleta dos dados ocorreu no período de outubro de 2009 a maio de 2010. Foram analisadas características sociodemográficas, econômicas e clínicas. A intensidade da dor foi avaliada pela escala analógica visual. Os sintomas depressivos foram investigados pelo Inventário de Depressão de Beck.Para análise estatística, foram utilizadas medidas de posição (média, mediana), dispersão (desvio padrão) e teste do χ2. O nível de significância estatística adotado foi de p≤0,05. RESULTADOS: A média de idade das participantes foi de 41,6±9,4 anos. Predominaram mulheres com nível médio de escolaridade, cor parda, religião católica, que viviam com o companheiro fixo. A maioria (98%) estava economicamente ativa, tendo como ocupação serviços domésticos. Quanto à percepção subjetiva da dor, evidenciou-se que 52% afirmaram dor intensa e 48%, moderada. A maioria das mulheres (52%) convivia com a dor há menos de cinco anos, e 30%, há mais de 11 anos. O escore médio do BDI foi de 17,4 (±9,4). Foi observado que 58% das mulheres tiveram sintomas depressivos de grau leve, moderado e grave avaliados pelo BDI. Os sintomas depressivos de frequências mais elevadas foram fatigabilidade, perda da libido, irritabilidade, dificuldade de trabalhar, preocupações somáticas, choro, insatisfação, tristeza e insônia. CONCLUSÃO: Os sintomas depressivos foram frequentes nessas mulheres com dor pélvica crônica.
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OBJETIVO: Comparar os sintomas de depressão e o comportamento sexual de gestantes com histórico de aborto espontâneo de repetição (AER) com gestantes que não vivenciaram AER.MÉTODOS: Trata-se de um estudo prospectivo caso-controle. O primeiro grupo é formado por mulheres que apresentaram AER e o segundo, por primigestas. Foram utilizados o Beck Depression Inventory (BDI), o Female Sexual Function Index (FSFI) e mais um questionário desenvolvido pelos autores sobre aspectos emocionais decorrentes da relação sexual na gravidez. Para comparar as variáveis quantitativas, com distribuição normal, utilizou-se o teste t de Student, e as variáveis categóricas foram comparadas com base no teste do χ2 ou no teste exato de Fisher. A significância estatística foi considerada para valores de p<0,05.RESULTADOS: O BDI indicou frequência aproximadamente duas vezes maior de depressão no Grupo AER (19,9 versus 10,0%, respectivamente). Quanto à função sexual, os escores médios do FSFI foram de 21,1 e 16,4 (p<0,05), respectivamente nos Grupos AER e Controle, embora apenas no âmbito do desejo (média: 3,4±1,3 para o Grupo AER e 3,7±1,1 para o Grupo Controle) não houvesse diferença significante (p=0,1). Observamos que, independentemente de a gestante ter ou não histórico de AER, quanto maior o escore de depressão, menor o escore de sexualidade (r=-0,3).CONCLUSÕES: Gestantes do Grupo AER apresentam depressão com frequência duas vezes mais elevada e função sexual mais comprometida. Há associação inversa entre depressão e função sexual.
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PURPOSE: The objective of this study was to investigate the relationship between overactive bladder syndrome and anxiety in older women.METHODS: Of the 198 older women who were invited, 29 were excluded and 166 were then divided into two groups according to the Advanced Questionnaire of Overactive Bladder (OAB-V8): one group with overactive bladder symptoms (OAB-V8≥8) and the other without the symptoms of an overactive bladder (OAB-V8<8). The purpose was to conduct a frequency analysis and to investigate the relation of the social demographic data and anxiety in the two groups. The Beck Anxiety Inventory (BAI) was used to evaluate the level of anxiety. The Kolmogorov-Smirnov test was used to determine the distribution of the data. The differences between the two groups for the continuous variables were analyzed by the Mann-Whitney U test, the differences for the categorical variables were analyzed by the Chi-Square test and the association between the continuous variables was analyzed by the Spearman Correlation test. The tests were two-tailed with a confidence level of 5%.RESULTS: Overall, the frequency of an overactive bladder was present in 117 (70.5%) of the participants. The body mass index (BMI) of the group with overactive bladder symptoms was significantly higher than the BMI of those without these symptoms (p=0.001). A higher prevalence of mild, moderate and severe anxiety was observed among older women with overactive bladder symptoms. In addition, the overactive bladder symptoms group presented a positive low correlation with anxiety symptoms (r=0.345) and with BMI (r=0.281). There was a small correlation between BMI and anxiety symptoms (r=0.164).CONCLUSIONS: Overactive bladder syndrome was prevalent among older women and the existence of these symptoms was linked to the presence of mild, moderate and/or severe anxiety symptoms.
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The purpose of this study was to gather information on hearing impairment and related factors among elderly people. The HHIE-S questionnaire (Hearing Handicap Inventory for Elderly-Screening) and a single hearing question (”Do you feel you have a hearing loss”) were compared to audiometric hearing thresholds (N=164). HHIE-S was reliable for detecting moderate or worse hearing impairment. The single question was equally sensitive and more specific in identifying mild hearing impairment. The prevalence of hearing impairment was evaluated in four age cohorts (70, 75, 80 and 85 years, N=4067) in Turku, Finland. The HHIE-S cut-off score >8 as an indicator of at least mild hearing impairment yielded prevalence values of 37.7% - 54.1%, and a score >18 (moderate or more severe hearing impairment) was 21.1% - 38.9%. The single question test was positive in 25.5% - 46.2%. Hearing aid compliance and problems experienced by hearing aid users were recorded as informed by the participants in a mailed interview (N=249/4067). The hearing aids were used daily by 55.4%, and never by 10.7%. Use sank with advancing age. The disturbance caused by tinnitus among 583 subjects was compared to their level of alexithymia (TAS-20) and depressiveness (BDI). Depressiveness was weakly associated with annoying tinnitus, but not alexithymia. The prevalence of hearing impairment can be measured by enquiry. Hearing aid compliance should be improved by technical means and better counseling. The factors affecting the distress experienced by tinnitus patients need further study.
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In the last few years, the use of laparoscopy in veterinary medicine has expanded and consequently so was the need for studies that establish the advantages, disadvantages and possible complications of each procedure. The purpose of the current study was to describe a laparoscopic splenectomy technique and the alterations due to this access, and compare it to the open procedure in dogs. A total of 15 healthy female mongrel dogs were used, with mean weight of 17.4±2.5kg. The animals were distributed into three groups: Group IA of open splenectomy (laparotomy) using double ligation of the vessels of the splenic hilum with poliglicolic acid, Group IB of open splenectomy (laparotomy) with bipolar electrocoagulation of the splenic hilum, and Group II of laparoscopic access with bipolar electrocoagulation of the splenic hilum. Operative time, blood loss, size of incisions, complications during and after surgery were evaluated. Other parameters included pain scores, white blood cell (WBC) counts and postoperative serum concentrations of alanine aminotransferase (ALT), alkaline phosphatase (ALP), creatine kinase (CK), C-reactive protein (CRP), glucose and cortisol. No differences were found in the evaluation of parameters between both open splenectomy techniques employed. Laparoscopic access presented significant differences (p<0,05) when compared with open surgery: Longer operative time, smaller abdominal access, decrease in blood loss, lower concentrations of CRP, higher levels of CK and ALP, and lower scores in the pain scale. Laparoscopic surgery showed fewer complications of the surgical wound. No significant differences were observed between groups in the postoperative temperature, WBC, ALT, cortisol and glucose concentrations. In conclusion, the laparoscopic technique is useful for splenectomy in dogs, being advantageous in terms of blood loss, surgical stress and surgical wounds. However, it expends more operative time and causes transitory increase in hepatic and muscular enzymes.
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Tutkielman aiheena on sosiaalisen kasvuympäristön yhteys elämänhallintaan aikuisuudessa. Sosiaalisella kasvuympäristöllä tarkoitetaan tässä tutkielmassa kasvuaikaa ennen 16. ikävuotta. Kasvuympäristössä kiinnostuksen kohteena ovat lapsuuden- ja nuoruudenaikaiset ongelmalliset kokemukset kuten esimerkiksi vanhempien alkoholiongelma, vanhempien työttömyys tai lapsuudenperheen vakavat ristiriidat (yhteensä 11 ongelmallista kokemusta). Elämänhallinnan tunnetta mitataan Aaron Antonovskyn Sense of Coherence(SOC) -mittarilla. Aineistona on käytetty Terveyden ja hyvinvoinnin laitoksen (THL) omistamaa Terveys 2000 -tutkimusta. Aineisto on edustava otos yli 30-vuotiaista suomalaisista. Terveys 2000 -tutkimuksessa on mukana koko maasta 80 terveyskeskuspiiriä, joista otos tutkittavista valittiin systemaattisen otannan avulla. Pro gradu -tutkielman aineistoon on valittu ainoastaan ne henkilöt, jotka ovat vastanneet koherenssin tunnetta mittaavaan Antonovskyn kysymyssarjaan (n = 6138). Tutkielmaan valitun aineiston analysointi on tehty käyttäen kvantitatiivisia tilastollisia menetelmiä. Aineisto on analysoitu SAS 9.1 -ohjelmiston SURVEY-proseduureilla. Koherenssin tunteen keskiarvoja verrataan t-testillä tai varianssianalyysillä. Sen selvittämiseksi,mitkä lapsuuden- ja nuoruudenaikaiset ongelmalliset kokemukset jäävät koherenssin tunteen itsenäisiksi selittäjiksi, tehtiin kolme regressiomallia. Tilastollisissa analyyseissä merkitsevän tuloksen rajana pidettiin p-arvoa 0.05. Vastaajilla, joilla ei ollut lapsuuden- ja nuoruudenaikaisia ongelmallisia kokemuksia, oli merkitsevästi vahvempi koherenssin tunne kuin niillä, joilla kysyttyjä ongelmallisia kokemuksia oli ollut. Regressioanalyysin lopputulos oli, että merkittävimmiksi koherenssin tunteen itsenäisiksi selittäjiksi jäivät lapsuudenperheen pitkäaikaiset taloudelliset vaikeudet, perheen vakavat ristiriidat, oma vakava tai pitkäaikainen sairaus sekä koulukiusaaminen. Regressiomallissa omista taustamuuttujista merkitsevästi koherenssin tunteeseen yhteydessä olivat oma koulutus ja siviilisääty. Mitä parempi koulutus vastaajilla oli, sitä vahvempi oli heidän koherenssin tunteensa, ja yksinäisillä oli parisuhteessa eläviä heikompi koherenssin tunne. Lopuksi tutkittiin vielä ongelmien kasautumista ja havaittiin, että mitä enemmän vastaajilla oli lapsuuden- ja nuoruudenaikaisia ongelmallisia kokemuksia, sitä heikompi oli heidän koherenssin tunteensa. Vastaajilla, joilla ongelmallisia kokemuksia oli viisi tai enemmän, koherenssin tunne oli erittäin merkitsevästi heikompi kuin muilla. Koulukiusaaminen on aihe, jota olisi hyvä tutkia lisää elämänhallinnan näkökulmasta. Aineiston pohjalta jatkotutkimukseen olisi mahdollista sisällyttää sosiaalisen tuen ja sosiaalisen pääoman kysymyksiä ja katsoa, minkälainen yhteys niillä on epäsuotuisten lapsuuden- ja nuoruudenaikaisten kokemusten aiheuttamaan heikkoon koherenssin tunteeseen.
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Com o objetivo auxiliar profissionais médico-veterinários no reconhecimento das lesões de bovinos encontradas na linha de inspeção de carnes em matadouros frigoríficos, três condições granulomatosas de bovinos foram pesquisadas e suas semelhanças e diferenças avaliadas. Essas três condições granulomatosas foram actinobacilose (causada por Actinobacillus lignieresii), actinomicose (causada por Actinomyces bovis) e mastite estafilocócica (causada por Staphylococcus aureus). Em 505 lesões encontradas em bovinos abatidos para consumo humano, 40 eram uma dessas três lesões granulomatosas: 24 eram actinobacilose, 10 eram actinomicose e seis eram mastite estafilocócica. De um modo geral, os aspectos macro e microscópicos dessas três lesões eram bastante semelhantes, mas suas localizações ajudavam a presumir sua etiologia. A. lignieresii afetou tecidos moles, principalmente língua e linfonodos da cabeça; A. bovis afetou o tecido ósseo, principalmente o da mandíbula; e S. aureus teve a glândula mamária como o tecido alvo. Histologicamente, os granulomas resultantes da infecção por qualquer um desses três agentes continham uma estrutura amorfa, eosinofílica, com clavas irradiadas, localizada centralmente; essa estrutura era rodeada por neutrófilos íntegros e degenerados, que, por sua vez, eram cercados por um manto de macrófagos epitelioides e ocasionais células gigantes multinucleadas. Esses mantos de macrófagos eram irregularmente infiltrados por linfócitos e plasmócitos que tendiam a se acumular na periferia da lesão, que era cercada por uma cápsula de tecido conjuntivo. Dependendo da aplicação do método de coloração adequado, o agente etiológico podia ser visto em cada um dos três tipos de lesão granulomatosa. No caso da mastite estafilocócica, cocos intralesionais foram observados tanto nas colorações por HE como nas de Gram, nessa última como cocos gram-positivos. O agente da actinobacilose (bacilos gram-negativos) e da actinomicose (bacilos gram-positivos) pôde ser observado somente nas colorações de Gram. Os diagnósticos diferenciais para essas três condições são discutidos.