972 resultados para PLEISTOCENE


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A análise de dados de reflexão sísmica monocanal boomer (Hz ~ 700-4,000; penetração ~ 70 ms) adquiridos na plataforma continental interna-média (até ~ 50-60 m de profundidade) ao largo do sistema estuarino baía de Sepetiba, no Estado do Rio de Janeiro, Brasil, revelou a ocorrência de uma sucessão sedimentar preservada 15-20 m, sismicamente interpretada como representando ambientes fluvio-estuarinos para marinhos rasos. Estas séries são sotopostas à inconformidade regional mais superior reconhecida na escala de plataforma, chamada superfície S3. Esta superfície é erodida por numerosas incisões fluviais, que sugerem processos erosivos associados à prolongada exposição subaérea da plataforma continental durante o estágio isotópico marinho 2 (MIS 2), globalmente datada em ~ 20 ka A.P.. A preservação de tais unidades de corte e preenchimento estuarinho presumíveis Pleistoceno Superior-Holoceno na plataforma interna-média (até ~ 30 km da costa) evidencia pela primeira vez na área a existência de um paleo sistema fluvial bastante desenvolvido e processos dominantes de denudação na bacia hidrográfica a montante que atualmente alimenta a baía de Sepetiba. Bem como que, uma série de elementos arquiteturais sísmicos dentro desta sucessão estuarina, como canais de maré retrogradantes, registram a evolução do paleo sistema estuarino de um sistema aberto à um sistema parcialmente protegido durante a transgressão Holocênica. A formação e erosão de uma sucessão de ilhas barreira isoladas e canais de maré durante a transgressão persistiu até o desenvolvimento de uma superfície estratigráfica superior na área, interpretada como a superfície de máxima inundação (MFS) no registro estratigráfico. A ilha barreira atual (restinga da Marambaia) prograda sobre a MFS como uma feição deposição regressiva, apontando para uma idade mais jovem do que cerca de ~ 5 ka A. P., idade da transgressão máxima na área, de acordo com a literatura disponível.

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[ES] El sitio de La Grande Vallée contiene un importante depósito del Pleistoceno medio con una abundante industria relacionable con el Achelense superior. Los diferentes procesos de desarrollo técnico de las industrias, las transformaciones funcionales en los útiles, así como la reiterada presencia de fuego posibilitan considerar el sitio como un posible lugar de hábitat y de taller. El proyecto de investigación científica del yacimiento ha comenzado el año 2005 por un sondeo arqueológico.

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[ES] Se da noticia del descubrimiento de varios conjuntos industriales achelenses en torno a las áreas geográficas de Gleb Ziza y de Gnefisat, en la región del Tiris (Sahara Occidental). Además, se describe, sumariamente, la particular caracterización tecnológica del espectacular taller de Gnefisa Oum Agraid.

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[ES] Exponemos en este trabajo los primeros resultados referentes a las áreas de aprovisionamiento de materiales silíceos en el sector oriental de la Cuenca Vasco-Cantábrica durante el Pleistoceno superior y Holoceno. Se describen aquellos afloramientos cuyos sílex han sido identificados en varios yacimientos del periodo contemplado. Hemos constatado una transformación sustancial de las estrategias de aprovisionamiento, observable a fines del Paleolítico y especialmente significativa desde el Epipaleolítico. Asimismo, las pautas de ocupación del territorio reflejadas muestran indicios de un aprovechamiento rentable, estacional, de tierras en torno a los 600 m.s.n.m. durante el Pleistoceno superior, y con territorios de explotación probablemente de mayor extensión que los contemplados hasta el momento por la historiografía del Paleolítico cantábrico.

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Background: The European mink (Mustela lutreola, L. 1761) is a critically endangered mustelid, which inhabits several main river drainages in Europe. Here, we assess the genetic variation of existing populations of this species, including new sampling sites and additional molecular markers (newly developed microsatellite loci specific to European mink) as compared to previous studies. Probabilistic analyses were used to examine genetic structure within and between existing populations, and to infer phylogeographic processes and past demography. Results: According to both mitochondrial and nuclear microsatellite markers, Northeastern (Russia, Estonia and Belarus) and Southeastern (Romania) European populations showed the highest intraspecific diversity. In contrast, Western European (France and Spain) populations were the least polymorphic, featuring a unique mitochondrial DNA haplotype. The high differentiation values detected between Eastern and Western European populations could be the result of genetic drift in the latter due to population isolation and reduction. Genetic differences among populations were further supported by Bayesian clustering and two main groups were confirmed (Eastern vs. Western Europe) along with two contained subgroups at a more local scale (Northeastern vs. Southeastern Europe; France vs. Spain). Conclusions: Genetic data and performed analyses support a historical scenario of stable European mink populations, not affected by Quaternary climate oscillations in the Late Pleistocene, and posterior expansion events following river connections in both North-and Southeastern European populations. This suggests an eastern refuge during glacial maxima (as already proposed for boreal and continental species). In contrast, Western Europe was colonised more recently following either natural expansions or putative human introductions. Low levels of genetic diversity observed within each studied population suggest recent bottleneck events and stress the urgent need for conservation measures to counteract the demographic decline experienced by the European mink.

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Os ungulados viventes (Cetartiodactyla e Perissodactyla), nas regiões estudadas, são representados por 11 gêneros e 24 espécies. O presente estudo propõe reconhecer os padrões de distribuição destas espécies, a partir da aplicação do método pan-biogeográfico de análise de traços. Este método auxilia no entendimento a priori dos padrões congruentes de distribuição e numa compreensão de padrões e processos de diferenciação geográfica no tempo e no espaço, reconstruindo a biogeografia de táxons. Em relação a aspectos conservacionistas, o método foi aplicado na identificação de áreas prioritárias para conservação. A aplicação do método consiste basicamente na marcação das localidades de ocorrência dos diferentes táxons em mapas, sendo estas localidades conectadas por intermédio de linhas seguindo um critério de mínima distância, resultando nos chamados traços individuais que foram plotados nos mapas de biomas da América Central e do Sul do programa ArcView GIS 3.2. A superposição destes traços individuais define um traço generalizado, sugerindo uma história comum, ou seja, a preexistência de uma biota ancestral subsequentemente fragmentada por eventos vicariantes. A interseção de dois ou mais traços generalizados corresponde a um nó biogeográfico, que representa áreas compostas e complexas, nas quais se agrupam distintas histórias biogeográficas. Para a análise pan-biogeográfica foi utilizado o software ArcView GIS 3.2 e a extensão Trazos 2004. A partir da superposição dos 24 traços individuais, foram reconhecidos cinco traços generalizados (TGs): TG1, Mesoamericano/Chocó, composto por Mazama pandora, M. temama e Tapirus bairdii; TG2, Andes do Norte (Mazama rufina, Pudu mephistophiles e Tapirus pinchaque); TG 3, Andes Centrais (Hippocamelus antisensis, Lama guanicoe, Mazama chunyi e Vicugna vicugna) ; TG4, Patagônia chilena (Hippocamelus bisulcus e Pudu puda).; TG5, Chaco/Centro oeste do Brasil (Blastocerus dichotomus, Catagonus wagneri e Ozotocerus bezoarticus); e um nó biogeográfico em Antioquia no noroeste da Colômbia. As espécies Mazama americana, M.bricenii, M.goazoubira, M.nana, Tapirus terrestris, Tayassu pecari e T. tajacu não participaram de nenhum dos traços generalizados. Os padrões de distribuição formados a partir dos traços generalizados indicam que os ungulados viventes sofreram uma fragmentação e diferenciação no Pleistoceno, relacionadas a eventos históricos ocorridos na região Neotropical, na Zona de Transição Sul-americana e na região Andina, explicados pelos movimentos ocorridos nas Zonas de Falhas Tectônicas da América Central e do Sul, por vulcanismo e pelas mudanças climáticas. A formação do platô Altiplano-Puna revelou ser uma barreira geográfica, tanto em tempos pretéritos como em tempos atuais, para a maioria da biota sul-americana, com exceção dos camelídeos, que habitam estas áreas da Argentina, do oeste da Bolívia e sudoeste do Peru. O nó biogeográfico confirmou a presença de componentes bióticos de diferentes origens, constituindo uma área com grande diversidade biológica e endêmica, sugerindo assim uma unidade de conservação no noroeste da América do Sul.

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A análise sísmica de ~ 3000 km de dados sísmicos sparker de reflexão monocanal permitiu a proposição de um arcabouço estratigráfico englobando a seção rasa (~300 milisegundos) da plataforma continental sul da Bacia de Campos. Cinco sequências sísmicas foram reconhecidas (Sq1-Sq5), limitadas por superfícies erosivas de escala plataformal (superfícies S1-S5), interpretadas como sequências deposicionais formadas por oscilações glacioeustáticas e limites de sequências (discordâncias regionais) esculpidos durante longos períodos de exposição subaérea e total da plataforma, indicando condições de diminuição de nível de base e destruição parcial de espaço de acomodação sedimentar. As sequências Sq1-Sq4 são dominantemente regressivas, compostas principalmente por prismas de regressão forçada de borda de plataforma/talude superior. A sequência superficial Sq5 é constituída essencialmente de unidades retrogradantes restritas à plataforma continental, interpretadas como compondo uma sequência eminentemente transgressiva. A correlação entre dados sísmicos e cronoestratigráficos de um poço exploratório disponível na área permitiu posicionar a deposição desta sucessão estratigráfica entre o Pleistoceno Médio- Holoceno (últimos ~500 ka). Além disso, a correlação entre a base de dados com curvas globais de variações eustáticas, baseadas nas razões isotópicas de 18O (estágios isotópicos marinhos), permitiu ainda sugerir que a sucessão estratigráfica Sq1-Sq4 registra sequências regressivas de quarta ordem, refletindo deposição durante ciclos glacioeustáticos de ~ 100 -120 ka de duração e de alta amplitude de oscilação eustática (100-145m), que caracterizam o sinal eustático nos últimos ~500 ka. A sequência Sq5 seria uma sequência ainda em formação, constituída por depósitos transgressivos e de mar alto formados durante o Pleistoceno Tardio-Holoceno.

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O trabalho presente tem como enfoque o estudo da evolução quaternária da Baixada de Jacarepaguá situada no estado do Rio de Janeiro através do uso do método GPR (Ground Penetrating Radar). Os numerosos estudos feitos na Baixada de Jacarepaguá, baseados nas curvas de variação do nível do mar em diferentes setores da costa Brasileira (MARTIN et al. 1985) e datações ao radiocarbono contribuíram na elaboração de um modelo evolutivo no Pleistoceno e no Holoceno. Esse modelo mostra em primeiro lugar episódios transgressivos em 7000-5100 anos BP, 3900-3600 anos BP e 2700-2500 anos BP e episódios regressivos a 5100-3900 anos BP, 3600-2700 anos BP e depois de 2500 anos BP. Esses episódios de variações do nível relativo do mar tiveram por consequência a constante evolução da Baixada de Jacarepaguá do estado de ilha-barreira com uma e depois duas barreiras (interna e externa), fruto da inundação da planície por invasão marinha em episódios transgressivos, a um estado de planície costeira emersa em episódios regressivos com barreira progradante direção ao mar e processos erosivos associados. Esse modelo evolutivo não inclui dados processados obtidos com o GPR, método que permite por impulsos eletromagnéticos de alta freqüência gerar um perfil de refletores baseado nas descontinuidades elétricas na subsuperficie. Os perfis levantados e processados nesse trabalho permitiram confirmar esse modelo evolutivo, mostrando uma sucessão de migração do perfil de praia e geometria sedimentar associada em resposta as numerosas variações eustática local.

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Nos últimos anos, duas espécies de lagostas sapateiras, Scyllarides brasiliensis e S. deceptor, vêm se destacando nos desembarques pesqueiros de lagostas do Atlântico Sul Ocidental. Para espécies comercialmente importantes, o desenvolvimento de estudos que permitam conhecer a variabilidade e entender a dinâmica populacional é fundamental. Assim, o objetivo do primeiro capítulo desta tese foi avaliar a diversidade genética e a estrutura populacional dessas duas lagostas ao longo de aprox. 2.800 km da costa da América do Sul. Para as análises, foram empregados marcadores mitocondriais (citocromo oxidase I: COI; e a região controle: RC) e marcadores nucleares (13 loci de microssatélites desenvolvidos nesta tese). As duas espécies apresentaram altos níveis de variabilidade (S. deceptor: N = 200, mtDNA: h > 0,841, π > 0,005; microssatélites: He = 0,685; S. brasiliensis: N = 211, He = 0,554), distribuídos homogeneamente entre as localidades (S. deceptor: ΦST < -0,004, ΦCT < 0,016, FST global = 0,001, Dest global = 0,003, FCT < 0,002, P > 0,05, K = 1; S. brasiliensis: FST global = 0,004, Dest global = 0,001, FCT < 0,004, P > 0,05, K = 1). A ausência de estruturação nas duas espécies pode estar relacionada a características biológicas que promovem a conectividade entre localidades geograficamente distantes, como alta fecundidade e alto potencial de dispersão das larvas planctônicas. Além disso, os dados mitocondriais sugerem que a história demográfica de S. deceptor foi marcada por eventos de expansão populacionais e geográficos possivelmente relacionados às condições ambientais favoráveis dos episódios interglaciais do Pleistoceno Médio-Tardio. Diversos estudos têm mostrado que os fenômenos de inserção de regiões mitocondriais no DNA nuclear (NuMts) e heteroplasmia limitam a correta amplificação e identificação dos marcadores mitocondriais. Em estudos filogenéticos e de genética de populações, a presença inadvertida de sequências de diversas origens viola o principio de ortologia, o que pode resultar em inferências evolutivas erradas. Assim, o objetivo do segundo capítulo desta tese foi identificar e caracterizar os possíveis NuMts e sequências heteroplásmicas de três regiões mitocondriais (COI, RC e o gene da subunidade maior do RNA ribossomal: 16S) em quatro espécies do gênero Scyllarides (S. aequinoctialis, S. brasiliensis, S. deceptor e S. delfosi). A clonagem e sequenciamento de extratos de DNA genômico e DNA enriquecido com mtDNA revelaram que os genomas destas espécies podem exibir NuMts (que divergem entre 0,6 e 17,6% do mtDNA) e heteroplasmia (que divergem < 0,2% do mtDNA prevalente). Os NuMts surgiram possivelmente de vários eventos independentes de integração ao núcleo ao longo da história evolutiva do gênero Scyllarides. Dependendo do seu grau de similaridade com o mtDNA, a presença de NuMts nas análises filogenéticas no nível de gênero pode causar superestimativa do número de espécies e alterações nos comprimentos dos ramos e nas relações filogenéticas entre espécies.

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随着全球环境的变化,人们迫切的希望了解整个地球环境的变化过程、规律和未来发展的趋势。对地质历史时期发生过的环境事件的了解,能为我们研究现在的和预测未来的环境变化提供有价值的资料。 孢粉分析作为一种古环境的代用指标,在恢复古植被与古气候方面起着不可替代的作用。而精确的孢粉分析建立在对现代花粉与当地植被的关系正确的认识基础上,由此才可以更准确地提取地层中的花粉所蕴含的植被和环境信息。 云南省地理位置较特殊,地貌复杂,气候类型多样,与之对应的植物种类多样性丰富,植被类型多样。本项研究选择云南省南部和西部地区作为研究地点,采集表土、地表苔藓、蜘蛛网、树皮和树上地衣苔藓五种天然孢粉捕捉器来研究现代花粉与当地植被的关系,为认识现代花粉雨提供新的研究思路。同时,我们在滇西北选择拉市海、文海、哈里谷和属都湖这四个高原湖泊来研究晚更新世以来滇西北地区植被演替和气候变化,为云南历史时期气候变化提供新的研究资料,同时也为全面认识晚更新世以来的气候变化提供新的证据。研究结果如下: 1. 现代花粉雨与当地植被关系的研究 对云南省西北部、中部和南部采集的19个蜘蛛网样品分析得出:云南省西北部样品中共鉴定20个孢粉类型,分属于16个科;云南省中部样品中共鉴定28个类型,分属于23个科;在云南省南部勐腊县采集的样品中共鉴定28个类型,分属于25个科;在望天树北京植物园中采集的样品共鉴定38个类型,分属于34个科;在西双版纳北京植物园中采集的样品中共有11个类型,分属于10个科。结果表明:蜘蛛网样品中分析出的孢粉类型反映了云南省从南到北不同的植被类型,说明蜘蛛网可以作为一种天然孢粉捕捉器来进行现代花粉雨的研究。 同时,在云南西北部文笔水库采集的五种天然孢粉捕捉器(表土、地表苔藓、树皮、蜘蛛网、树上地衣和苔藓)进行了对比研究。结果表明:表土所得的孢粉中木本植物花粉的百分含量为90.5-96%,远大于地表苔藓(53.1-81.7%)、蜘蛛网(61.7%)、树皮(53.8%)和树上地衣、苔藓(50-53.6%)所获得的木本植物花粉的百分含量。与当地植被进行对比结果表明:这五种天然孢粉捕捉器中,表土、地表苔藓和蜘蛛网比树皮和树上地衣、苔藓能更好的反映当地的植被。 2. 滇西北地区晚更新世以来植被演替与气候变化 在过去2, 5000年左右的地质历史时期,滇西北地区植被和气候变化大致经历了以下三个发展阶段。 (1) 2, 5381 B.P—1, 9335 B.P.:属都湖地区(海拔:3620m)主要是以蓼科植物为主的草甸植被,气候寒冷湿润。 (2) 1, 9335 B.P.—1, 2426 B.P.:属都湖地区是以藜科或蒿属为主的草甸植被,气候从湿润过渡到干旱;而在海拔稍低的文海地区(海拔3080m),主要是阔叶栎林或针阔混交林,气候温凉略湿到寒冷干旱。 (3) 1, 2426 B.P.—至今:属都湖地区是以蓼科为主的草甸植被,气候仍寒冷湿润;海拔稍低的哈里谷(海拔3277m)是以松和冷杉为主的针叶林,气候冷干;文海地区的植被逐渐演替为以松和冷杉为主的针阔叶混交林,但栎属花粉的含量远高于哈里谷地区,说明当时文海的气温虽然低,却比哈里谷稍高;而海拔更低的拉市海(海拔2440m)则是以松为主的针叶林,气候比其他几个地区温暖。 在全新世气候最适宜期(约8000 B.P.以来),哈里谷是以栎和松为主的针阔混交林;文海是以松为主的针阔混交林;而拉市海是以松和蕨类植物为主。说明随着海拔的升高(从拉市海到属都湖),温度逐渐下降,植被类型也由暖性针叶林过渡到针阔混交林再到草甸。 从6000 B.P.至今,文海和哈里谷植被在这一阶段都是以松和冷杉为主的暗针叶林,少量混生一些阔叶类植物,气候变得冷湿;属都湖则仍是以蓼科为主的草甸,气候变得更加寒冷。 研究证明:滇西北地区总的气候变化趋势与全球变化规律基本一致,在1,1805—9990 B.P.期间发生新仙女木事件,在8000B.P.以来,气候变得温暖湿润,为全新世气候最适宜期。此后,气候逐渐变得接近现代。

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EXTRACT (SEE PDF FOR FULL ABSTRACT): Laminated sediments are preserved in upper Pleistocene sections of cores collected on the continental slope at water depths within the present oxygen-minimum zone from at least as far north as the Klamath River and as far south as Point Sur. Comparison of sediment components in the laminae with those delivered to sediment traps as pelagic marine "snow" show the dark/light lamination couplets are indeed annual (varves). ... The presence of carbon-, sulfur-, and metal-rich sediments, as well as lack of bioturbation, all support the theory that the oxygen-minimum zone in the northeastern Pacific Ocean was more intense - in fact, anoxic - during the late Pleistocene in response to greater coastal upwelling and higher organic productivity.

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EXTRACT (SEE PDF FOR FULL ABSTRACT): Whole-core magnetic susceptibility can sometimes be used as a rapid and sensitive indicator of variations in the concentration of terrigenous material. We apply this approach to study the evolution of Plio-Pleistocene climatic cycles of terrigenous sedimentation at Ocean Drilling Program Site 721, on the Owen Ridge in the Arabian Sea.

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The stable isotopic composition of buried soil carbonate and organic matter from northern Pakistan and Nepal can be used to reconstruct aspects of the paleoecology of riverine floodplain ecosystems over the past 17 Myr. Probable dry woodland dominated the floodplain biomass of large rivers ancestral to the modern Indus and Ganges up to 7.3 Myr. Between 7.3 and about 6 Myr, tropical grasses gradually displaced woodland and have dominated floodplain biomasses to the present. The paleovegetational transition beginning about 7.3 Myr likely signals the onset of the strongly seasonal precipitation pattern that typifies the monsoonal climate of the region today. One possible analog to the dry woodland soils of the Miocene are found under the Sal woodlands of the northern Indian subcontinent, while undisturbed modern analogs to the Plio-Pleistocene floodplain grasslands can still be found in the Chitwan area of southern Nepal.

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Sediments deposited in late Pleistocene Lake Estancia, central New Mexico, contain a paleoclimatic record that includes the last glacial maximum and deglacial episode. Stratigraphic reconstruction of an interval representing the highstand of the lake that occurred during the last glacial maximum reveals ~2000-, ~600-, and ~200-year oscillations in lake level and climate. Shifting position of the polar jetstream in response to expansion and contraction of the North American ice sheet may be partly responsible for the millenial-scale changes in Lake Estancia but probably does not explain the centennial-scale oscillations.