965 resultados para Batata - Semente


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O yacon (Polymnia sonchifolia Poep. Endl.) é uma espécie da família Asteraceae que apresenta um complexo sistema subterrâneo. Suas raízes tuberosas e rizóforos contêm grandes quantidades de frutose e glicose livres, além de fruto-oligossacarídeos do tipo inulina como carboidrato de reserva. Vem despertando interesse principalmente por suas propriedades medicinais, sendo utilizado como auxiliar no tratamento contra diabetes e colesterol. Foi introduzido no Brasil por volta de 1989, porém somente em 1994 iniciaram-se os primeiros cultivos comerciais. Atualmente é cultivado na região de Capão Bonito (SP), a partir de rizóforos pesando de 60 a 80 g. Estes são plantados em canteiros de 0,30 - 0,40 m de altura por 1,0 m de base, em um espaçamento de 1,00 x 0,90 m. O pH do solo é ajustado para 6,0 e a fertilização básica é realizada com NPK + Zn, de acordo com análise e a recomendação utilizada para batata doce. Posteriormente são aplicados 40 kg.ha-1 de N em duas parcelas. A irrigação é feita por aspersão e a colheita realizada entre os 8 e 10 meses após o plantio, obtendo-se um rendimento médio de 80 t.ha-1 de raízes e 1 t.ha-1 de folhas desidratadas. Tanto as raízes como as folhas podem ser consumidas frescas ou desidratadas em estufas com ventilação forçada, à temperatura máxima de 50°C, para se evitar a degradação dos carboidratos de reserva e das substâncias do metabolismo secundário.

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Neste trabalho foi avaliado o efeito da quantidade de pólen, utilizando-se polinização manual na produção e na qualidade de sementes de abobrinha. Flores femininas foram polinizadas manualmente com a metade ou com o dobro da quantidade de pólen presente em uma flor masculina para a obtenção de sementes denominadas de primeiro ciclo. Posteriormente, flores femininas das plantas oriundas dessas sementes foram novamente polinizadas com as mesmas quantidades de pólen empregadas no primeiro ciclo, obtendo-se sementes denominadas de segundo ciclo. As quatro populações obtidas (duas em cada ciclo), além da original (sementes comerciais da cv. Piramoita), constituíram os cinco tratamentos que foram avaliados em delineamento de blocos casualizados com seis repetições de dez plantas. Foram estimados o número de frutos por planta, a produção de sementes (número e massa) por fruto e por planta, o peso de 100 sementes, a germinação e o vigor das sementes obtidas. Foram obtidos maior número de frutos e de sementes por planta no tratamento com utilização do dobro de pólen de uma flor masculina (2º ciclo), superior a utilização de metade do pólen de uma flor masculina no 1º ciclo. A qualidade fisiológica da semente (germinação e vigor) não foi afetada pelos tratamentos.

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As espécies S. elegans (Bong.) Ruhl. e S. niveus (Kunth.) Ruhl. (Eriocaulaceae) são conhecidas como sempre-vivas e ocorrem nos campos rupestres da Serra do Cipó - MG. Devido a sua utilização como ornamental, ressalta-se a importância dos dados sobre sua germinação e desenvolvimento pós-seminal. As sementes foram colocadas para germinar em câmara de germinação, em condições controladas, e no ambiente de laboratório no claro e no escuro. Para cada tratamento foram utilizadas 4 repetições com 25 sementes em placas de Petri com papel de filtro umedecido. Os resultados mostraram que as sementes de S. elegans e S. niveus são fotoblásticas positivas. As etapas do desenvolvimento pós-seminal são semelhantes para ambas espécies e, na germinação, observa-se a protrusão do eixo embrionário, de onde se desenvolvem primeiramente as folhas e posteriormente as raízes adventícias. O opérculo da semente fica aderido à testa e a raiz primária se degenera ainda no eixo embrionário.

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A temperatura representa um importante fator ambiental regulador da germinação de sementes. Procurou-se avaliar a resposta de sementes de D. cordata à temperatura, com base no modelo de graus-dia, testando-se assim a eficiência desse modelo em descrever o comportamento germinativo da semente em diferentes regimes térmicos. Testou-se também a resposta das sementes à luz, concluindo-se que a luz branca promove a germinação. As temperaturas mínima, ótima e máxima de germinação foram, respectivamente, 17,1, 26 e 33,4 ºC. Considerando-se que a velocidade de germinação de D. cordata variou com a temperatura numa relação aproximadamente linear, o modelo de graus-dia pode ser uma ferramenta válida para se estudar a dependência da temperatura da germinação dessas sementes. Uma possível aquisição de dormência durante a incubação isotérmica pode exigir a aplicação de outros modelos que descrevam melhor o comportamento germinativo de D. cordata em diferentes regimes térmicos.

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O presente trabalho objetivou investigar se meios de cultura utilizados em teste de viabilidade afetam a germinação de conídios de cinco isolados de Lecanicillium lecanii, cinco de Beauveria bassiana e quatro de Paecilomyces fumosoroseus. Os testes foram realizados em lâminas de microscopia contendo um dos seguintes meios de cultura: Ágar-água (AA), Meio Mínimo (MM), Batata, dextrose e ágar (BDA), Batata, dextrose, ágar e 1% de extrato de levedura (BDAL), Sabouraud, dextrose, ágar e extrato de levedura (SDAL) e Meio Completo (MC). Delimitaram-se três áreas por lâmina e em cada uma aplicou-se 0,05mL de uma suspensão com concentração de 5,5 x 105 conídios ml-1. Para cada isolado foi realizado um bioensaio, com seis tratamentos e cinco repetições. Avaliou-se a germinação 15 horas após incubação, a 26±0,5ºC. Os meios de cultura influíram na capacidade de germinação das três espécies estudadas, ocorrendo variações inter e intraespecíficas. Verificou-se que os meios Completo e BDA proporcionaram as maiores porcentagens de germinação dos isolados de L. lecanii, sendo que e as menores foram obtidas nos meios SDAL e AA. Os meios ricos em nutrientes (BDA, BDAL e Completo) favoreceram a germinação dos isolados de B. bassiana, o que não ocorreu com os meios pobres (AA e MM). Nos meios Completo e BDA foram obtidas as maiores porcentagens de germinação dos isolados de P. fumosoroseus. As menores percentagens, por sua vez, foram obtidas no meio SDAL. Entretanto, alguns isolados apresentaram alta germinação em meios pobres em nutrientes (AA e MM).

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Inúmeros trabalhos têm demonstrado o efeito benéfico da adubação com silício sobre o acréscimo da produção de diversas culturas, como, por exemplo, arroz, cana-de-açúcar e batata. No entanto, são escassas as informações sobre os benefícios nutricionais do silício para a cultura do milho. Desta maneira, objetivou-se, neste estudo, avaliar o efeito de doses e épocas de aplicação de silício, via foliar, nas características agronômicas e na produtividade do milho, cultivado no ano agrícola 2007/2008. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial (4 x 3) + 1, com quatro repetições, envolvendo doses de silício (130, 260, 390 e 520 g ha-1 de Si) aplicadas via foliar, épocas de aplicação (2, 5 e 8 folhas expandidas) e uma testemunha (sem aplicação de Si). As variáveis analisadas foram altura das plantas e a inserção da primeira espiga, diâmetro de colmo, índice de clorofila foliar, teor foliar de silício, número de grãos por espiga, massa de 100 grãos e produtividade de grãos. O silício aplicado via foliar influenciou somente o teor foliar de Si.

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psyllium (Plantago psyllium) é um vegetal comumente utilizado como adjuvante no tratamento de afecções que resultam em constipação. Com o objetivo de melhor compreender os efeitos dessa fibra em cães, foram realizados dois experimentos. O primeiro avaliou, em cães sadios, inclusões de 0%, 2% e 4% de semente integral moída de psyllium à dieta (com base na matéria natural). Para tanto, foram empregados oito cães da raça Beagles adultos, os quais receberam as dietas experimentais por oito dias. Verificou-se aumento linear da umidade das fezes com a adição de teores crescentes de psyllium (R²=0,54 e P=0,0012), sem alteração do escore fecal e número de defecações por dia. O segundo experimento incluiu avaliação da opinião de 24 proprietários cujos cães receberam suplementação de 2% de psyllium como parte do tratamento de afecções que causaram constipação. Dos proprietários incluídos, 19 (79,2%) relataram melhora da defecação de seus cães durante a administração da fibra. Quinze (62,5%) observaram que as fezes dos animais, antes ressecadas ou endurecidas, tornaram-se normais ou pastosas. Os resultados comprovaram para cães os efeitos laxativos do psyllium já descritos na medicina humana, indicando seu uso no tratamento de suporte de enfermidades que levam à constipação.

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Hymenolobium petraeum Ducke é uma espécie arbórea pertencente à família Leguminosae conhecida popularmente por angelim-pedra. Apresenta alto valor comercial, com madeira muito utilizada na construção civil e marcenaria. Este trabalho teve por objetivo descrever morfologicamente o fruto, a semente e as plântulas, assim como, determinar as temperaturas cardeais para a germinação de sementes de angelim-pedra. Foram determinados o comprimento, a largura e a massa fresca de frutos e sementes. Para os testes de germinação foram utilizadas três repetições de 50 sementes, colocadas em placas de Petri e mantidas em germinadores nas temperaturas de 15, 20, 25, 30, 35 e 40°C e fotoperíodo de 12 horas. Os frutos são legumes-samaróides, indeiscentes, oblongos e unicarpelares. As sementes são de coloração castanho-escura, oblongas, estenospérmicas, exalbuminosas e com plúmula inconspícua. A raiz primária é branca e pubescente na região próxima ao colo; a parte aérea das plântulas possui pilosidade branca, protófilos compostos imparipinados e com inserção oposta, epicótilo verde, ereto, cilíndrico e piloso e os metáfilos imparipinados e com inserção alterna-espiralada. A germinação é semi-hipógea criptocotiledonar. Para de sementes de angelim-pedra as temperaturas máximas de germinação estão acima de 35°C e a mínima abaixo de 15°C, enquanto a faixa de temperatura ótima para germinação está entre 25 e 35°C.

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A qualidade da semente na produção agrícola é um dos principais fatores a ser considerado na implantação da cultura, de forma que se torna importante a obtenção de informações sobre a germinação e o vigor das sementes, além da necessidade de avaliá-los. Dentro desse contexto, este trabalho teve como objetivo adequar a metodologia do teste de condutividade elétrica para a avaliação da qualidade fisiológica de sementes de Pisum sativum subsp. arvense. Para tanto, foram utilizados dez lotes de sementes da cultivar IAPAR 83, empregando-se períodos de condicionamento de 8, 16, 20, 24 e 28 horas, combinados às temperaturas de 20 e 25°C e volumes de 75 e 250mL de água. Além destes, foram conduzidos os testes de germinação, primeira contagem de germinação e emergência de plântulas. Para ambas as avaliações, foram utilizadas quatro repetições de 50 sementes. Os testes de vigor, assim como o teste de germinação foram sensíveis para avaliar a qualidade das sementes dos diferentes lotes estudados, porém houve variações na ordenação deles quanto ao vigor. O volume de água, o tempo e a temperatura de embebição influenciaram os valores de condutividade elétrica. Concluiu-se que o teste de condutividade elétrica utilizando 250mL de água, na temperatura de 25°C por 24 horas é promissor para a diferenciação de lotes de sementes de P. sativum subsp. arvense.

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A qualidade da semente utilizada no processo de produção agrícola é um dos principais fatores a ser considerado para a implantação da cultura, havendo consenso entre todos os segmentos, sobre a importância do vigor das sementes e da necessidade de avaliá-lo. O presente trabalho teve o objetivo de estudar variações na condução do teste de deterioração controlada, verificando sua eficiência na identificação de diferentes níveis de vigor de sementes de rúcula, cultivar 'Cultivada' e 'Gigante' utilizando-se cinco lotes de sementes para cada um. As sementes foram submetidas à determinação do teor de água e a testes de germinação, primeira contagem de germinação, emergência e, para verificar a eficiência na identificação de diferentes níveis de vigor, foram estudadas variações no teste de deterioração controlada (teor de água de 18, 21 e 24%, a 45°C durante 24 e 48 horas). O experimento foi montado no delineamento inteiramente casualizado e os resultados foram submetidos à análise de variância, sendo que as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Pelos resultados obtidos no teste de deterioração controlada, observou-se que não houve relação com as avaliações iniciais do potencial fisiológico das sementes, principalmente para o teste de emergência. Concluiu-se que, nas condições estudadas, esse teste não é sensível o suficiente para a avaliação do potencial fisiológico de sementes de rúcula, para ambas as cultivares estudadas.