954 resultados para Multivariate polynomial
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OBJETIVO: Analisar o consumo de frutas, verduras e legumes em mulheres, segundo fatores sócio-demográficos, econômicos e comportamentais. MÉTODOS: A amostra foi constituída de 311 mulheres de três áreas de estudo, do município de Cotia, na área metropolitana de São Paulo, selecionadas por amostragem por conglomerado em dois estágios. O consumo de frutas, verduras e legumes foi avaliado por questionário de freqüência alimentar. Os diferenciais de consumo foram estudados por análise multivariada de regressão logística. RESULTADOS: A chance de baixo consumo de frutas foi maior nas mulheres do bairro pobre, com baixa escolaridade, donas de casa e desempregadas, com baixa renda familiar e tabagistas. Os diferenciais de consumo de verduras foram associados mais à cultura alimentar do que à pobreza: as mais jovens apresentaram chances sensivelmente maiores de baixo consumo de verduras. O tabagismo e o sedentarismo associaram-se ao baixo consumo. Os legumes foram associados tanto ao nível socioeconômico, quanto à cultura alimentar. Foram pouco consumidos pelas mulheres mais jovens e, de um modo geral, por aquelas de pouca escolaridade e baixa renda familiar. Também, o etilismo e o sedentarismo aumentaram as chances de baixo consumo desses alimentos. CONCLUSÃO: O consumo de frutas, verduras e legumes apresentou diferenciais relacionados ao nível socioeconômico, à cultura alimentar e aos hábitos comportamentais.
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OBJETIVOS: identificar os padrões alimentares de crianças e sua associação com o nível socioeconômico das famílias. MÉTODOS: estudo transversal com 1260 crianças de 4 a 11 anos, residentes em Salvador-Bahia que incluiu aplicação de um Questionário de Frequência Alimentar semi-quantitativo. Os padrões alimentares foram identificados, empregando-se análise fatorial por componentes principais. O nível socioeconômico foi avaliado por meio de um indicador socioeconômico composto. Regressão logística multivariada foi empregada. RESULTADOS: identificaram-se quatro padrões que explicaram 45,9% da variabilidade dos dados de frequência alimentar. Crianças que pertencem ao nível socioeconômico mais alto têm 1,60 vezes mais chance (p<0,001) de apresentarem maior frequência de consumo de alimentos do padrão 1 (frutas, verduras, leguminosas, cereais e pescados) e 3,09 vezes mais chance (p<0,001) de apresentarem maior frequência de consumo dos alimentos do padrão 2 (leite/ derivados, catchup/ maionese/ mostarda e frango), quando se compara com aquele de crianças de nível socioeconômico mais baixo. Resultado inverso foi observado no padrão 4 (embutidos, ovos e carnes vermelhas); isto é, quanto maior o nível socioeconômico menor a chance da adoção desse padrão. Tendência similar foi notada para o padrão 3 (frituras, doces, salgadinhos, refrigerante/ suco artificial). CONCLUSÕES: padrões alimentares de crianças são dependentes das condições socioeconômicas das famílias e a adoção de itens alimentares mais saudáveis associa-se aos grupos de mais altos níveis socioeconômicos.
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OBJETIVO: Analisar os fatores relacionados à determinação e às desigualdades no acesso e uso dos serviços de saúde por idosos. MÉTODOS: Estudo integrante do Projeto Saúde, Bem-estar e Envelhecimento (SABE), no qual foram entrevistados 2.143 indivíduos com 60 anos ou mais no município de São Paulo, SP, em 2000. A amostra foi obtida em dois estágios, utilizando-se setores censitários com reposição, probabilidade proporcional à população e complementação da amostra de pessoas de 75 anos. Foi mensurado o uso de serviços hospitalares e ambulatoriais nos quatro meses anteriores à entrevista, relacionando-os com fatores de capacidade, necessidade e predisposição (renda total, escolaridade, seguro saúde, morbidade referida, auto-percepção, sexo e idade). O método estatístico utilizado foi regressão logística multivariada. RESULTADOS: Dos entrevistados, 4,7% referiram ter utilizado a internação hospitalar e 64,4% o atendimento ambulatorial. Dos atendimentos ambulatoriais em serviço público, 24,7% ocorreram em hospital e 24,1% em serviço ambulatorial; dentre os que ocorreram em serviços privados, 14,5% foram em hospital e 33,7% em clínicas. Pela análise multivariada, observou-se associação entre a utilização de serviços e sexo, presença de doenças, auto-percepção de saúde, interação da renda e escolaridade e posse de seguro saúde. A análise isolada com escolaridade apresentou efeito inverso. CONCLUSÕES: Foram observadas desigualdades no uso e acesso aos serviços de saúde e inadequação do modelo de atenção, indicando necessidade de políticas públicas que levem em conta as especificidades dessa população, facilitem o acesso e possam reduzir essas desigualdades.
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Realizou-se um estudo para caracterizar a situação epidemiológica da brucelose no Estado de Goiás. O Estado foi estratificado em três circuitos produtores. Em cada circuito foram amostradas aleatoriamente 300 propriedades e, dentro dessas, foi escolhido de forma aleatória um número pré-estabelecido de animais, dos quais foi obtida uma amostra de sangue. No total, foram amostrados 10.744 animais, provenientes de 900 propriedades. Em cada propriedade visitada aplicou-se um questionário epidemiológico para verificar o tipo de exploração e as práticas de criação e sanitárias que poderiam estar associadas ao risco de infecção pela doença. O protocolo de testes utilizado foi o da triagem com o teste do antígeno acidificado tamponado e a confirmação dos positivos com o teste do 2-mercaptoetanol. O rebanho foi considerado positivo quando pelo menos um animal foi reagente às duas provas sorológicas. No estrato 1, a prevalência foi de 7,7% [4,7-10,7%] para propriedades, e de 1,4% [0,99-1,7%] para animais. No estrato 2, foi de 19,5% [15,0-24,0%] para propriedades e de 2,6% [2,0-3,1%] para animais. No estrato 3, foi de 21,4% [16,7-26,1] para propriedades e 4,3% [3,7-5,0%] para animais. A prevalência obtida para o Estado foi de 17,5% [14,9-20,2%] para propriedades e de 3,0% [2,7-3,3%] para animais. Os fatores de risco (odds ratio, OR) associados à condição de foco, segundo a análise multivariada, foram: compra de reprodutores a comerciantes de gado (OR = 2,06 [1,12-3,52]), ocorrência de abortos nos últimos 12 meses (OR = 5,83 [3,86-8,8]) e prática de vacinação contra brucelose (OR = 2,07 [1,38-3,09]). Tanto a ocorrência de aborto quanto a vacinação são, neste caso, consequência da presença de brucelose no rebanho.
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Background: To estimate the prevalence of and identify factors associated with physical activity in leisure, transportation, occupational, and household settings. Methods: This was a cross-sectional study aimed at investigating living and health conditions among the population of São Paulo, Brazil. Data on 1318 adults aged 18 to 65 years were used. To assess physical activity, the long version of the International Physical Activity Questionnaire was applied. Multivariate analysis was conducted using a hierarchical model. Results: The greatest prevalence of insufficient activity related to transportation (91.7%), followed by leisure (77.5%), occupational (68.9%), and household settings (56.7%). The variables associated with insufficient levels of physical activity in leisure were female sex, older age, low education level, nonwhite skin color, smoking, and self-reported poor health; in occupational settings were female sex, white skin color, high education level, self-reported poor health, nonsmoking, and obesity; in transportation settings were female sex; and in household settings, with male sex, separated, or widowed status and high education level. Conclusion: Physical activity in transportation and leisure settings should be encouraged. This study will serve as a reference point in monitoring different types of physical activities and implementing public physical activity policies in developing countries
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Background. Recent studies have sought to describe HIV infection and transmission characteristics around the world. Identification of early HIV-1 infection is essential to proper surveillance and description of regional transmission trends. In this study we compare people recently infected (RI) with HIV-1, as defined by Serologic Testing Algorithm for Recent HIV Seroconversion (STARHS), to those with chronic infection. Methodology/Principal Findings Subjects were identified from 2002-2004 at four testing sites in São Paulo. Of 485 HIV-1-positive subjects, 57 (12%) were defined as RI. Of the participants, 165 (34.0%) were aware of their serostatus at the time of HIV-1 testing. This proportion was statistically larger (p<0.001) among the individuals without recent infection (n = 158, 95.8%) compared to 7 individuals (4.2%) with recently acquired HIV-1 infection. In the univariate analysis, RI was more frequent in <25 and >59 years-old age strata (p<0.001). The majority of study participants were male (78.4%), 25 to 45 years-old (65.8%), white (63.2%), single (61.7%), with family income of four or more times the minimum wage (41.0%), but with an equally distributed educational level. Of those individuals infected with HIV-1, the predominant route of infection was sexual contact (89.4%), with both hetero (47.5%) and homosexual (34.5%) exposure. Regarding sexual activity in these individuals, 43.9% reported possible HIV-1 exposure through a seropositive partner, and 49.4% reported multiple partners, with 47% having 2 to 10 partners and 37.4% 11 or more; 53.4% of infected individuals reported condom use sometimes; 34.2% reported non-injecting, recreational drug use and 23.6% were reactive for syphilis by VDRL. Subjects younger than 25 years of age were most vulnerable according to the multivariate analysis. ) Conclusions/Significance In this study, we evaluated RI individuals and discovered that HIV-1 has been spreading among younger individuals in São Paulo and preventive approaches should, therefore, target this age stratum
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OBJETIVO: Analisar a tendência das internações e da mortalidade por diarréia em crianças menores de um ano. MÉTODOS: Foi realizado um estudo ecológico de séries temporais entre 1995 e 2005, para o Brasil e para as capitais dos estados. Foram utilizados dados secundários do Ministério da Saúde, obtidos do Sistema de Informação Hospitalar e do Sistema de Informação sobre Mortalidade. Durante o período de estudo foram registradas 1.505.800 internações e 39.421 mortes por diarréia de crianças menores de um ano de idade. Para as análises das tendências da taxa de internação e de mortalidade foram utilizados modelos de regressão polinomial. RESULTADOS: Houve redução tanto nas internações por diarréia quanto na mortalidade infantil por diarréia no País e em 13 capitais. Oito capitais tiveram queda somente na mortalidade por diarréia, enquanto três apresentaram decréscimo somente nas taxas de internação por diarréia. Na análise conjunta dos indicadores de diarréia e dos indicadores gerais, observou-se que houve decréscimo em todas as séries históricas somente no Brasil e em quatro capitais. CONCLUSÕES: A redução nas taxas de internações e mortalidade por diarréia observada pelas séries temporais podem ser resultado das medidas de prevenção e controle empregadas
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The Anopheles (Nyssorhynchus) albitarsis complex includes six species: An. albitarsis, Anopheles oryzalymnetes Wilkerson and Motoki, n. sp., Anopheles marajoara, Anopheles dencorum, Anopheles janconnae Wilkerson and Sallum, n. sp., and An. albitarsis F. Except for An. deancorum, species of the complex are indistinguishable when only using morphology. The problematic distinction among species of the complex has made study of malaria transmission and ecology of An. albitarsis s.l. difficult. Consequently, involvement of species of the An. albitarsis complex in human Plasmodium transmission is not clear throughout its distribution range. With the aim of clarifying the taxonomy of the above species, with the exception of An. albitarsis F, we present comparative morphological and morphometric analyses, morphological redescriptions of three species and descriptions of two new species using individuals from populations in Brazil, Paraguay, Argentina and Venezuela. The study included characters from adult females, males, fourth-instar larvae, pupae and male genitalia of An. albitarsis, An. deaneorum and An. oryzalimnetes n. sp. For An. janconnae n. sp. only characters of the female, male and male genitalia were analysed. Fourth-instar larvae and pupae and male genitalia characteristics of all five species are illustrated. Bionomics and distribution data are given based on published literature records
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FUNDAMENTO: As troponinas cardíacas são marcadores altamente sensíveis e específicos de lesão miocárdica. Esses marcadores foram detectados na insuficiência cardíaca (IC) e estão associadas com mau prognóstico. OBJETIVO: Avaliar a relação da troponina T (cTnT) e suas faixas de valores com o prognóstico na IC descompensada. MÉTODOS: Estudaram-se 70 pacientes com piora da IC crônica que necessitaram de hospitalização. Na admissão, o modelo de Cox foi utilizado para avaliar as variáveis capazes de predizer o desfecho composto por morte ou re-hospitalização em razão de piora da IC durante um ano. RESULTADOS: Durante o seguimento, ocorreram 44 mortes, 36 re-hospitalizações por IC e 56 desfechos compostos. Na análise multivariada, os preditores de eventos clínicos foram: cTnT (cTnT > 0,100 ng/ml; hazard ratio (HR) 3,95 intervalo de confiança (IC) 95%: 1,64-9,49, p = 0,002), diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo (DDVE >70 mm; HR 1,92, IC95%: 1,06-3,47, p = 0,031) e sódio sérico (Na <135 mEq/l; HR 1,79, IC95%: 1,02-3,15, p = 0,044). Para avaliar a relação entre a elevação da cTnT e o prognóstico na IC descompensada, os pacientes foram estratificados em três grupos: cTnT-baixo (cTnT < 0,020 ng/ml, n = 22), cTnT-intermediário (cTnT > 0,020 e < 0,100 ng/ml, n = 36) e cTnT-alto (cTnT > 0,100 ng/ml, n = 12). As probabilidades de sobrevida e sobrevida livre de eventos foram: 54,2%, 31,5%, 16,7% (p = 0,020), e 36,4%, 11,5%, 8,3% (p = 0,005), respectivamente. CONCLUSÃO: A elevação da cTnT está associada com mau prognóstico na IC descompensada, e o grau dessa elevação pode facilitar a estratificação de risco
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Objetivo: Analisar a tendência da mortalidade por diarreia entre menores de 5 anos, no município de Osasco (SP), entre 1980 e 2000. Métodos: Trata-se de estudo observacional com dois delineamentos. Um descritivo, que toma o indivíduo como unidade do estudo, e outro ecológico, analisando agregado populacional que incluiu análise de séries temporais. A fonte de dados foi o sistema de informação de mortalidade do Estado de São Paulo e censos de 1980, 1991 e 2000. Descreveu-se a variação sazonal e para a análise de tendência aplicaram-se modelos log lineares de regressão polinomiais, utilizando-se variáveis sociodemográficas da criança e da mãe. Foram analisadas a evolução de indicadores sociodemográficos do município de 1980 a 2000, as taxas médias de mortalidade por diarreia nos menores de 5 anos e seus diferenciais por distrito nos anos 90. Resultados: Dos 1.360 óbitos, 94,3 e 75,3% atingiram, respectivamente, menores de 1 ano e de 6 meses. O declínio da mortalidade foi de 98,3%, com deslocamento da sazonalidade do verão para o outono. A mediana da idade elevou-se de 2 meses nos primeiros períodos para 3 meses no último. O resíduo de óbitos manteve-se entre filhos de mães de 20 a 29 anos e escolaridade < 8 anos. O risco relativo entre o distrito mais atingido e a taxa média do município diminuiu de 3,4 para 1,3 do primeiro para o segundo quinquênio dos anos 90. Conclusão: Nossos resultados apontam uma elevação da idade mais vulnerável e a provável mudança do agente mais frequentemente associado ao óbito por diarreia
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Abstract Objectives to evaluate risk factors for recurrence of carcinoma of the uterine cervix among women who had undergone radical hysterectomy without pelvic lymph node metastasis, while taking into consideration not only the classical histopathological factors but also sociodemographic, clinical and treatment-related factors. Study desin This was an exploratory analysis on 233 women with carcinoma of the uterine cervix (stages IB and IIA) who were treated by means of radical hysterectomy and pelvic lymphadenectomy, with free surgical margins and without lymph node metastases on conventional histopathological examination. Women with histologically normal lymph nodes but with micrometastases in the immunohistochemical analysis (AE1/AE3) were excluded. Disease-free survival for sociodemographic, clinical and histopathological variables was calculated using the Kaplan-Meier method. The Cox proportional hazards model was used to identify the independent risk factors for recurrence. Twenty-seven recurrences were recorded (11.6%), of which 18 were pelvic, four were distant, four were pelvic + distant and one was of unknown location. The five-year disease-free survival rate among the study population was 88.4%. The independent risk factors for recurrence in the multivariate analysis were: postmenopausal status (HR 14.1; 95% CI: 3.7-53.6; P < 0.001), absence of or slight inflammatory reaction (HR 7.9; 95% CI: 1.7-36.5; P = 0.008) and invasion of the deepest third of the cervix (HR 6.1; 95% CI: 1.3-29.1; P = 0.021). Postoperative radiotherapy was identified as a protective factor against recurrence (HR 0.02; 95% CI: 0.001-0.25; P = 0.003). (To continue) Postmenopausal status is a possible independent risk factor for recurrence even when adjusted for classical prognostic factors (such as tumour size, depth of tumour invasion, capillary embolisation) and treatment-related factors (period of treatment and postoperative radiotherapy status)
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This multicentric population-based study in Brazil is the first national effort to estimate the prevalence of hepatitis B (HBV) and risk factors in the capital cities of the Northeast, Central-West, and Federal Districts (2004-2005). Random multistage cluster sampling was used to select persons 13-69 years of age. Markers for HBV were tested by enzyme-linked immunosorbent assay. The HBV genotypes were determined by sequencing hepatitis B surface antigen (HBsAg). Multivariate analyses and simple catalytic model were performed. Overall, 7,881 persons were included; < 70 per cent were not vaccinated. Positivity for HBsAg was less than 1 per cent among non-vaccinated persons and genotypes A, D, and F co-circulated. The incidence of infection increased with age with similar force of infection in all regions. Males and persons having initiated sexual activity were associated with HBV infection in the two settings; healthcare jobs and prior hospitalization were risk factors in the Federal District. Our survey classified these regions as areas with HBV endemicity and highlighted the risk factors differences among the settings
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Objective. To assess the relationship between cortisol concentrations in the last trimester of pregnancy and systemic vascular resistance — SVR in childhood. Materials and methods. This study is part of a cohort involving 130 Brazilian pregnant women and their children, ages 5 to 7 years. Maternal cortisol was determined in saliva by an enzyme immunoassay utilizing the mean concentration of 9 samples of saliva (3 in each different day), collected at the same time, early in the morning. SVR was assessed by the HDI/PulseWave CR-2000 Cardiovascular Profiling System®. Socioeconomic and demographic characteristics and life style factors were determined by a questionnaire. The nutritional status of the women and children was assessed by the body mass index — BMI. The association between maternal cortisol and SVR in childhood was calculated by multivariate linear regression analysis. Results.There were statistically significant associations between maternal cortisol and SVR (p = 0.043) and BMI-z score of the children (p = 0.027), controlling for maternal BMI, birth weight, age, and gender of the children. Conclusion. As far as we know this is the first study in the literature assessing the association between cortisol concentrations in pregnancy and SVR in childhood. Overall, the data suggest that exposure to excess glucocorticoid in the prenatal period is associated to vascular complications in childhood, predisposing to cardiovascular diseases in later life
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OBJETIVO: Descrever a prevalência e analisar fatores associados ao retardo estatural em menores de cinco anos. MÉTODOS: Estudo “baseline”, que analisou 2.040 menores de cinco anos, verificando possíveis associações entre o retardo estatural (índice altura/idade ≤ 2 escores Z) e variáveis hierarquizadas em seis blocos: socioeconômicas, do domicílio, do saneamento, maternas, biológicas e de acesso aos serviços de saúde. A análise multivariada foi realizada por regressão de Poisson, com opção de erro padrão robusto, obtendo-se as razões de prevalência ajustadas, com IC 95por cento e respectivos valores de significância. RESULTADOS: Entre as variáveis não dicotômicas, houve associação positiva com tipo de teto e número de moradores por cômodo e associação negativa com renda, escolaridade da mãe e peso ao nascer. A análise ajustada indicou ainda como variáveis significantes: abastecimento de água, visita do agente comunitário de saúde, local do parto, internação por diarréia e internação por pneumonia. CONCLUSÃO: Os fatores identificados como de risco para o retardo estatural configuram a multicausalidade do problema, implicando na necessidade de intervenções multisetoriais e multiníveis para o seu controle
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OBJETIVO: Descrever a freqüência de consumo de frutas, legumes e verduras por adultos e analisar os fatores associados ao seu consumo. MÉTODOS: Estudo transversal realizado entre outubro e dezembro de 2003 no município de São Paulo (SP). Foram realizadas entrevistas telefônicas em amostra probabilística da população adulta (>18 anos) residente em domicílios servidos por linhas fixas de telefone, totalizando 1.267 mulheres e 855 homens. A freqüência do consumo de frutas, legumes e verduras foi medida por meio de um roteiro com perguntas curtas e simples. Na avaliação dos fatores associados ao consumo, realizou-se análise de regressão linear multivariada e hierarquizada, com variáveis sociodemográficas no primeiro nível hierárquico, comportamentais no segundo e relacionadas ao padrão alimentar no terceiro nível. RESULTADOS: A freqüência de consumo de frutas, legumes e verduras foi maior entre as mulheres. Para ambos os sexos, verificou-se que a freqüência desse consumo aumentava de acordo com a idade e a escolaridade do indivíduo. Entre mulheres que relataram ter realizado dieta no ano anterior houve maior consumo de frutas, legumes e verduras. O consumo de alimentos que indicam um padrão de consumo não saudável como açúcares e gorduras se mostrou inversamente associado ao consumo de frutas, legumes e verduras em ambos os sexos. CONCLUSÕES: O consumo de frutas, legumes e verduras da população adulta residente em São Paulo foi maior entre as mulheres, sendo influenciado pela idade, escolaridade e dieta