951 resultados para Ultra-morfologia
Resumo:
Imaturos e adultos de Coccidophilus citricola Brèthes, 1905 são descritos e ilustrados com auxílio de microscopia eletrônica de varredura. A larva é comparada com as de Microweisea Cockerel e outras espécies de Coccinellidae, e o adulto com duas espécies norte-americanas de Coccidophilus Brèthes.
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This study aimed at evaluating the effect of the use of different growth promoters on the morphometry and ultra-structure of the intestinal mucosa of 42-day-old broilers. A total number of 36 male Cobb broilers was distributed in a randomized experimental design with a 3 x 3 factorial arrangement, with 3 prebiotic and 3 probiotic sources in the feed, summing up 9 treatments, with 4 replicates each. There was a significant interaction (P<0.01) among the studied factor for villi height (VH) in all intestinal segments, and for crypt depth (CD) in the duodenum and the ileum. In the duodenum, higher villi were obtained in the control group, with the combination of B. subtilis and prebiotics, and with the single use of MOS+OA. No VH differences were observed between the control group and those fed prebiotics. In the jejunum, the highest villi were obtained with the use of the bacterial pool, followed by the control group, and by the use of B. subtilis. Higher villi were also obtained in the control group and in the groups fed MOS, when B. subtilis was used in combination with prebiotics, and when the bacterial pool was used individually or in combination with MOS. In the ileum, the highest villi were obtained with the individual use of B. subtilis, and when MOS+OA or MOS were individually used or in combination with the bacterial pool. As to duodenal CID, deeper crypts were observed in the control group and in those fed B. subtilis or MOS+OA. In the ileum, deeper crypts were also found in the control group and those fed B. subtilis. Deeper crypts were also found when the bacterial pool was individually used or in combination with MOS+OA, and with the individual use of MOS. It was concluded that the use of growth promoters was beneficial to Increase intestinal villi height when Bacillus subtilis was used in combination with prebiotics. The other growth promoters (MOS+OA, MOS, and bacterial pool), can be individually used in most situations. The tested growth promoters did not influence intestinal villi density.
Resumo:
Descreveu-se a morfologia do útero de cutias nulíparas e não nulíparas por meio de ovariossalpingoisterectomia. A análise macroscópica do útero foi realizada in loco e na peça retirada. Segmentos das porções proximal, média e distal do órgão foram colhidas, fixadas e preparadas histologicamente, sendo as amostras analisadas à microscopia de luz, e realizada a histomorfometria das camadas uterinas. Topograficamente, o útero localiza-se na região sublombar, caudalmente aos rins, em continuação aos ovários e às tubas uterinas, estendendo-se até à entrada da pelve, onde se posiciona dorsalmente à bexiga. Caracteriza-se como do tipo duplo, embora culmine em apenas um óstio cervical externo. Microscopicamente, a mucosa uterina é formada por variações do epitélio, de cilíndrico a pseudoestratificado, que se apoia em tecido conjuntivo frouxo, onde se observam glândulas endometriais revestidas por epitélio cilíndrico, além da presença de vasos sanguíneos. A camada muscular subdivide-se em interna ou submucosa, média ou vascular e externa ou subserosa. A camada serosa é composta por tecido conjuntivo e mesotélio. Na histomorfometria, verificou-se que a espessura uterina total e a espessura da camada mucosa, em média, foram maiores nas fêmeas não nulíparas.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
O endotélio corneal é uma monocamada de células poligonais. A integridade e saúde dessa camada são essenciais para a manutenção da transparência corneal normal. Este estudo reportou pela primeira vez, de forma detalhada, a morfologia ultra-estrutural e a morfometria do endotélio corneal de suínos adultos mestiços à microscopia eletrônica de varredura (MEV). A superfície endothelial corneal apresentou um padrão regular de células poligonais, com predomínio da forma hexagonal e de bordas celulares nítidas. O núcleo foi observado como protuberância arredondada no centro da célula. Também foram observados os cílios (2-4) em apenas algumas células da região periférica da córnea, as aberturas das vesículas pinocitóticas na proximidade dos cílios, as microvilosidades, as varas da borda e as bordas celulares em formato de zigzag. A área celular média foi significativamente maior (P<0,05) no centro da córnea do que na periferia, com um coeficiente de variação menor no centro da córnea. A densidade celular média foi significativamente maior na periferia (P<0,05) e 43,9% maior que os dados reportados por outros autores na microscopia especular, o que demonstra o efeito da retração celular durante o processamento das amostras. O valor médio do número de lados das células (pleomorfismo) foi de 5,9, o que evidencia um predomínio do formato hexagonal. A percentagem de células hexagonais foi significativamente maior no centro (P<0,001). Os parâmetros obtidos nesta pesquisa servirão de base para estudos futuros sobre o efeito de medicamentos, cirurgias intracamerulares ou soluções para armazenamento de córneas para transplantes no endotélio corneal do suíno.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Influência do dimorfismo sexual sobre a morfologia da siringe de galinha d'angola (Numida meleagris)
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Este estudo teve como objetivo realizar uma descrição morfológica e comparativa da siringe, órgão responsável pelo canto das aves, na espécie Numida meleagris. Para isso foram utilizados cinco machos e cinco fêmeas de galinha d'angola, a fim de verificar a sintopia (traquéia, músculos traqueais) e o dimorfismo sexual da siringe. Verificou-se que a siringe se localiza na bifurcação da traquéia e apresenta maior número de cartilagens nos machos. Nos machos, a inserção do músculo traqueal lateral bem como a origem do músculo esterno traqueal localizam-se mais caudalmente e são mais largos em relação às fêmeas. As diferenças existentes entre machos e fêmeas de galinha d'angola revelam a elevada capacidade das fêmeas em produzir sons semelhantes a tô fraco enquanto que os machos emitem arrulhos e cacarejos.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Foram estudados os aspectos morfológicos de nove placentas de paca (Agouti paca, L., 1766) mediante análises em microscopia de luz e eletrônica de transmissão dos fragmentos teciduais correspondentes à porção de maior conexão placentária em diferentes fêmeas gestantes, nos estágios intermediário e final da prenhez. Realizamos este estudo, pois, aliada à necessidade da procura de novas espécies que atuem como modelos experimentais adequados, havia a disponibilidade deste roedor em nosso meio; por outro lado, o melhor conhecimento dos aspectos reprodutivos destes animais oferece subsídios ao estabelecimento de criatórios racionais desta espécie, uma vez que a preservação deste vertebrado é necessária, além do grande interesse comercial em torno de sua carne. Os resultados mostraram que este roedor possui uma placenta do tipo vitelina e outra do tipo corioalantoidiana, sendo este órgão do tipo hemocorial, labiríntico, que se apresenta histologicamente composto por lóbulos divididos em três regiões distintas: o centro do lóbulo, o labirinto e o interlóbulo. Na região do centro do lóbulo, verificou-se a presença de artérias e veias; e em sua região periférica estavam presentes dois sistemas tubulares arranjados de forma paralela, onde as lacunas sangüíneas e os capilares estavam em íntimo contato, formando a região do labirinto. O interlóbulo era composto de artérias e veias. O trofoblasto era o principal componente da placenta, que, independentemente da região onde se encontrava, mostrava-se de natureza sincicial. Ultra-estruturalmente a barreira placentária da paca foi classificada como hemomonocorial.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
A eficiência na absorção de nutrientes pelos frutos pode sofrer interferências em função da estrutura morfológica presente. Assim, frente à importância do conhecimento da morfologia dos frutos para um manejo mais adequado dos pomares em termos de adubação foliar, ou de tratamentos pós-colheita para ampliar a vida útil dos mesmos, desenvolveu-se o presente estudo, cujo objetivo foi descrever a morfologia do pericarpo dos frutos de goiabeira. Para isto, amostras do pericarpo de goiabas (cv. Paluma) foram observadas ao microscópio ótico e eletrônico de varredura. Algumas das características observadas, como a presença de cutícula espessa, cêra epicuticular, três camadas subepidérmicas de células compactas e grande quantidade de esclereídeos, bem como a presença esporádica e dispersa de estômatos, podem constituir-se em barreiras para a absorção e movimentação de nutrientes e substâncias aplicadas aos frutos de goiabeira.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Objetivou-se neste trabalho analisar os efeitos do uso de hidrolisado protéico do conteúdo celular de levedura (HPCCL), da proteína isolada de soja (PIS), do hidrolisado protéico de mucosa intestinal de suínos (HPMIS) e do leite em pó integral em substituição parcial ao farelo de soja sobre a morfologia do intestino delgado e o desenvolvimento pancreático de leitões aos 7 e 14 dias pós-desmame. Foram utilizados 44 leitões desmamados aos 21 dias de idade, com peso de 5,5 ± 0,6 kg, alimentados desde o desmame com as seguintes dietas isonutritivas: FS - ração à base de milho e farelo de soja; LPI - ração FS + leite em pó integral; LPI+HPMIS - ração LPI mais HPMIS; LPI+PIS - ração LPI mais PIS; LPI+HPCCL- ração LPI mais HPCCL. Os tratamentos não influenciaram a morfologia intestinal dos leitões, evidenciando que nenhuma das fontes protéicas utilizadas foi capaz de minimizar os efeitos deletérios da mudança da alimentação sobre a vilosidade intestinal. Os animais alimentados com LPI+PIS e LPI+HPMIS apresentaram, aos sete dias pós-desmame, o maior desenvolvimento pancreático. Concluiu-se, portanto, que todas as fontes protéicas estudadas foram igualmente adequadas para a formulação de dietas de desmame.