999 resultados para Teoria da escolha racional
Resumo:
We report a didactic experience in teaching Pearson's theory (HSAB) to graduate students in organic chemistry. This approach was based on teaching students how to use computer programs to calculate frontier orbitals (HOMO-LUMO). The suggested level of calculation was a semi-empiric PM3, proving to be efficient for obtaining robust and fast numerical results that can be performed easily in the classroom. We described a practical computational exercise and asked students to compare these numerical data with qualitative analysis using valence bond theory. A comprehensive solution of this exercise is presented, aiming to support teachers in their lessons.
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Este artigo discute duas variedades de interpretao para a teoria moral de Hume. De um lado, ela representada como uma forma de subjetivismo e, de outro, como uma forma de realismo. Ao final, proposto que esta filosofia pode ser melhor descrita como uma forma de intersubjetivismo.
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Trata-se de mostrar como a experincia de indeterminao que se manifesta fenomenologicamente atravs das temticas da angstia e da confrontao com a morte tem papel fundamental para a configurao do processo de reconhecimento na filosofia hegeliana. Levar em conta tal importncia pode nos explicar melhor as peculiaridades do conceito hegeliano de individualidade e dos processos de individuao. Isto serve tambm para compreender o sentido da noo de negatividade e de seus usos na filosofia hegeliana do sujeito, mostrando como ela imune a certas crticas vindas da filosofia contempornea.
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O presente trabalho aborda a concepo de causalidade apresentada pelo filsofo escocs David Hume no Tratado da natureza humana (TNH) e prope, como argumento central, que a ideia de relao causal deriva de uma impresso reflexiva e toma a forma de uma crena imaginria cujo objeto uma conjuno constante. Comeando por analisar os conceitos de impresses e ideias, sobre os quais Hume elabora sua teoria da percepo, o texto explora, em seguida, os fundamentos do processo de associao de ideias, do qual a noo de causalidade um modo; um breve estudo dos efeitos polticos decorrentes de uma concepo de causalidade assentada na crena e nos hbitos de percepo pe termo a este artigo.
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Hume defende na Investigao sobre o Entendimento Humano a parcimnia no uso de princpios explicativos. Tenta-se mostrar, neste artigo, como ele procurou seguir essa diretriz em seus trabalhos sobre os sentimentos morais, a histria, a poltica e a economia. Explora-se, ao mesmo tempo, o carter sistemtico do projeto enunciado no comeo do Tratado da Natureza Humana.
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O objetivo do texto propor uma interpretao do conceito de sublime na Teoria esttica de Theodor Adorno, partindo do confronto com leituras significativas de outros comentadores, de modo a fornecer uma concepo que associe o movimento de transcendncia e alteridade da forma esttica dinmica histrico-processual das obras.
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Em "Teoria da vanguarda", de Peter Brger, o choque compreendido como o artifcio intencional dos movimentos de vanguarda contra a autonomia do esteticismo modernista, a fim de devolver a arte prxis vital. Adotando uma perspectiva distinta, o choque, para Adorno, expe antes a crise da experincia da formalizao do tempo decorrente da incongruncia entre as foras produtivas e as relaes de produo na sociedade industrial, sendo que dois caminhos artsticos distintos derivam da inflexo histrica da crise da experincia. Em Schoenberg, na esteira do que Brger classificaria como esteticismo, o choque seria amortizado pela expanso da linguagem musical, mediante seu registro. Em Stravinsky, o procedimento mecnico de golpes rtmicos e de montagem, em consonncia com a profuso de vivncias do choque, surge como elemento regressivo. Os choques no seriam dispositivos crticos, mas sismogramas de reaes s mudanas da conscincia subjetiva do tempo na modernidade. O artigo procura enfatizar as premissas conflitantes entre Brger e Adorno quanto posio do conceito de choque, assim como as crticas de Brger ao modernismo adorniano.
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Para elaborar sua profetologia, Maimônides retoma conceitos relativos às teorias do intelecto de Al-Fārābī e de Avicena, que, por sua vez, se baseiam nas noções sobre a alma de Aristóteles. Dessa perspectiva, a Revelação divina deve ser considerada um fato natural inserido na totalidade da natureza criada por Deus. Compreender a Revelação significa, portanto, compreendê-la a partir do homem, uma vez que o profeta, apesar de se tratar de alguém que se destaca do conjunto da humanidade, é sempre um ser humano, possuidor de uma natureza humana. Desse modo, a doutrina da profecia – central no "Guia dos Perplexos" ‒ é elaborada a partir da natureza humana à luz da filosofia racional greco-árabe. Os falāsifa – filósofos muçulmanos helenizantes – já ensinavam que a profecia é possível graças a certa perfeição da natureza humana (leia-se intelecto). Esse ensinamento está fundamentado na teoria do intelecto apresentada por Aristóteles em "De Anima" III, 5, 430a 10 et seq. Contudo, para os filósofos de expressão árabe (inclusive Maimônides), a profecia é resultante de certas condições físicas e psíquicas determinadas pelo fluxo necessário das emanações, cuja teoria deriva da "Teologia Pseudo-Aristotélica", um tratado neoplatônico atribuído ao Estagirita que, durante a Idade Média, circulou amplamente nos ambientes filosóficos tanto dos judeus quanto dos muçulmanos. Na cosmovisão neoplatônica adotada por eles, o intelecto do profeta reflete a luz e o conhecimento divino derramado pelo fluxo emanatório (fayḍ) do Ser primeiro no mundo celeste, composto pelas dez inteligências separadas, suas almas e esferas. No processo emanatório, a faculdade da imaginação do profeta recebe da última inteligência, o Intelecto Agente, as verdades dos preceitos positivos e culturais da religião, que a imaginação transforma em alegorias e símbolos a serem transmitidos para a humanidade. Maimônides faz da imaginação a pedra de toque de sua profetologia.
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O objetivo deste estudo empreender uma anlise aprofundada das motivaes dos estudantes de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte para a escolha profissional, como tambm compreender suas vivncias no cotidiano acadmico. A metodologia foi qualitativa, utilizando-se a entrevista semi-estruturada como procedimento metodolgico. A casustica foi constituda por 30 estudantes do primeiro ao sexto ano, distribudos eqitativamente entre os diferentes nveis do curso. Os dados foram analisados por meio da tcnica anlise de contedo temtica categorial. A anlise permitiu identificar que a influncia familiar, a identificao pessoal, a busca da independncia financeira e de status profissional e o desejo de ajudar e de ser til s pessoas foram fatores que influenciaram os estudantes na escolha do curso de Medicina. Em relao aos momentos vividos durante o curso, o reconhecimento da famlia e dos amigos, a experincia com o paciente e o contato com professores-modelo foram os mais gratificantes, enquanto provas extensas e pouco tempo para estudo, aulas montonas com professores desatualizados, contato com pacientes terminais e com a morte e cansao fsico foram considerados pelos estudantes como os momentos mais angustiantes. Os dados apontam importantes aspectos do cotidiano dos estudantes de Medicina, que podem orientar estratgias de apoio psicopedaggico no contexto das novas diretrizes curriculares.
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O propsito do estudo foi analisar a variabilidade da autodeterminao da motivao em funo dos motivos de escolha de medicina e fatores da aprendizagem, e seus efeitos na inteno dos alunos de prosseguir no curso. Aplicou-se a Escala de Motivao Acadmica ao total de 450 alunos em seis anos, apurando-se tambm os fatores da escolha e as medidas da orientao e autoconfiana e do rendimento na aprendizagem. Os resultados mostraram correlaes positivas e significantes entre autodeterminao da motivao e valorao do aprendizado realizado, orientao significativa na aprendizagem, autoconfiana como aprendiz e rendimento cognitivo, bem como altrusmo e busca de desafio nos motivos de escolha de medicina. Anlise de regresso revelou que fatores pessoais e contextuais, incluindo motivos de escolha, explicavam 42% da variabilidade de autodeterminao da motivao. Outra anlise demonstrou que autodeterminao da motivao, inteno de aprender e valorao do aprendizado explicavam a parte maior da variabilidade na inteno de prosseguir no curso. Os achados sugerem a ocorrncia de inter-relaes significativas entre fatores pessoais e contextuais na determinao de autodeterminao da motivao e da inteno de adeso ao curso, aps o primeiro ano de estudos.
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Analisa-se a escolha de residncia mdica em Ginecologia e Obstetrcia (GO) em funo de caractersticas pessoais dos graduandos, eventos curriculares e contexto temporal da instituio. O estudo incluiu 792 egressos do curso de Medicina da Universidade de Braslia, formados no perodo 1994-2006. Os dados abrangeram descritores demogrficos e de aprendizagem, preferncia inicial por carreira, monitorias, rendimento acadmico, estgio seletivo no internato e inscrio para residncia mdica ao trmino do curso. Anlises de contingncia e de regresso logstica foram realizadas com os egressos agrupados segundo a escolha ou no de GO. No conjunto, 8% dos egressos escolheram GO, dentre os quais 33% manifestaram atrao inicial pela rea. No houve tendncia temporal consistente na escolha ou na atrao inicial, mas no qinqnio 1997-2001 a proporo de escolha foi menor do que a de atrao inicial, em correspondncia a mudanas na ambincia do curso. A anlise de regresso logstica identificou seis fatores preditivos da escolha: estgio seletivo, monitoria e incremento de rendimento em GO, preferncia inicial, sexo feminino e poca de graduao. Em concluso, fatores associados escolha de GO numa srie histrica de 13 anos incluram caractersticas pessoais, eventos curriculares e fase da conjuntura institucional.
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OBJETIVO: Descrever os critrios para formao de grupos no internato e a avaliao que os alunos fazem do relacionamento grupal, analisando as variveis associadas. MTODO: Trata-se de um estudo transversal, que utilizou questionrio autopreenchido, com perguntas sobre dados sociodemogrficos, autoavaliao do desempenho escolar, critrios para formao e satisfao com grupo de internato. Sofrimento psquico foi avaliado a partir do Self Report Questionnaire. Utilizou-se o teste do qui-quadrado e regresso logstica para anlise multivariada. RESULTADOS:A taxa de resposta no internato foi de mais de 90%. A maioria dos alunos utilizou critrios ligados rede social (82,6%) e predominaram sujeitos satisfeitos com seu grupo (81,2%). Aps anlise multivariada, apenas autoavaliao do desempenho escolar "boa ou tima" e critrios de escolha relacionados rede de apoio se mantiveram associados satisfao com o grupo. CONCLUSES: Apesar de ser um estgio da formao profissional, os alunos se escolheram por questes ligadas rede social. Sendo uma profisso na qual o trabalho em equipe inerente, deveriam ser criadas estratgias durante o curso mdico para elaborar as dificuldades de relacionamento grupal entre alunos de Medicina.