999 resultados para Rins - Inflamação
Resumo:
OBJETIVO: Investigar a ação hìstolítica de uma solução composta de fenol, glicerina e ácido acético na ascite neoplásica em cobaias. MÉTODOS: Foram utilizadas 32 cobaias, distribuídas por sorteio, em grupos experimentais e controles e estudados os efeitos da injeção peritonial da solução teste. Nos grupos controles empregou-se solução fisiológica. Foram estudadas alterações bioquímicas, anatomopatológicas (coração, pulmões, rins, baço e serosa peritonial), com 24 horas e 4 semanas de evolução. RESULTADOS: Verificou-se que a solução E quando instilada na cavidade peritonial não provocou nenhuma alteração clinica, histologica ou laboratorial nestes animais, quando comparados com o grupo controle. CONCLUSÃO: Frente aos resultados obtidos, consideramos interessante estudar os efeitos da solução proposta em casos de ascite neoplásica experimental em animais, com posterior estudo em seres humanos.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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OBJETIVO: Comparar a cola de fibrina (Tissucol®) e o plasma rico em plaquetas em enxertos cutâneos de espessura completa em malha em cães. MÉTODOS: Foram utilizados 18 cães, distribuídos em dois grupos, cola de fibrina (CF) e plasma rico em plaquetas (PRP). em todos os animais foi realizado um enxerto cutâneo de 3x3 cm, em malha de espessura completa. No membro esquerdo foi colocado o biomaterial entre o enxerto e o leito receptor, cada qual em seu grupo, o membro direito serviu como grupo controle. Todos os animais foram avaliados clinicamente a cada 48 horas até o décimo quarto dia, através das variáveis: exsudação, coloração, edema e aspecto cosmético; histologicamente em três animais, no terceiro, sétimo e décimo quarto dia de pós-operatório através das variáveis: fibroblastos, colágeno, tecido de granulação, integração-aderência microscópica e inflamação aguda. RESULTADOS: Avaliações clínicas demonstraram que o grupo CF apresentou melhor escores em todas variáveis quando comparado com o grupo PRP. Nas avaliações histológicas o grupo PRP apresentou maior presença de fibroblastos ao sétimo e décimo quarto dia. CONCLUSÃO: A cola de fibrina foi clinicamente superior ao grupo plasma rico em plaquetas quando usados em enxertos cutâneos de espessura completa em cães.
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INTRODUÇÃO: A doença renal crônica (DRC) é decorrente de uma lesão renal e perda progressiva e irreversível da função dos rins. A hemodiálise substitui parcialmente essa função, com o objetivo de corrigir as alterações metabólicas na DRC. Para acompanhar a adequação da diálise, é determinado o Kt/V - índice de depuração da ureia por sessão de hemodiálise. O exercício físico de moderada intensidade tem se mostrado de fundamental importância para melhorar os efeitos adversos ao tratamento dialítico. OBJETIVOS: Avaliar o Kt/V em indivíduos com DRC submetidos ao exercício físico isotônico de baixa intensidade durante a hemodiálise. MATERIAIS E MÉTODOS: Analisados dados de 15 voluntários de ambos os sexos, submetidos à hemodiálise três vezes por semana. Após duas horas do início da diálise, foi aplicado um protocolo de exercícios isotônicos de baixa intensidade de membros superiores e inferiores com duração de 30 minutos, por um período de três meses. Os valores do Kt/V foram comparados no período de três meses anteriores sem exercício e após três meses de exercício. RESULTADOS: A média dos valores do Kt/V nos três meses sem exercício foi de 1,13 ± 0,11 e após aplicação do programa de exercícios foi de 1,29 ± 0,12 (p < 0,05). CONCLUSÃO: O programa de exercício físico isotônico de baixa intensidade em pacientes com DRC, aplicados durante a sessão de diálise mostrou a melhora da eficiência dialítica.
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Foi objetivo deste trabalho estudar a reação do tecido pulpar ao capeamento com agregado de trióxido mineral (MTA) branco. Para isto, foram utilizados 15 dentes de cães, onde após o preparo de cavidades na região cervical da face vestibular e exposição pulpar, estas foram capeadas com MTA branco. Os animais foram sacrificados após 60 dias do término dos procedimentos clínicos e os dentes processados em laboratório para obtenção de cortes histológicos. Foi observada formação de ponte de tecido duro em todas as polpas. em alguns casos, não havia dentina tubular mas somente uma estrutura de aspecto morfológico peculiar, selando a cavidade de exposição pulpar. Apenas dois casos apresentaram inflamação pulpar. Conclui-se que o MTA branco possui as características necessárias de um material para capeamento pulpar.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Em geral, todos os efeitos dos antiinflamatórios estão relacionados com a inibição da ciclo-oxigenase (COX) do ácido araquidônico e, portanto, inibição da produção de prostaglandinas e tromboxanos. Existem dois tipos de COX, quais sejam COX-1 e COX-2. A COX-1 é uma enzima constitucional expressa em muitos tecidos, incluindo plaquetas sangüíneas, e está envolvida na homeostase tecidual. Por outro lado, a COX-2 é induzida em células inflamatórias quando elas são ativadas, sendo considerada a enzima que produz os mediadores da inflamação da classe dos prostanóides. A ação dos antiinflamatórios está relacionada à inibição da COX-2 e é provável que seus efeitos indesejados se devam principalmente à inibição da COX-1. Tratamentos maternos com antiinflamatórios não esteroidais (AINEs) têm sido associados, com freqüência, à vasoconstrição do ducto arterioso fetal, hipertensão arterial pulmonar e inibição da agregação plaquetária. Alterações na hemostasia são alguns dos efeitos colaterais produzidos pelo uso incontrolado dos AINEs, os quais induzem a um desequilíbrio na liberação de prostaglandinas e tromboxanos, que se reflete na adesividade e agregação plaquetária. As alterações hemostáticas observadas em neonatos, decorrentes do uso de salicilatos pela mãe, ocorrem devido à inibição da agregação plaquetária e à diminuição da atividade do fator XII relacionado à coagulação sangüínea. Estudos em camundongos revelaram que o uso de corticóides durante a gestação pode levar a anormalidades no desenvolvimento fetal, por alterações na diferenciação celular.
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Objetivou-se avaliar os rendimentos dos cortes e dos não-componentes das carcaças de cordeiros Santa Inês puros e ½ Dorset ½ Santa Inês, alimentados com dietas contendo diferentes fontes de óleo vegetal (óleo de soja, óleo de canola e óleo de linhaça) e uma dieta controle (sem adição de óleo vegetal). Após o abate, foram coletados sangue, pele, aparelho gastrintestinal cheio (esôfago + estômagos + intestinos delgado e grosso com seus conteúdos), aparelho gastrintestinal vazio (esôfago + estômagos + intestinos delgado e grosso, previamente esvaziados e limpos), aparelho reprodutor + bexiga, baço, fígado, coração, aparelho respiratório, rins com gordura perirrenal, cabeça, patas e cauda, que foram pesados para determinação do rendimento em relação ao peso vivo ao abate. Após resfriamento por 24 horas em câmara fria, pesou-se a carcaça e, posteriormente, dividiu-se longitudinalmente, sendo a metade esquerda seccionada em sete regiões anatômicas: perna, lombo, paleta, costelas flutuantes, costelas verdadeiras, baixos e pescoço. O estudo dos não-componentes da carcaça destacou a representabilidade dos pesos da pele (8,74%) e do conteúdo gastrintestinal (10,65%) na determinação do rendimento. As porcentagens dos cortes não apresentaram diferenças (p>0,05) em relação às dietas e grupos genéticos estudados.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O sapo do gênero Bufo possui nas suas glândulas paratóides uma secreção mucóide contendo toxinas como bufaginas e Bufotoxinas, que são esteróides cardiogênicos. Os cães podem atacar os sapos, entrando em contato com o veneno por meio das mucosas. Um canino, da raça Bulldog Francês, foi encaminhado ao Setor de Patologia Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) para a necropsia com histórico de provável intoxicação por veneno de sapo. Na necropsia o canino apresentava pulmões aumentados de volume, avermelhados e com edema, e rins de coloração vermelho-escura. As alterações microscópicas indicaram congestão, hemorragia e edema pulmonar. Nos rins, no baço e nos linfonodos foi observada congestão. As análises toxicológicas para os venenos de rotina foram negativas. Porém, a investigação do veneno de sapo a partir de cromatografia por camada delgada e gasosa demonstrou resultado positivo, revelando ser esta a causa da morte do canino.
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Apresenta-se um caso de bullosis diabeticorum, doença rara associada ao diabetes mellitus crônico e complicações como a neuropatia ou nefropatia. As bolhas são tensas e grandes, com pouca inflamação circundante e localização acral, regredindo espontaneamente em cerca de três semanas. O exame histopatológico é inespecífico, e o diagnóstico diferencial deve ser feito com a epidermólise bolhosa, os pênfigos, o penfigóide bolhoso, queimaduras e erisipelas bolhosas.
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Mediante esta pesquisa, estudamos os arranjos configurados pelas artérias mesentéricas cranial e caudal em 30 patos domésticos, 20 machos e 10 fêmeas. Foi realizada a injeção de látex 650 corado no sistema arterial e a seguir as peças foram fixadas em solução aquosa de formol a 10% para posteriormente serem dissecadas. A artéria mesentérica cranial nasce como um vaso ímpar da aorta descendente à altura da 6ª e 7ª costelas, em situação imediatamente caudal à artéria celíaca. Junto à junção íleo-ceco-cólica, subdivide-se basicamente em 3 ramos: o primeiro emite um vaso destinado ao colonreto, anastomosando-se com a artéria mesentérica caudal. O segundo ramo se comporta como tronco para as artérias jejunais, sendo que o número delas varia de 8 a 20. Finalmente, o terceiro ramo destina-se às porções principal e final do ceco direito e também ao íleo, vascularizando-os. No atinente ao comportamento da artéria mesentérica caudal, observamos que ela nasce como um vaso ímpar, a partir da aorta descendente, à altura das porções caudais dos rins. A artéria mesentérica caudal, na totalidade das peças examinadas, divide-se em 2 ramos: um cranial, que, por sua vez, emite 2 vasos menores para o mesorreto e um ramo caudal, que vasculariza a porção terminal do reto, bolsa cloacal e a cloaca.
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INTRODUÇÃO: Os acidentes causados por ouriços-do-mar são as ocorrências por animais marinhos mais comuns no país. O ouriço-do-mar preto (Echinometra lucunter) é a espécie que mais causa ferimentos em banhistas. MÉTODOS: Este trabalho registrou e estudou 314 agravos com ênfase nas manifestações clínicas iniciais observadas e suas implicações na terapêutica recomendada. RESULTADOS: Todos os acidentes foram causados pelo ouriço-do-mar preto e aconteceram em banhistas. As lesões e a dor foram associadas ao trauma causado pela penetração das espículas (não ocorreu inflamação ou dor imediata sem pressão sobre os pontos comprometidos). As complicações deste tipo de acidente, incluindo infecções e granulomas de corpo estranho, estão associadas com a permanência das espículas nos ferimentos. CONCLUSÕES: Foi confirmado o fato do acidente causado por esta espécie ser o mais comum no Brasil e apresentar caráter traumático, sendo a principal recomendação a retirada precoce dos espinhos para prevenção de complicações tardias como as infecções e formação de granulomas de corpo estranho.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The experiment was conducted to evaluate pigeon pea (Cajanus cajan) protein in broiler chicks (up to 28 days of age) feeding, as compared to soybean (Glycine mar) protein, In the experiment the effects of temperature and autoclaving on antinutritional factors on pigeon pea meal were studied. Temperatures of 100, 110 e 120 degrees C and times of autoclaving of 10, 20 and 30 minutes were applied using a two-way factorial design, replicated in four times. Underheating and overheating during the process of inactivation of proteases inhibiting were evaluated by ureatic activity and protein solubility analysis, after the grains were dried and ground. After 28 days, the best time of autoclaving was 20 minutes (p<,05) irrespectively of temperature, which lead to a lower feed consuption. There were no histopathological alterations in kidney, liver, pancreas, heart and intestines of the broilers.