1000 resultados para Açaí Uso terapêutico Teses
Resumo:
Analisou-se o uso de tabaco por estudantes de primeiro e segundo graus de dez capitais brasileiras, utilizando tcnicas estatsticas bi e multivariadas (modelo logit). Pela anlise bi-variada detectou-se que o uso de tabaco est positivamente associado ao fato de o estudante trabalhar, freqentar o curso noturno, estar atrasado nos estudos e ter pais fumantes. Pela aplicao de tcnicas multivariadas e do modelo logit, verificou-se que as variveis de maior peso so a defasagem escolar (no curso noturno) e o fato de os pais fumarem (diurno). Discutiu-se a importncia da utilizao de tcnicas multivariadas para a compreenso de fenmenos complexos como o do uso de tabaco e outros psicotrpicos.
Resumo:
Em 1988 e no primeiro semestre de 1989 cinco desinfetantes de uso domstico foram divulgados atravs de publicao televisiva. Para avaliar as propriedades antimicrobianas desses produtos os mesmos foram testados por um mtodo qualitativo (Diluio-Uso com 10 carreadores, mtodo convencional e outro simplificado adaptado) e outro quantitativo, tambm adaptado. Os compostos ativos dos produtos descritos nos respectivos rtulos foram: 1- Paraclorofenol (O- Benzil) 0,1%; 2 - ter 2,4,4' Cloro (III) 2' hidroxifenilico 0,1%; 3 - N-alquildimetil benzil amnio-Cloreto de alquil dimetil etil benzil amonio 50% - 1,6%; 4 - formaldedo 37% (soluo de 0,3%); 5 - Sem informao. Os microrganismos utilizados foram: Staphylococcus aureus ATCC 6538, Pseudomonas aeruginosa ATCC 15442 e Salmonella choleraesuis ATCC 10708. No mtodo qualitativo, a cepa de pseudomonas foi recuperada dos desinfetantes 1, 2 e 3. Todos os desinfetantes mostraram um efeito germicida de 5,0 (99,999% de reduo) em 15 segundos frente s trs cepas. O desinfetante 3 estava contaminado com Enterobacter sp na ordem de 10(4) clulas por ml. Este contaminante foi sensvel diante dos desinfetantes 1, 4 e 5, frente metodologia qualitativa, e relativamente resistente frente ao desinfetante 2, na metodologia quantitativa.
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So analisados o conhecimento e a utilizao de mtodos anticoncepcionais por adolescentes. Foram levantados os dados a partir de pronturios mdicos e de entrevistas relativos a 78 adolescentes purperas (parto ou aborto), atendidas em um servio de obstetrcia do Municpio de Cotia, SP (Brasil), no perodo de 1/5/86 a 31/7/86. Do total de adolescentes estudadas, 61,5% tinham algum tipo de conhecimento sobre mtodos anticoncepcionais, conhecimento este influenciado por fatores tais como idade, escolaridade, paridade e estado marital. As fontes de informao mais procuradas foram os amigos, os parentes e os parceiros, nesta ordem; as menos procuradas foram os profissionais de sade. Somente uma em cada dez adolescentes usava algum tipo de anticoncepcional, sendo os mais prevalentes a plula, o mtodo Ogino-Knauss, preservativos e o coito interrompido. Em 100% dos casos de utilizao destes mtodos houve indicao por parte de pessoas do grupo social das adolescentes, sendo os anticoncepcionais adquiridos no comrcio, sem nenhum controle de sade.
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Foram entrevistadas em seus domiclios 2.364 mulheres unidas de 15 a 49 anos de idade, que moravam em bairros de baixa renda, na rea metropolitana e no interior do Estado de So Paulo, Brasil. Estudou-se a prevalncia de uso da plula contraceptiva, a associao entre algumas caractersticas scio-demogrficas das usurias e a presena ou no de fatores de risco para seu uso. Verificou-se que 25,8% das mulheres usavam plula anticoncepcional. A prevalncia de uso foi maior entre as mais jovens, entre as com at um filho vivo e nas com 5 a 8 sries de escolaridade. Mais de 40% das usurias referiram apresentar fatores de risco ao iniciar o uso. No se verificou associao entre a idade e a percentagem de mulheres com fatores de risco. Essa percentagem aumentou com o nmero de filhos e diminuiu com a escolaridade da mulher. A presena de fatores de risco foi igualmente freqente entre as mulheres que no consultaram nenhum servio de sade para iniciar o uso como entre aquelas que consultaram em servios pblicos. As polticas do nvel central no parecem ter atingido a periferia do sistema.
Resumo:
Objetivou-se identificar os riscos resultantes da exposio a produtos qumicos, de trabalhadores de indstria qumica e farmacutica. Realizou-se estudo descritivo, atravs do modelo operrio (MO), onde o acesso aos trabalhadores significava uma parte essencial do mtodo e a nica forma de neutralizar a impossibilidade de acesso ao local de trabalho. Reconstruam-se as atividades dos setores de trabalho e identificaram-se as principais substncias qumicas utilizadas, as queixas mais referidas, os danos potenciais e os principais riscos ambientais, concluindo pela precariedade das condies gerais de trabalho. Com os resultados confirmados, ficou evidenciada a importncia do MO e sua utilidade metodolgica, levando trabalhadores a conseguir das autoridades que a empresa fosse vistoriada. A mobilizao dos trabalhadores, atravs de denncias nos meios de comunicao, ajudou a formar uma conscincia popular dos riscos ocupacionais e ambientais daquela atividade produtiva.
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As metodologias de avaliao microbiolgica de desinfetantes so permanentemente questionadas porque os protocolos laboratoriais no representam as condies reais de uso desses produtos. Em 1985, adotou-se no Brasil, a metodologia da Diluio-Uso da AOAC, para a qualificao microbiolgica de desinfetantes qumicos, para fins comerciais. Desta maneira, os desinfetantes domsticos so testados contra amostras padres de Salmonella choleraesuis e Staphylococcus aureus. Pesquisou-se o emprego de Vibrio cholerae devido a sua atual importncia, no Brasil, em termos de Sade Pblica, associada ao estudo da atividade antimicrobiana de desinfetantes. Dezenove produtos desinfetantes de uso domstico encontrados no comrcio foram microbiologicamente avaliados. A metodologia foi a Diluio-Uso com 10 carreadores. Os compostos ativos dos produtos incluam: formaldedo, fenis, cresis, amnio quaternrio, cloro e etanol, sendo que sete, eram de composio associada. Conforme as recomendaes de uso, dezesseis produtos, devem ser utilizados sem diluio. Nestas condies, 9 desinfetantes foram vibriocidas e sete no revelaram tal atividade antibacteriana. Quatro produtos em diluies no esclarecedoras para a desinfeco tambm mostraram-se ineficazes. Os produtos vibriocidas que devem ser utilizados sem diluio, foram reavaliados diludos ao dobro. Estas solues no inativaram V.cholerae, demonstrando microbiologicamente que os seus compostos ativos esto em concentraes limtrofes. O lcool comercial (95,5° GL) a 1:3, a "gua sanitria" (2,8% de cloro ativo) a 1:200, creolina a 1:10 e o "Lysoform" a 1:20 atingiram os padres do teste.
Resumo:
A crescente procura e o carcter finito dos recursos energticos fsseis e as consequncias nocivas de natureza ambiental provocadas pela emisso de gases de efeito de estufa para atmosfera, resultantes da sua combusto, obriga a reequacionar a utilizao da energia, com uma maior racionalizao nos consumos e diversificando as suas fontes e formas, com particular importncia para as energias renovveis, onde as pellets, como forma densificada de biomassa, se inserem. O presente trabalho visa avaliar o potencial de incorporao de resduos agrcolas como matria-prima na produo de pellets a utilizar como combustvel em caldeiras domsticas, sendo, para isso, contabilizados os resduos agrcolas existentes em Portugal Continental adequados para aquele efeito, e, tambm, avaliada, pela via experimental, a viabilidade tcnica do uso destas pellets em caldeiras domsticas, com testes de combusto de alguns tipos de pellets de origem agrcola e florestal. Os quantitativos apurados de resduos agrcolas, basearam-se fundamentalmente em dados relativos s reas de cultura e s produes agrcolas de 2008 do Instituto Nacional de Estatstica e em relaes rea/massa de resduos ou produto agrcola/massa de resduos, de vrios autores credenciados. O potencial total anual destes resduos ronda os 2,8 milhes de toneladas, correspondendo 43,5% s culturas permanentes, 6,6% s culturas temporrias, 8,4% actividade agro-industrial e 41,5% aos matos, representando cerca de 1,2 milhes de toneladas equivalentes de petrleo, para um poder calorfico mdio da ordem dos 17600 kJ/kg. Nos testes laboratoriais foram usadas pellets de pinho, adquiridas no mercado e de vides, de giestas e de bagao de azeitona todos a 100% e de mistura de bagao de azeitona e de pinho, ambos a 50%, que foram produzidas numa pelletizadora domstica em virtude das fbricas existentes em Portugal no produzirem pellets que incorporem resduos agrcolas. A densificao deste tipo de resduos mostrou-se fcil de realizar, apenas exige um controlo apertado da humidade dos resduos, aps a sua triturao, para que se assegure uma boa consistncia e o mximo potencial calorfico. Relativamente combusto das pellets testadas verificou-se que esta se processou normalmente, sem interrupes e de forma muito semelhante s pellets de pinho, que serviram de referncia. As pellets de vides e as de mistura aparentaram um menor poder calorfico, dado terem um maior teor de humidade originado nas operaes de pelletizao, notando-se que a caldeira demorava mais tempo at a bomba de recirculao arrancar (54 C). A ignio, com a caldeira fria, processou-se de forma fcil, mesmo com estas ltimas pellets, embora naturalmente tenha demorado um pouco mais de tempo. O teor de cinzas destas pellets era superior s de pinho, mais do dobro, porm, sem qualquer influncia no funcionamento da caldeira.
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A presente dissertao versa sobre a alterao dos usos do solo em meio urbano e centra-se na anlise do caso de estudo do Plano de Urbanizao da Zona Ribeirinha Oriental, em Lisboa, desenvolvido entre 2000 e 2005. Pelas caractersticas de localizao e de ocupao, este caso de estudo enquadra-se nos casos de requalificao de reas urbanas localizadas em frentes de gua com ocupao industrial obsoleta. Neste mbito, realizada a anlise do contedo da proposta do PUZRO, da sua coerncia com os objectivos traados pelos instrumentos de gesto territorial de hierarquia superior para a rea em anlise e ainda relativamente aos objectivos traados no mbito do prprio Plano. Paralelamente, so sucintamente descritos e analisados outros trs casos de estudo, com caractersticas de localizao e ocupao semelhantes: o projecto 22@, localizado no bairro de Poblenou, em Barcelona, o projecto do Parque das Naes, localizado em Lisboa e o estudo prvio da Quimiparque, localizado no Barreiro - nas suas componentes qualitativas e quantitativas, com vista extraco de indicadores sobre as tendncias observadas neste tipo de projectos. Conclui-se apontando os factores comuns e de sucesso neste tipo de intervenes de requalificao e reconverso do uso do solo em meio urbano.
Resumo:
O Ministrio da Sade, considerando a existncia de falhas do ponto de vista quantitativo (cobertura) no registro de nascidos vivos, no Brasil, e a impossibilidade de conhecer a distribuio dos nascidos vivos segundo algumas variveis importantes sob a ptica clnico/epidemiolgica (peso ao nascer, ndice de Apgar, durao da gestao, tipo de parto, paridade, idade e instruo da me), implantou em 1990, no Brasil, o Sistema de Informaes sobre Nascidos Vivos - SINASC- tendo como documento-base a Declarao de Nascido Vivo - DN - com a finalidade de suprir essas lacunas. Com o objetivo de avaliar a cobertura e a fidedignidade das informaes geradas pelo SINASC, foi analisada a distribuio dos nascidos vivos hospitalares segundo caractersticas epidcmiolgicas relativas ao produto de concepo, gravidez, ao parto e me. A populao de estudo compreendeu 15.142 nascidos vivos hospitalares ocorridos em cinco municpios do Estado de So Paulo, Brasil, no perodo de janeiro a julho de 1992. Os resultados permitiram reconhecer excelente cobertura do SINASC (emisso de DN acima de 99,5%) e tima fidedignidade do preenchimento das DNs, para a maioria das variveis, quando comparadas aos documentos hospitalares. Para algumas caractersticas foi observada maior fragilidade (ndice de Apgar, durao da gestao, instruo da me, nmero total de filhos tidos e nome do pai). So apresentadas sugestes para o aperfeioamento do SINASC e recomendados treinamentos/reciclagens do pessoal envolvido no preenchimento das DNs. O estudo confirma o fato de os dados permitirem anlise vlida para o conhecimento de aspectos ligados sade materno-infantil. Do ponto de vista epidemiolgico, o estudo permitiu detectar propores elevadas de parto operatrio (48,4%), mes adolescentes (17,5%) e o valor estimado para o baixo peso ao nascer foi de 8,5%.
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Inexistem na literatura estudos sobre o possvel papel das chupetas na transmisso da diarria. Realizou-se um estudo transversal em 354 crianas menores de dois anos em duas vilas da periferia urbana de Pelotas, RS, Brasil, com precrias condies socioeconmicas. A maioria das crianas (79%) usava chupeta, 15% nunca as haviam utilizado e 6% j haviam abandonado o hbito. Dentre os usurios, 38% passavam a maior parte do tempo fazendo uso da chupeta (uso intenso). Foram realizadas culturas para coliformes fecais em 93% das chupetas em uso, indicando que 49% estavam contaminadas. Nas duas semanas anteriores entrevista, 35% das crianas apresentaram diarria - 40% entre as de uso intenso, 32% entre usurias em tempo parcial e 37% entre no usurias. Apesar da forte presena de coliformes fecais, parece no existir associao entre uso de chupeta e diarria.
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No mbito de um projecto de investigao em curso sobre medicamentos e pluralismo terapêutico, em que se procura explorar analiticamente o espectro de formas de pluralismo terapêutico actualmente emergentes, bem como as modalidades de activismo leigo e de reflexividade em que esse mesmo pluralismo assenta, pretende-se com esta comunicao dar conta de algumas reflexes metodolgicas decorrentes das vrias fases do processo de recolha de informao. Esse processo foi levado a cabo em diferentes contextos de inquirio (Centros de Sade, Lojas de Produtos Naturais e Clnicas de Medicinas Alternativas) e desdobra-se em 2 fases principais. Na primeira fase essa recolha foi feita atravs de um inqurito por questionrio com o propsito de traar um retrato sociogrfico de pluralismo terapêutico, e na segunda fase essa recolha ser feita atravs de entrevistas em profundidade a alguns dos anteriores inquiridos, com o objectivo de captar indirectamente as processualidades, as lgicas cognitivas e o tipo de saberes mobilizados em matria de opes teraputicas.
Resumo:
Como parte de um Projeto de Educao em Sade, investigou-se o conhecimento e como so utilizadas as prticas populares de cura, de modo a desenvolver e ampliar na escola, as possibilidades j existentes de discusso crtica e construtiva dentro do programa de sade. Espera-se com isso poder resgatar saberes e valorizar esse conhecimento no sistematizado, presente na prtica das populaes ainda de forma marginalizada e controvertida. Foram aplicados questionrios entre 110 professores e 162 alunos das 1 4 sries do 1° grau de quatro escolas (P.L.S.L., P.H.A., P.A.M.M. e A.M.G.) da periferia de Belo Horizonte. Sendo que, as questes apresentadas foram respondidas somente por 105 docentes. Vinte e trs (32,4%) (entre 71 (67,6%)) acreditam em dons especiais de cura; dos 105 (95,4%) que responderam sobre se acham que certas doenas podem ser tratadas com remdios caseiros, somente 69 (65,7%) acreditam que sim; 54 (78,3%) dentre esses, associaram a cura da doena com a planta medicinal e 15 (21,7%) indicam o remdio sem associao com a doena; 36 (34,3%) professores citaram a doena sem relacionar as ervas medicinais. J, 101 (62,3%) alunos acreditam que os remdios caseiros so positivos para algumas doenas. Entre os alunos e professores foram mencionadas doenas diversas, sintomas e rgos que podem ser curados por plantas medicinais, rezas ou benzedeiras. Um pouco mais de 50% dos dois grupos de alunos (1, 2, 3 e 4 sries) vivem entre famlias que procuram benzedeiras como alternativa de cura. Foram indicadas pelos professores e alunos mais de 50 plantas ou composies de partes de plantas. Conclui-se, que a medicina alternativa conhecida e utilizada pela amostra estudada.
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Foi avaliado o impacto do uso do leite em p integral fortificado com 9 mg de ferro e 65 mg de vitamina C para cada 100 g de p, sobre os nveis de hemoglobina de crianas menores de 2 anos, em 107 crianas de creches municipais e 228 de uma Unidade Bsica de Sade (UBS), por um perodo de 6 meses. Antes de se iniciar a interveno, 66,4% das crianas das creches e 72,8% da UBS apresentavam nveis de hemoglobina inferiores a 11,0 g/dl. Ao final dos 6 meses de uso do leite fortificado, esses percentuais reduziram-se para 20,6% nas creches e 18,0% na UBS. A mdia da hemoglobina, antes de se iniciar o experimento, foi de 10,3 g/dl nas creches e 10,5 g/dl na UBS. Decorridos 6 meses esses valores subiram para 11,6 g/dl nas duas populaes estudadas. Em relao condio nutricional, avaliada pelo critrio de Gomez, verificou-se que, nas creches, 57% das crianas acompanhadas apresentaram melhoria na sua condio nutricional, 41,1% ficaram inalteradas e apenas 1,9% pioraram. Na UBS, 11,4% apresentaram melhora, 70,6% ficaram inalteradas e 18% pioraram, o que mostrou uma diferena de resposta quanto recuperao da condio nutricional, quando o leite enriquecido foi utilizado em ambiente aberto e fechado. Concluiu-se que a utilizao de alimentos fortificados apresenta-se como excelente alternativa para o controle da carncia de ferro em populaes de crianas menores de 2 anos.
O uso da tcnica de "Linkage" de sistemas de informao em estudos de coorte sobre mortalidade neonatal
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Discute-se o uso da "linkage" dos Sistemas Oficiais de Informao de Nascido Vivo (SINASC) e de bitos (SIM) em estudos de mortalidade neonatal. Essa tcnica baseia-se na "ligao" dos bancos de dados obtidos a partir das informaes existentes nesses sistemas, o que possibilita o emprego de estudos do tipo de coorte. O estudo foi realizado no Municpio de Santo Andr, Regio Metropolitana de So Paulo, Brasil. So apresentados os cuidados metodolgicos que foram empregados para evitar a presena de vises de seleo e de efeito, que podem ocorrer. O uso da "linkage" mostrou-se operacionalmente vivel, permitindo obter as probabilidades de morte e os riscos relativos dos nascidos vivos, expostos e no expostos, s variveis que so objeto de registro na declarao de nascido vivo, identificando-se, desta maneira, os recm-nascidos de risco. Essa tcnica, de baixo custo operacional, visto que utiliza dados j registrados, permite um dimensionamento mais adequado da assistncia pr-natal e ao parto.
Resumo:
A Classificao Internacional de Doenas (CID) prov cdigos para todas as doenas e permite que se faam comparaes internacionais da morbidade e da mortalidade. Por ser ampla e de uso em locais com caractersticas bastante diversas, nem sempre adequada. Existem revises peridicas da CID para que esta seja atualizada e as novas doenas descritas sejam includas. Foi o que aconteceu com a AIDS, incorporada no captulo de doenas infecciosas e parasitrias da dcima reviso da CID. Por esse motivo, foi avaliado o uso dos cdigos da CID-10 na codificao da AIDS. Foram utilizadas as fichas de vigilncia epidemiolgica de todos os casos diagnosticados em um hospital especializado em doenas infecciosas, em 1994. Verificou-se que nem sempre era possvel codificar as fichas apenas com a utilizao de um nico cdigo, proposto pela CID-10, para a AIDS e suas manifestaes e complicaes.