1000 resultados para taxa inicial
Resumo:
Com o objetivo de verificar possível efeito alelopático de 18 espécies de plantas daninhas sobre o crescimento inicial de Eucalyptus grandis, realizaram-se dois experimentos em casa de vegetação. No primeiro experimento, dentre 18 espécies de plantas daninhas testadas, Brachiaria decumbens (BRADC) demonstrou acentuada capacidade de reduzir o crescimento de Eucalyptus grandis, quando incorporada ao solo. No segundo experimento avaliou-se o efeito da adição no substrato de concentrações de matéria seca de BRADC sobre o crescimento inicial de mudas de E. grandis. A matéria seca triturada de BRADC foi incorporada ao solo nas concentrações de 0% (testemunha), 0,5%, 1,0%, 2,0% e 3,0% (p/p). Instalou-se também uma réplica do experimento, com adição de idênticas quantidades totais de carbono entre os tratamentos. O ajuste da quantidade de carbono foi feito através da adição de Sphagnum. Extraiu-se a solução do solo por meio de cápsulas de porcelana introduzidas nos vasos quando do transplante das mudas de eucalipto. As soluções foram coletadas ao final do experimento (39 dias após o transplante das mudas), sendo utilizadas para a determinação de pH, condutividade elétrica, potencial osmótico e para análise de teores de nutrientes. As mínimas proporções de BRADC, com efeito inibitório, foram de 0,5 e 1,0%, com e sem Sphagnum, respectivamente. Nestas duas condições, a área foliar média do eucalipto foi reduzida em 24 e 23%, respectivamente. As análises de solução do solo dos tratamentos permitiram concluir que os teores de nutrientes e as características químicas destes foram pouco alterados pelos tratamentos, sendo pouco provável que a redução do crescimento do E. grandis se deva às restrições nas quantidades de nutrientes disponíveis.
Resumo:
A manutenção da viabilidade das sementes é muito influenciada pelas condições de armazenamento. No caso das plantas daninhas, essa informação pode servir como suporte para a realização de outras pesquisas e também ajudar na compreensão da dinâmica das infestações. Neste trabalho, a viabilidade das sementes da planta daninha erva-de-touro (Tridax procumbens) foi monitorada durante dois anos, quando armazenadas em câmara fria (temperatura de 10 ºC e umidade relativa de 50%), em congelador (-18 ºC), em armazém convencional (condições não controladas) e no solo. Quando armazenado em câmara fria (em sacos de papel) e em congelador (em tubos plásticos herméticos), o lote de sementes mantém a viabilidade inicial (70,5%) por no mínimo 730 dias (período experimental). No solo, ocorre perda de viabilidade com o tempo, numa taxa constante de 8,2% para cada 100 dias. Em armazém convencional, a viabilidade das sementes (em sacos de papel) é mantida por 200 dias, com redução acentuada entre 300 e 500 dias, chegando ao final de 730 dias com 2,8% de viabilidade. Em nenhuma das formas de armazenamento há indução de dormência secundária nas sementes.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho testar a seletividade dos herbicidas diuron+hexazinone, azafenidin+hexazinone, metribuzin e isoxaflutole, aplicados em pósemergência inicial e tardia das plantas de cana-de-açúcar, cultivar RB835089, na época das chuvas, em soqueira de terceiro corte, após colheita com queima prévia do canavial, em Araras-SP. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com testemunhas pareadas, com cinco tratamentos e quatro repetições, existindo uma testemunha capinada para cada tratamento químico dentro de cada bloco. Os tratamentos foram: diuron+hexazinone (1.170+330 g ha-1), azafenidin+hexazinone (192,5+247,5 g ha-1), metribuzin (1.920 g ha-1), isoxaflutole (127,5 g ha-1) e testemunha. Concluiu-se que os herbicidas foram mais fitotóxicos quando aplicados na pós-emergência tardia. Em pós-emergência inicial, o isoxaflutole foi o único produto que afetou a produtividade agrícola. Na pós-emergência tardia, todos os herbicidas prejudicaram a produtividade agrícola, sendo o diuron+hexazinone o único produto que não afetou as características tecnológicas e o rendimento de açúcar.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da adubação fosfatada nas relações de interferência inicial entre plantas de milho e de tiririca. Para isso, foi montado um experimento em vasos de 90 L, preenchidos com substrato constituído por areia, terra e substrato Plantmax®. Os tratamentos constaram de combinações de colonização dos vasos por milho e/ou por tiririca nas densidades iniciais de 25 e 50 tubérculos por vaso; essas situações de colonização foram estabelecidas em três condições de adubação fosfatada adicional: 0, 100 e 300 ppm de fósforo. No campo, os vasos foram dispostos no delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. As relações de interferência entre plantas de milho e de tiririca foram alteradas pela fertilização fosfatada do solo. O milho teve excelente aproveitamento do enriquecimento do solo pelo fósforo e interferiu mais decisivamente sobre a tiririca nos vasos bem fertilizados com esse elemento. Nessas condições, o milho reduziu drasticamente a resposta da tiririca à fertilização fosfatada, em termos de crescimento da parte aérea. A interferência da tiririca reduziu a altura das plantas de milho, a expansão da área foliar e o acúmulo de matéria seca na parte aérea.
Resumo:
O presente trabalho foi desenvolvido em casa de vegetação na Faculdade de Ciências Agronômicas UNESP, com o objetivo de determinar o efeito no crescimento inicial da soja e na formação do sistema radicular ao longo do tempo da presença de resíduos de sorgo-de-guiné e forrageiro. As unidades experimentais constituíram-se de tubos de PVC (rhizotron) com volume de terra de 16 dm-3. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado num fatorial 2 x 3, sendo duas variedades de sorgo e três manejos dos resíduos de sorgo, com quatro repetições. A palha de sorgo-de-guiné na superfície do solo levou à diminuição na saturação do solo por bases. As palhas de sorgo de ambas as variedades, na superfície do solo, prejudicaram o crescimento da soja, o que também foi observado no caso das raízes do sorgo forrageiro. Resíduos culturais do sorgo-de-guiné, principalmente a palha, são os responsáveis por menores crescimentos das partes aérea e radicular da soja e, conseqüentemente, pelo menor acúmulo de nutrientes.
Resumo:
Este trabalho objetivou avaliar a seletividade dos herbicidas diuron+hexazinone, azafenidin+hexazinone, metribuzin e isoxaflutole aplicados em pós-emergência inicial e tardia das plantas de cana-de-açúcar, variedade RB835089, na época da estiagem, em soqueira de quarto corte, após colheita com queima prévia do canavial, em Araras, SP. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com testemunhas pareadas, com cinco tratamentos e quatro repetições, existindo uma testemunha capinada para cada tratamento químico dentro de cada bloco. Os tratamentos foram: diuron+hexazinone (1.170+330 g ha-1), azafenidin+ hexazinone (192,5+247,5 g ha-1), metribuzin (1.920 g ha-1), isoxaflutole (127,5 g ha¹) e testemunha capinada. Concluiu-se que os herbicidas foram mais fitotóxicos quando aplicados na pós-emergência tardia. Em pós-emergência inicial, as plantas recuperaram-se totalmente dos efeitos fitotóxicos dos herbicidas. Na pós-emergência tardia, azafenidin+hexazinone, isoxaflutole e diuron+hexazinone prejudicaram o índice de fluorescência e a produtividade agrícola.
Resumo:
Digitaria insularis é uma espécie perene, que se reproduz por sementes e rizomas, sendo de difícil controle após a primeira floração. Visando definir técnicas para o manejo integrado dessa espécie, o seu crescimento foi avaliado em casa de vegetação, em recipiente plástico contendo 0,003 m³ de solo. Avaliações de altura, área foliar e massa seca foram realizadas em 15 épocas, entre 14 e 112 dias após a emergência (DAE), em intervalos regulares de sete dias. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. As plantas foram fragmentadas em raiz + rizoma, colmo e folha. Posteriormente, determinou-se a área foliar e a massa seca das diferentes partes após secagem a 70 ºC em estufa com ventilação forçada, até massa constante. Os valores máximos de área foliar e a massa seca foram atingidos aos 98 e 105 DAE, respectivamente. As folhas apresentaram maior participação no acúmulo de massa seca total, seguida por raízes+rizomas, até os 105 DAE. O acúmulo de massa seca de Digitaria insularis foi lento até 45 DAE. A partir dessa época, verificou-se rápido acúmulo de massa seca nas raízes, o que pode ser atribuído à formação dos rizomas. Os valores da taxa de crescimento relativo (TCR) foram decrescentes com o tempo, devido à maior alocação de fotoassimilados para estruturas formadas com o desenvolvimento da planta. Digitaria insularis apresenta crescimento lento até 45 DAE, sendo este rápido a partir dos 45 até os 105 DAE, sugerindo a possibilidade de bom controle cultural dessa espécie por culturas que tenham crescimento inicial rápido, grande área foliar e que cubram rapidamente o solo.
Resumo:
O presente trabalho constou de sete experimentos, que foram conduzidos na Faculdade de Ciências Agronômicas, campus de Botucatu, UNESP, São Paulo, Brasil, com o objetivo de avaliar os efeitos alelopáticos de Brachiaria decumbens, colhida em diferentes épocas, sobre o crescimento inicial de milho, arroz, trigo, soja, feijão, algodão e capim-braquiária (B. decumbens), bem como a dinâmica do nitrogênio no solo. A parte aérea de B. decumbens foi coletada durante as estações seca (outono-inverno) e chuvosa (primavera-verão), em área de pastagem localizada no município de Botucatu-SP. A matéria seca triturada de B. decumbens foi incorporada ao solo dos vasos na proporção de 3% p/p. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com cinco repetições. Contando-se a partir do transplante, o experimento foi conduzido por 21 dias para milho e feijão, 24 dias para soja e trigo, 28 dias para arroz e 30 dias para algodão e capim-braquiária. O crescimento dessas plantas foi reduzido com a adição de capim-braquiária para as duas épocas, sendo o próprio capim-braquiária o mais afetado. Os efeitos inibitórios foram mais intensos para capim-braquiária coletado na estação chuvosa. A incorporação da matéria seca da parte aérea de B. decumbens reduziu, significativamente, os teores de nitrato no solo, em todos os estudos realizados.
Resumo:
Neste trabalho, objetivou-se avaliar os efeitos das diferentes faixas de controle do capim-braquiária (Brachiaria decumbens) no desenvolvimento inicial e na produtividade do cafeeiro (Coffea arabica). O experimento foi conduzido entre março de 2002 e maio de 2004, na Fazenda Cachoeiras de São Pedro, município de Garça-SP. As plantas de café utilizadas foram Mundo Novo (var. 388/17) no espaçamento de 1,40 m na linha de plantio e 4,0 m nas entrelinhas, sendo duas mudas por cova. Os tratamentos foram constituídos pelas seguintes faixas de controle: 0, 25, 50, 75, 100, 125 e 150 cm de largura para cada lado da linha cultivada do cafeeiro. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, com quatro repetições. Foram avaliados a altura e o diâmetro na base do caule das mudas de café, a produção bruta e a produção beneficiada dos grãos. Pelos resultados obtidos, pode-se concluir que a largura mínima da faixa de controle a ser utilizada foi de 100 cm de cada lado da linha, a fim de manter as plantas de café livres da interferência de capim-braquiária.
Resumo:
Após várias décadas de busca de alternativas para controle do arroz-vermelho, desenvolveram-se genótipos de arroz tolerantes a herbicida do grupo químico das imidazolinonas, o qual controla eficientemente esta planta daninha no Sistema Clearfield. O experimento teve como objetivo avaliar: a eficiência do controle de arroz-vermelho com a mistura formulada dos herbicidas imazethapyr (75 g L-1) + imazapic (25 g L-1) (produto comercial Only®); o residual do herbicida no solo através dos danos causados ao azevém e arroz não-tolerante; e a taxa de ocorrência de cruzamento natural entre o arroz-vermelho e o arroz cultivado. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com três tratamentos e doze repetições. Para determinar o fluxo gênico entre o arroz tolerante a imidazolinonas e o arroz-vermelho, foram coletadas e analisadas as panículas de arroz-vermelho não-controladas. O efeito residual do herbicida em culturas não-tolerantes foi verificado através de coleta de fitomassa de azevém e do estande inicial do cultivar de arroz não-tolerante semeado no ano seguinte. O herbicida testado controlou eficientemente o arroz-vermelho e a fitotoxicidade inicial não reduziu a produtividade do cultivar tolerante. O estande inicial do cultivar IRGA 417 foi afetado pelo residual do herbicida no solo. Os resultados mostraram também que ocorre cruzamento natural entre o arroz-vermelho e o arroz cultivado, e a taxa obtida no experimento foi de 0,065%.
Resumo:
Em anos de baixa precipitação durante o período pós-semeadura, as plantas de capim-arroz tendem a emergir primeiro que as de arroz, promovendo maior competição inicial com a cultura. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do nível de umidade do solo, expresso em potenciais hídricos, no percentual e na velocidade de emergência, bem como no crescimento inicial de plantas de arroz e capim-arroz, em condições controladas. O experimento foi instalado em delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. O solo utilizado foi Planossolo Hidromórfico eutrófico típico, para o qual foi previamente construída a curva de retenção de umidade. As unidades experimentais constaram de copos plásticos de 0,5 L, contendo exatamente 400 g de solo seco, e dos tratamentos dos seguintes potenciais hídricos (psiw): -0,03, -0,07, -0,1, -0,3 e -0,5 MPa, aos quais foram submetidas plantas de arroz e capim-arroz. Foi construída a curva de emergência para cada potencial hídrico e espécie; 20 dias após o início da emergência para cada espécie, três plantas de cada unidade experimental foram cortadas rente ao solo, sendo avaliados massa fresca e seca, conteúdo de água e emergência total. Plantas de capim-arroz foram mais eficientes na emergência sob potencial hídrico reduzido e menos eficientes no acúmulo de massa no início do desenvolvimento. As plantas não apresentaram estresse com potencial hídrico reduzido, e a faixa de umidade ótima para emergência do arroz foi mais estreita que para capim-arroz, situando-se ao redor de -0,07 MPa.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da interação palha de cana-de-açúcar, herbicida imazapic e diferentes meios de aplicação de vinhaça no crescimento inicial da tiririca. O experimento foi realizado em casa de vegetação e em vasos dispostos em blocos ao acaso com quatro repetições, sendo avaliados os tratamentos: controle; apenas palha; apenas vinhaça; apenas o herbicida imazapic; palha + vinhaça; palha + herbicida; herbicida + vinhaça aplicada antes do herbicida; herbicida + vinhaça aplicada depois do herbicida; herbicida + vinhaça aplicada junto com o herbicida em mistura; palha + herbicida + vinhaça aplicada antes do herbicida; palha + herbicida + vinhaça aplicada depois do herbicida; e palha + herbicida + vinhaça aplicada junto com o herbicida em mistura. O imazapic foi aplicado na dose de 122,5 g ha-1 e, no tratamento onde a vinhaça foi aplicada em mistura com o herbicida, este foi diluído com água até ¼ do volume necessário e completado com vinhaça. O imazapic foi eficiente no controle da tiririca quando comparado com a testemunha. A aplicação isolada da vinhaça ou a adição de apenas a palha ao solo estimularam o crescimento da tiririca embora tenha reduzido a viabilidade dos tubérculos. Nos tratamentos sem palha, não houve diferença no crescimento da tiririca, quando a aplicação de vinhaça foi realizada antes ou depois do imazapic, sendo observado controle da espécie. Entretanto, quando em mistura com a vinhaça, o produto não controlou a tiririca. A presença da palha no tratamento onde foi aplicada vinhaça antes do herbicida reduziu a ação do imazapic, em comparação com aquele sem palha. O número de brotações e a altura média de plantas de tiririca foram maiores nos tratamentos com palha quando foi aplicado imazapic depois ou mesmo junto com a vinhaça. Sob palha, a aplicação de vinhaça após o herbicida ou em mistura com imazapic aumentou apenas o número de brotações.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos de doses do herbicida glyphosate, utilizadas na dessecação de manejo de Brachiaria decumbens, no sistema aplique-plante, sobre o desenvolvimento inicial da cultura do milho. O experimento foi conduzido em casa de vegetação. As unidades experimentais foram constituídas por vasos com capacidade de 5 dm³, preenchidos com amostras de solo de textura franca, provenientes da camada de 0-20 cm de profundidade. Cada vaso foi semeado com 0,15 g de B. decumbens. Trinta e oito dias após a semeadura (DAS), procedeu-se à aplicação do glyphosate em sete doses (0, 540, 1.080, 1.620, 2.160, 2.700 e 3.240 g ha-1). Adotou-se uma testemunha absoluta (TA) sem glyphosate e sem B. decumbens. Foram estabelecidos dois tipos de manejo, denominados não-recepado e recepado. No manejo não-recepado, 48 horas após a aplicação deu-se a semeadura da cultura, enquanto no manejo recepado, nessa mesma época, foi feito um corte rente ao solo das plantas de B. decumbens, com posterior retirada destas, seguido da semeadura da cultura. O sombreamento promovido pela presença da palha ereta de B. decumbens, quando esta não é roçada, causou estiolamento no milho, e as maiores doses de glyphosate aplicadas sobre B. decumbens apresentaram tendência de gerar reduções no desenvolvimento inicial da cultura, independentemente da presença ou ausência da palhada.
Resumo:
O presente trabalho teve por objetivo avaliar a tolerância inicial de plantas de pinhão-manso a herbicidas pré e pós-emergentes, aplicados isolados e em misturas. Foram realizados dois experimentos em condições de campo, sendo um com herbicidas pré-emergentes e outro com herbicidas pós-emergentes. Os tratamentos com os herbicidas pré-emergentes utilizados foram: atrazine (3.000 g ha-1), diuron (2.000 g ha-1), oxyfluorfen (720 g ha-1), trifluralin (890 g ha-1), pendimethalin (1.250 g ha-1), isoxaflutole (93,8 g ha-1), S-metolachlor (1.920 g ha-1), atrazine+S-metolachlor (1.500+960 g ha-1), isoxaflutole+diuron (46,9+1.000 g ha-1), trifluralin+diuron (450+1.000 g ha-1), além de uma testemunha sem aplicação. Os tratamentos com os herbicidas pós-emergentes foram: haloxyfop-methyl (60 g ha-1), nicosulfuron (60 g ha-1), sethoxydim (368 g ha-1), fluazifop-p-butyl (125 g ha-1), fluazifop-p-butyl (250 g ha-1), fomesafen (125 g ha-1), fomesafen (250 g ha-1), fluazifop-p-butyl+fomesafen (250+250 g ha-1), fluazifop-p-butyl+fomesafen (200+250 g ha ¹), clethodim + fenoxaprop-p-ethyl (50+50 g ha-1), além de uma testemunha sem aplicação e outra capinada. Os tratamentos foram dispostos em delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. No experimento com herbicidas pré-emergentes verificou-se que plantas de pinhão-manso foram tolerantes ao diuron, trifluralin, pendimethalin, isoxaflutole, S-metolachlor e às misturas isoxaflutole+diuron e trifluralin+diuron. Com relação ao experimento com herbicidas pós-emergentes, destacaram-se o haloxyfop-methyl, sethoxydim, fluazifop-p-butyl (125 g ha-1) e a mistura clethodim+fenoxaprop-p-ethyl.
Resumo:
Objetivou-se avaliar o efeito da deriva simulada do herbicida glyphosate no crescimento inicial de plantas de pinhão-manso (Jatropha curcas) em casa de vegetação. Para simulação da deriva de glyphosate, utilizaram-se as seguintes doses: 0,0; 1,4; 2,8; 5,6; 11,3; 22,5; 45,0; 90,0; 180,0; e 360,0 g ha-1 de glyphosate, distribuídas em blocos casualizados, com quatro repetições. O glyphosate foi aplicado 51 dias após a semeadura, quando as plantas de pinhão-manso apresentavam entre 16 e 18 folhas completamente desenvolvidas e altura média de 45 cm. As aplicações das doses foram feitas com pulverizador costal pressurizado a CO 2, regulado para proporcionar 200 L ha-1. Os resultados indicam que a altura, o diâmetro do caule, a área foliar, bem como a massa seca de folha, caule e raiz das plantas de pinhão-manso, apresentaram reduções após a simulação da deriva de glyphosate, em relação à testemunha. Dessa forma, pode-se concluir que o desenvolvimento inicial das plantas de pinhão-manso foi influenciado pela deriva simulada de glyphosate; a deriva de doses superiores a 45,0 g ha-1 pode ser severamente prejudicial às plantas no período de 41 dias após a aplicação.