1000 resultados para Obesidade Teses
Resumo:
OBJETIVOS: Determinar a relao entre o ndice de massa corporal (IMC), o homeostasis model assessment - insulin resistance (HOMA-IR) e a insulinemia. MTODOS: Realizou-se um estudo observacional prospectivo transversal com 132 crianas pr-pberes em idade escolar e residentes no municpio de Santo Andr (SP). Fez-se a avaliao antropomtrica e a mensurao da glicemia, da insulinemia e do ndice HOMA-IR. RESULTADOS: Dentre as 132 crianas avaliadas, 78 eram meninas (59,1%) e 54 eram meninos (40,9%), com mdia de idade de 8,7 anos e mdia de IMC de 13,7 kg/m. Observou-se uma associao significativa e positiva entre HOMA-IR e IMC, insulina e IMC, peso e HOMA e entre insulina e peso; tambm foi constatado que, quanto maior for o IMC, maior ser o valor de HOMA. CONCLUSES: Os resultados do presente estudo permitem concluir que h uma forte associao entre o hiperinsulinismo e a obesidade, devendo ser tomadas algumas medidas para evitar o ganho de peso durante a infncia e a adolescncia.
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As diferenas socioeconmicas tm reflexos no perfil epidemiolgico de cncer, no que diz respeito a incidncia, mortalidade, sobrevida e qualidade de vida aps o diagnstico. Neste artigo examinam-se as disparidades da ocorrncia de cncer na populao brasileira e sintetizam-se evidncias das investigaes sobre determinantes sociais em cncer. Foram considerados os principais fatores que modulam a influncia das condies socioeconmicas na ocorrncia do cncer, como tabagismo, consumo de lcool, hbitos alimentares e obesidade, ocupao e acesso aos servios de sade. Modificaes nas condies sociais dependem de mudanas estruturais na sociedade, a exemplo de melhorias do nvel educacional; no entanto, investigaes epidemiolgicas bem conduzidas podem contribuir para o planejamento de intervenes visando a reduzir o impacto dos determinantes sociais em cncer. Esses estudos devem prover estratgias para promoo da qualidade das informaes de incidncia e mortalidade; realizao peridica de inquritos populacionais sobre prevalncia de fatores de risco para cncer; desenvolver desenhos epidemiolgicos mais eficientes para avaliar o efeito de fatores etiolgicos em cncer e suas relaes com o status social; anlise de programas de rastreamento para tumores passveis de deteco precoce; e avaliaes do acesso da populao ao diagnstico e tratamento. Essas pesquisas devem contemplar populaes em distintas regies do mundo, em particular aquelas vivendo em regies marginalizadas da dinmica do atual sistema econmico global.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de hipertenso arterial entre militares jovens e fatores associados. MTODOS: Estudo transversal realizado com amostra de 380 militares do sexo masculino de 19 e 35 anos de idade em uma unidade da Fora Area Brasileira em So Paulo, SP, entre 2000 e 2001. Os pontos de corte para hipertenso foram: >140mmHg para presso sistlica e > 90mmHg para presso diastlica. As variveis estudadas incluram fatores de risco e de proteo para hipertenso, como caractersticas comportamentais e nutricionais. Para anlise das associaes, utilizou-se regresso linear generalizada mltipla, com famlia binomial e ligao logartmica, obtendo-se razes de prevalncias com intervalo de 90% de confiana e seleo hierarquizada das variveis. RESULTADOS: A prevalncia de hipertenso arterial foi de 22% (IC 90%: 21;29). No modelo final da regresso mltipla verificou-se prevalncia de hipertenso 68% maior entre os ex-fumantes em relao aos no fumantes (IC 90%: 1,13;2,50). Entre os indivduos com sobrepeso (ndice de massa corporal - IMC de 25 a 29kg/m2) e com obesidade (IMC>29kg/m2) as prevalncias foram, respectivamente, 75% (IC 90%: 1,23;2,50) e 178% (IC 90%: 1,82;4,25) maiores do que entre os eutrficos. Entre os que praticavam atividade fsica regular, comparado aos que no praticavam, a prevalncia foi 52% menor (IC 90%: 0,30;0,90). CONCLUSES: Ser ex-fumante e ter sobrepeso ou obesidade foram situaes de risco para hipertenso, enquanto que a prtica regular de atividade fsica foi fator de proteo em militares jovens.
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OBJECTIVES: to produce evidence of the validity and reliability of the Body Shape Questionnaire (BSQ) - a tool for measuring an individual's attitude towards his or her body image. METHODS: the study covered 386 young people of both sexes aged between 10 and 18 from a private school and used self-applied questionnaires and anthropometric evaluation. It evaluated the internal consistency, the discriminant validity for differences from the means, according to nutritional status (underweight, eutrophic, overweight and obese), the concurrent validity by way of Spearman's correlation coefficient between the scale and the Body Mass Index (BMI), the waist-hip circumference ratio (WHR) and the waist circumference (WC). Reliability was tested using Wilcoxon's Test, the intraclass correlation coefficient and the Bland-Altman figures. RESULTS: the BSQ displayed good internal consistency (=0.96) and was capable of discriminating among the total population, boys and girls, according to nutritional status (p<0.001). It correlated with the BMI (r=0.41; p<0.001), WHR (r=-0.10; p=0.043) and WC (r=0.24; p<0.001) and its reliability was confirmed by intraclass correlation (r=0.91; p<0.001) for the total population. The questionnaire was easy to understand and could be completed quickly. CONCLUSIONS: the BSQ presented good results, thereby providing evidence of its validity and reliability. It is therefore recommended for evaluation of body image attitudes among adolescents.
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OBJETIVOS: agregar e discutir os resultados de estudos realizados no Brasil que avaliaram a concentrao de vitamina A no leite materno. FONTES DOS DADOS: foram pesquisadas as bases LILACS, Banco de Teses da Capes, SciELO (Scientific Electronic Library), e Plataforma Lattes -seo de produo cientfica. As palavras-chaves utilizadas foram: gestantes, lactante, concentrao de vitamina A no leite humano, Brasil. As buscas foram realizadas em 2006 e atualizadas em maro de 2008. Foram includos todos os estudos localizados. SNTESE DOS DADOS: foram localizados 14 estudos, publicados entre 1988 e 2008, heterogneos quanto ao tamanho da amostra, fase do leite, perodo do dia da coleta e mtodo de determinao das concentraes de vitamina A. Foram descritas concentraes mdias de vitamina A no leite humano entre 0,62 e 4,50 mol/L. CONCLUSES: no houve consenso sobre a relao entre concentrao de vitamina A no leite humano e vitamina A diettica, estado nutricional materno, caractersticas obsttricas e demogrficas e durao da gestao. Sugere-se que estudos futuros utilizem, amostras de leite maduro, coletadas aleatoriamente ao longo dos diferentes perodos do dia, e a utilizao do high performance liquid chromatography - HPLC - como mtodo de determinao de vitamina A.
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Stages of change assess individual motivation for lifestyle changes, contributing to the development of more effective intervention strategies. The objective of the present study was to identify factors associated with stages of change for lower intake of red meat and higher intake of vegetables in a cross-sectional analysis of 578 Japanese-Brazilians aged 30-90 years. In adjusted logistic regression models, the odds ratios for women (OR = 1.89; 95%CI: 1.154; 3.103) and physically active individuals (OR = 1.00; 95%CI: 1.000; 1.001) were positively associated with stage of "action" for the higher intake of vegetables. Inverse associations were observed between central obesity (OR = 0.5; 95%CI: 0.351; 0.887) and highest tertile of red meat intake (OR = 0.50; 95%CI: 0.302; 0.817), as well as a positive association between age (OR = 1.04; 95%CI: 1.020; 1.070) and the stage of "action" to the lower intake of meat were verified. Motivation for Japanese-Brazilians to change their food intake was linked to lifestyle. Stage of change is an important factor in mediating food intake behavior change.
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Este estudo descreve alguns resultados do sistema de monitoramento de fatores de risco para doenas crnicas por entrevistas telefnicas no Municpio de Goinia, Gois, Brasil, 2005. Foi estudada amostra probabilstica (n = 2.002) da populao adulta servida por linhas telefnicas residenciais fixas. Foram analisadas variveis comportamentais (consumo alimentar, atividade fsica, tabagismo e consumo de bebida alcolica), peso e altura referidos e referncia a diagnstico mdico de doenas crnicas. Foram calculadas estimativas de prevalncia e valores de qui-quadrado. Observou-se baixo consumo de frutas e hortalias (47,1%), alta freqncia de inatividade fsica ocupacional (86,6%), no deslocamento para o trabalho (92,6%) e lazer (61,9%), consumo excessivo de bebidas alcolicas (23,2%), excesso de peso (36,5%), obesidade (10,6%), hipertenso arterial (22,4%), dislipidemias (18,4%) e diabetes (4,4%). A maioria dos fatores de risco apresentou associao inversa com escolaridade e direta com idade, com diferenas significativas entre sexos (p < 0,05). Observou-se alta prevalncia dos fatores de risco de doenas crnicas no transmissveis e de auto-referidas. Aspectos positivos do sistema: baixo custo operacional, possibilidade de monitorar a carga e a tendncia das doenas crnicas no transmissveis no nvel local.
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OBJETIVO: Investigar fatores sociodemogrficos, de risco ou de proteo para doenas crnicas no transmissveis (DCNT) que se associem ao aumento do ndice de massa corporal (IMC) aps os 20 anos de idade. MTODOS: Estudo transversal com 769 mulheres e 572 homens do Sistema Municipal de Monitoramento de Fatores de Risco para DCNT, 2005, Florianpolis, SC. O aumento do IMC foi definido em percentagem, pela diferena entre o IMC em 2005 e aos 20 anos. RESULTADOS: Desde os 20 anos, o aumento do IMC foi superior a 10% para a maioria dos indivduos. Nas anlises mltiplas, o aumento do IMC foi associado a aumento da idade, baixo nvel educacional (mulheres), ser casado (homens), no trabalhar, baixo nvel de percepo de sade, presso alta, colesterol/triglicerdeos elevados (homens), realizao de dieta, sedentarismo e ex-tabagismo (mulheres). CONCLUSES: Estratgias de sade para prevenir o ganho de peso em nvel populacional devem considerar principalmente os fatores sociodemogrficos.
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Atualmente, a insuficincia/deficincia de vitamina D tem sido considerada um problema de sade pblica no mundo todo, em razo de suas implicaes no desenvolvimento de diversas doenas, entre elas, o diabetes melito tipo 2 (DMT2), a obesidade e a hipertenso arterial. A deficincia de vitamina D pode predispor intolerncia glicose, a alteraes na secreo de insulina e, assim, ao desenvolvimento do DMT2. Esse possvel mecanismo ocorre em razo da presena do receptor de vitamina D em diversas clulas e tecidos, incluindo clulas-β do pncreas, no adipcito e no tecido muscular. Em indivduos obesos, as alteraes do sistema endcrino da vitamina D, caracterizada por elevados nveis de PTH e da 1,25(OH)2D3 so responsveis pelo feedback negativo da sntese heptica de 25-OHD3 e tambm pelo maior influxo de clcio para o meio intracelular, que pode prejudicar a secreo e a sensibilidade insulina. Na hipertenso, a vitamina D pode atuar via sistema renina-angiotensina e tambm na funo vascular. H evidncias de que a 1,25(OH)2D3 inibe a expresso da renina e bloqueia a proliferao da clula vascular muscular lisa. Entretanto, estudos prospectivos e de interveno em humanos que comprovem a efetividade da adequao do status da vitamina D sob o aspecto "preveno e tratamento de doenas endocrinometablicas" so ainda escassos. Mais pesquisas so necessrias para se garantir o benefcio mximo da vitamina D nessas situaes.
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Populaes migrantes representam oportunidade para se investigar a contribuio de fatores ambientais na gnese da obesidade e suas comorbidades. Em 1993, o Japanese-Brazilian Diabetes Study Group estudou a prevalncia de diabetes e doenas associadas em nipo-brasileiros residentes em Bauru, SP. Utilizando critrios especficos para asiticos, 22,4% dos nipo-brasileiros foram caracterizados como portadores de excesso de peso nessa primeira fase do estudo. Na segunda fase, em 2000, essa prevalncia subiu para 44,2%, e 50,3% apresentavam obesidade central. Essa populao tambm apresentava alta prevalncia de diabetes tipo 2, hipertenso e dislipidemia, componentes da sndrome metablica. O JBDS Group tambm mostrou a associao entre hbitos ocidentais, especialmente alimentao rica em gordura saturada, e a ocorrncia de sndrome metablica. Em 2005, motivado por esses achados, o JBDS Group iniciou a terceira fase do estudo que constou de programa de interveno com base em orientao para dieta saudvel e prtica de atividade fsica, utilizando recursos factveis em termos de sade pblica no Brasil. Aps um ano de interveno, o JBDS Group observou diminuio nos parmetros antropomtricos, presso arterial e nveis de glicemia e colesterol. Tempo de acompanhamento maior necessrio para avaliar a persistncia desses benefcios e o impacto deles no risco de desenvolver diabetes e eventos cardiovasculares.
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OBJETIVO: Verificar os efeitos da perda de peso na densidade mineral ssea (DMO) de adolescentes obesos submetidos a interveno com base em dieta hipocalrica e orientaes durante nove meses. MTODOS: Realizaram-se avaliaes da antropometria, da composio corporal, da DMO e do consumo alimentar. RESULTADOS: Participaram do estudo 55 adolescentes, 78,2% meninas, com mdia de 16,6 (1,4) anos. Destes, 44,4% no apresentaram reduo do peso. O grupo que respondeu interveno apresentou mdia de perda de peso de 6,2% (4,6) do peso inicial. Houve aumento significativo da DMO e contedo mineral sseo (CMO) entre os adolescentes no-respondedores e aumento do CMO e rea ssea entre os respondedores, associados, principalmente, com as alteraes da composio corporal com o ganho ou a perda de peso. CONCLUSO: O aumento da massa ssea mesmo com a perda de peso demonstrou que o emagrecimento no ter efeito negativo do emagrecimento e denota provvel contribuio da melhora dos hbitos alimentares na aquisio ssea de adolescentes.
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FUNDAMENTO: Vrios estudos sugerem que a protena-C reativa (PCR) se correlaciona com doena arterial coronariana em adultos. Entretanto, essa associao ainda pouco explorada em adolescentes. OBJETIVO: Avaliar a associao entre a PCR e os fatores de risco cardiovascular em adolescentes obesos. MTODOS: Oitenta e quatro adolescentes (12,6 1,3 anos), ambos os sexos, foram distribudos nos grupos Eutrfico (n = 28), Sobrepeso (n = 28) e Obeso (n = 28), segundo o ndice de massa corprea (IMC). A concentrao de PCR (ELISA ultrassensvel), o perfil lipdico e o contedo de anticorpos anti-LDLox (ELISA) foram determinados aps jejum de 12h. RESULTADOS: Os grupos foram semelhantes quanto a idade (p = 0,13) e sexo (p = 0,83). Colesterol total, HDL-C, CT/HDL-C e LDL-C/HDL-C apresentaram diferenas significativas entre os grupos Eutrfico e Obeso. No houve variao significativa no contedo de anticorpos anti-LDLox. Os valores de PCR foram diferentes entre os trs grupos (p < 0,01). PCR apresentou associao significativa com IMC (β = 2,533), CB (β = 2,645) e CC (β = 2,945), CT (β = 0,006), LDL-C (β = 0,006) e anticorpos anti-LDLox (β = 0,383) e negativa entre HDL-C (β = -0,017). CONCLUSO: Os resultados indicam que a PCR se associa significativamente com marcadores de risco cardiovascular em adolescentes.
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CONTEXT AND OBJECTIVE: Insulin resistance is a metabolic disorder commonly associated with excess body fat accumulation that may increase chronic disease risk. The present study was undertaken to evaluate the relationship between body composition and insulin resistance among obese adolescents. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study, at the Adolescence Center, Pediatric Department, Universidade Federal de So Paulo. METHODS: Body composition was assessed using dual-energy X-ray absorptiometry. Dietary intake was evaluated using a three-day dietary record. The biochemical evaluation comprised glucose, insulin, serum lipid, leptin and ghrelin measurements. Insulin resistance was calculated by means of the homeostasis model assessment of insulin resistance (HOMA-IR). RESULTS: Forty-nine post-pubertal obese adolescents participated in the study: 12 boys and 37 girls of mean age 16.6 (1.4) years and mean body mass index (BMI) of 35.0 (3.9) kg/m. The mean glucose, insulin and HOMA values were 90.3 (6.4) mg/dl, 16.6 (8.1) IU/ml and 3.7 (1.9), respectively. Hyperinsulinemia and insulin resistance were observed in 40.2% and 57.1% of the subjects, respectively. Adolescents with insulin resistance had higher BMI and body trunk fat. There was a trend towards higher leptin concentration in obese individuals with insulin resistance. Insulin resistance was positively correlated with body trunk fat, BMI, body fat mass (kg), leptin and body fat percentage. Furthermore, there was a negative correlation between HOMA-IR and lean body mass. The body composition predicted 30% of the HOMA-IR levels, according to linear regression models. CONCLUSION: Body trunk fat was significantly associated with insulin resistance, demonstrating the clinical importance of abdominal obesity during adolescence.
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OBJETIVO: O ps-parto um perodo de alteraes biolgicas, psicolgicas e sociais. Essa considerada a poca mais vulnervel para a ocorrncia de transtornos psiquitricos. A disforia puerperal, a depresso ps-parto e a psicose ps-parto tm sido classicamente relacionadas ao ps-parto. Atualmente, tem sido observado que os transtornos ansiosos tambm esto associados a esse perodo. MTODO: Neste artigo feita uma reviso da bibliografia acerca de transtornos psiquitricos no ps-parto a partir de artigos encontrados no PubMed e no SciELO entre os anos de 2000 e 2009. Livros, teses e outros artigos considerados relevantes citados no material consultado tambm foram includos. RESULTADOS: A disforia puerperal ocorre em 50% a 85% das mulheres, o quadro leve e transitrio e no requer tratamento. A depresso ps-parto tem prevalncia em torno de 13%, pode causar repercusses negativas na interao me-beb e em outros aspectos da vida da mulher e deve ser tratada. A psicose ps-parto rara, aparecendo em cerca de 0,2% das purperas. Tem quadro grave que envolve sintomas psicticos e afetivos, havendo risco de suicdio e infanticdio e geralmente requerendo internao hospitalar. Os transtornos ansiosos podem ser exacerbados ou precipitados no ps-parto, especialmente o transtorno de ansiedade generalizada, o transtorno de estresse ps-traumtico e o transtorno obsessivo-compulsivo. CONCLUSO: Apesar de no serem reconhecidos como entidades diagnsticas pelos sistemas classificatrios atuais, os transtornos mentais no puerprio apresentam peculiaridades clnicas que merecem ateno por parte de clnicos e pesquisadores.
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O clcio um nutriente essencial necessrio em diversas funes biolgicas. Estudos tm demonstrado a associao entre o baixo consumo de clcio e doenas crnicas, entre elas osteoporose, cncer de coln, hipertenso arterial e obesidade. Entretanto, grande parte da populao brasileira apresenta consumo de clcio abaixo do recomendado. Este artigo objetiva revisar os fatores endgenos (idade e estado hormonal) e exgenos (fitatos, oxalatos, sdio, compostos bioativos e vitamina D) que influenciam a absoro do clcio, bem como as principais metodologias utilizadas para avaliar a absoro e biodisponibilidade desse nutriente. Discorre-se sobre os possveis fatores para o baixo consumo de clcio: 1) Hbito alimentar - substituio de leite por bebidas com baixo teor de clcio como o refrigerante, refeies realizadas fora de casa e a no realizao de refeies como o caf da manh; 2) Alto custo dos alimentos fontes de clcio. Alm disso, este artigo discute as estratgias para otimizar o consumo do clcio, que incluem: 1) Aumentar o conhecimento sobre a importncia do consumo de clcio para a sade e as principais fontes alimentares desse nutriente; 2) Aumentar a disponibilidade de alimentos fortificados com clcio; 3) Uso de suplementos em grupos especficos - quando e como administrar os sais de clcio.