697 resultados para autoras Surdas e autoras não surdas.
Resumo:
This paper aims to present a study about the importance of Education as a public policy for the integral development of children and adolescents in street situation. As theoretical foundation, the authors used constructs from the National Policy of Special Education in the perspective of Inclusive Education, the Statute of the Child and Adolescent emphasizing the importance of family and social networks as a way to protect children and adolescents who left school and live under the precarious situation of street. In this sense, the National Policy of Special Education in the perspective of Inclusive Education has just pointed to the issues that pass by the inclusion of these children and adolescents to put them back to school. To do this, it is necessary to implement policies designed to the care of children and adolescents victimized by the living on the streets.
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In the present paper, the authors carry out an exploratory analysis of the market of confidential online betrayals by examining the perceptions of the issue of those Ashely Madison Site users participating in the research. The ethnographic method and a multidisciplinary approach were employed in order to understand how love and market, technology and intimacy come together, and how traditional values related to family, conjugality and masculinity articulate in the world of online betrayals. Interactions between men aged between 38 and 70 were favored in the analyses.
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Since its arrival in Brazil at the beginning of the new century, queer theory – and particularly that variant of it linked to the works of Judith Butler – has been followed, criticized, contested and yet hardly problematicized in its deeper epistemological implications. Although Brazilian scholars have employed meanings and consistent debates regarding the changes that this axis of subaltern knowledge has provoked, there are still few discussions which seek to think about these contributions in the specific Brazilian context, in which categories of gender, sexuality, race and ethnicity link and cross in unique ways, creating experiences that are quite different from those generally discussed by foreign queer theorists. In the present article, I am trying to provoke an anthropophagic reflection, seeking fruitful dialogues with feminisms and post-colonial texts, emphasizing those that focus upon Latin-American reality, in an attempt create tension in our productions – thought in terms of local realities – as these face questions and issues that are also transnational. The idea here is to go beyond translating "queer", towards thinking of a theory informed by these productions, but which also dares to invent itself through questioning our own marginalized experience. In the present article, I look at the short but intense production of Argentine anthropologist Néstor Perlongher, taking it as one of the starting points for the elaboration of a Latin American (but mainly Brazilian) "teoria cu": that which is produced outside of the phallocentric and heteronormative regimes of canonic science.
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OBJETIVO: Descrever o perfil das notificações em crianças e adolescentes no Estado de São Paulo em 2009 e analisar possíveis fatores associados. MÉTODOS: Foram analisadas 4.085 notificações em menores de 15 anos, registradas no Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA); um teste de regressão logística foi utilizado. RESULTADOS: O sexo feminino foi 61,4% do total. A faixa etária mais frequente entre as meninas foi a de 10 a 14 anos (38,8%) e entre os meninos foi < 5 anos (35,8%). A violência física representou 43,3% dos casos em meninos e a sexual 41,7% em meninas. Os principais autores das agressões foram os pais (43,8% do total) e conhecidos (29,4%). Agressores homens representaram 72,0%. A residência foi o local de ocorrência de 72,9% dos casos; violência de repetição foi referida em 51,4% das notificações. Diferenças encontradas entre os casos de violência física e sexual: a) violência física - maioria meninos (50,9%), pais como autores (48,4%) e mulheres como autoras (42,8%); b) violência sexual - maioria meninas (77,2%), conhecidos como autores (48,4%) e homens como autores (96,1%). Variáveis associadas à violência física: sexo masculino (OR: 2,22), idade 10-14 anos (OR: 1,68) e pais como autores (OR: 2,50). A violência sexual foi associada ao sexo feminino (OR: 2,84), idade 5-9 anos (OR: 1,66) e desconhecidos como autores (OR: 1,53). CONCLUSÃO: As políticas públicas deveriam garantir o direito de toda criança ter uma vida saudável e livre de violência. A análise das notificações é importante instrumento para estabelecer estratégias de prevenção.
Questionário sobre dificuldades comunicativas percebidas por pais de crianças do espectro do autismo
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OBJETIVO: Elaborar um questionário para o levantamento de dificuldades comunicativas percebidas por pais e/ou cuidadores de crianças do espectro do autismo em relação a seus filhos. MÉTODOS: Os aspectos específicos abordados no questionário foram identificados a partir da literatura e da experiência clínica das autoras em dois serviços especializados. As questões foram organizadas segundo diferentes domínios e as respostas registradas numa escala tipo Likert. Foi realizado um estudo piloto com 40 pais, 20 pais de crianças do espectro do autismo e 20 pais de crianças sem queixas de linguagem, como forma de verificar a aplicabilidade do questionário construído e sua utilidade na identificação de dificuldades específicas da população alvo. Foi calculado o nível de concordância das questões e os resultados dos grupos foram comparados entre si (teste t Student). RESULTADOS: O questionário foi desenvolvido de maneira a abranger aspectos fundamentais para o relacionamento interpessoal, tanto no âmbito comunicativo quanto social. Foi dividido em 24 questões fechadas que abrangem quatro domínios; e uma questão aberta, com espaço para que os pais relatassem algo relevante e que não tenha sido perguntado. O estudo possibilitou testar a compreensão do instrumento e a análise estatística indicou que 19 questões apresentaram diferença. CONCLUSÃO: O questionário elaborado identificou diferenças na percepção e atitude de pais de crianças do espectro do autismo e de crianças sem queixa de linguagem, em relação às dificuldades de comunicação com seus filhos. Dessa forma, mostrou-se útil para o levantamento dessas dificuldades em um grupo maior de indivíduos.
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INTRODUÇÃO: No Brasil, são raros estudos com crianças surdas usuárias de aparelho auditivo acima de sete anos. OBJETIVO: Investigar o benefício fornecido pela amplificação em crianças surdas de sete a 11 anos usuárias de aparelho auditivo, sob a perspectiva da própria criança e dos adultos com quem ela mais convive, e verificar se o tempo de convívio dos adultos com a criança interfere em suas respostas. MÉTODO: Trata-se de um estudo clínico e experimental. Participaram do estudo 48 sujeitos, divididos em 4 grupos distintos: G1- 12 crianças surdas; G2- 12 adultos com convivência média de 40 horas semanais com a criança surda; G3- 12 adultos com convivência média de 20 horas semanais com a criança surda; G4- 12 adultos com convivência média de 10 horas semanais com a criança surda. Todas as crianças eram usuárias de aparelho bilateralmente e apresentavam perda auditiva de grau severo ou profundo. RESULTDOS: Os resultados indicam um prejuízo nas habilidades auditivas das crianças avaliadas devido às dificuldades enfrentadas por elas para escutar elementos presentes em situações de seu cotidiano. Não houve diferenças nos resultados entre os diferentes grupos conforme o tempo de convivência com a criança. CONCLUSÃO: Constatou-se clinicamente a viabilidade da avaliação do benefício proporcionado pelo aparelho auditivo em crianças com base nas informações da família. O aparelho de amplificação sonora individual exerceu influência nas habilidades auditivas das crianças avaliadas, apesar do benefício proporcionado pelo seu uso ser menor do que o esperado.
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[ES] Mediante la adopción del seudónimo masculino, algunas escritoras del siglo XIX y de la primera mitad del XX pudieron introducirse en un ámbito controlado absolutamente por hombres: el de la literatura. La sustitución de su nombre legal por otro ficticio les permitió ganarse el respeto de un elevado porcentaje de lectores que se mostraban todavía reticentes a valorar positivamente las obras escritas por una mujer, consideradas frívolas, sensibleras e intrascendentes. La necesidad de llevar puesta una máscara para alcanzar semejantes objetivos demuestra, no obstante, que las autoras de entonces en cierto modo seguían sometidas a los dictámenes de la sociedad patriarcal, cuyos prejuicios hubieron de asumir si querían que sus textos vieran la luz y fuesen tomados en serio. Con el seudónimo varonil ‒unido ocasionalmente también al travestismo físico, como ejemplifica el caso de George Sand‒, las escritoras forjaron de sí mismas unas imágenes descentradas, ambiguas, andróginas. Al mismo tiempo, la estrategia del cambio de género autoral presuponía el reconocimiento de una «condición masculina» inherente a la escritura.
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[ES] La «llamada de África» supuso para Sección Femenina una estrategia de expansión y, en buena medida, de empoderamiento. La misión franquista colonial de españolización influyó en la construcción local del género de «provincias españolas» como Guinea y Sahara. Esta investigación etnográfica e histórica se centra en dicha estrategia «desarrollista» y modernizadora en ambas regiones de África, desvelando entre otros, el significativo contraste entre la extraordinaria riqueza de fuentes de archivo sobre las regiones africanas y la limitada producción de estudios publicados sobre la temática, aunque el interés en la materia ha despertado recientemente, incluidas las propias autoras del texto.
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Esta nueva propuesta se constituye como una continuidad del proyecto El libro didáctico como material para la enseñanza de portugués LE - Perspectivas políticas: industria editorial y trabajo simbólico, culminado en 2011 y al mismo tiempo como una nueva etapa de investigación y producción de los materiales de estudio del PLE. El trabajo de análisis de los libros didácticos de portugués LE nos proporcionó bases teóricometodológicas para la reflexión sobre las configuraciones textuales, discursivas y semióticas en torno de la enseñanza del portugués como lengua extranjera en la Argentina y en nuestra región. Sin embargo, consideramos que nuestra tarea de investigación debe avanzar hacia una propuesta de intervención pedagógica que ayude a explorar nuevas estrategias y prácticas de comprensión y producción, a partir de materiales que favorezcan aprendizajes significativos. En esta instancia se propone profundizar las confrontaciones críticas entre las matrices discursivas de los LD y las experiencias educativas posibles de desplegarse en las aulas, tratando de eludir los modos estereotipados de abordar la enseñanza del PLE esto es, reelaborar y resignificar series de ejercitación gramaticales automatizadas y repetitivas; revisar y reinventar las modalidades de mediación narrativa y de sus lazos con otros universos discursivos que den cuenta de las identidades culturales de la brasilidad; cuestionar y poner en tensión la relación entre la lengua nacional, internacional y extranjera, las formas estandarizadas y locales con las producciones discursivas sociales disponibles; y los modos discursivos y genéricos en los cuales las autorías y las figuras de lectores se inscriben en los materiales de estudio. El punto de vista del AD, en relaciones transdisciplinarias con la glotopolítica, la semiótica y otras perspectivas críticas de la cultura y la educación, permitirá resituar, e interpretar alternativas didácticas para reorientar tanto los procesos de formación docente cuanto las experiencias áulicas en el contexto regional del Mercosur. En términos programáticos se expandirán los recorridos por diversos archivos discursivos y de tecnologías de la información y la comunicación vinculados a la LP; en este sentido, se deja abierta la posibilidad de incluir libros didácticos de reciente edición y archivos textuales en diferentes soportes tecnológicos que contrasten significativamente con el corpus ya analizado. Se trabajará en la elaboración de propuestas de intervención para la enseñanza de PLE que ponderen críticamente los posicionamientos ideológicos respecto de la lengua y las textualidades y propicien la condición dialógica del quehacer educativo. Dichas propuestas serán consideradas como secuencias de formación, entendidas como focos del proceso semiótico y polisémico de los saberes implicados en el aprendizaje de una lengua extranjera. Se discutirán criterios selectivos y operativos UNaM – FHyCS – SInvyP Acreditación de Proyectos de Investigación 5 de construcción de dichas secuencias en su dimensión curricular pedagógica y en escalas graduales e integradas de prácticas con el PLE.
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En este proyecto nos proponemos continuar profundizando y reflexionando en torno a dos conceptos claves: el de autor y el de territorio, a los que incorporaremos una tercera dimensión, la de la interculturalidad; por lo tanto, esta tríada nos permitirá la complejización de los planteos con los que veníamos trabajando la literatura y otras prácticas significantes en Misiones. Las actividades desarrolladas en las etapas anteriores nos permiten, hoy, operar con estos conceptos como posibilidad para instalar una práctica interpretativa de las múltiples significaciones; además, propicia el despliegue de una diversidad de líneas de investigación generadas a partir de las iniciativas de los integrantes del equipo. Desde esta posición nos permitirá configurar una cartografía de la literatura y de otras discursividades sociales de la cotidianeidad misionera, no sólo desde las últimas tres décadas, territorio temporal en el que se produjeron múltiples manifestaciones que entretejieron la urdiembre del campo cultural misionero, sino que será interesante abordar otras constelaciones territoriales. La enunciación de esta trama problemática compleja brinda la posibilidad de un diálogo con prácticas, y juegos de lenguaje. Las lecturas críticas responderán a criterios y segmentaciones en torno a categorías teóricas: formaciones, instituciones, pulsiones y tensiones en el campo cultural y el campo intelectual, juegos de lenguaje, constelación de diálogos con autores de la literatura universal, dispositivos de inscripción en la memoria cultural, los autores/escritores/productores y los lectores. Literatura regional y literatura territorial. Los diversos géneros literarios, testimoniales y conversacionales sus condiciones de producción, la escritura y la Genética, arqueología, archivos, colecciones y bibliotecas. Proyectos autorales -estéticos, artísticos, políticos e ideológicos- grupos, formaciones, instituciones. Representaciones y esferas culturales e identitarias, otras voces, tramas y texturas de discursividades sociales; territorios interculturales y discursos fundadores. Su inclusión en el Programa de Semiótica responde a la posibilidad que esta disciplina brinda tanto desde lo teórico como desde lo metodológico para el análisis de los procesos de semiosis infinita y en particular, para la lectura crítica de un territorio en el que las prácticas lingüísticas, intelectuales y sociales, propias de un contexto de relaciones interculturales le otorgan un matiz especial.
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La ejecución de un instrumento musical es un procedimiento complejo que, con un fin de expresión artística, conjuga habilidades provenientes de una diversidad de campos que exceden lo estrictamente musical. El individuo que se inicia en el estudio de un instrumento puede reducir la complejidad de la situación aprovechando su experiencia personal en los diferentes dominios involucrados. Tomando como marco teórico estudios cognitivistas que analizan los mecanismos de apropiación de conocimiento nuevo a partir de la reposición de conocimiento previo, las autoras trabajan sobre su adaptación al campo de la enseñanza inicial de los instrumentos musicales.
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Este trabajo explica como elaborar materiales de aprendizaje colaborativos para la enseñanza a distancia, desde la base de una concepción de interactividad cognitiva diferenciada de la mera interactividad instrumental. Las autoras consideran que las nuevas tecnologías de la información y la comunicación (NTIC) pueden favorecer la interactividad cognitiva, pero este proceso no se establece por sí mismo. El desafío es diseñar una serie de acciones didácticas, secuenciadas y ordenadas que le permitan al alumno la reconstrucción significativa de los contenidos, en la medida en que va reconstruyendo su mirada del mundo y de sí mismo.
Resumo:
Un nuevo número, nos sorprende gratamente en la tarea de comunicar las producciones científicas y académicas en torno a la Educación Especial. Desde Italia, Rossanna Cima nos introduce en la polémica de la búsqueda de significados, respecto a la pedagogía intercultural. En sus propias palabras busca “…poner sobre la mesa una de las diferencias que están en la base de nuestro ser en el mundo, la lengua madre, a partir de una experiencia concreta con las familias inmigrantes. El deseo de contribuir a la creación de un pensamiento de la mediación cultural que nos invite al encuentro con las diferencias, propias, y aquellas de los demás." Claudia Coicaud y Gladis Díaz, dejan planteados algunos aportes y debates en torno a la definición de políticas educativas que promueven la inclusión y sus efectos en las prácticas curriculares que se configuran en el dispositivo escolar, el que define sus condiciones de posibilidad. Zardel Jacobo Cúpich, desde México, aporta en dirección a la comprensión de que la “…constitución del campo de la discapacidad expresa las condiciones históricas que responden a un concepto particular de hombre y de lo que una cultura pretende ofertar como condición de vida, sentido de vida para sus integrantes. Cada cultura instaura una promesa de proyección para que la existencia de cada uno encuentre una posición, valor y transcendencia. En esto radica el sustento filosófico de vida. Nos interesa para el caso del concepto de discapacidad ubicarla en el marco de la gestión social de su enunciado." Viviana Macchiarola, Celina Martini y Ana Eugenia Montebelli relatan una experiencia sobre la incorporación de prácticas socio-comunitarias durante el trayecto de formación de grado de Profesores y Licenciados en Educación Especial en la Universidad Nacional de Río Cuarto. Desde un marco institucional, las prácticas socio-comunitarias se entienden –a juicio de las autoras- como experiencias de aprendizaje de contenidos académicos orientadas por los docentes, realizadas con sectores de la comunidad excluidos de la vida económica, política, social y cultural, dirigidas a contribuir a la comprensión, abordaje o resolución de problemáticas sociales críticas. Esta experiencia se posiciona cerca de la perspectiva del “Aprendizaje-servicio." Las uruguayas María Noel Míguez Passada y Cecilia Silva Cabrera nos convocan a pensar, como en las sociedades occidentales modernas, deviene como “normal" y cotidiano la uniformización de los sujetos; resultando valores cada vez más preciados y exigidos la hegemonía en pensamiento, acción y sensación. En este sentido, y para el logro de tal emprendimiento, se entiende que han ido cambiando a lo largo de estos últimos tres siglos las formas de requerir tal hegemonía, no así la esencia de la misma, orientando a los seres en su individualidad y colectivamente hacia una hegemonía del deber ser. Finalmente, Beatriz Del V. Zapata en su texto “Entre la formación docente en Educación Especial y las prácticas educativas" realiza un análisis cualitativo- descriptivo de la relación que se establece entre los planes de formación docente en Educación Especial y las prácticas educativas relacionadas con la inclusión escolar. Distintos aportes, diversas miradas…
Resumo:
Entendemos, que escribir acerca de la educación y las diferencias humanas no se trata de un acto neutral sino que se ponen de manifiesto diversidad de posiciones. En esta publicación los y las autoras nos ofrecen la oportunidad de encontrarnos con interlocuciones valiosas sobre cuestiones claves. Lo común en estos textos, es que nos brindan interesantes lecturas de carácter disciplinar, interdisciplinar y transdisciplinar, que se revelan en forma implícita o más explícita en los artículos. En este interjuego de “voces", las reflexiones, los argumentos, los supuestos teóricos, el relato de experiencias implicados en los artículos, representan un componente fundamental para revisar, agudizar y liberar la mirada, sobre nuestras prácticas profesionales. Es importante destacar, que cada artículo desde sus aportes sintonizan con ideas que aluden a “mantener viva la pregunta" (Nuria Pérez de Lara 2001). Asimismo, algunos de ellos brindan experiencias, que representan valiosas contribuciones para la formación. Alejandra Otálvaro Orregoi y Colb., destacan la importancia de la configuración del campo de la educación especial en diálogo permanente con otras disciplinas, en tanto lenguaje de interseccionalidad proponen avanzar en las posibilidades de consolidar la construcción de conocimientos desde un trabajo cooperativo, destacando la formación universitaria como espacio privilegiado. Beatriz Janin pone en tensión desde una posición psicoanalítica, los diagnósticos tempranos en la infancia regidos por una visión determinista y predictiva del desarrollo humano, profundiza sobre sus consecuencias estigmatizantes en la adolescencia. Horacio Belgich recupera la transdisciplinariedad como posibilidad de salir de los excesos de la especialización y el recorte disciplinar. A través del relato de situaciones escolares, contribuye a reflexionar sobre la producción de la subjetividad y cómo se ponen en juego miradas acerca de la salud, los derechos y la ética. Gabriela Dueñas desde una lectura interdisciplinar pone en escena prácticas pedagógicas orientadas a la inclusión educativa con efectos paradójicos que encubren la exclusión. Es decir, se trata de cuestiones invisibilizadas que operan “detrás de las escuelas inclusivas". Nora Elichiry en este ensayo se basa en una experiencia sistematizada en una institución pública de educación especial, para el análisis la autora recupera la perspectiva dialógica de la enseñanza, que resulta de particular interés para los educadores pues busca entender el aprendizaje de los alumnos desde sus “respuestas" en relación con las voces de los maestros, textos y pares. Esta orientación da valor a la estrecha interacción docente-alumno, al alto grado de individualización de la tarea, a considerar a los grupos de pares y al debate. Teresa Torrealba e Hilda López toman como referente una experiencia pedagógica, planteada en el marco de la documentación narrativa, en una escuela de recuperación de la modalidad de educación especial. El análisis, se nutre de aportes de las teorías psicogenéticas del desarrollo en el marco de una perspectiva interdisciplinar, donde confluyen la psicología de la educación, la pedagogía y la didáctica. Norma Siena y Claudia Belardinelli comparten una experiencia de formación de educadores de educación especial, ponen de relieve la importancia de brindar a los estudiantes experiencias desde un enfoque interdisciplinario, abren interesantes preguntas como contribución a pensar en la complejidad de la educación especial y los equipos interdisciplinarios que intervienen.
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Este trabajo es el inicio de un proyecto de investigación que abarca el estudio de autoras que no son de origen alemán pero que han elegido la lengua alemana para plasmar su obra, como la rumana Herta Müller y la checa Libu?e Moníková. "¿Tenés un pañuelo?" es la pregunta que abre el discurso de Herta Müller en la entrega del premio Nobel que le fue concedido en 2009. Este es el interrogante que resume su minucioso trabajo: la obra de su vida, la pregunta que representa su ardua tarea con la memoria o con las polémicas por la asignación de sentido al pasado traumático (Dalmaroni 2004:11). El objetivo de este análisis es abordar los mecanismos y estrategias ficcionales en la reconstrucción de la "memoria cultural" (Assmann 2007:56, Heller 2001), ligados a la representación del cuerpo femenino en las novelas de Müller: "Labestia del corazón" (trad. 1997), y "Hoy hubiera preferido no encontrarme a mí misma" (trad. 2010). El concepto de trauma, que Lyn Marven (2005) toma de la psiquiatría y utiliza en la crítica literaria, aparece en las novelas de Müller como una estructura que caracteriza la experiencia toda y, muy especialmente, los efectos persistentes de la vida en el Bloque del Este