669 resultados para SUBNITIDA DUCKE APIDAE


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Passiflora suberosa Linnaeus (Passifloraceae), uma espécie de maracujá nativa no Rio Grande do Sul, é estudada em relação à biologia reprodutiva e ao processo de polinização. As avaliações são realizadas em populações cultivadas de P. suberosa presentes em áreas urbanas no Munícipio de Porto Alegre, RS. Aspectos concernentes à biologia floral foram avaliadas em uma população do Campus do Vale(UFRGS). A observação e coleta dos visitantes florais foi realizada em um jardim residencial, no bairro Passo da Areia. Avalia-se o sistema reprodutivo de P. suberosa em condições de campo através de três tratamentos: xenogamia, autogamia espontânea e autogamia manual. Um grupo de flores é marcado e deixado em condições naturais(controle) para se observar a formação de frutos. O padrão de produção e o volume de néctor produzido foram observados em flores isoladas e amostradas a cada duas horas das 8 as 18 horas. O efeito provocado pela remoção intermitente de néctar foi avaliado nas mesmas flores. A quantidade diária de néctar produzida foi avaliada utilizando-se um novo conjunto de flores a cada amostragem Para verificar o padrão de disponibilização diária de pólen, amostrou-se flores isoladas a cada 30 minutos, das 7 às 14 horas. Similarmente, flores não isoladas foram avaliadas para determinar quanto tempo o pólen permanece disponível na presença dos visitantes florais.A receptividade do estigma foi testada in vivo, por meio de polinização manual em flores emasculadas, das 8 até às 18 horas. Os visitantes florais foram monitorados de dezembro de 2001 a novembro de 2002.Observações seguidas de coleta foram realizadas a cada quinze dias, no período entre as 8 e as 14 horas. Nessas ocasiões, as flores abertas foram contadas e registrava-se a posição das pétalas, anteras e estigmas. Os visitantes florais foram observados em relação a hora da visita, contato com anteras e/ou estigmas, partes do corpo que contava as estruturas reprodutivas, presença de pólen no corpo e taxa de visita Os grãos de pólen aderidos no dorso dos insetos foram montados em lâminas microscópicas e analisadas em laboratório. Os resotados indicam que P. suberosa é autocompatível, entretanto a autofecundação espontânea não parece ser freqüente devido a posição das anteras e estigmas na flor. O polén não é disponibilizado de forma gradual, devido ao fato das cinco anteras de uma mesma flor tornarem-se deiscentes em tempos diferentes, desde a abertura da flor até o final da manhã, período em que todo o pólen está disponível. O número de flores com estigmas receptivos na população variou durante o dia, sendo o período entre 10 e 15 horas aquele em que se observou o maior número de flores receptivas. As flores P. suberosa já abriram com algum néctar disponível e continuaram produzindo. As 10 horas observou-se o volume máximo de néctar produzido durante o dia. As folhas foram visitadas principalmente por Polybia ignobilis, Pachodynerus guadulpensis, Polistes versicolor, Polistes cavapytiformis (Vespidae), por Augochloropsis sp. e Augochlorella ephyra (halictidae) e por Apis mellifera(Apidae). Ainda que todos os visitantes florais amostrados possam polinizar as flores, Polybia ignobilis, dado os seus atributos morfológicos, padrão comportamental de forrageio e a grande quantidade de pólen amostrada sobre a região dorsal do tórax, foi aquela que efetivamente contribuiu para a polinização da população de P. suberosa estudada.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Foram estudados os grãos de pólen de 12 gêneros e 41 espécies de Solanaceae ocorrentes na Reserva do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga: Acnistus arborescens (L.) Schlecht., Athenaea picta (Mart.) Sendtn., Brunfelsia latifolia Benth., Brunfelsia pauciflora (Cham. & Schlecht.) Benth., Capsicum flexuosum (L.) Sendtn., Capsicum villosum (L.) Sendtn., Cestrum amictum (L.) Schlecht., Cestrum corymbosum (L.) Schlecht., Cestrum lanceolatum (L.) Miers, Cestrum schlechtendalii (L.) G. Don, Cestrum sendtnerianum (L.) Mart. ex Sendtn., Cyphomandra diploconos Sendtn., Cyphomandra velutina Sendtn., Dyssochroma viridiflora (Sims) Ducke, Nicotiana langsdorffii (Weinm.) Roem. & Schult., Physalis peruviana L., Physalis viscosa L., Sessea brasiliensis Tol., Solandra grandiflora Sw, Solanum americanum Mill., Solanum atropurpureum Schrank., Solanum bullatum Vell., Solanum capsicoides Allion., Solanum cernuum Vell., Solanum concinnum Schott ex Sendtn., Solanum didynum Dun., Solanum diflorum Vell., Solanum excelsum St. Hil. ex Dun., Solanum granuloso-leprosum Dun., Solanum hoehnei Morton, Solanum inaequale Vell., Solanum inodornum Vell., Solanum lycocarpum St. Hil. ex Dun., Solanum mauritianum Scop., Solanum paniculatum L., Solanum rufescens Sendtn., Solanum sisymbriifolium Lam., Solanum swartzianum Roem. & Schult., Solanum vaillantii Dun., Solanum variabile Mart., Solanum viarum Dun. São apresentadas descrições para todas as espécies estudadas, ilustrações, observações e seis chaves polínicas.

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Caesalpinia leiostachya (Benth.) Ducke (pau-ferro) é uma planta arbórea nativa do Brasil, cujas sementes possuem dormência causada pela impermeabilidade do tegumento à água. Neste trabalho foram conduzidos dois experimentos, nos quais foram utilizados diferentes períodos de escarificação em ácido sulfúrico concentrado para superar a dormência das sementes. No primeiro experimento, sementes coletadas em agosto de 1997 foram armazenadas por oito meses em ambiente não controlado no interior do próprio fruto, e em câmara seca após serem extraídas dos frutos; a seguir, elas foram imersas em ácido sulfúrico por 0, 10, 20, 40, 60 e 80min e colocadas para germinar nas temperaturas constante de 25ºC e alternada de 20-30°C, sob fotoperíodo de 8h. No segundo experimento, sementes extraídas de frutos recém-coletados em agosto de 1998 foram imersas em ácido sulfúrico por 0, 10, 20, 30, 40 e 60min, seguido do teste de germinação conduzido nas mesmas temperaturas do experimento anterior, na ausência e presença de luz. Foram avaliados a porcentagem final e o índice de velocidade de germinação das sementes. Os resultados mostraram que (a) a manutenção das sementes no interior dos frutos é uma alternativa viável para o armazenamento durante o período adotado; (b) as sementes recém-coletadas são indiferentes à luz, nas duas temperaturas testadas; (c) as sementes recém-coletadas e as armazenadas germinam em maior velocidade a 25ºC; (d) em sementes armazenadas, a imersão em ácido sulfúrico por 10min é suficiente para superar a dormência; (e) em sementes recém-coletadas, a imersão em ácido sulfúrico por 20 a 30min favorece a porcentagem e a velocidade de germinação.

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Bee males (drones) of stingless bees tend to congregate near entrances of conspecific nests, where they wait for virgin queens that initiate their nuptial flight. We observed that the Neotropical solitary wasp Trachypus boharti (Hymenoptera, Cabronidae) specifically preys on males of the stingless bee Scaptotrigona postica (Hymenoptera, Apidae); these wasps captured up to 50 males per day near the entrance of a single hive. Over 90% of the wasp attacks were unsuccessful; such erroneous attacks often involved conspecific wasps and worker bees. After the capture of non-male prey, wasps almost immediately released these individuals unharmed and continued hunting. A simple behavioral experiment showed that at short distances wasps were not specifically attracted to S. postica males nor were they repelled by workers of the same species. Likely, short-range prey detection near the bees' nest is achieved mainly by vision whereas close-range prey recognition is based principally on chemical and/or mechanical cues. We argue that the dependence on the wasp's visual perception during attack and the crowded and dynamic hunting conditions caused wasps to make many preying attempts that failed. Two wasp-density-related factors, wasp-prey distance and wasp-wasp encounters, may account for the fact that the highest male capture and unsuccessful wasp bee encounter rates occurred at intermediate wasp numbers.

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The decomposition of small carcasses in the open is frequently neglected although it may provide information of forensic importance. This paper describes an experimental study of arthropod species associated with carcasses of mouse, Mus musculus (Linnaeus, 1758) and rat, Rattus norvegicus (Berkenhout, 1769) (Rodentia: Muridae). Four carcasses were left inside iron cages in sunlit and shady areas in a secondary forest in Southeastern Brazil twice a season for four seasons (n = 16 carcasses of each rodent). The carcasses were removed when arthropods ceased to visit them. The visiting and colonizing invertebrates were collected daily and identified. Immatures were also collected and reared in a laboratory for identification. We collected 6,514 arthropods (820 adults and 5,694 juvenile forms) belonging to 53 species from the families Sarcophagidae, Calliphoridae, Muscidae, Fanniidae, Syrphidae, Richardiidae, Sepsidae, Micropezidae, Otitidae, Drosophilidae, Phoridae, Dolichopodidae, Anthomyiidae, Asilidae and Lauxaniidae (Diptera), Formicidae, Ichneumonidae, Encyrtidae and Apidae (Hymenoptera), Staphylinidae (Coleoptera) and Gonyleptidae (Opiliones). Lucilia eximia (Wiedemann, 1819) (Diptera: Calliphoridae) and Peckia (Pattonella) intermutans (Walker, 1861) (Diptera: Sarcophagidae) deserve special attention because both adult and immature forms were collected in all seasons and in both areas. Our results indicate that the frequency of occurrence of these arthropods was positively associated with carcass size (mouse or rat); no marked insect succession on the carcasses occurred; and the diversity of Calliphoridae and Sarcophagidae was high, irrespective of season.

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The secretory cycle of hypopharyngeal glands (HPGs) in Scaptotrigona postica resembles that of Apis mellifera: in newly emerged workers the HPGs are in prefunctional state, their maximum development happens in the nurse workers and in forager workers they show signs of reabsorption. In S. postica these glands are also present in queens and males where they are more developed in newly emerged individuals. The ultrastructural features of the HPG secretory cycle in workers of S. postica and A. mellifera are alike: granular endoplasmic reticulum well developed, large secretion masses around the intracellular canaliculus in nurse workers and extensive degenerative structures in forager workers. Then it is suggested that the HPG secrete similar substances in both species. A second secretory cycle seems to occur in early foragers, may be with production of enzymes. The role of the HPGs in queens and males remains unknown but one possibility is enzyme production.

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A anatomia dos órgãos internos do aparelho reprodutor de machos (ARM) adultos e pupas foi comparada em 51 espécies de abelhas, incluindo representantes de seis famílias. Foram obtidos quatro tipos diferentes de ARM. O tipo I está presente em machos das famílias mais basais (Colletidae, Andrenidae e Halictidae) e é caracterizado por três túbulos seminíferos por testículo, o qual é quase totalmente envolvido pela membrana escrotal. O tipo II é um tipo intermediário entre os tipos I e III e está presente em Mellitidae e Megachilidae, como também em alguns Apidae estudados, sendo caracterizado por possuir dutos deferentes pós-vesiculares fora da membrana escrotal e possuir três ou quatro túbulos seminíferos por testículo, exceto Apis mellifera L., a qual possui secundariamente um número aumentado de túbulos. O tipo III foi achado somente nos Apidae estudados e é caracterizado por apresentar os testículos e dutos genitais (exceto o duto deferente pós-vesicular) encapsulados separadamente, as glândulas acessórias são bem desenvolvidas e o duto ejaculador é calibroso, apresentando fissuras em sua parede externa, as quais podem ocorrer também no tipo II. O tipo IV está presente exclusivamente na tribo Meliponini e é caracterizado pela ausência de glândulas acessórias.

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Caste determination in Trigona spinipes Fabricius (Hymenoptera, Apidae, Meliponini) is trophogenic. Larvae that eat about 360 mu l of food become queens, while those who consume 36 mu l develop into workers. We studied the effect of larval nutrition on the number and length of ovarioles and on ovarian development in fifth instar larvae, white eyed, pink eyed and black-eyed pupae as well as newly emerged adults. All larvae have four ovarioles per ovary, while in queen pupae this number ranged from 8 to 15. Cyst formation, the cell death and other characteristics of ovary morphogenesis were the same regardless of the quantity of food consumed. These results are discussed in relation to caste differentiation in other bees.

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Foram estudadas a composição e diversidade de abelhas em uma área agrícola no município de Rio Claro, Estado de São Paulo, de maio de 2003 a junho de 2004, utilizando armadilha de Moericke. O local de coleta, uma área com 58,08 hectares, caracteriza-se pela produção de grãos e a prática de plantio direto, sendo que 70% da área de entorno é utilizada para o plantio de cana-de-açúcar. Foram coletadas 456 abelhas distribuídas em 20 gêneros, pertencentes às famílias Andrenidae (4,8%), Apidae (40,8%) e Halictidae (54,4%). Espécimes dos gêneros Dialictus (38%) e Diadasia (30%) foram predominantes nesta área. A diversidade de espécies avaliadas pelos índices de Shannon e Simpson foram H =1,88 e 1/D= 4.15, respectivamente, e o índice de Equitatibilidade de 0,61.