1000 resultados para ferro no arroz irrigado
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da densidade populacional na produtividade e no comportamento de alguns caracteres de morfologia de planta de três genótipos de caupi (Vigna unguiculata L. Walp) de diferentes portes, tanto em regime irrigado como de sequeiro. Foram avaliados os genótipos IT 86D-472, de porte semi-ereto, Epace 10, de porte semi-ramador, e TE 90-180-27F, de porte ramador, em cinco diferentes populações, em delineamento de blocos ao acaso, com três repetições. A análise do fatorial apresentou significância em relação a genótipos e interação não-significativa em relação aos caracteres avaliados; quanto à produção de grãos, houve ausência de significância, provocada pela constante superioridade do genótipo Epace 10 nas diferentes populações. Os genótipos apresentaram tendência não-significativa em reduzir o comprimento e o número de nós no ramo principal e maior altura da vagem em relação ao nível do solo, bem como um menor número de ramos secundários (P<0,05), quando cultivados em maiores populações, nos dois ambientes. O genótipo IT 86D-472 respondeu significativamente às diferentes populações, e as maiores produções de grãos foram obtidas com 207.328 e 203.051 plantas/ha em regimes irrigado e de sequeiro, respectivamente. Epace 10 e TE 90-180-27F não responderam significativamente às diferentes populações, tanto em regime de sequeiro como no irrigado.
Resumo:
O caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.) é a cultura de grãos mais importante da região Semi-Árida brasileira. O objetivo deste trabalho foi avaliar a adaptabilidade e a estabilidade produtiva de 18 genótipos de caupi em regimes irrigado e de sequeiro, em quatro anos (1995 a 1998), nos Municípios de Petrolina, PE, e Juazeiro, BA. Os genótipos compuseram dois experimentos repetidos cinco vezes em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. A produção de grãos foi corrigida por covariância no estande ideal de plantas e submetida a análises estatísticas. A presença de variações na fertilidade do solo, no manejo e no quadro pluviométrico, alterou o comportamento produtivo dos genótipos (P<0,01). O genótipo Balinha, selecionado e mantido por pequenos produtores, produziu 1.779 kg/ha em áreas irrigadas, comportamento, este, superior ou similar ao de cultivares das instituições de pesquisa. Em regime de sequeiro, os resultados indicam genótipos superiores, como a cultivar EPACE 10, com 1.343 kg/ha e a linhagem TE 901781F, com 1.176 kg/ha. A cultivar EPACE 11 apresentou bom comportamento produtivo, tanto em regime de sequeiro como em regime irrigado, com 1.497 kg/ha. Esses resultados indicam a necessidade do desenvolvimento de genótipos de caupi específicos para diferentes ambientes, com ênfase especial para áreas irrigadas.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do pH do solo sobre a produção, seus componentes e sobre a absorção de nutrientes por três cultivares/linhagens de arroz de terras altas em um Latossolo Vermelho-Escuro, textura franco-argiloso de cerrado. O experimento foi conduzido sob condições de casa de vegetação, na Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão, em Santo Antônio de Goiás, GO. Os níveis de pH criados, pela aplicação de calcário, foram: 4,6, 5,7, 6,2, 6,4, 6,6 e 6,8. Testaram-se as cultivares/linhagens de arroz de terras altas CNA 7460, Araguaia e CNA 7449. A produção de matéria seca e de grãos, os componentes de produção e a absorção de nutrientes foram significativamente influenciados pelo pH do solo. A faixa com pH adequado para a produção e para os componentes de produção variou entre 5 e 5,4. Da mesma maneira, para absorção de nutrientes, a variação foi de 4,6 a 5,5, indicando que as cultivaresde arroz de terras altas avaliadas são bastante tolerantes à acidez do solo, produzindo satisfatoriamente sob pH entre 5 e 5,5.
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A obtenção comercial de sementes da linhagem macho-estéril é uma das limitações para viabilizar a produção de híbridos de arroz (Oryza sativa L.). Este trabalho buscou estudar três proporções entre a linhagem macho-estéril (linhagem A) e a mantenedora (linhagem B). As proporções estudadas foram 8:4, 10:2 e 14:4. As características avaliadas para determinar qual das proporções apresenta maior potencial foram: número e porcentagem de grãos cheios por panículas, e número de grãos de pólen por unidade de área. A proporção 8:4 produziu maior porcentagem de grãos cheios por panícula que as outras duas, mas, proporcionalmente, ocupa maior área física com a linhagem B no campo. Foram observadas diferenças estatísticas na porcentagem de grãos cheios entre as amostras coletadas nas várias fileiras da linhagem A (diferentes distâncias da fonte polinizadora), e observou-se uma influência marcante com relação à direção predominante dos ventos. O número de grãos de pólen foi igual para todas as relações e distâncias da fonte de pólen; por isso, não foi o fator determinante das diferenças observadas em porcentagem de grãos cheios por panícula. Os resultados permitiram concluir que a proporção 10:2 é a de maior potencial para a produção comercial de sementes da linhagem macho-estéril.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o método de Jinks & Pooni na predição do potencial genético de populações segregantes de arroz e estudar o efeito da interação populações segregantes x ambiente na seleção destas populações. Utilizaram-se 23 populações segregantes de arroz de terras altas e duas testemunhas, avaliadas em um látice 5x5, com três repetições, no ano agrícola de 1996/97. O estudo foi conduzido em dois locais em Minas Gerais, Lavras e Patos de Minas, em três épocas distintas de semeadura. Os resultados encontrados em relação à probabilidade de extrair linhagens superiores a um determinado padrão indicaram como mais promissoras as populações CNAx 5496 e CNAx 6001, e menos promissoras, CNAx 6063 e CNAx 6102. A previsão do potencial genético das populações segregantes a partir do método de Jinks & Pooni mostrou-se uma alternativa viável na escolha das populações mais promissoras, permitindo ao melhorista concentrar maiores esforços na avaliação das famílias superiores. A ocorrência das interações populações segregantes x épocas e locais x épocas mostraram a importância de se avaliar as populações em mais de um ambiente. A escolha das populações que apresentam um comportamento estável frente às oscilações ambientais é importante dentro de um programa de melhoramento.
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A presente pesquisa teve o objetivo de avaliar o efeito da compactação do solo sobre duas cultivares de arroz de terras altas. O experimento foi realizado em casa de vegetação, utilizando um Latossolo Vermelho-Escuro, de textura franca, com densidades do solo de 1,2, 1,3, 1,4, 1,5, 1,6 e 1,7 g cm-3. Estas densidades foram produzidas artificialmente, na camada de 0-20 cm de profundidade, em colunas de solo com 24,4 cm de diâmetro. O solo foi mantido em potencial da água superior a 0,035 MPa. O comportamento do arroz foi avaliado aos 40 dias após a emergência, por meio de parâmetros da parte aérea e radicular da planta. O crescimento da parte aérea do arroz de terras altas diminui com o aumento da densidade do solo a partir de 1,2 g cm³; as raízes na camada compactada de 0-20 cm de profundidade apresentam engrossamento, em razão do aumento da densidade do solo; e a compactação superficial do solo diminui a quantidade de raízes presentes nesta camada e na camada inferior não-compactada de 20-40 cm de profundidade.
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O presente trabalho teve o objetivo de avaliar o comportamento de cultivares de arroz de sequeiro em diferentes modalidades de preparo de solo e lâminas de água aplicadas por aspersão, no Município de Selvíria, MS. Os tratamentos consistiram na combinação de três cultivares de arroz (IAC 201, Carajás e Guarani), três sistemas de preparo do solo (arado de aiveca + grade niveladora, escarificador + grade niveladora e grade pesada + grade niveladora) e três níveis de irrigação por aspersão (sequeiro e duas lâminas de água), com quatro repetições. O uso da irrigação por aspersão reduziu o número de dias para o florescimento e o ciclo da cultura. A cultivar Carajás apresentou a maior produtividade de grãos e praticamente ausência de acamamento em relação às cultivares IAC 201 e Guarani. O preparo do solo com arado de aiveca e escarificador propiciaram a obtenção de maior produtividade de grãos em relação ao preparo com grade aradora em ano com presença de veranico, e as duas lâminas de água promoveram incrementos de 113% e 177% na produção de grãos, em ano com ocorrência de veranico.
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O trabalho objetivou avaliar o efeito de diferentes manejos de água adotados na semeadura do arroz (Oryza sativa L.), em sistema pré-germinado, no estabelecimento das plantas e nos componentes vegetativos. O experimento foi conduzido no ano agrícola de 1995/96 em caixas de cimento amianto com capacidade de 500 L, contendo solo Aluvial Eutrófico de várzea, na Fazenda Experimental Lageado, no Município de Botucatu, SP. A cultivar empregada foi a IAC 102, e os tratamentos foram sete manejos de água. A semeadura de sementes pré-germinadas em solo saturado ou em lâmina de água limpa ou turva e sua retirada três dias após, apresentaram resultados semelhantes quanto à população e ao estabelecimento das plantas. A retirada da lâmina de água três dias após a semeadura resultou em maior população e fixação de plantas do que a permanência da lâmina por período maior de sete dias. A manutenção da lâmina da água limpa ou turva afetou a população de plantas e prejudicou o seu desenvolvimento inicial, causando seu estiolamento com significativa redução da produção de matéria seca. A turvação da água antes da semeadura reduziu o desenvolvimento e a população de plantas quando a lâmina de água não foi eliminada por evaporação ou retirada três dias após a semeadura.
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A calagem é reconhecida como prática eficiente na produção das culturas nos solos ácidos dos cerrados, mas poucos são os dados de pesquisa no uso de calagem em sistema de rotação das culturas anuais. Este trabalho foi conduzido no campo durante quatro anos consecutivos (1995/96 a 1998/1999), com o objetivo de determinar os níveis adequados de calcário na produção de arroz (Oryza sativa L.) de terras altas, feijão (Phaseolus vulgaris L.), milho (Zea mays L.) e soja (Glycine max [L.] Merr.) cultivados em sucessão em um Latossolo Vermelho-Escuro distrófico de cerrado. Os tratamentos, dispostos em blocos completos ao acaso com três repetições, constaram de 0, 4, 8, 12, 16 e 20 t ha-1 de calcário. As produções de feijão, milho e soja aumentaram significativamente com a aplicação de calcário, mas não houve resposta do arroz à sua aplicação. Um rendimento equivalente a 90% da produção máxima, considerado o nível econômico, foi obtido com a aplicação de 5, 8 e 9 t ha-1 de calcário no feijão, milho e soja, respectivamente. A aplicação de calcário aumentou significativamente o pH, os teores de Ca e Mg trocáveis, a relação Ca/K, Ca/Mg, a saturação por Ca e a saturação por Mg nas profundidades de 0-20 e 20-40 cm no solo.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi estudar o nível de resistência à brusone nas folhas e panículas e seu efeito sobre a produtividade de 12 cultivares de arroz, em experimento de campo, durante três anos consecutivos. O grau de resistência das cultivares à brusone nas folhas e panículas foi determinado utilizando-se o critério de área sob curva de progresso e severidade de brusone nas panículas dez dias antes de colheita, respectivamente. As cultivares Progresso, Cuiabana, Caiapó, Carajás e Araguaia, em ordem decrescente, foram as mais resistentes à brusone nas folhas. As cultivares Carajás e Progresso apresentaram severidades da brusone, nas panículas, menores do que as demais cultivares em dois anos. A produtividade das cultivares nos três anos de avaliações, que variou de 83 kg/ha na IAC 201 a 3.617 kg/ha na Rio Paraguai, é explicada principalmente pela severidade da brusone nas panículas, já que as correlações foram negativas e significativas. As raças de Pyricularia grisea, IB-9, IB-41, IB-13 e IC-27, provenientes de 13 cultivares, apresentaram interações diferenciais. Os resultados permitiram concluir que o grau de resistência de algumas cultivares é inadequado e necessita de outras medidas de controle.
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A capacidade e o potencial de solubilização de 21 isolados de microrganismos solubilizadores de fosfatos (Bacillus, Pseudomonas, Enterobacteriaceae, Penicillium, Aspergillus e Paecilomyces) foram avaliados em cultivos em meio de cultura Glicose-Extrato de Levedura contendo diferentes fosfatos (Ca, Al ou Fe), na presença de fontes de N (peptona, amônio e nitrato) e teores de Fe, Ca e K. O crescimento e a atividade solubilizadora variaram em função do tipo de microrganismo e dos fatores nutricionais. Em relação às fontes de N, a presença de amônio favoreceu a solubilização em seis isolados; destes, três solubilizaram somente nesta fonte. O nitrato diminuiu a atividade solubilizadora, reduzindo ou inibindo a solubilização. Para a maioria dos microrganismos, a atividade solubilizadora não foi afetada pelas variações nos teores de ferro. Baixos teores de Ca e K limitaram o crescimento de cinco isolados que apresentam características de amplo crescimento (Aspergillus). Em dois desses isolados, a solubilização de fosfato de Ca foi favorecida. Variações na capacidade e no potencial de solubilização dos microrganismos, em resposta às condições do meio de cultura, indicam que o processo ocorre com eficiência variável ou sugerem a presença de diferentes mecanismos de solubilização.
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A avaliação de coeficientes de variação (CV) como medida de precisão em experimentos tem sido realizada em diversas culturas, com alguns trabalhos propondo métodos para obtenção de faixas de classificação de CV, e outros trabalhos definindo as faixas de classificação, sempre com base na média e no desvio-padrão dos CVs, e pressupondo que os mesmos têm distribuição normal, o que nem sempre é verdadeiro. Este trabalho teve por objetivo propor um método para definir faixas de classificação de CV, independentemente da distribuição que possam apresentar; o método é baseado no uso da mediana (Md) e do pseudo-sigma (PS). Utilizaramse, para este estudo, dados de 110 experimentos com arroz de terras altas, delineados em blocos completos casualizados, blocos incompletos generalizados, e reticulados quadrados, selecionandose os caracteres relacionados às doenças, ao acamamento, ao rendimento de grãos e a alguns componentes da produção. Foram construídas faixas de classificação de CV de cada caráter estudado, de forma geral e considerando o delineamento experimental empregado em experimentos com 30 a 100 tratamentos. O método proposto é eficiente para a definição de faixas dos CVs, independentemente de sua distribuição, e a variação nos valores do CV evidencia a importância de se considerar não só a variável em estudo, mas também o delineamento experimental utilizado. Experimentos que apresentaram menores CVs foram aqueles em que se empregaram os Delineamentos de Blocos Incompletos. As variáveis relacionadas às doenças e ao acamamento apresentam maiores coeficientes de variação.
Resumo:
Dois experimentos em casa de vegetação foram conduzidos visando identificar parâmetros morfológicos ligados à tolerância ao alumínio (Al) e estabelecer a concentração de Al e o tempo de cultivo suficientes para a expressão da tolerância ao Al, em duas cultivares de arroz, em solução nutritiva. Plantas de determinado comprimento radicular máximo foram transferidas para solução nutritiva com quatro concentrações de Al (0, 80, 160 e 320 mimol L-¹), a pH 4,0. Em cada coleta, foram medidos o comprimento máximo radicular, área radicular, área foliar e massa seca de raízes e parte aérea. Apenas os parâmetros morfológicos ligados ao sistema radicular possibilitaram o reconhecimento da tolerância diferencial das cultivares; a elongação radicular relativa foi a medida mais sensível. Quatro dias de exposição ao Al foram suficientes para a detecção da tolerância diferencial por meio da elongação radicular relativa. Os procedimentos estabelecidos nos experimentos podem ser utilizados para a avaliação de um número maior de cultivares.
Resumo:
O trabalho objetivou determinar a ação da enzima fitase sobre a biodisponibilidade do fósforo do farelo de arroz em dietas de frangos de corte, pela técnica de diluição isotópica. Os tratamentos consistiram de uma dieta sem farelo de arroz integral e sem suplementação de fósforo inorgânico (0,388% de P total), e quatro dietas com 15% de farelo de arroz integral, sem suplementação de fósforo inorgânico (0,56% de P total) e com quatro níveis de fitase (0, 400, 800 e 1,200 FTU/kg). No quinto dia do experimento, cada ave recebeu, via peritonial, 3,5 MBq de 32P. Nos quatro dias subseqüentes, coletaram-se amostras de sangue e excretas para as análises. As perdas endógenas fecais, a absorção aparente e verdadeira de fósforo e o fósforo no plasma aumentaram de maneira significativa (P<0,01) com a utilização de níveis crescentes de fitase. A biodisponibilidade do fósforo foi de 38,06% na dieta com farelo de arroz e sem enzima, e aumentou para 51,54%, 61,31% e 59,54% com a utilização de 400, 800 e 1.200 FTU/kg, respectivamente. Por meio de regressão quadrática, determinou-se a máxima biodisponibilidade de P, que foi de 60,8% com a utilização de 982 FTU/kg. A biodisponibilidade do fósforo do farelo de arroz, determinada por fracionamento, foi de 28,1% e aumentou de forma linear (P<0,05) para 38,3%, 50,2% e 54,0%, com a utilização de 400, 800 e 1.200 FTU/kg.
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Este trabalho objetivou determinar influências dos extratos aquosos de cascas de café e de arroz na emergência e no crescimento inicial do caruru-de-mancha (Amaranthus viridis L.). O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema fatorial (2x2x5), sendo dois tipos de casca, em dois solos (lavoura de café e terra de barranco) e cinco concentrações dos extratos (0, 5, 10, 15 e 20%). Extratos aquosos de cascas de café e de arroz, nas concentrações entre 10 e 20%, proporcionaram, respectivamente, maior estímulo e inibição na emergência. O extrato de casca de café proporcionou maior crescimento inicial e massa da matéria seca do caruru-de-mancha, enquanto a velocidade e a porcentagem de emergência foram mais inibidas por extrato de casca de arroz.