998 resultados para Relato de casos [Tipos de publicação]


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OBJETIVO: Demonstrar o efeito do uso do Cidofovir (aplicaes locais) em crianas com papilomatose larngea recorrente (PLR), respeitando um protocolo adotado desde 2002 na Disciplina de Otorrinolaringologia Peditrica da UNIFESP. FORMA DE ESTUDO: Preliminar/clnico-prospectivo. MATERIAL E MTODO: Foram includas inicialmente 5 crianas portadoras de PLR acompanhadas no nosso ambulatrio de laringologia peditrica. Estas j haviam sido submetidas h no mnimo 3 cirurgias prvias ao uso do Cidofovir, com confirmao anatomopatolgica de papilomatose (critrios incluso) e no apresentavam alteraes renais ou hepticas (critrios de excluso). O protocolo consistia em exrese das leses e aplicao de at 3ml Cidofovir (7,5mg/ml). O ciclo de tratamento consistia de, no mnimo, 3 aplicaes, e a qualquer sinal de recidiva iniciava-se novo ciclo de aplicaes. RESULTADOS: Observamos nas 5 crianas estudadas que as recidivas das leses (antes do Cidofovir) ocorreram em intervalos muito curtos (1 a 3 meses) necessitando de interveno cirrgica. Aps incluso no protocolo ocorreu mudana na evoluo da doena nas 5 crianas, pois permanecem por perodo de no mnimo 1 ano sem necessidade de cirurgia. Nenhuma criana apresentou nenhum tipo de alterao nos exames laboratoriais, e nenhum tipo de efeito colateral local ou sistmico com a injeo local de Cidofovir. Os resultados deste estudo preliminar nos permitem observar que a aplicao local de cidofovir utilizado em crianas com PLR, respeitando o protocolo adotado, demonstrou um bom controle das recidivas das leses durante o perodo estudado.

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Dentre os cnceres do lbio de 90% a 95% dos casos afetam o lbio inferior, sendo o carcinoma espinocelular o mais freqente. A classificao TNM sintetiza as caractersticas clnicas do tumor, permitindo realizar um prognstico e possibilitando comparaes dos resultados. Relaciona trs parmetros: tamanho do tumor (T), propagao aos gnglios linfticos regionais (N) e metstases distncia (M), mas estabelece padres a partir de 2cm. Para o carcinoma espinocelular do lbio leses com 2cm so extremamente grandes. OBJETIVO: O objetivo deste estudo verificar a relao entre as caractersticas epidemiolgicas, clnicas, evolutivas e histopatolgicas do carcinoma espinocelular do lbio tendo como parmetro leses de tamanhos a partir de 0,5cm. CASUSTICA E MTODO: Foi elaborado um estudo retrospectivo transversal em pacientes com carcinoma espinocelular do lbio, no perodo 1993-2000, em So Paulo, Brasil. Estudou-se pronturios, laudos originais dos exames histopatolgicos e lminas de tumores de pacientes com carcinoma espinocelular do lbio. Os tumores foram classificados de 0.5 em 0.5cm, sendo verificado o tipo, o grau de diferenciao histolgica, a presena de desmoplasia, as invases muscular, neural e vascular, e o tipo de infiltrado inflamatrio. RESULTADOS: A anlise estatstica mostrou que metstases e recidivas no dependem da cor de pele ou do sexo dos pacientes e que h independncia entre a localizao do tumor, no lbio superior ou inferior, e a incidncia de metstases e recidiva. Houve correlao entre o tamanho da leso a partir de 0,5cm e a ocorrncia de metstases e recidiva. Verificou-se que o tamanho da leso determina a invaso em outros tecidos. O infiltrado inflamatrio verificado em todas as leses era linfoplasmocitrio e, em algumas, associado com eosinfilos sem relao com o tamanho do tumor. CONCLUSO: Tumores menores que 2cm podem apresentar comportamentos evolutivos distintos, sob o ponto de vista clnico e histopatolgico. O tipo mais prevalente de leso o ulcerativo e o que mais metastatiza e recidiva o lcero-vegetante. Os tipos lcero-vegetante e vegetante esto ligados a leses de maior tamanho. O tamanho do tumor se relaciona, de forma semelhante, com os graus II e III, nos quais ocorrem os maiores ndices de metstases e recidivas. O tumor invade em ordem decrescente de freqncia msculos, nervos e vasos sanguneos, e esta pode ser prevista pelo tamanho da leso. necessria a invaso dos msculos para a ocorrncia de metstases, sendo que os vasos sanguneos somente podem estar implicados quando h invaso concomitante dos nervos. A desmoplasia est diretamente relacionada ao tamanho da leso e ocorrncia de metstases.

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A vertigem um sintoma responsvel por um grande nmero de visitas aos consultrios de mdicos de diversas especialidades. Dessa forma, um conhecimento apropriado sobre sua etiologia e fisiopatologia possveis extremamente importante. Apresentamos um caso clnico que ilustra o conjunto de possibilidades etiolgicas para este sintoma e a importncia da completa avaliao do paciente, sempre valorizando suas queixas.

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Os tumores cartilaginosos da laringe so extremamente raros e correspondem a aproximadamente 1% dos tumores que acometem este rgo. Menos que 0,1% destes tumores correspondem aos condrossarcomas. Os condromas e os condrossarcomas de baixo grau so os mais freqentemente encontrados e 70-75% destes tumores localizam-se na face larngea da lmina posterior da cartilagem cricidea. O diagnstico do condrossarcoma da laringe pode ser esquecido devido a sua baixa ocorrncia e sua forma indolente de crescimento. A apresentao clnica variada e diretamente dependente do tamanho e localizao do tumor: estridor, cornagem, dispnia, disfagia ou massa cervical so os sinais mais freqentes. O objetivo deste estudo apresentar um caso incomum de condrossarcoma larngeo de origem na cartilagem tireidea, discutindo o quadro clnico, o diagnstico, tratamento e os fatores prognsticos.

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Displasia fibrosa uma doena caracterizada por progressiva substituio dos elementos normais do osso por tecido fibroso. uma patologia benigna incomum de etiologia desconhecida. Existem duas categorias primrias da doena: displasia fibrosa monosttica que envolve somente um osso e displasia fibrosa poliosttica acometendo mltiplos ossos. Embora o esqueleto crnio-facial seja sede freqente da doena, o osso temporal raramente est envolvido. O envolvimento do osso temporal tem como sintoma mais comum a surdez. O diagnstico baseado em imagens radiolgicas. Quando a displasia fibrosa acompanhada por sintomas clnicos significantes, o tratamento cirrgico recomendado. O acompanhamento clnico do paciente fundamental para o diagnstico precoce de recidivas. Neste artigo relatamos um caso de displasia fibrosa do osso temporal e reviso da patologia na literatura.

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Carcinoma triquilemal uma leso maligna de baixo grau, pouco freqente, que se origina de clula do folculo piloso, sendo necessrio o diagnstico diferencial com outros carcinomas de pele. O objetivo do trabalho relatar um caso de carcinoma triquilemal atendido no ambulatrio de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabea e Pescoo da Universidade Regional de Blumenau, em um paciente feminino de 86 anos que apresentou leso em regio supraclavicular esquerda, com um ano de evoluo e crescimento progressivo, medindo 75x45mm, vegetante, endurecida, avermelhada, frivel, com ulcerao central, secreo sanguinolenta e dor local. Foi realizada exciso do tumor com margens cirrgicas livres. Devido ao curso da leso geralmente no desenvolver metstases, nem recorrncia local, optou-se por no realizar terapia adjuvante, apenas acompanhamento peridico da leso.

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Osteomas exofticos so protuberncias de osso maduro que necessitam ser cuidadosamente diferenciados de outras leses. Os autores apresentam relato de paciente do sexo masculino, com 44 anos de idade, apresentando osteomas exofticos mltiplos localizados na regio vestbulo-maxilar em ambos os lados, regio de pr-molares e molares no associados Sndrome de Gardner.

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Osteoma de mastide um tumor benigno, composto de tecido sseo, de rara freqncia. Apresenta crescimento lento, permanecendo estvel por anos. normalmente assintomtico, apesar de causar na maioria das vezes deformidade esttica. No seu diagnstico diferencial encontram-se principalmente as leses isoladas do osso temporal, tais como a displasia fibrosa monosttica e osteoma osteide. No presente estudo, os autores fazem uma reviso da literatura sobre osteoma de mastide, e relatam um caso do mesmo em detalhes.

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Referimo-nos ao caso de um paciente masculino de setenta e cinco anos de idade, com um carcinoma espinocelular (SCC), que se originou na parte exterior da orelha direita h quatro anos. Sofreu uma remoo cirrgica da parte lesionada combinada com disseco modificada do pescoo e reconstruo com o uso de retalho peitoral maior. Alm disso, teve radioterapia com 6000 rads na regio temporal direita. H dois meses o paciente mostrou urna recorrncia expansiva no que diz respeito ao msculo temporal e ao osso, o osso litide, os msculos masseter e os msculos pterigideos, a parte direita da mandbula, a glndula da partida com o nervo facial, e o bulbo superior da veia jugular interna. Sofreu uma remoo cirrgica da leso afetada at as extremidades saudveis e reconstruo esttica e funcional com a utilizao combinada de uma prtese de metal fixa do cndilo e da mandbula direita e o uso de msculo-cutneo trapezious flap. Apresentamos o relato de um caso sobre as opes de reconstruo que ns temos em nossos dias para proporcionar qualidade de vida a doentes que sofrem de cancro.

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Os autores apresentam um caso de colesteatoma de conduto auditivo externo (CCAE) com extensa invaso da mastide, mas estando preservadas a membrana timpnica e a cadeia ossicular. Como nico sintoma apresentava otorria crnica. O diagnstico da leso foi clnico, sendo o seu estadiamento e planejamento cirrgico realizados atravs da tomografia computadorizada. Como tratamento procedeu-se a mastoidectomia radical modificada associada meatoplastia. O CCAE, por seu carter insidioso e correlao topogrfica com estruturas nobres, deve ser sempre lembrado no diagnstico diferencial das leses do conduto auditivo externo. O relato deste caso tem o objetivo de revisar alguns aspectos clnicos e cirrgicos no tratamento do CCAE e expor nossa conduta em um caso bastante evoludo da doena.

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Vrias complicaes podem estar relacionadas a procedimentos cirrgicos na rea de cabea e pescoo. Entre elas, o pneumomediastino, pneumotrax e enfisema subcutneo ocorrem raramente. Relatamos o caso de uma paciente submetida a tonsilectomia palatina que evoluiu com enfisema subcutneo da regio cervical, torcica e pneumomediastino. Em cirurgias de tonsilas palatinas devem ser observados cuidados com a intubao, uso de mscara sob presso positiva com oxignio na recuperao anestsica, atos cirrgicos intempestivos e uso de aparelhos que proporcionem leso excessiva na loja tonsiliana a fim de se evitar as complicaes descritas.

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A Sndrome de Treacher Collins ou disostose mandibulofacial apresenta-se com deformidades crnio-faciais, tendo expresso e severidade varivel. uma malformao congnita que envolve o primeiro e segundo arcos branquiais. A Sndrome de Treacher Collins rara e sua incidncia est estimada em uma faixa de 1:40000 a 1:70000 nascidos vivos. Esta sndrome caracterizada por anormalidades dos pavilhes auriculares, hipoplasia dos ossos da face, obliqidade antimongolide das fendas palpebrais com coloboma palpebral inferior e fissura palatina. A Sndrome de Treacher Collins raramente est associada com atresia coanal. Estes pacientes so apropriadamente acompanhados por uma equipe multidisciplinar que inclui cirurgies crnio-faciais, oftalmologistas, fonoaudiologistas, cirurgies dentistas e otorrinolaringologistas. Relatamos neste artigo um caso raro de Sndrome de Treacher Collins com atresia coanal, uma reviso da patologia e interveno multidisciplinar.

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Apesar da alta prevalncia entre idosos, a perda auditiva pouco investigada. A audiometria o teste padro ouro para avaliao de perda auditiva, mas sua realizao em larga escala traz dificuldades operacionais. O auto-relato pode ser uma alternativa. OBJETIVO: Determinar se uma nica questo genrica tem validade para ser utilizada em pesquisas epidemiolgicas. FORMA DE ESTUDO:Reviso sistemtica. MATERIAL E MTODO: Foi realizada uma pesquisa da literatura mdica nas bases de dados MEDLINE e LILACS, no perodo de 1990 a 2004. Foram analisados tambm artigos citados nas referncias dos artigos identificados na busca eletrnica. Foram selecionados os artigos que compararam os resultados obtidos atravs de auto-relato, por meio de uma questo nica genrica, e da audiometria tonal. Foram extrados os dados de prevalncia da perda auditiva, e de sensibilidade, especificidade e valores preditivos. RESULTADO: Foram includos dez estudos transversais. A questo nica genrica parece ser um indicador aceitvel de perda auditiva, sensvel e razoavelmente especfico, principalmente quando a perda identificada como sendo a mdia tonal que inclua freqncias at 2 ou 4 kHz, a um nvel de 40 dBNA, na melhor orelha. CONCLUSO: Uma questo nica genrica tem uma boa performance em identificar idosos com perda auditiva e pode, portanto, ser recomendada para um estudo epidemiolgico que no possa realizar medidas audiomtricas.

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O osteossarcoma um tumor mesenquimal maligno, no qual as clulas cancerosas produzem matriz ssea. o tumor maligno primrio mais comum do osso, responsvel por aproximadamente 20% dos sarcomas, sendo que 5% destes ocorrem nos maxilares. Possuem variados aspectos no s clnicos e histopatolgicos como tambm no curso e prognstico. Este artigo apresenta um relato de caso de paciente do sexo feminino, com 20 anos de idade, que nos foi encaminhada apresentando aumento de volume na regio de pr-molar inferior esquerdo. Aps diagnstico clnico de leso do peripice dental, a paciente foi submetida previamente a tratamento endodntico do dente envolvido, a partir do qual, em um perodo de 11 dias, pode-se observar um considervel aumento da leso provocando visvel assimetria facial. A radiografia oclusal mostrava imagem compatvel com rea de destruio ssea e formao de osso anormal na regio, com cortical externa exibindo evidente radiopacidade semelhante a raios de sol, sugerindo o diagnstico de osteossarcoma. A leso foi biopsiada e obteve-se o diagnstico histopatolgico de osteossarcoma. A paciente foi ento submetida mandibulectomia parcial e uma reconstruo da rea, usando osso de costela e enxerto de pele da ndega, para o revestimento da mucosa oral envolvida. Aos 8 meses aps a cirurgia houve recorrncia local da leso e a paciente foi a bito aproximadamente 1 ano depois da recidiva.