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Resumo:
Diante do estreitamento do horizonte emancipatório para uma parcela significativa da população brasileira, procuramos, neste estudo, descrever a história real destes muitos, para não dizer milhões, que acabaram condenados à margem de formas sociais, econômicas, estilísticas, consagradas pelos aparatos ideológicos que perpetuam e justificam a reprodução da racionalidade do capital como o único e exclusivo sistema social. Na contemporaneidade, a mercantilização da vida em sociedade e seu indissociável processo de descartabilidade marcam presença constante no cenário das médias e grandes cidades brasileiras. Perscrutando o campo exploratório, presenciamos grupos humanos cada vez mais desvinculados do sistema produtivo. Destituídos de qualidades aceitáveis circunscritas à esfera econômica e moral capitalista, figuram, apenas, como paisagem, apenas, como fragmentos do universo objetivo. Vidas em sobrestado permanente, confundidas e misturadas com o descartável, sem lugar no mundo produtivo, galgam a invisibilidade social. É esta incivilidade levada ao seu paroxismo chamada invisibilidade que, aqui, identificamos e trazemos à luz. Uma invisibilidade que se constrói não pelo olhar, mas num imaginário persistente que fixa a pobreza como marca de inferioridade, potencializando um modo de ser que descredencia indivíduos para o exercício de seus direitos e da vida social, já que percebidos numa diferença incomensurável, aquém das regras da equivalência, isto é, da alteridade que a formalidade da lei e o exercício dos direitos deveriam concretizar. É neste espaço de interpelação do outro que a invisibilidade se constitui. Ela habita o registro do impensável, do conflito com a ideia de essência, de alteridade que arbitra todas as formas de ser. O invisível surge como alguém que não É, provocação que incita o estranhamento, o que o torna assediado por um forte ranço moral que preserva a depreciação de tudo que perdeu o valor de uso. É assim decretada a sua tripla negação: desistoricizado, desumanizado e dessignificado, mesclado a um universo de contravalores que imobilizam a vida, tornando-o incodificável, um personagem inefável colocando em xeque toda a lógica da representação. Nossa proposta, com este trabalho, foi o de ir além de um trabalho documental, mas de constatação e denúncia, procurando ultrapassar visões reducionistas que naturalizam a pobreza e a miséria, reencontrando assim, nas mediações e contrapontos, as contradições fundas que conduzem muitos a invalidação social, cujas violações e mutilações, de toda ordem, prosperam a favor de uma ordem econômica que se apresenta desvinculada e independente de limites e de justificações morais
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A evolução nos sistemas digitais de comunicação está intrinsicamente relacionada ao desenvolvimento da tecnologia de fibras ópticas. Desde a sua criação, na década de 60, inúmeras pesquisas vem sendo realizadas com o intuito de aumentar a capacidade de informação transmitida, por meio da redução da atenuação, controle da dispersão cromática e eliminação das não-linearidades. Neste contexto, as Fibras de Bragg surgem como uma estrutura de grande potencialidade para se minimizar tais inconvenientes. As fibras de Bragg possuem um mecanismo de operação diferente em relação às fibras tradicionais de suportar os modos confinados. Nelas, o núcleo possui um baixo índice de refração, e a casca é constituída por anéis dielétricos de diferentes índices de refração, alocados alternadamente. Para uma fibra de Bragg com núcleo oco, como a considerada neste trabalho, há perdas decorrentes dos modos de fuga. Portanto, a análise da dispersão destas estruturas se situa no plano complexo, tornando-a muito difícil. Esta dissertação será fundamentada em uma estratégia imprescindível à análise dos modos transversais TE0m, TM0m e dos híbridos. Os resultados encontrados são validados confrontando-os com os obtidos na literatura. O trabalho discutirá as perdas e dispersões dos modos citados, e os resultados obtidos poderão nortear as pesquisas das fibras de Bragg.
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Os manguezais são ecossistemas estuarinos, representando a transição entre os ambientes continentais e marinhos, e tendo sua formação relacionada com as flutuações do nível do mar no Quaternário. No Manguezal de Guaratiba, diversos estudos sobre as variações do nível do mar, mais precisamente no Holoceno, têm sido realizados, sob os enfoques sedimentológicos, geoquímicos, palinológicos e micropaleontológicos. Entre os estudos micropaleontológicos, destacam-se os que utilizam os foraminíferos bentônicos, micro-organismos amplamente utilizados como indicadores paleoecológicos e paleoambientais do Holoceno. No presente trabalho, foi coletado, através de um amostrador do tipo trado russo, um testemunho (T1) no Manguezal de Guaratiba, no qual foram realizadas análises de parâmetros como granulometria, teores de matéria orgânica (MO), carbonato, carbono orgânico total (COT) e enxofre (S) (abióticos) e da fauna de foraminíferos bentônicos (bióticos). Foram utilizadas também índices ecológicos e análises de agrupamento, através das quais foi possível estabelecer quatro associações faunísticas (I,II,III e IV), assim como os fatores ambientais que mais influenciaram a distribuição da fauna. A correlação com assembleias de foraminíferos de outros testemunhos que possuem datação por Carbono 14 (C14), assim como outros trabalhos que versam sobre a evolução da Baía de Sepetiba, permitiu o estabelecimento de três ciclos de emersão-submersão para a área da planície de maré estudada: 1)Fase transgressiva: nível de concentração de conchas em depósitos lagunares formados por sedimentos finos, sem foraminíferos; provavelmente posterior a uma regressão; 2) Fase transgressiva: formação de uma baía, com presença exclusiva de espécies de foraminíferos calcários (Associação III) com maiores valores de riqueza e queda nos valores de COT; ocorrida há cerca de 3.800 anos A.P 3) Fase transgressiva: período de submersão, presença de espécies de foraminíferos tipicamente estuarinos (Associação IV), com duração entre 3.500 anos A.P. e 2.700 anos A.P.; 4)Fase transgressiva: caracterizada pela alternância entre a formação de baías rasas e lagunas marinhas (maiores índices de riqueza nas associações faunísticas), menores valores de MO e COT e aumento na proporção de sedimentos finos; evento iniciado há cerca de 2.700 anos A.P.; e 5)Fase regressiva: fauna de foraminíferos aglutinantes, resistente às condições de salinidade e acidez características de ambientes confinados como os manguezais, além do incremento nos teores de areia, evidenciando a fase final de confinamento da Baía de Sepetiba pela Restinga da Marambaia; evento iniciado por volta de 2.400 anos A.P., estendendo-se até o presente. Os resultados obtidos mostram a importância da correlação lateral entre testemunhos na interpretação paleoambiental da Baía de Sepetiba, além da identificação de estágios de transgressão e regressão que se aproximam da curva de variação do nível do mar proposta por SUGUIO et al.(1985) para o litoral do Estado do Rio de Janeiro
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Este estudo teve como objetivo contribuir com as informações ecológicas e paleoecológicas geradas para a Baía de Guanabara com base na distribuição das assembléias de foraminíferos bentônicos. Para tal foram coletadas 30 amostras de sedimento superficial, ao longo de três perfis distribuídos pela baía e um testemunho (BG28) de 6 m de comprimento retirado próximo a Ilha do Governador. Nas amostras superficiais foram identificados 30 gêneros e 52 espécies das quais as espécies mais constantes foram Amonia tepida e Bolivina translucens que apresentaram a maior constância. Espécies de habitat de plataforma foram identificadas em diversas estações indicando uma boa eficiência no transporte das correntes de fundo para dentro da baía. Das estações superficiais analisadas, 10 localizadas ao redor da Ilha do Governador não continham testas de foraminíferos, possivelmente como resultado da acidificação do sedimento causado pelo derrame de óleo ocorrido em 2000. O índice de confinamento associado às análises de agrupamento e ao DCA indicaram a presença de três setores ambientais influenciadas por COT e granulometria. O primeiro setor entre Copacabana-Itatipú e Aeroporto Santos Dumont Ilha de Boa Viagem foi o ambiente marinho, o segundo setor entre o Aeroporto Santos Dumont - Ilha de Boa Viagem e Ilha do Governador Ilha de Paquetá Litoral de São Gonçalo pode se classificado como um ambiente de estuário inferior ou baía com grande influência marinha e o terceiro setor entre a Ilha do Governador Ilha de Paquetá Litoral de São Gonçalo e fundo da baía como o ambiente mais confinado. No testemunho foram feitas 7 datações indicando uma idade de aproximadamente 5180 40 anos BP. As datações também mostraram que nos últimos anos a taxa de sedimentação aumentou muito podendo estar relacionada com o período de colonização européia. Foram encontradas 18 gêneros e 30 espécies de foraminíferos das quais a espécie mais constante foi a Ammonia tepida seguida pela Buliminella elegantissima. O padrão de distribuição dessas espécies ocorreu com a maior abundância de B. elegantissima nas porções mais inferiores do testemunho e uma abundância maior de A. tepida nas porções mais superiores. Os índices de confinamento junto com as análises de agrupamento e com as curvas de isótopos mostraram que houve poucas oscilações no aporte de água marinha naquela região. As análises dos isótopos de C13 e C14 e O16 e O18 não seguiram um padrão inverso comum em outros estudos, possivelmente influenciado pela proximidade da costa. As análises de agrupamentos indicaram que nos últimos 5180 anos BP a baía não sofreu grandes variações ambientais, ou seja, a região oeste da baía mesmo apresentando alterações ao longo dos anos não foi suficiente para modificar as características de confinamento. As análises nos padrões de distribuição das assembléias de foraminíferos demonstraram ser eficientes ferramentas na caracterização ambiental e paleoambiental da Baía de Guanabara.
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Esta dissertação trata do que se entende como terrorismo após os atentados de setembro de 2001, seja como lógica de ação ou como método de ação. A partir desta data, o terrorismo alcançou enorme projeção e passou a figurar como tema central tanto na imprensa cotidiana quanto em reuniões internacionais de cúpula. O fenômeno era, muitas vezes, historicamente circunscrito às nações que enfrentavam esse problema. Após o Onze de Setembro, o debate expandiu-se e as políticas, e a propaganda, antiterroristas incidiram sobre a sociedade, modificando comportamentos individuais e coletivos. A associação entre Islamismo e terrorismo foi frequente e a Guerra Contra ao Terror (GCT), promovida pela política externa norte-americana de George W. Bush, contribuiu para difundir uma percepção do terrorismo como uma lógica de ação afeita à violência em si. Isso contrasta com a percepção quanto a grupos terroristas de momentos históricos anteriores, cujo recurso ao terrorismo era compreendido como método de ação com valor instrumental para alcançar objetivos políticos diversos, como a emancipação nacional e a desestabilização de regimes políticos estabelecidos. O estudo de caso da Organização de Xangai (OCX) visa demonstrar que a identificação entre terrorismo e Islã leva ao equívoco de compreender os grupos terroristas contemporâneos islâmicos, com lógicas próprias, como uma fenômeno só o que leva à imprecisão de atribuir ao terrorismo o caráter de primeiro fenômeno macro-securitizado. Este breve histórico da ascensão do terrorismo na agenda política contemporânea, mediante a análise do processo securitizador tanto na GCT quanto na Organização de Cooperação de Xangai, serve como referência para as análises contidas no trabalho que o leitor tem em mãos, uma vez que o sentido atribuído ao terrorismo só pode ser entendido em termos dos atores políticos envolvidos na sua definição e no contexto em qual o fazem. Na OCX, o verificou-se o entendimento do terrorismo como método de ação de grupos separatistas, o que não corresponde à ideia do terrorismo como lógica de ação contida na GCT.
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Previous consideration of the relationship between climate and the survival rate of Pacific salmon eggs and fry has been confined to effects of large variation in the ambient freshwater environment; e.g., stream discharge, temperature, turbidity. This analysis shows sea surface temperatures during the last year of life of maturing adult salmon are also strongly associated with the subsequent survival rate of salmon eggs and fry is fresh water, presumably through development of the future eggs or sperm. In several stocks of three species of North American salmon, the association between the "marine" climate and egg survival is stronger than, or additive to, any estimated climatic association in fresh water. This apparent and surprising link between fresh water and the distant ocean has some interesting and complex implications for management of future salmon production.
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Experimental data have demonstrated that mushroom-shaped fibrils adhere much better to smooth substrates than punch-shaped fibrils. We present a model that suggests that detachment processes for such fibrils are controlled by defects in the contact area that are confined to its outer edge. Stress analysis of the adhered fibril, carried out for both punch and mushroom shapes with and without friction, suggests that defects near the edge of the adhesion area are much more damaging to the pull-off strength in the case of the punch than for the mushroom. The simulations show that the punch has a higher driving force for extension of small edge defects compared with the mushroom adhesion. The ratio of the pull-off force for the mushroom to that of the punch can be predicted from these simulations to be much greater than 20 in the friction-free case, similar to the experimental value. In the case of sticking friction, a ratio of 14 can be deduced. Our analysis also offers a possible explanation for the evolution of asymmetric mushroom shapes (spatulae) in the adhesion organ of geckos.
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In June 2008, the NOAA National Ocean Service (NOS), in conjunction with the EPA National Health and Environmental Effects Laboratory (NHEERL), conducted an assessment of the status of ecological condition of soft-bottom habitat and overlying waters within the boundaries of Stellwagen Bank National Marine Sanctuary (SBNMS). The sanctuary lies approximately 20 nautical miles east of Boston, MA in the southwest Gulf of Maine between Cape Ann and Cape Cod and encompassing 638 square nautical miles (2,181 km2). A total of 30 stations were targeted for sampling using standard methods and indicators applied in prior NOAA coastal studies and EPA’s Environmental Monitoring and Assessment Program (EMAP) and National Coastal Assessment (NCA). A key feature adopted from these studies was the incorporation of a random probabilistic sampling design. Such a design provides a basis for making unbiased statistical estimates of the spatial extent of ecological condition relative to various measured indicators and corresponding thresholds of concern. Indicators included multiple measures of water quality, sediment quality, and biological condition (benthic fauna, fish tissue contaminant levels). Depths ranged from 31 – 137 m throughout the study area. About 76 % of the area had sediments composed of sands (< 20 % silt-clay), 17 % of the area was composed of intermediate muddy sands (20 – 80 % silt-clay), and 7 % of the sampled area consisted of mud (> 80 % siltclay). About 70 % of the area (represented by 21 sites) had sediment total organic carbon (TOC) concentrations < 5 mg/g and all but one site (located in Stellwagen Basin) had levels of TOC < 20 mg/g, which is well below the range potentially harmful to benthic fauna (> 50 mg/g). Surface salinities ranged from 30.6 – 31.5 psu, with the majority of the study region (approximately 80 % of the area) having surface salinities between 30.8 and 31.4 psu. Bottom salinities varied between 32.1 and 32.5 psu, with bottom salinities at all sites having values above the range of surface salinities. Surface-water temperatures varied between 12.1 and 16.8 ºC, while near-bottom waters ranged in temperature from 4.4 – 6.2 ºC. An index of density stratification (Δσt) indicated that the waters of SBNMS were stratified at the time of sampling. Values of Δσt at 29 of the 30 sites sampled in this study (96.7 % of the study area) varied from 2.1 – 3.2, which is within the range considered to be indicative of strong vertical stratification (Δσt > 2) and typical of the western Gulf of Maine in summer. Levels of dissolved oxygen (DO) were confined to a fairly narrow range in surface (8.8 – 10.4 mg/L) and bottom (8.5 – 9.6 mg/L) waters throughout the survey area. These levels are within the range considered indicative of good water quality (> 5 mg/L) with respect to DO. None of these waters had DO at low levels (< 2 mg/L) potentially harmful to benthic fauna and fish.
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We investigated the migration and behavior of young Pacific Bluefin tuna (Thunnus orientalis) using archival tags. The archival tag measures environmental variables, records them in its memory, and estimates daily geographical locations based on measured light levels. Of 166 archival tags implanted in Pacific bluefin tuna that were released at the northeastern end of the East China Sea from 1995 to 1997, 30 tags were recovered, including one from a fish that migrated across the Pacific. This article describes swimming depth, ambient water temperature, and feeding frequency of young Pacific bluefin tuna based on retrieved data. Tag performance, effect of the tag on the fish, and horizontal movements of the species are described in another paper. Young Pacific bluefin tuna swim mainly in the mixed layer, usually near the sea surface, and swim in deeper water in daytime than at nighttime. They also exhibit a pattern of depth changes, corresponding to sunrise and sunset, apparently to avoid a specific low light level. The archival tags recorded temperature changes in viscera that appear to be caused by feeding, and those changes indicate that young Pacific bluefin tuna commonly feed at dawn and in the daytime, but rarely at dusk or at night. Water temperature restricts their distribution, as indicated by changes in their vertical distribution with the seasonal change in depth of the thermocline and by the fact that their horizontal distribution is in most cases confined to water in the temperature range of 14−20°C.
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Sea turtles are subjected to involuntary submergence and potential mortality due to incidental capture by the commercial shrimp fishing industry. Despite implementation of turtle excluder devices (TEDs) to reduce at-sea mortality, dead stranded turtles continue to be found in near-record numbers along the coasts of the western Atlantic Ocean and northern Gulf of Mexico. Although this mortality may be due to an increase in the number of turtles available to strand, one alternative explanation is that sea turtles are repetitively submerged (as one fishing vessel follows the path of another) in legal TEDs. In the present study, laboratory and field investigations were undertaken to examine the physiological effects of multiple submergence of loggerhead sea turtles (Caretta caretta). Turtles in the laboratory study were confined during the submersion episodes, whereas under field conditions, turtles were released directly into TED-equipped commercial fishing nets. Under laboratory and field conditions, pre- and postsubmergence blood samples were collected from turtles submerged three times at 7.5 min per episode with an in-water rest interval of 10, 42, or 180 min between submergences. Analyses of pre- and postsubmergence blood samples revealed that the initial submergence produced a severe and pronounced metabolic and respiratory acidosis in all turtles. Successive submergences produced significant changes in blood pH, Pco2, and lactate, although the magnitude of the acid-base imbalance was substantially reduced as the number of submergences increased. In addition, increasing the interval between successive submergences permitted greater recovery of blood homeostasis. No turtles died during these studies. Taken together, these data suggest that repetitive sub-mergence of sea turtles in TEDs would not significantly affect their survival potential provided that the animal has an adequate rest interval at the surface between successive submergences.
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EXTRACT (SEE PDF FOR FULL ABSTRACT): The characterization of inter-decadal climate variability in the Southern Hemisphere is severely constrained by the shortness of the instrumental climate records. To help relieve this constraint, we have developed and analyzed a reconstruction of warm-season (November-April) temperatures from Tasmanian tree rings that now extends back to 800 BC. A detailed analysis of this reconstruction in the time and frequency domains indicates that much of the inter-decadal variability is principally confined to four frequency bands with mean periods of 31, 57, 77, and 200 years. ... In so doing, we show how a future greenhouse warming signal over Tasmania could be masked by these natural oscillations unless they are taken into account.
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EXTRACT (SEE PDF FOR FULL ABSTRACT): High-resolution oxygen-18 and total inorganic carbon (TIC) studies of cored sediments from the Owens Lake Basin, California, indicate that Owens Lake was hydrologically open (overflowing) most of the time between 52,500 and 12,500 carbon-14 YBP. ... The lack of a strong correspondence between North Atlantic climate records and the Owens Lake delta-oxygen-18 record has two possible explanations: (1) the sequence of large and abrupt climate change indicated in North Atlantic records is not global in scope and is largely confined to the North Atlantic and surrounding areas, or (2) Owens Lake is located in a part of the Great Basin that is relatively insensitive to the effects of climate perturbations recorded in the North Atlantic region.
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The coastal areas of Bombay are generally turbid and the euphotic zone in these waters hardly exceeds 6 m. Primary productivity is largely confined to surface layers. Nearshore polluted stations have low values of dissolved oxygen, salinity and pH. Nutrients, on the other hand, are high. Primary productivity in these areas was 16.86 mg C m super(-3) d super(-1) in October. Column production for all the 4 stations ranged from 10.32 to 2511.30 mg C m super(-2) d super(-1). A direct correlation was found between nutrients and productivity values.
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The larvae of bothids were found to be sparsely distributed in the Gulf of Thailand and South China Sea being only 11.9% in the Naga Expedition Collections. They were confined mostly to the coastal waters and were found in near shore stations situated between Bangkok and Saigon. Their density was high in the Gulf of Thailand. The larvae seem to prefer darkness with greater incidence during April 16 to October 15 period, with a peak in the collections taken during April. This report includes the occurrence of 17 species belonging to 6 genera collected from the Gulf of Thailand and South China Sea, along with their regional, seasonal as well as diurnal variations
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During the stay of the vessel "Ob" (Soviet Antarctic Expedition) at Colombo, May, 1957, the author received from Dr. C. H. Fernando some specimens of different species of fishes from Ceylon, preserved in formalin, as a present for the Zoological Institute (Academy of Sciences of the U.S.S.R.) New species of Monogenoidea have been found when examining the gills of the fishes received and the present paper deals with their description. The material was preserved in strong formalin which highly condensed the tissues of the parasites. Therefore the details of the anatomical structure in most of the specimens could not be recognized even by means of phase-contrasting equipment. So the description is confined almost exclusively to the chitinoid armature of the haptor and copulatory organ. The terms and the measurements used in this paper are the same as those used previously (Gussev, 1955).