1000 resultados para Programa Saúde da Mulher


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O objetivo deste estudo foi identificar as restrições causadas pela incontinência urinária (IU) à vida da mulher, considerando-se o tipo de incontinência, e verificar como manejam este problema. Trata-se de uma análise secundária de dados obtidos em estudo anterior, coletados por meio de entrevista com perguntas abertas e fechadas. A amostra foi composta por 164 mulheres com queixa de IU, internadas em clínicas de ginecologia e urologia de dois hospitais-escola da cidade de Campinas, SP. Apresentavam idade entre 25 e 85 anos e 104 (64%) referiram uma ou mais restrições. Citaram alterações nas atividades sexuais (40,9%), sociais (33,5%), domésticas (18,9%) e ocupacionais (15,2%). A incontinência urinária mista e a de urgência forem as que mais afetavam a vida das mulheres. A estratégia mais utilizada para minimizar a IU foi o uso de forro e/ou absorvente higiênico. Concluiu-se que a IU tem implicações negativas no cotidiano dessas mulheres.

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O objetivo deste estudo foi explorar as crenças de um grupo de mulheres sobre a causalidade de seu câncer de mama. Foi utilizada a Antropologia cultural como referencial teórico e a História Oral como referencial metodológico. Foram entrevistadas nove mulheres mastectomizadas e foram utilizados os pressupostos do Modelo de Crenças em Saúde na análise dos dados. Os resultados destacaram alguns aspectos que devem ser trabalhados no processo educativo das mulheres, em um contexto cultural significativo, com maior chance de aderência aos programas de detecção precoce do câncer de mama.

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O presente estudo aborda a relação entre a mulher trabalhadora de enfermagem e os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho. Evidencia-se que os trabalhadores de enfermagem estão expostos a uma série de condições desfavoráveis no ambiente de trabalho. As queixas predominantes estão relacionadas ao aparelho osteomuscular, que incidem em maior proporção no sexo feminino, em razão não apenas das características biológicas da mulher, mas à desigual divisão sexual do trabalho presente na atualidade.

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Esta pesquisa teve como objetivo avaliar as concepções dos profissionais de saúde sobre a participação do homem nos diferentes aspectos do processo reprodutivo. Os dados foram coletados em um hospital filantrópico da periferia de Belo Horizonte-MG, mediante uma oficina de trabalho. Aqui é apresentado o tema O lugar dos homens no serviço de saúde reprodutiva, parte dos dados do estudo. Foi possível verificar que o homem acompanha sua mulher e o filho nos vários setores dos serviços, porém, mostra-se ausente nas situações de pós-aborto e doação do filho. A precária infra-estrutura física e material do serviço tem sido um dos maiores obstáculos para a assistência integral.

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Este artigo teve como objetivos relatar a experiência da formação do grupo de idosos Feliz Idade, desenvolvido por enfermeiras do Programa Saúde da Família em Fortaleza-CE, bem como conhecer a importância do cuidado de enfermagem para a promoção da saúde na vida dos idosos. A seleção inicial dos participantes do grupo ocorreu entre os 314 idosos pertencentes aos programas de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus. Para formação do grupo, as enfermeiras contaram com a colaboração de médico, fisioterapeuta, educador físico e agente de saúde. As atividades desenvolvidas no grupo foram caminhadas, oficinas, passeios e terapia comunitária. O grupo final foi formado por 124 idosos. Após a inserção destes idosos no grupo, ocorreram melhorias no aspecto biológico, como maior flexibilidade e melhor mobilidade articular, além da ampliação das interações sociais. Observa-se que as atividades, assim realizadas, favoreceram a promoção da saúde na terceira idade.

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Este estudo tomou como objeto a relação trabalho/saúde dos enfermeiros do PSF e como objetivo compreender as características do trabalho desses enfermeiros e a relação entre os processos de fortalecimento e de desgaste que neles se expressam. Foram entrevistadas 16 enfermeiras de UBS de São Paulo. As formas de trabalhar das entrevistadas foram analisadas conforme as categorias: processo de trabalho, exploração da subjetividade, polivalência, desgaste e fortalecimento, verificando-se, em cada uma delas, os potenciais de fortalecimento e de desgaste gerados. O fortalecimento advém principalmente da relação prazerosa com o objeto/finalidade do trabalho e com o trabalho em si. As enfermeiras convivem com a expectativa das suas potencialidades para solucionar problemas e ao mesmo tempo com a impossibilidade de oferecer respostas à população. O desgaste se concretiza em cansaço físico e mental, levando à hipertensão, alergias, dores de estômago e outros.

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Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica com o objetivo de identificar os principais fatores de risco ou associados à incontinência urinária (IU) na mulher. Utilizou-se a base de dados MEDLINE e LILACS e pesquisa em bibliotecas dos artigos publicados entre 1983 e 2003. Foram analisadas trinta e oito publicações em inglês e português, as quais relataram como os principais fatores de risco: idade, trauma do assoalho pélvico, fatores hereditários, raça, menopausa, obesidade, doenças crônicas, uso de alguns simpaticomiméticos e parasimpaticolíticos, constipação, tabagismo, consumo de cafeína e exercícios intensos na região abdominal. A enfermeira pode, por meio de anamnese, identificar estes fatores e realizar intervenções para a prevenção e tratamento da IU, contribuindo para melhorar a qualidade de vida da mulher incontinente.

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Este estudo objetivou conhecer a concepção de enfermeiras que atuam no Programa de Saúde da Família sobre o desenvolvimento do trabalho em equipe, no que diz respeito à articulação das ações dos diversos profissionais que a compõem. Trata-se de um estudo descritivo de abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semi-estruturadas com 23 enfermeiras. A análise dos dados foi realizada com base na Análise Temática. Os resultados mostraram que as enfermeiras, em alguns momentos, articulam suas ações com os demais profissionais da equipe. Entretanto, existem fatores que dificultam essa articulação como o excesso de demanda de usuários, a falta de tempo dos profissionais para realizar o planejamento coletivo de suas práticas e desenvolver ações preventivas. Conforme os resultados obtidos, torna-se necessária a reorganização do processo de trabalho, com intenções da realização de um trabalho efetivamente integrado.

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O Ministério da Saúde preconiza o atendimento integral e humanizado às mulheres vítimas de violência sexual. Teve-se por objetivo descrever o Protocolo de Enfermagem na Assistência às Mulheres Vítimas de Violência Sexual do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas, recentemente revisado. Para tanto, seguiram-se as etapas do processo de enfermagem e após a identificação dos principais diagnósticos da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA) foram determinadas as intervenções, com base em normas técnicas nacionais e internacionais. O protocolo atual engloba o atendimento imediato e tardio, o acompanhamento ambulatorial e as ações relacionadas à interrupção legal da gravidez decorrente do estupro. O protocolo de enfermagem tem proporcionado à cliente um atendimento integral e humanizado e à enfermeira, maior autonomia na sua área de atuação, favorecendo o trabalho colaborativo e interativo com a equipe multidisciplinar.

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Este trabalho foi realizado com o objetivo de investigar o nível de conhecimento das mulheres sobre o HPV, para, a partir daí, identificar crenças, mitos e tabus sobre a doença e analisar a influência destes elementos culturais no comportamento da mulher. Realizamos um estudo baseado nos pressupostos da teoria do cuidado transcultural. A pesquisa foi desenvolvida a partir do depoimento de quinze mulheres que realizavam tratamento para HPV. Através da investigação, foi possível perceber que, apesar das inúmeras fontes de informação sobre DST, o HPV ainda é uma doença desconhecida e cercada de mistério. Este desconhecimento, interagindo com fatores culturais, favorece o desenvolvimento de conceitos equivocados, tais como crenças e mitos.

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Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, com abordagem qualitativa, objetivando compreender o sistema de significados sobre a finalidade do trabalho de enfermeiros e médicos das equipes da Saúde da Família, nas cidades de Rio Grande e Pelotas. A entrevista semidirigida, individual e gravada, foi utilizada na coleta dos dados, seguindo-se uma análise temática dos depoimentos de 82 participantes. O significado nuclear da finalidade, como fim transmutado em produto do trabalho coletivo, mostrou-se alinhado com a possibilidade de mudanças e aquisição de comportamentos individuais e coletivos saudáveis por parte da comunidade, evidenciando-se o componente da eticidade no processo, por meio de categorias como a solidariedade e a compaixão. Disso decorreu, na produção textual, um marcador da condição humana na construção da finalidade do trabalho. Por meio da análise e discussão crítica da temática, este estudo contribui para a dimensão macro da formação de competências e adequação às necessidades sociais de saúde.

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Trata-se de um estudo descritivo, desenvolvido junto a dezesseis equipes de Estratégia de Saúde da Família de Santa Maria (RS), que objetivou identificar os trabalhadores com a Síndrome de Burnout e as variáveis associadas a este distúrbio. A amostra foi composta por 86 trabalhadores, representando 86,3% dos profissionais (médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, odontólogo e auxiliar de consultório dentário) e 30,2% dos agentes comunitários de saúde, os quais responderam ao Maslach Inventory Burnout. A idade média do grupo foi de 36,94±9,3 anos, com predominância do sexo feminino (84,9%). A maioria possui companheiro (68,2%), tem filhos (69,4%), trabalha, em média, 3,38±1,9 anos na equipe e não realiza atividades físicas (62,8%). Identificaram-se seis trabalhadores (6,9%) com a Síndrome de Burnout, a qual teve associação estatística significativa (p= 0,034) com a variável idade jovem. Os mais jovens obtiveram escores superiores nas subescalas de desgaste emocional e despersonalização do Inventário de Burnout.

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Analisar a cobertura e os exames colpocitológicos não retirados de uma Unidade de Saúde. Pesquisa documental retrospectiva, na qual foram avaliados os dados de cobertura de 2007 e os 225 exames realizados e não retirados da unidade até janeiro de 2008. Para a análise estatística foi aplicado o cálculo da freqüência das variáveis pesquisadas. A média mensal de exames realizados foi de 102,6 exames. A cobertura do exame em 2007 foi de 11,22% entre as mulheres de 25 a 59 anos. Dos 938 exames realizados entre fevereiro e novembro de 2007, 225 (23,98%) mulheres não receberam o resultado. A maioria das mulheres (67,5%), que realizou o exame e não retornou, tinha até 30 anos de idade. O não retorno das mulheres para receber o resultado do exame dificulta o acompanhamento, a integralidade e continuidade da assistência, contribuindo para uma intervenção em fases mais avançadas da doença.

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O objetivo deste estudo descritivo e transversal foi avaliar a autoestima de 127 gestantes atendidas em programa de pré-natal de um hospital público de ensino. Os dados foram colhidos usando-se a Escala de Autoestima de Rosenberg; a autoestima insatisfatória foi relacionada a variáveis sócio-demográficas, de saúde da gestante e da presença ou não de sistemas de apoio. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva e análise univariada, buscando possíveis associações. As gestantes com autoestima insatisfatória totalizaram 60% da amostra. Em relação aos dados sócio-demográficos, as mulheres com menor escolaridade apresentaram maior frequência de escores de autoestima insatisfatória, divergindo de resultados de outros estudos. As gestantes que referiram gestação não planejada apresentaram maior prevalência de autoestima insatisfatória do que aquelas que referiram tê-la planejado. A ausência de apoio do parceiro para cuidar do filho após seu nascimento também esteve associada a menor autoestima nas grávidas. Não foram encontradas relações estatisticamente significativas para as demais variáveis estudadas.

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O objetivo deste estudo foi analisar as situações de trabalho vivenciadas pelos profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF). Estudo descritivo realizado em Ceará-Mirim, Rio Grande do Norte, em 2007. A população constituiu-se de 190 profissionais da ESF, na qual foi aplicada um questionário com questões fechadas. Os resultados apontaram que o conhecimento da área geográfica adstrita pelos profissionais da ESF foi considerado como um aspecto positivo para a realização das atividades executadas por 83,2% dos profissionais, e o número de famílias acompanhadas por equipe foi considerado como uma dificuldade por 40,5%. Em relação às condições de trabalho, 93,2% referiram a presença de profissionais com perfil em saúde pública, e 86,8%, indisponibilidade de equipamentos e instrumentos. Dos profissionais que trabalham exclusivamente na ESF, 74% são agentes comunitários de saúde. O compromisso e a responsabilidade para substituir as práticas tradicionais de assistência devem ser de todos, havendo a necessidade de interação de fatores históricos, políticos, sociais, econômicos e culturais.