922 resultados para Auteur cinema


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Regista-se entre nós uma maneira muito particular de confundir cultura e literatura, a ponto de se considerar culto apenas aquele que revela conhecimentos e competências na área especifica das literaturas. É por essa razão que a história da revista Presença e de um dos seus fundadores, José Régio, tem sido sobretudo analisada respeitando este prisma teórico. Proponho nesta curta reflexão mostrar que a revista e o seu director possuíam um campo de intervenção mais amplo, que incluía também as outras artes, sobretudo a criação plástica, a fotografia, o cinema e naturalmente o teatro. Desde os seus primeiros números a Presença dá noticia das grandes opções cinematográficas, tendo José Régio encarado a possibilidade de realizar filmes em Coimbra, apoiado numa empresa que tinha como sócios virtuais ou reais os seus amigos e companheiros de Coimbra e da Presença.

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RESUMO: O presente trabalho salienta a importância da aplicação do Marketing às instituições culturais, nomeadamente como veículo de captação e fidelização de públicos. Nesse sentido, foi estudado o Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida, no Montijo, tendo sido realizada uma análise mais geral da programação, comunicação e públicos desde a sua reabertura em 2005 como equipamento cultural municipal e uma análise mais aprofundada da última temporada do mesmo, correspondente ao ano de 2009-2010. Pretende-se assim com este trabalho salientar a importância da aplicação do marketing à cultura através da investigação do objecto de estudo supracitado e consequente análise e sugestão de estratégias para melhoria da relação entre a referida instituição e os seus públicos. O marketing revela-se assim essencial para a construção desse relacionamento, satisfazendo cada vez mais os consumidores e simultaneamente beneficiando a instituição. ABSTRACT: This thesis intends to point out the importance of the use of marketing in cultural institutions, particularly as a medium of audiences’ attraction and loyalty building. In that sense, we studied Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida, in Montijo. We proceeded at a general analysis of the programming, communication and audiences since it opened to public as a municipal cultural infrastructure. We proceeded at a more detailed analysis of the last season, in the year 2009-2010. Then it was elaborated a theoretical investigation about Portugal’s cultural environment and the general applications of marketing at culture and services. Later we continued the analysis of the case study, regarding the documentation supplied by this cultural institution. It was also developed a marketing research about the audiences of the Theater in order to understand their general opinion about its offers and services. With this procedure, we intended to suggest a set of marketing strategies to improve the relationship between the institution and its audiences, in order to delight even more the consumers and simultaneously to benefit the institution.

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No cinema, o silêncio é muito utilizado porque tem uma grande riqueza semântica; no entanto, quando se limita em acompanhar a imagem, e vale por si só, precisa de tempo para ser compreendido e apreciado. Este silêncio cria atmosferas particulares que dão a forma ao filme. A fotografia é em si, silenciosa. Quando ela «fala com o espetador» é porque o seu conteúdo exprime ou sugere o som. O cinema tem o movimento das imagens e a possibilidade de reproduzir os sons da vida. A fotografia tem a possibilidade de congelar o tempo. Ambas mostram uma imagem espelhada da realidade. Será que podem exprimir o mesmo silêncio?

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This is a primarily meta-critical essay and is in direct dialogue with the argument presented in my essay on Gone with the Wind (published in 'Screen'). Here, however, the emphasis is much more on the challenge my definition of spectacle represents for important traditions of film analysis, particularly ‘mise-en-scène criticism’. I argue for the possibility of spectacle to form part of the ‘organic’ whole of a film’s texture and form, while noting the challenge the concept represents (by dint of certain ideological associations and its taint of commercialism) with ‘organicist’ traditions of interpretative film analysis.

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In 1999, Elizabeth Hills pointed up the challenges that physically active women on film still posed, in cultural terms, and in relation to certain branches of feminist theory . Since then, a remarkable number of emphatically active female heroes have appeared on screen, from 'Charlie’s Angels' to 'Resident Evil', 'Aeon Flux', and the 'Matrix' and 'X-Men' trilogies. Nevertheless, in a contemporary Western culture frequently characterised as postfeminist, these seem to be the ‘acceptable face’ – and body – of female empowerment: predominantly white, heterosexual, often scantily clad, with the traditional hero’s toughness and resolve re-imagined in terms of gender-biased notions of decorum: grace and dignity alongside perfect hair and make-up, and a body that does not display unsightly markers of physical exertion. The homogeneity of these representations is worth investigating in relation to critical claims that valorise such air-brushed, high-kicking 'action babes' for their combination of sexiness and strength, and the feminist and postfeminist discourses that are refracted through such readings. Indeed, this arguably ‘safe’ set of depictions, dovetailing so neatly with certain postfeminist notions of ‘having it all’, suppresses particular kinds of spectacles in relation to the active female body: images of physical stress and extension, biological consequences of violence and dangerous motivations are all absent. I argue that the untidy female exertions refused in popular “action babe” representations are now erupting into view in a number of other contemporaneous movies – 'Kill Bill' Vols 1 & 2, 'Monster', and 'Hard Candy' – that mark the return of that which is repressed in the mainstream vision of female power – that is, a more viscerally realistic physicality, rage and aggression. As such, these films engage directly with the issue of how to represent violent female agency. This chapter explores what is at stake at a representational level and in terms of spectatorial processes of identification in the return of this particularly visceral rendering of the female avenger.

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