976 resultados para Mineral orgânico
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo analisar alguns subprodutos agroindustriais utilizados na alimentação animal e identificar os principais minerais presentes. Amostras de farelos de algodão, arroz, canola, soja e trigo; farinhas de peixe, carne e penas + vísceras; cascas de algodão, arroz, laranja; bagaços de tomate e de laranja foram coletadas em diferentes locais de produção. O método analítico empregado foi a análise por ativação com nêutrons seguida de espectrometria gama. Os níveis de minerais encontrados em todas as amostras, inclusive aqueles considerados tóxicos, tais como As, Cd e Hg, não excederam os limites máximos permitidos em dietas para animais domésticos. Os valores obtidos foram comparados com os comumente encontrados em forragens.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da relação Ca:Mg do corretivo da acidez do solo na produção de matéria seca, composição mineral da alfafa, e nodulação. O solo utilizado foi um Latossolo Vermelho-Escuro distrófico. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial com seis relações de Ca:Mg (1:0; 1:1; 2:1; 3:1; 4:1, na dosagem de 3,9 t ha-1 do corretivo e uma relação 3:1 na dosagem de 7,8 t ha-1) x seis épocas de corte, com quatro repetições. Mediram-se as produções de matéria seca (MS), teores de N, P, K, Ca, Mg e S na parte aérea, e peso fresco e massa seca dos nódulos, determinados no último corte. As mudanças na relação Ca:Mg não afetaram a produção de MS da alfafa. O dobro da dosagem de calcário recomendada apresentou a maior produção de MS. O teor de Ca e Mg foi diretamente proporcional à sua disponibilidade no solo, ao passo que o K foi inversamente proporcional ao teor de Ca. Não houve influência dos tratamentos nos teores de P. As relações Ca:Mg afetaram os teores de S na matéria seca, os quais foram menores nos tratamentos com maior quantidade de Ca. O tratamento 4:1 apresentou maior teor de N, e as maiores concentração de Ca no solo aumentaram a fixação de N à planta.
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Com o objetivo de se estudar as exigências nutricionais no desenvolvimento inicial de mudas de Peltophorum dubium (Spreng.) Taub., foi realizado um experimento em casa de vegetação. Usou-se como substrato um latossolo vermelho-amarelo com baixa disponibilidade de nutrientes, utilizando-se 10 tratamentos, sob a técnica do elemento faltante. Foram aplicados um tratamento completo (com N, P, K, Ca, Mg, S, B e Zn), outros com omissão de um nutriente por vez (-N, -P, -K, -Ca, -Mg, -S, -B e -Zn) e uma testemunha (solo natural). Foram avaliadas as seguintes características: altura, diâmetro, peso de matéria seca da parte aérea e das raízes, e teor de nutrientes na matéria seca da parte aérea. Concluiu-se que as plantas do angico-amarelo apresentam elevada exigência nutricional; os nutrientes P, N, S e o Ca seguidos pelo Mg, K e pelo B são limitantes ao crescimento das plantas; as omissões de K, Ca e de Mg afetam a absorção de S pelas plantas.
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Esta pesquisa objetivou estudar a influência da calagem e de adubações minerais e orgânicas na produção de tangerineiras (Citrus deliciosa Tenore) cv. Montenegrina, enxertadas em Poncirus trifoliata Raf. O plantio foi realizado em julho de 1988, num solo Podzólico Vermelho-Escuro, de textura franco-argilosa. O delineamento experimental constou de blocos ao acaso, com nove tratamentos e quatro repetições, usando três plantas úteis por parcela. Os tratamentos utilizados foram: testemunha (sem adubação e sem calagem); solo corrigido a pH 6,5 antes do plantio; adubações com esterco de aviário + calagem anualmente; adubações com esterco bovino + calagem anualmente; adubações com N e K + calagem anualmente; adubações com N e K + calagem anualmente + correção com P antes do plantio; adubações com N, P na dose simples e K + calagem anualmente; adubações com N, P na dose dupla e K + calagem anualmente; adubações anuais com N, P na dose simples e K, sem calagem. A adubação corretiva com P, na instalação do pomar, foi suficiente para assegurar uma produção de frutos similar à obtida pelas adubações de reposição anual deste nutriente, até oito anos após o plantio. A elevação dos teores foliares de N foi positivamente relacionada com o aumento da produção de frutos e com a diminuição do peso médio dos mesmos. O uso de sulfato de amônio acidifica o solo e requer maior quantidade de calagem de manutenção.
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Durante 150 dias, 12 potras Quarto-de-Milha de 1 ano de idade permaneceram exclusivamente em pastagem de Brachiaria humidicola, num experimento inteiramente casualizado, com três tratamentos, nível 0 (recomendação do NRC, 1989); nível 50 (50% a mais do NRC); nível 100 (100% a mais do NRC), e quatro repetições. Como palatabilizante foram empregadas 270 g de açúcar. Realizaram-se biópsias na asa do osso do ílio de cada potra, no início e final do experimento, para avaliar a mobilização de Ca e a relação Ca:P. As amostras da gramínea, foram coletadas mensalmente para verificação do teor de oxalato e composição químico-bromatológica. Houve efeito de tempo na mobilização de Ca, P e da relação Ca:P (p<0,05), independentemente dos tratamentos. As médias dos três tratamentos, no início e final do período experimental foram, quanto aos teores de Ca, P e da relação Ca:P, respectivamente: 10,05, 5,22, 1,93:1 e 6,24, 4,06, 1,54:1. O teor do oxalato na gramínea variou de 1,18 a 2,00%. A utilização do nível de cálcio suplementar duas vezes superior ao recomendado pelo National Research Council não foi suficiente para impedir a mobilização deste mineral nos ossos de eqüinos pastejando Brachiaria humidicola por longos períodos.
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BACKGROUND: As an important modifiable lifestyle factor in osteoporosis prevention, physical activity has been shown to positively influence bone mass accrual during growth. We have previously shown that a nine month general school based physical activity intervention increased bone mineral content (BMC) and density (aBMD) in primary school children. From a public health perspective, a major key issue is whether these effects persist during adolescence. We therefore measured BMC and aBMD three years after cessation of the intervention to investigate whether the beneficial short-term effects persisted. METHODS: All children from 28 randomly selected first and fifth grade classes (intervention group (INT): 16 classes, n=297; control group (CON): 12 classes, n=205) who had participated in KISS (Kinder-und Jugendsportstudie) were contacted three years after cessation of the intervention program. The intervention included daily physical education with daily impact loading activities over nine months. Measurements included anthropometry, vigorous physical activity (VPA) by accelerometers, and BMC/aBMD for total body, femoral neck, total hip, and lumbar spine by dual-energy X-ray absorptiometry (DXA). Sex- and age-adjusted Z-scores of BMC or aBMD at follow-up were regressed on intervention (1 vs. 0), the respective Z-score at baseline, gender, follow-up height and weight, pubertal stage at follow-up, previous and current VPA, adjusting for clustering within schools. RESULTS: 377 of 502 (75%) children participated in baseline DXA measurements and of those, 214 (57%) participated to follow-up. At follow-up INT showed significantly higher Z-scores of BMC at total body (adjusted group difference: 0.157 units (0.031-0.283); p=0.015), femoral neck (0.205 (0.007-0.402); p=0.042) and at total hip (0.195 (0.036 to 0.353); p=0.016) and higher Z-scores of aBMD for total body (0.167 (0.016 to 0.317); p=0.030) compared to CON, representing 6-8% higher values for children in the INT. No differences could be found for the remaining bone parameters. For the subpopulation with baseline VPA (n=163), effect sizes became stronger after baseline VPA adjustment. After adjustment for baseline and current VPA (n=101), intervention effects were no longer significant, while effect sizes remained the same as without adjustment for VPA. CONCLUSION: Beneficial effects on BMC of a nine month general physical activity intervention appeared to persist over three years. Part of the maintained effects may be explained by current physical activity.
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A significant question is: What role does newly-formed expansive mineral growth play in the premature deterioration of concrete? These minerals (ettringite and brucite) are formed in cement paste as a result of chemical reactions involving cement and coarse/fine aggregate. Petrographic observations and SEM/EDAX analysis were conducted in order to determine chemical and mineralogical changes in the aggregate and cement paste of samples taken from Iowa concrete highways that showed premature deterioration. Mechanisms involved in deterioration were investigated. A second objective was to investigate whether deicer solutions exacerbate the formation of expansive minerals and concrete deterioration. Magnesium in deicer solutions causes the most severe paste deterioration by forming non-cementitious magnesium silicate hydrate and brucite. Chloride in deicer solutions promotes decalcification of paste and alters ettringite to chloroaluminate. Calcium magnesium acetate (CMA) and magnesium acetate (Mg-acetate) produce the most deleterious effects on concrete, with calcium acetate (Ca-acetate) being much less severe.
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High available aluminium and low levels of calcium below the ploughed zone of the soil are limiting factors for agricultural sustainability in the Brazilian Cerrados (Savannahs). The mineral stresses compound with dry spells effect by preventing deep root growth of cultivated plants and causes yield instability. The mode of inheritance for grain yield and mineral absorption ratio of a diallel cross in soybeans [Glycine max (L.) Merrill] grown in high and low Al areas was identified. Differences among the genotypes for grain yield were more evident in the high Al, by grouping tolerant and non-tolerant genotypes for their respective arrays in the hybrids. A large proportion of genetic variance was additive for grain yield and mineral absorption ratio in both environments. High heritability values suggest that soybeans can be improved by crosses among Al-tolerant genotypes, using modified pedigree, early generation and recurrent selection schemes.
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Com o objetivo de verificar os sintomas visuais de deficiência nutricional de micronutrientes e avaliar a composição mineral das folhas, conduziu-se um experimento em solução nutritiva. Os tratamentos foram assim constituídos: (1) solução completa (testemunha); (2) menos B; (3) menos Cu; (4) menos Fe; (5) menos Mn; (6) menos Mo; e (7) menos Zn. As soluções foram renovadas a cada 20 dias. As deficiências de boro, cobre, ferro, manganês e zinco resultaram na manifestação de sintomas visíveis e característicos. Esse fato não foi verificado com relação ao Mo. As concentrações de cada nutriente no terceiro par de folhas dos tratamentos deficientes e completo, em mg kg-1, foram respectivamente: B (7 e 43); Cu (2 e 6); Fe (55 e 117); Mn (5 e 23) e Zn (9 e 14). Foram verificadas algumas interações, como, Cu x Fe, Cu x Mn, Fe x B, Fe x Zn, Mn x Zn, B x Ca e B x P. A quantidade de matéria seca produzida apresentou redução em todos os tratamentos em que a solução nutritiva era omissa em um micronutriente, exceto naquele em que o Mo estava ausente.
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An experiment was conducted to determine the fruit size, mineral composition and quality of trickle-irrigated tomatoes as affected by potassium fertilizer rates. Six potassium (K) rates were applied as KCl, corresponding to 0, 48.4, 118.6, 188.8, 259.0 and 399.4 kg ha-1, with four replicates, following a randomized block design. Quadratic responses to K rates were observed for double extra large (diameter > 60 mm), extra large (56 to 60 mm) and large (52 to 56 mm) fruit yields. Maximum yields of these classes were achieved with K rates of 116, 190 and 233 kg ha-1, respectively. Fruit dry matter, phosphorus, sulfur and magnesium contents were not affected by K rates, but nitrate and K contents showed significant increments as K rates were increased. Vitamin C, total soluble solids, lycopene and beta-carotene contents in the fruits were not affected by K rates. Increments in the K rate lowered the fruit pH and increased total acids content.
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O papel fundamental da matéria orgânica (MO) justifica o crescente interesse pela identificação de sistemas de uso e manejo que melhorem o estoque orgânico em solos tropicais. O objetivo deste trabalho foi analisar variações quantitativas e qualitativas da MO e caracterizar compartimentos orgânicos em um Latossolo Vermelho-Escuro argiloso sob vegetação natural antropizada (CER), pastagem de longa duração (PAL), pastagem degradada (PAD), e pousio (PAC), comparados com culturas sob preparo convencional (CCL) e plantio direto (PD). Foi encontrada pouca variação dos estoques orgânicos na camada superficial, explicada pela antropização da vegetação em CER, pela não-exportação dos resíduos em PD e CCL e pela prática de pousio em PAC. Fracionamento granulométrico, considerando os compartimentos: resíduos vegetais (20-2.000 µm), organo-siltoso (2-20 µm) e organo-argiloso (0-2 µm), mostrou diferenças na qualidade da MO quando comparadas situações edafoambientais semelhantes. Mesmo com pequenas variações, o compartimento resíduos vegetais foi um indicador da evolução dos estoques orgânicos, permitindo a caracterização da degradação nas pastagens e do efeito do plantio direto, quando comparado ao sistema convencional. PD favoreceu a estocagem de C no compartimento organo-argiloso. Solos estudados diferem de outros solos argilosos tropicais pela mais elevada relação C/N encontrada nas frações 0-20 µm.
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Foi conduzido um ensaio de campo em Seropédica, Estado do Rio de Janeiro, para avaliar o efeito da solarização do solo na população infestante de tiririca (Cyperus rotundus) e na produtividade de hortaliças submetidas a manejo orgânico. A solarização correspondeu à cobertura do solo com polietileno transparente (50 mim) por um período de 210 dias. Houve um aumento da temperatura média da camada superficial do solo (0-10 cm) da ordem de 23%, em relação ao das parcelas não-solarizadas. Após a retirada do plástico, cultivaram-se: cenoura (Daucus carota 'Brasília'), repolho (Brassica oleracea var. capitata 'Astrus'), beterraba (Beta vulgaris 'Tall Top Early Wonder') e vagem-anã (Phaseolus vulgaris 'Alessa'). Em termos gerais, a solarização reduziu em 59% a reinfestação pela tiririca. Nas parcelas solarizadas, houve significativo incremento das produtividades de cenoura (28%), vagem (32%), beterraba (37%) e repolho (34%). A fixação biológica do nitrogênio, a julgar pela nodulação da vagem, não foi afetada pela solarização, mas a população de nematóides do solo sofreu considerável redução.
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Objetivando avaliar a intensidade da mancha-de-olho-pardo do cafeeiro, variedade Catuaí Vermelho, com relação ao estado nutricional das plantas quanto a N e K, realizou-se um experimento no viveiro da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG, utilizando solução nutritiva circulante. Empregaram-se 16 tratamentos, em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições e duas plantas por parcela, em esquema fatorial com quatro doses de K (3, 5, 7 e 9mmol/L) e quatro doses de N (3, 7, 11 e 15mmol/L). Após sete inoculações de conídios, e avaliações, colheram-se as plantas. A produção de matéria seca total, a área foliar total, e a área abaixo da curva de progresso (AACP) do número total de folhas não foram influenciadas pelas doses de K, mas aumentaram com o incremento das doses de N. Observou-se elevação, na AACP, do número de lesões por folha, e na desfolha com o aumento das doses de K e a redução das doses de N. A elevação nas doses de K promoveu redução nos teores foliares de Ca e Cu. Osteores foliares de P, Mg, Mn e Fe não foram influenciados pelas doses de K e tiveram pequena redução com o aumento de N na solução, elevando-se a seguir.
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INTRODUCTION: The trabecular bone score (TBS) is a new parameter that is determined from grey level analysis of DXA images. It relies on the mean thickness and volume fraction of trabecular bone microarchitecture. This was a preliminary case-control study to evaluate the potential diagnostic value of TBS, both alone and combined with bone mineral density (BMDa), in the assessment of vertebral fracture. METHODS: Out of a subject pool of 441 Caucasian, postmenopausal women between the ages of 50 and 80 years, we identified 42 women with osteoporosis-related vertebral fractures, and compared them with 126 age-matched women without any fractures (1 case: 3 controls). Primary outcomes were BMDa and TBS. Inter-group comparisons were undertaken using Student's t-tests and Wilcoxon signed ranks tests for parametric and non-parametric data, respectively. Odds ratios for vertebral fracture were calculated for each incremental one standard deviation decrease in BMDa and TBS, and areas under the receiver operating curve (AUC) calculated and sensitivity analysis were conducted to compare BMDa alone, TBS alone, and the combination of BMDa and TBS. Subgroup analyses were performed specifically for women with osteopenia, and for women with T-score-defined osteoporosis. RESULTS: Across all subjects (n=42, 126) weight and body mass index were greater and BMDa and TBS both less in women with fractures. The odds of vertebral fracture were 3.20 (95% CI, 2.01-5.08) for each incremental decrease in TBS, 1.95 (1.34-2.84) for BMDa, and 3.62 (2.32-5.65) for BMDa + TBS combined. The AUC was greater for TBS than for BMDa (0.746 vs. 0.662, p=0.011). At iso-specificity (61.9%) or iso-sensitivity (61.9%) for both BMDa and TBS, TBS + BMDa sensitivity or specificity was 19.1% or 16.7% greater than for either BMDa or TBS alone. Among subjects with osteoporosis (n=11, 40) both BMDa (p=0.0008) and TBS (p=0.0001) were lower in subjects with fractures, and both OR and AUC (p=0.013) for BMDa + TBS were greater than for BMDa alone (OR=4.04 [2.35-6.92] vs. 2.43 [1.49-3.95]; AUC=0.835 [0.755-0.897] vs. 0.718 [0.627-0.797], p=0.013). Among subjects with osteopenia, TBS was lower in women with fractures (p=0.0296), but BMDa was not (p=0.75). Similarly, the OR for TBS was statistically greater than 1.00 (2.82, 1.27-6.26), but not for BMDa (1.12, 0.56-2.22), as was the AUC (p=0.035), but there was no statistical difference in specificity (p=0.357) or sensitivity (p=0.678). CONCLUSIONS: The trabecular bone score warrants further study as to whether it has any clinical application in osteoporosis detection and the evaluation of fracture risk.