1000 resultados para Planejamento familiar Brasil História
Resumo:
Este artigo discute a relao discursiva constituda entre duas obras historiogrficas: a História geral do Brasil, de Francisco Adolfo de Varnhagen e a História da colonizao portuguesa no Brasil, empreendimento coletivo com vistas a difundir boa imagem do processo colonizador da Amrica portuguesa. A hiptese que encontramos registrado em tais obras um substrato discursivo comum referente ao passado colonial luso-brasileiro com implicaes tericas e epistemolgicas desse fenmeno ocorrido ao longo de suas notas de rodap.
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Estuda-se o consumo alimentar de uma amostra da populao da localidade de Iguape, Estado de So Paulo, Brasil, relacionando-o com as variveis renda e dieta equilibrada. Foi elaborada uma "Dieta Padro", de custo mnimo, que atendesse s recomendaes nutricionais, aos hbitos alimentares e disponibilidade local de alimentos. Para conhecer a possibilidade que teriam as famlias estudadas de consumirem alimentao equilibrada, foram estabelecidos cinco nveis de renda, segundo a proporo da renda familiar anual que necessitaria ser gasta para a aquisio de uma dieta equivalente "Dieta Padro". A anlise dos dados evidencia que o consumo mdio per capita de calorias e protenas da populao estudada como um todo foi satisfatrio, enquanto que o de vitamina A, tiamina, riboflavina, vitamina C e de clcio foi insatisfatrio. Quando se analisou o consumo de calorias, em relao aos cinco nveis de renda, o valor calrico total da dieta foi insatisfatrio nos nveis mais baixos. Constatou-se inadequao de consumo calrico e protico, respectivamente, em 10 a 20% das famlias estudadas, cujas rendas seriam compatveis com aporte suficiente de calorias e protenas.
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Foram analisadas as informaes existentes em 1.646 declaraes de bito de residentes no Estado de So Paulo, falecidos em 1987, identificando-se a causa bsica segundo as regras de seleo utilizadas internacionalmente. Foram calculados o indicador "Anos Potenciais de Vida Perdidos" e a mortalidade proporcional para a doena de Chagas e para a doena isqumica do corao, considerando somente a populao de 15 a 70 anos. A doena de Chagas esteve presente como causa bsica em 0,9% da totalidade dos bitos do Estado, mantendo tendncia j identificada desde 1977. A participao proporcional da doena de Chagas no conjunto dos anos potenciais de vida perdidos do Estado, foi 1,1%, e da doena isqumica do corao foi de 2,4%, enquanto que em termos de mortalidade proporcional os valores foram 1,2% e 4,0%, respectivamente. A distribuio das pessoas segundo regio de residncia mostra que o maior nmero de bitos ocorreu na Grande So Paulo, enquanto que Ribeiro Preto apresentou o coeficiente mais elevado; 20,8% dos bitos do Estado ocorreram em municpios diferentes daquele em que a pessoa residia, tendo essa taxa de evaso variado de 17,8% a 29,1% nas diversas regies. A comparao desses dois subgrupos mostrou uma maior diferena em relao varivel sexo, uma vez que 22,8% dos homens faleceram num municpio diferente, tendo sido verificado esse fato em 17,4% das mulheres. Confirmou-se a importncia desse quadro no Estado de So Paulo, e ao mesmo tempo identificou-se informaes relativas distribuio da doena em vrias regies, quer em termos de se conhecer o risco de mortalidade da populao adulta, quer em termos de planejamento de ateno ao chagsico.
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O conhecimento da prevalncia de hipertenso arterial sistmica (HAS) e de seus fatores de risco pode ser de grande valor para orientar o planejamento das polticas de sade. Para identificar a prevalncia de HAS, e sua associao com fatores de risco, foi realizado estudo transversal de base populacional na cidade de Pelotas, no sul do Brasil, onde foram examinadas 1.657 pessoas. A prevalncia de HAS foi de 19,8%. Os fatores de risco significativamente associados, aps controle para fatores de confuso, foram: cor preta, idade avanada, baixa escolaridade, história paterna e materna de HAS, uso de sal adicional mesa e obesidade. A classe social, que mostrou forte associao com HAS na anlise bivariada, teve seu efeito reduzido na anlise multivariada, quando houve ajuste por sexo, cor e idade.
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INTRODUO: O declnio da morbi-mortalidade pelas gastroenterites , em boa parte, responsvel pela queda da mortalidade infantil e da mortalidade por doenas infecciosas nos pases do terceiro mundo. Esse agravo ainda se destaca, nesses pases, como importante problema de sade pblica, especialmente, entre os menores de 5 anos. OBJETIVOS: Descrever aspectos do comportamento das gastroenterites entre crianas menores de 5 anos, residentes em 5 bairros do Municpio de So Paulo. MATERIAL E MTODO: Estudou-se uma amostra probabilstica (N = 468) de crianas menores de 5 anos, residentes em 5 reas do Municpio de So Paulo, SP (Brasil), acompanhada durante um ano, por meio de entrevistas mensais. RESULTADOS: Durante o acompanhamento foram identificados 139 episdios de diarria, com uma durao mdia de 5,5 dias, 10% dos casos prolongaram-se por 15 dias ou mais. Em 20% dos episdios havia ao menos outra pessoa na famlia com diarria. A incidncia foi de 2,78 casos por 100 crianas/ms, sendo mais elevada nos menores de 2 anos. Em 46,1% dos episdios de gastroenterite as crianas no demandaram assistncia mdica tendo sido tratadas pelas prprias mes, ou no receberam qualquer tratamento; em 51,8% dos episdios o atendimento foi feito em servios de assistncia primria sade e somente 2,1% dos casos necessitaram tratamento hospitalar. Nenhuma criana evoluiu para bito. Entre as medidas teraputicas mais utilizadas esto a reidratao oral (25,2%) e a antibioticoterapia associada reidratao oral (11,5%); em somente 2 casos foi feita reidratao endovenosa. Alguns fatores socioeconmicos e antecedentes pessoais mostraram-se associados ocorrncia de diarrias, entre eles, as condies da habitao, saneamento bsico e renda familiar "per capita" e história pregressa de diarrias freqentes. DISCUSSO: Os resultados obtidos parecem refletir a tendncia de diminuio da morbi-mortalidade por diarrias no Municpio de So Paulo, durante a dcada de 80, perodo em que houve acentuada queda nas internaes hospitalares por essa causa. Tal tendncia deve ser acompanhada atentamente, pois influenciar modificaes nas caractersticas da demanda de assistncia sade infantil.
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OBJETIVO: Atualizar a tendncia secular (1962-1988) da composio e da adequao nutricional da dieta familiar praticada nas reas metropolitanas do Brasil, com base em nova pesquisa sobre oramentos familiares realizada em meados da dcada de 90. MTODOS: Utilizaram-se como fontes de dados as pesquisas sobre oramentos familiares (POF) da Fundao IBGE, realizadas entre maro de 1987 e fevereiro de 1988 (13.611 domiclios) e entre outubro de 1995 e setembro de 1996 (16.014 domiclios), tendo ambas como universo de estudo as reas metropolitanas do Brasil. Nas duas pesquisas chegou-se disponibilidade domiciliar diria per capita de alimentos, dividindo-se o total de alimentos adquiridos no ms pelo nmero de pessoas residentes no domiclio e pelo nmero de dias do ms. O padro alimentar foi caracterizado com base na participao relativa de grupos selecionados de alimentos e de nutrientes na disponibilidade calrica total. A comparao entre as duas pesquisas levou em conta o conjunto das reas metropolitanas do Pas e estratos dessas reas correspondentes s regies menos desenvolvidas (Norte e Nordeste) e mais desenvolvidas (Centro-Oeste, Sudeste e Sul). RESULTADOS: Observou-se intensificao do consumo relativo de carnes, de leites e de seus derivados (exceto manteiga) em todas as reas metropolitanas, enquanto o consumo de ovos passou a declinar, sobretudo no Centro-Sul do Pas. Leguminosas, razes e tubrculos prosseguiram sua trajetria descendente, mas cereais e derivados tenderam a se estabilizar no Centro-Sul ou mesmo a se elevar ligeiramente no Norte-Nordeste. A participao relativa de acar refinado e refrigerantes cresceu em todas as reas, sendo que a participao de leos e gorduras vegetais manteve-se constante no Norte-Nordeste e declinou intensamente no Centro-Sul. CONCLUSES: A tendncia ascendente da participao relativa de lipdios na dieta do Norte e do Nordeste, o aumento no consumo de cidos graxos saturados em todas as reas metropolitanas do Pas, ao lado da reduo do consumo de carboidratos completos, da estagnao ou da reduo do consumo de leguminosas, verduras, legumes e frutas e do aumento no consumo j excessivo de acar so os traos marcantes e negativos da evoluo do padro alimentar entre 1988 e 1996. Mudanas que podem indicar a adeso da populao a dietas mais saudveis -- declnio no consumo de ovos e recuo discreto da elevada proporo de calorias lipdicas -- foram registradas apenas no Centro-Sul do Pas.
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O objetivo do estudo foi realizar um balano do estado da arte da rea temtica Poltica, Planejamento e Gesto em Sade entre 1974 e 2005. Foram recuperadas informaes apresentadas em trabalhos anteriores, atualizando-as para os ltimos cinco anos, considerando a produo registrada na base de dados bibliogrficos LILACS. Descreveu-se a emergncia de estudos e investigaes em subtemas nessa rea temtica, procurando relacion-los aos desdobramentos das conjunturas polticas, particularmente o processo de Reforma Sanitria, a construo do Sistema nico de Sade e a reorientao das prticas de sade. Discutiu-se a especificidade da produo no campo e conclui-se reiterando a necessidade de um trabalho histrico e epistemolgico sobre a rea no Brasil. Os desafios da prtica impem aos sujeitos, individuais e coletivos, no s percia tnico-cientfica, mas sobretudo militncia sociopoltica.
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Estudo conduzido com o objetivo de contribuir para o planejamento e implementao de polticas de qualificao profissional no campo da sade. Foram analisados 14 cursos de graduao da rea da sade: biomedicina, cincias biolgicas, educao fsica, enfermagem, farmcia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinria, nutrio, odontologia, psicologia, servio social e terapia ocupacional, no perodo de 1991 a 2008. Dados sobre nmero de ingressantes, taxa de ocupao de vagas, distribuio de concluintes por habitante, gnero e renda familiar foram coletados a partir dos bancos do Ministrio da Educao. Para o curso de medicina, a relao foi de 40 candidatos por vaga nas instituies pblicas contra 10 nas privadas. A maioria dos ingressantes era composta por mulheres. A regio Sudeste concentrou 57% dos concluintes, corroborando o desequilbrio de distribuio regional das oportunidades de formao de profissionais de sade e indicando a necessidade de polticas de incentivo reduo dessas desigualdades.
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O confronto entre certas criaes ficcionais e a dinmica da colonizao nos leva a diversos campos disciplinares. Se a história registrou o intenso intercmbio de mercadorias e idias que ocorreu entre Portugal e Brasil, a partir da descoberta do Novo Mundo, a literatura revisitou e recriou esse passado. o que se constata na obra do escritor brasileiro Joo Guimares Rosa, em que articulando a realidade e a imaginao, a natureza e o homem, o regional e o universal, o escritor de perfil naturalista ilumina a linguagem da História e da Cincia pela Arte. Com relao s expedies cientficas portuguesas pelo Brasil, a história relata que, na segunda metade do sculo XVIII, Portugal impulsionou a elaborao de um projeto de confeco de uma História Natural, tendo como espao de criao cultural a Academia Real das Cincias de Lisboa. Esse empreendimento, no entanto, no teria sido possvel sem as viagens imaginrias do intelectual Domenico Agostino Vandelli, correspondente de Lineu e um dos principais articuladores da poltica portuguesa dirigida s colnias. Assim, instrudos conforme o livro Viagens filosficas ou dissertaes sobre as importantes regras que o filsofo naturalista nas suas peregrinaes deve principalmente observar, alunos da Universidade de Coimbra, onde Vandelli era professor de História Natural e Qumica, so preparados para explorar as colnias ultramarinas. Em meio produo literria de Guimares Rosa, destacamos o conto O recado do morro, do livro Corpo de baile, lanado em 1956, para um paralelo com a História. Nessa fico, um narrador conta a estria de uma pitoresca expedio, formada por moradores de um vilarejo, contratados por um viajante alemo, que percorre o interior do estado de Minas Gerais. Regio de grutas, minerais, vegetao de cerrado (com diversidade em espcies comestveis e medicinais), de fazendas de gado, animais em perigo de extino e homens sbios do serto, com o uso dessa enigmtica paisagem, que o escritor vai moldar o seu recado. Atravs de um estudo comparado entre os ideais naturalistas de Vandelli (evidentes nas correspondncias trocadas com Lineu e nas Instrues aos viajantes) e do escritor Guimares Rosa (expresso de forma ficcional), destacamos a necessidade de se resgatar, nos dias atuais, seus trabalhos, como forma de se propor uma nova relao do homem com o meio ambiente. Ns, de fato, reconhecemos que Deus todo-poderoso escreveu dois livros, a natureza e a revelao [...] (Lineu, 1765) O confronto entre certas criaes ficcionais e a dinmica da colonizao nos leva a percorrer interessantes caminhos da História, da Literatura e das Cincias da Natureza. Se a história registrou o intenso intercmbio de produtos e idias, que ocorreu entre Portugal e Brasil, via Atlntico, a partir da descoberta do Novo Mundo, alguns escritores do Modernismo brasileiro revisitaram e recriaram esse passado. No que se refere s expedies cientficas portuguesas pelo Brasil, o historiador Oswaldo Munteal Filho lembra que, na segunda metade do sculo XVIII, Portugal impulsionou a elaborao de um projeto de confeco de uma História Natural de suas colnias, tendo como espao de criao cultural e reflexiva a Academia Real das Cincias de Lisboa. Esse empreendimento, no entanto, no teria sido possvel sem as viagens imaginrias do intelectual ilustrado Domenico Agostino Vandelli, um dos principais articuladores da poltica portuguesa dirigida s colnias no mbito da Academia. Segundo seu pensamento, era preciso munir os naturalistas com ferramentas capazes de desvendar um Brasil desconhecido do ponto de vista da cincia e ainda intocado quanto s potencialidades de seus elementos naturais. Portanto, o olhar do naturalista deveria passar, primeiro, pelo utilitrio: as virtudes das plantas medicinais, os usos dos gneros exticos, o aproveitamento do reino animal e mineral e a fertilidade das extensas terras. Reordenar a Natureza, no mais de forma alegrica, mas atravs da observao e experincia figurava-lhe como medida necessria e urgente. A par disso e instrudos conforme o livro Viagens filosficas ou dissertaes sobre as importantes regras que o filsofo naturalista, nas suas peregrinaes, deve principalmente observar, alunos da Universidade de Coimbra, onde Vandelli era professor de História Natural e Qumica, so preparados para explorar as colnias ultramarinas (p. 483-518).
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OBJETIVO: Analisar a influncia da renda familiar e do preo de alimentos sobre a participao de frutas e hortalias dentre os alimentos adquiridos pelas famlias brasileiras. MTODOS: Foram utilizados dados da Pesquisa de Oramentos Familiares realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica, com amostra probabilstica de 48.470 domiclios brasileiros entre 2002 e 2003. A participao de frutas e hortalias no total de aquisies de alimentos foi expressa como percentual do total de calorias adquiridas e como calorias provenientes desses alimentos ajustadas para o total de calorias adquirido. Empregaram-se tcnicas de anlise de regresso mltipla para estimao de coeficientes de elasticidade, controlando-se variveis sociodemogrficas e preo dos demais alimentos. RESULTADOS: Observou-se aumento da participao de frutas e hortalias no total de aquisies de alimentos com a diminuio de seu prprio preo ou com o aumento da renda. A diminuio do preo de frutas e hortalias em 1% aumentaria sua participao em 0,79% do total calrico; o aumento de 1% na renda familiar aumentaria essa participao no total calrico em 0,27%. O efeito da renda tendeu a ser menor nos estratos de maior renda. CONCLUSES: A reduo do preo de frutas e hortalias, tanto pelo apoio cadeia de produo dos alimentos quanto por medidas fiscais, um promissor instrumento de poltica pblica capaz de aumentar a participao desses alimentos na dieta brasileira.
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OBJETIVO: Avaliar a influência de desigualdades sociais de ordem individual e contextual na experiência de cárie dentária não tratada em crianças no Brasil. MÉTODOS: Os dados sobre a prevalência de cárie dentária foram obtidos do Projeto Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – SBBrasil 2010, levantamento epidemiológico de saúde bucal com amostra representativa para o país e cada uma de suas macrorregiões geográficas. Crianças de cinco anos de idade (n = 7.217) em 177 municípios foram examinadas e seus responsáveis responderam ao questionário. Características contextuais referentes aos municípios em 2010 (renda mediana, fluoretação da água e proporção de domicílios com abastecimento de água) foram informadas pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O estudo de associação utilizou modelos multinível de análise de regressão de Poisson. RESULTADOS: A prevalência de cárie não tratada foi de 48,2%; mais da metade da amostra apresentou ao menos um dente decíduo com experiência de cárie. O índice de cárie na dentição decídua ceo-d médio foi 2,41, sendo maior para as regiões Norte e Nordeste. Crianças de cor da pele preta e parda, e aquelas com renda familiar menos elevada tiveram maior prevalência de cárie não tratada. No nível contextual, renda mediana no município e adição de flúor na água de abastecimento associaram-se inversamente com a prevalência do desfecho. CONCLUSÕES: Desigualdades na prevalência de cárie não tratada persistem, afetando as crianças com dentição decídua no Brasil. O planejamento de medidas públicas para a promoção de saúde bucal deve considerar o efeito de fatores contextuais como determinante de riscos individuais.
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A agricultura fora dos ciclos no Brasil: uma introduo ao livro; Um incio da agricultura: stios arqueolgicos no Brasil e as pinturas rupestres no Planalto Central; Tecnologia na Amaznia pr-histrica: a Terra Preta do ndio; Indgenas e plantas pr-cabralinas; Um grande brasilianista: Gabriel Soares de Sousa; Jardins botnicos e hortos (novas plantas, novos hbitos): o Horto d'El Rey de Olinda; Um grande empreendedor e um mau administrador: Maurcio de Nassau; O mosaico dos alimentos e dos remdios caseiros: escravos, ndios e brancos; Culturas do Brasil Imprio: diversidade na agricultura; O Livro do Lavrador do Brasil Repblica; A influncia da madrinha: eucaliptos no Brasil; A exploso da agricultura tropical; Pesquisa e ensino: as dores do crescimento; Melhorando a organizao rural: extenso rural e as cooperativas; Soja: o ouro-verde brasileiro; Polo Juazeiro-Petrolina - frutas para o Brasil e para o mundo; Desenvolvimento s com devastao? - Amaznia e Cerrados; A "marvada' pinga - lcool, Prolcool e Canavialis; Preciso na agricultura: alta tecnologia para produzir e preservar o meio ambiente; Da lei do mnimo sustentabilidade; O novo retrato do Brasil - da roa cidade?
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Estudo retrospectivo descritivo dos 3.314 casos de malria notificados na rea de abrangncia da Superintendncia de Controle de Endemias, Campinas (88 municpios, 5.366.081 habitantes), no perodo de 1980 a 2000. Foram considerados elementos da história da expanso da malria na regio. Houve queda dos casos diagnosticados mesmo em perodos de recrudescimento da malria na Amaznia. Predominaram homens (83%), em idade produtiva (20 a 49 anos), vindos principalmente de Rondnia, Par e Mato Grosso; 59% foram diagnosticados nos 3 primeiros dias dos sintomas. Considerou-se o possvel impacto positivo de campanhas educativas endereadas s populaes de risco e aos profissionais de sade na regio. Em reas no endmicas, a assistncia oportuna ao paciente com malria, a vigilncia epidemiolgica/entomolgica e a aes educativas podem diminuir a gravidade dos casos e impedem o estabelecimento de focos de transmisso.
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A história da maconha no Brasil tem seu incio com a prpria descoberta do pas. A maconha uma planta extica, ou seja, no natural do Brasil. Foi trazida para c pelos escravos negros, da a sua denominao de fumo-de-Angola. O seu uso disseminou-se rapidamente entre os negros escravos e nossos ndios, que passaram a cultiv-la. Sculos mais tarde, com a popularizao da planta entre intelectuais franceses e mdicos ingleses do exrcito imperial na ndia, ela passou a ser considerada em nosso meio um excelente medicamento indicado para muitos males. A demonizao da maconha no Brasil iniciou-se na dcada de 1920 e, na II Conferncia Internacional do pio, em 1924, em Genebra, o delegado brasileiro Dr. Pernambuco afirmou para as delegaes de 45 outros pases: "a maconha mais perigosa que o pio". Apesar das tentativas anteriores, no sculo XIX e princpios do sculo XX, a perseguio policial aos usurios de maconha somente se fez constante e enrgica a partir da dcada de 1930, possivelmente como resultante da deciso da II Conferncia Internacional do pio. O primeiro levantamento domiciliar brasileiro sobre consumo de psicotrpicos, realizado em 2001, mostrou que 6,7% da populao consultada j havia experimentado maconha pelo menos uma vez na vida (lifetime use), o que significa dizer que alguns milhes de brasileiros poderiam ser acusados e condenados priso por tal ofensa presente lei. No presente, um projeto de lei foi aprovado no Congresso Nacional propondo a transformao da pena de recluso por uso/posse de drogas (inclusive maconha) em medidas administrativas.
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OBJETIVO: Determinar os fatores de risco para a ocorrncia de infarto agudo do miocrdio (IAM) no Brasil. MTODOS: Estudo conduzido entre janeiro/94 e maro/95, em 20 centros mdicos no Brasil, constitudo de casos, 299 pacientes com IAM e, controles, 292 indivduos, identificados no mesmo centro que os casos, e admitidos com largo espectro de doenas agudas, no relacionadas a fatores de risco conhecidos ou suspeitos para IAM. Os dados foram colhidos por meio de um questionrio estruturado, preenchido pelo prprio paciente. Os efeitos das variveis pesquisadas sobre a ocorrncia de IAM foram estudadas em abordagens univariadas, considerando-se significativo p<=0,05. RESULTADOS: Os fatores relacionados ao risco de IAM foram, para os casos e controles, respectivamente: hipercolesterolemia: 210,9346,74mg/dl e 185,7145,45mg/dl (p= 0,000); tabagismo: 41,69% e 27,20% (p= 0,000); hipertenso arterial: 52,35% e 20,88% (p= 0,000); diabetes mellitus: 19,70% e 9,93% (p= 0,001); história familiar: positiva no pai dos indivduos em 42,14 e 33,22% (p= 0,025) e na me em 42,14% e 30,82% (p= 0,007); situao socioeconmica: 88,99% e 60,20% proprietrios de casa prpria (p= 0,002) e 44,45% e 33,21% de automvel (p= 0,010); atividade fsica: 56,83% e 48,28% haviam mantido o hbito de caminhar no ano que antecedeu entrada no estudo (p= 0,029); hbitos alimentares: 38,79 e 28,42% consumiam habitualmente embutidos (p= 0,013). A mdia do peso corporal foi de 72,5026,89kg e 6912,26kg (p= 0,0271) e a altura mdia de 166,567,81cm e 166,668,47cm. CONCLUSO: O estudo confirmou a importncia da hipercolesterolemia, hipertenso arterial sistmica, diabetes, sobrepeso e história familiar positiva, como fatores de risco para ocorrncia de IAM. Houve relao direta e significativa entre a ocorrncia de IAM e a condio socioeconmica.