833 resultados para Auxina sintética
Resumo:
Neste artigo examinam-se alguns aspectos da ordem dos elementos na frase portuguesa e sugere-se uma estratégia para a abordagem da questão no ensino de Língua Portuguesa.
Resumo:
O português falado do Brasil, contrariamente à afirmação de que é uma língua SVO (sujeito-verbo-objeto), apresenta duas ordens predominantes: SV(O) (sujeito-verbo-(objeto)) e VS (verbo- sujeito). Essas duas ordens, na verdade, representam dois padrões de construção sintática, o nominativo e o ergativo. Do ponto de vista paradigmático-identificacional, a ordem SV(O) corresponde ao padrão nominativo, e a VS, ao ergativo, uma vez que o Si (sujeito de verbo intransitivo) da estrutura VS apresenta a mesma matriz de traços do O (objeto) da estrutura SV(O), em contraposição ao St (sujeito de verbo transitivo). Há assim um alinhamento Si-O, característico das línguas ergativas, em construções existenciais/apresentativas (com verbo de um lugar existencial - V1e), mas um alinhamento St-Si, característico das línguas nominativas, em construções com verbos de dois lugares (V2) e de um lugar não-existencial (V1 ~e). O português apresenta, portanto, com as estruturas intransitivas, uma ergatividade cindida.
Resumo:
Neste artigo tentamos mostrar que a distinção semântica entre orações restritivas e não restritivas do português culto do Brasil tem uma contraparte sintática: as primeiras são constituintes internos de um SN, enquanto as últimas ocupam uma posição de adjunção. Todos os relativizadores são pronomes, exceto que, o qual pode classificar-se como uma partícula altamente pronominal.
Resumo:
Comparamos, neste artigo, de modo aproximativo e provisório, dois modelos de análise sintática e dois métodos de representação gráfica dessas análises: trata-se dos modelos e métodos de André Martinet e Lucien Tesnière. Depois de algumas considerações introdutórias relativas ao funcionalismo dos autores em causa, arrolamos um conjunto de características que aproximam ou opõem os seus respectivos modelos. Apresentamos, em seguida, no intuito de beneficiar os estudantes universitários de sintaxe, as representações gráficas de um mesmo enunciado segundo o método estemático de Tesnière e segundo o método de visualização das relações sintáticas de Martinet, para concluir que os dois modelos/métodos, embora diferentes, poderiam eventualmente ser integrados num único sistema de análise e representação.
Resumo:
Este trabalho pretende ser uma contribuição ao estudo dos processos sintáticos da coordenação e da subordinação em português, estudando, de modo específico, o problema dos limites entre esses dois tipos de relação sintática e alguns efeitos pragmático-discursivos envolvidos em ambos esses processos. O modelo utilizado é o da gramática funcional.
Resumo:
Este trabalho examina a atribuição de funções semânticas e funções sintáticas em relação a fatores pragmáticos num corpus do português falado, focalizando os processos marcados em que a construção de estruturas sentenciais envolva mecanismos de perspectivização. Considerando preliminarmente o postulado funcional de que a gramática depende de três módulos interdependentes - o sintático, o semântico e o pragmático - pretende-se verificar, por um lado, a relevância da estrutura temática para a determinação da estrutura sintática e, por outro, a influência dos procedimentos discursivos na organização sintático-semântico das construções sentenciais. O tratamento descritivo conduz a uma avaliação teórica do próprio modelo funcional proposto por Dik (1989) em termos da relação entre a Hierarquia de Funções Semânticas e a noção de pespectivização.
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Há períodos de três orações das quais a segunda, aparentemente introduzida por um pronome relativo, é na verdade uma oração solta, principal da última, que por isso tem duplo valor, geralmente adjetiva e substantiva. Já existiam em latim e sobreviveram nas línguas românicas; em português são conhecidas nos três períodos da língua, mas receberam pouca atenção de nossos gramáticos e professores, que ainda se mostram admirados quando confrontados com uma estrutura tão exótica.
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Neste artigo, ao explicitar, por meio de análise em domínios prosódicos, os mecanismos fonológicos presentes em textos chistosos, argumenta- se que a dupla segmentação de uma mesma cadeia fônica envolve operações epilingüísticas que ultrapassam o nível da palavra e exigem a descoberta da ambigüidade sintática. A análise dos chistes ainda revela não só uma estratégia de dizer o que é proibido socialmente (sexualidade, racismo), mas também o trabalho do sujeito que opera com sua própria língua, que não é um código perfeito, mas um sistema heterogêneo que participa de um conjunto maior de instrumentos de significação.
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Neste trabalho, partindo do pressuposto de que os esquemas de junção de um texto, com suas possibilidades variáveis de realização quanto à arquitetura sintática e relações semânticas, constituem um fenômeno privilegiado para apreensão da Tradição Discursiva em que o texto se insere (KABATEK, 2005), investigo em que medida a junção contribui para elucidar o processo de aquisição de Tradições Discursivas na modalidade de enunciação escrita. Para tanto, adoto um modelo de junção de base funcionalista (HALLIDAY, 1985), fundado na não discretude dos processos, e analiso uma amostra longitudinal de textos produzidos por duas crianças durante as quatro primeiras séries do Ensino Fundamental. Defendo que a aquisição de tradições da escrita se faz de forma constitutiva com as tradições da oralidade e que essa constituição heterogênea fica particularmente clara quando se atenta às decisões no domínio da junção, em que a criança faz escolhas sobre como juntar, no eixo sintagmático, e escolhas no conjunto dos juntores, no eixo paradigmático, deixando transparecer a natureza composicional das tradições.
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Pós-graduação em Agronomia (Horticultura) - FCA
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Ciências Biológicas (Botânica) - IBB
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Tomando como corpus o desenho animado Shrek, produção norte-americana de 2001, Maíra Sueco Maegava Córdula estuda o papel da entoação nas falas em duas línguas - o Português do Brasil e o Inglês dos Estados Unidos. O estudo da entoação se baseia na verificação de que os sentidos dos enunciados podem ser distintos utilizando-se as mesmas palavras, bastando para isso apenas mudar o tom em que elas são proferidas. O comentário: Não foi o que o sujeito falou, mas como ele falou ilustra a ideia. A Linguística estuda esse como, ou a entoação, por meio da Prosódia. Dessa forma, a obra tem como fim analisar a variação melódica da fala em línguas naturais e seus aspectos sintáticos, semânticos e pragmáticos. A autora destaca que a entoação em línguas naturais, como o Português Brasileiro, tem um papel relevante para a formação dos sentidos dos enunciados, principalmente no que se refere à sua função sintática. Uma das hipóteses centrais da pesquisa é a de que padrões distintos de entoações podem expressar significações semelhantes em diferentes línguas. A escolha de um desenho animado, cuja fala é artificial, facilitou a pesquisa, na medida em que em um ambiente de fala natural, o pesquisador não tem acesso a conhecimentos prévios entre os informantes. Além disso, o objeto do estudo tornou possível a comparação linguística, já que os dubladores, tanto na versão original quanto na dublada em outra língua, só podem recorrer à voz como instrumento expressivo. A isso se soma o fato de que em produções artísticas desse tipo são bem marcadas suas funções emotiva e expressiva, pois têm como objetivo o entretenimento associado à emoção e, dessa forma, os aspectos semânticos e pragmáticos dos padrões de entoação podem ser identificados de forma clara
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Researchers in the field of Augmentative and Alternative Communication point out the lack of instruments for assessing children and young people with a complex communication needs. This study's focus is the selection of words for creating an instrument for the vocabulary range in non-speaking children aged two to eleven years and eleven months. Three studies were performed. The first study identified and described tools available for assessing receptive vocabulary and their respective word lists. The second identified and described research that presented word inventories or word lists. The third study identified the vocabulary reported by parents and teachers. The words that were identified in the three studies were analyzed according to: the number of times they occurred; the Picture Communication Symbols system classification; and a semantic and syntactic classification. Based on these studies the following criteria for vocabulary selection were established for word selection: the 45 words which appeared in all three studies, the words that occurred five times or more, considering the three studies, representing 167 (14.14%) words; the words identified in study one or two, but that had been reported by the families - 183 (19.37% out of 945 words) - or by teachers - 108 (11.43% out of 945 words). The word list was composed of 269 items, classified in 18 semantic and syntactic topics; it represents an initial tool for professionals in the field of health and education to set goals for beginning assessment of children and teenagers who are users of Augmentative and Alternative Communication systems.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)