999 resultados para METALES PESADOS
Resumo:
O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar algumas características físicas e a distribuição dos nutrientes nos frutos de maracujá doce (Passiflora alata Dryand.), segundo sua classificação. Os frutos classificados como tipo 8 foram maiores e mais pesados que os dos tipos 9 e 12, apresentando maior peso de casca e de polpa. Independentemente da classificação dos frutos, o N, P, B, Cu, Fe e Zn estão distribuídos em maior quantidade na polpa do que na casca dos frutos. O K, Ca, S e o Mn estão distribuídos em maior quantidade na casca do que na polpa dos frutos. O magnésio apresenta uma distribuição na casca levemente superior à da polpa. Na média dos três tipos de frutos, os valores obtidos por fruto (casca+polpa) foram: 578,6 mg de N; 81,9 mg de P; 740,6 mg de K; 56,8 mg de Ca; 64,6 mg de Mg; 98,3 mg de S; 452,3 mg de B; 302,5 mg de Cu; 1471 mg de Fe; 167,5 mg de Mn, e 644,1 mg de Zn.
Resumo:
Objetivando determinar a influência de carbureto de cálcio na diferenciação floral do abacaxizeiro, cv. SNG-3, nas condições de Rio Branco-AC, foi realizado um experimento, no período de 05/1999 a 12/2000, utilizando-se de mudas tipo filhote selecionadas por peso (250-300 gramas), plantadas em 12 de maio de 1999. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados em esquema fatorial, sendo combinados os fatores idades de indução (8; 10 e 12 meses após o plantio) e horários de aplicação manhã (7h 30 ± 20') e tarde (15h 30 ± 20'), além da testemunha (indução natural). A indução foi feita com carbureto de cálcio, em pedras com peso médio de 0,8 g/planta em única aplicação. O carbureto de cálcio estimulou a floração do abacaxizeiro, com melhor resposta, quando aplicado a partir dos 10 meses do plantio, antecipando a colheita em 100 dias. A indução floral mais tardia, aos 10 e 12 meses de idade, favorece a produção de frutos mais pesados, menos ácidos e com maior teor de sólidos solúveis, com ciclos de 475 dias a 558 dias, respectivamente. O horário de aplicação do carbureto de cálcio, pela manhã, influenciou a altura e a floração das plantas, sem alterar a qualidade (peso, acidez e SST) dos frutos de abacaxi cv. SNG-3.
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Para estudar o método de polinização da cherimóia (Annona cherimola Mill.) que produza frutos em maior quantidade e melhor qualidade, instalou-se experimento em Pedra Bela - SP, a 1150 metros de altitude. As plantas eram de pé-franco, de 20 anos de idade. O experimento foi realizado em dois períodos, tendo o primeiro se iniciado em novembro de 1999 e finalizado em junho de 2000; o segundo iniciou-se em novembro de 2000 e encerrado em junho de 2001. A montagem do experimento foi efetuada no delineamento de blocos ao acaso, com 3 tratamentos e 12 repetições. Os tratamentos foram os seguintes: 1) polinização natural; 2) polinização manual cruzada; 3) autopolinização (flores ensacadas). As plantas dos blocos foram polinizadas em diferentes dias. Avaliaram-se o vingamento dos frutos 10 dias após a polinização e a quantidade dos frutos com conformação perfeita ou defeituosa aos 40 dias. Após a colheita, os frutos foram pesados individualmente. Foram também amostrados dois frutos de cada bloco (em 1999) e três (em 2000), para as seguintes determinações: massa das sementes e da polpa, número de sementes por 100 gramas de polpa. A polinização artificial proporcionou maior vingamento de frutos (61,2% e 50,4%) em relação à polinização natural (19,6% e 3,3%), nos anos de 1999 e 2000, respectivamente. Foi mais efetiva quando realizada sob condições de temperatura variando de 17 ºC até 22 ºC e umidade relativa do ar entre 70 e 80 %. Verificou-se também aumento da porcentagem de frutos perfeitos (em 2000), da massa do fruto e do índice de sementes/100 g de polpa dos frutos polinizados artificialmente em relação aos polinizados naturalmente.
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O conhecimento das características pós-colheita de novos híbridos de bananeira é uma importante informação que auxilia o melhorista em sua tomada de decisão. Este trabalho teve como objetivo avaliar genótipos de bananeira com relação às características de pós-colheita e resistência ao desprendimento do fruto. Foram utilizados frutos da segunda penca de 16 híbridos (Calipso, Bucaneiro, Ambrosia, YB42-21, PV42-53, PV42-68, PV42-81, PV42-85, PV42-129, PV42-142, PV42-143, ST12-31, ST42-08, PV03-44, FHIA-03 e SH 3640) e quatro cultivares (Pacovan, Prata Comum, Nam e Figue Pomme Naine), que foram avaliadas quanto ao peso, comprimento, circunferência, relação polpa/casca, resistência ao desprendimento, firmeza, sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT), relação SST/ATT e tempo de amadurecimento. Empregou-se um delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições para todas as características, exceto para a firmeza do fruto em que se utilizaram dez repetições. A unidade experimental foi constituída de um único fruto. Os dados foram submetidos à analise de variância e as médias comparadas pelo Teste Scott & Knott, a 5% de probabilidade. A cultivar Nam apresentou a menor acidez titulável e a maior relação SST/ATT, enquanto a maior firmeza do fruto foi apresentada pelos híbridos PV42-81 e PV42-53. Os frutos mais pesados foram do híbrido SH 3640, e os mais compridos foram dos híbridos Bucaneiro e PV42-81. Os híbridos PV42-85 e ST42-08 apresentaram maior resistência ao desprendimento, não diferindo da 'Pacovan'. No entanto, superaram a 'Prata Comum', que obteve a menor resistência. Os genótipos 'Nam', PV42-143 e PV42-129 apresentaram maior tempo de maturação após a colheita quando comparados, principalmente, à 'Prata Comum'. A 'Nam' deve ser considerada como uma nova alternativa na produção de banana. O SH3640, híbrido da Prata Anã, pode ser recomendado como nova cultivar. Os híbridos da Prata São Tomé (ST42-08) e Pacovan (PV42-85, PV42-81, PV42-68, PV42-53, PV42-129 e PV42-143) podem substituir as cultivares Prata Comum e Pacovan nos sitemas produção.
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Com o objetivo de se obter maior tamanho de baga, peso médio de cacho e produtividade, os cachos da variedade Superior Seedless foram pulverizados com ácido giberélico (1 + 20 mg.L-1), bioestimulante Crop Set® nas doses de 0,1 e 0,2% e com ou sem anelamento no caule. Esses tratamentos foram aplicados de forma isolada ou combinados entre si. O trabalho foi conduzido durante o período 2001-2002 (dois ciclos de produção), no Campo Experimental de Bebedouro da Embrapa Semi-Árido em Petrolina-PE. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com 12 tratamentos e três repetições, sendo duas plantas por parcela. Não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos nos dois ciclos de produção. Entretanto, quando o ácido giberélico foi associado ao Crop Set® 0,1% e anelamento, observou-se uma tendência de aumento no peso de cachos, bem como no peso e tamanho de bagas na safra de 2001. Os cachos tratados com ácido giberélico apresentaram engaços mais grossos e pesados, embora não se observem diferenças significativas entre os tratamentos. Algumas plantas submetidas ao anelamento apresentaram problemas de cicatrização, o que provocou a morte das mesmas, recomendando-se evitar a realização desta prática nas condições em que se realizou este trabalho.
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Como alternativa de genótipos de bananeira para o semi-árido irrigado do norte de Minas Gerais, foram avaliados quatro ciclos de produção da variedade Caipira (AAA) e dos híbridos SH3640 (AAAB), FHIA 1 (AAAB), FHIA 18 (AAAB) e Pioneira (AAAB), além de três ciclos da variedade Prata-Anã (AAB), no espaçamento 3 m x 2,7 m, em delineamento inteiramente casualizado, com 25 repetições de uma planta. Foram avaliados caracteres da planta e da produção, levando à conclusão de que os genótipos 'SH3640', 'FHIA 1' e 'FHIA 18' são mais produtivos que a 'Pioneira', 'Caipira' e 'Prata-Anã'. A 'Pioneira' apresentou maior crescimento inicial, porém, na floração, a maior altura foi apresentada pela 'Caipira', sendo que todos os genótipos se igualaram no quarto ciclo. A 'Caipira' apresentou maior número de frutos e a 'SH3640' apresentou cachos mais pesados e frutos maiores.
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Es va avaluar el contingut del sòl en Mn, Cu, Zn, Ni i Cd fent una extracció amb DTPA, segons el mètode de Lindsay i Norvell (1969). Les mostres analitzades procedien de parcel·les agrícoles d'arreu de Catalunya, conservades al Banc de Mostres de Sòls del Mapa de Sòls de Catalunya del DARP. Els resultats es van agrupar per sistemes agrícoles en funció de l'origen de les mostres, ja que dins de cada un es pot assumir una reducció important en l'interval de variació de diferents factors. Es va realitzar una comparació estadística entre els valors mitjans dels diferents sistemes agrícoles, entre els valors mitjans de les dues profunditats de sòl considerades, i una interpretació agronòmica. Els resultats van indicar que els sòls procedents d'horticultura intensiva del Maresme són els que tenen continguts disponibles més elevats dels metalls considerats. D'altra banda, es fa palès que els valors estan condicionats tant pel material originari del sòl com per l'acció antròpica. Per al Cu i el Zn en les mostres de sòls del Maresme els continguts trobats estan molt per sobre dels mínims considerats com a agronòmicament satisfactoris.
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O trabalho foi realizado na Universidade Federal de Viçosa (UFV), com o objetivo de avaliar a relação entre características do fruto de maracujazeiro e seus desdobramentos em efeitos diretos e indiretos para obtenção de maior rendimento de polpa e peso de frutos, norteando o melhoramento genético. As avaliações foram feitas no primeiro ano de produção (safrinha). Retirou-se uma amostra aleatória de 200 frutos em um ensaio com 42 progênies de meios-irmãos de maracujazeiro. Os caracteres avaliados foram: comprimento e diâmetro equatorial do fruto, peso do fruto, peso da casca e da polpa, espessura da casca, rendimento e relação comprimento/diâmetro. Foram realizadas análises dos coeficientes de correlação de Pearson e análise de trilha. Verificaram-se correlações significativas entre os caracteres avaliados. O peso da polpa apresenta maior efeito direto em sentido favorável à seleção de peso de fruto. O diâmetro equatorial do fruto apresentou-se mais associado com o peso da polpa, em relação ao comprimento do fruto. A seleção dos frutos com maior diâmetro equatorial possibilita a obtenção de maracujás mais pesados e com maior rendimento. Não foi observada correlação entre a relação comprimento/diâmetro e rendimento de polpa.
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Em regiões com inverno ameno, o cultivo de pêssego tem apresentado um aumento significativo na produção, especialmente para as variedades de ciclo curto. A determinação da melhor época para a execução de práticas culturais, como o raleio, é de fundamental importância para a melhoria da qualidade dos frutos colhidos. A indicação da melhor época para a execução do raleio pode ser definida a partir do conhecimento da curva de crescimento dos frutos. Foi avaliado o crescimento de frutos de pessegueiro mediante dados de peso verde (PV) e de peso seco (PS) em 20 variedades cultivadas na Epagri Estação Experimental de Urussanga. As plantas foram agrupadas em variedades de ciclo curto, de ciclo médio e de ciclo longo de acordo com o tempo que levaram da floração à colheita dos frutos, 77 a 85 dias, 86 a 109 dias, e mais que 109 dias, respectivamente. Semanalmente, foram colhidos frutos verdes, pesados (PV) e secos em estufa a 70ºC para a determinação do PS. Todas as variedades apresentaram crescimento relativo (PS ganho no dia/PS total do fruto) inicial muito alto, o qual foi reduzindo até a maturação dos frutos para as variedades de ciclo curto e médio. Em contraste, para as variedades de ciclo longo, no final do ciclo, houve novamente aumento do crescimento relativo. O crescimento dos frutos avaliados pelo PS, PV e pelo acúmulo diário de PS e PV apresentou três estágios de crescimento para as variedades de ciclo longo: Estágio I, com crescimento exponencial; Estágio II, com pouco crescimento, e Estágio III, novamente com crescimento exponencial culminando com a maturação do fruto. Contudo, as variedades de ciclo médio e de ciclo curto não apresentaram o Estágio II, com pouco crescimento, passando do Estágio I diretamente para o Estágio III.
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Mudas de mamoeiro da cv. Baixinho de Santa Amália (grupo 'Solo') foram transplantadas para três estruturas contíguas: (a) estufa com cobertura de plástico, (b) estufa sombreada com cobertura adicional de sombrite (30%, sobre o plástico) e (c) telado com cobertura exclusiva de sombrite (30%), estabelecendo-se, ao lado, uma área de cultivo em ambiente natural. Nas estufas, as partes laterais e frontais foram revestidas com tela antiafídica. No momento do transplantio e a intervalos mensais subseqüentes, durante o primeiro ano de cultivo, as plantas foram avaliadas em relação a: altura, diâmetro basal do tronco, número de folhas ativas e área foliar. O manejo e tratos culturais empregados obedeceram às normas técnicas constantes da legislação nacional relativa à agricultura orgânica. Desde a primeira colheita, foram contados e pesados todos os frutos produzidos. Em comparação ao ambiente natural, os cultivos protegidos proporcionaram aumentos na altura da planta além de 20%; nas estufas, particularmente naquela sem cobertura adicional de sombrite, ocorreram efeitos de aumento do diâmetro basal do tronco (30%), índice de enfolhamento (20%) e área foliar (36%); o cultivo orgânico do mamoeiro no interior das estufas possibilitou acréscimos altamente significativos no desenvolvimento e na produção de frutos orgânicos de padrão comercial (67% em peso e 49% em número). Deve-se ressaltar, ainda, que a cultivar Baixinho de Santa Amália não alcançou, após a última colheita quantificada, o limite máximo do teto das estufas (4,5m), o que lhe permitiu um ciclo produtivo superior a 24 meses nessas estruturas de proteção.
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Este trabalho teve por objetivo avaliar a vida útil de cinco híbridos de melão cv. amarelo (AF-7100, AF-1498, AF-5107, AF-4945 e AF-1805) produzidos no Agropolo Assu-Mossoró-RN. Após atingido o estádio de maturação, os frutos foram colhidos e conduzidos ao Laboratório de Pós-Colheita da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), onde se retiraram ao acaso 12 frutos de cada híbrido para caracterização no tempo zero. Em seguida, os demais frutos foram pesados, identificados e armazenados em câmara refrigerada regulada a 10±1ºC e 90±2% UR, onde permaneceram por 7; 14; 21; 28; 35; 42; 49; 56; 63 e 70 dias. Em cada intervalo de tempo, avaliaram-se nos frutos: perda de massa, firmeza da polpa, aparência externa e interna, pH, acidez titulável, sólidos solúveis, açúcares redutores e açúcares solúveis totais. o delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema de parcelas subdivididas no tempo. Na parcela, está o fator híbridos e, na subparcela, os tempos de armazenamento. Foram utilizadas três repetições, sendo a parcela constituída por três frutos. Houve interação significativa entre híbrido e período de armazenamento para a firmeza de polpa dos frutos. Para as demais características avaliadas, foi observado o efeito dos fatores principais. Durante operíodo de conservação,ohíbridoAF-7100 apresentou maior firmeza dos frutos, seguida da cultivar AF-5107. Houve aumento na perda de massa durante o armazenamento e não se observaram danos nas aparências externas e internas até 42 e 28 dias de armazenamento, respectivamente.
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Os produtores do estado do Tocantins estão tendo de manter ou melhorar o padrão de qualidade dos seus frutos, para garantirem uma boa comercialização. o trabalho objetivou avaliar a qualidade dos frutos de abacaxi comercializados na cooperativa Cooperfruto em Miranorte-TO, e verificar se estes se encontram dentro dos padrões mínimos exigidos para comercialização visando ao consumo in natura. a coleta de dados foi realizada no período de novembro de 2006 a maio de 2007, onde foram analisados mensalmente frutos de abacaxi 'Pérola' que eram comercializados pela cooperativa. em cada mês, foram feitas análises físico-químicas de frutos provenientes das cidades produtoras que fazem parte da cooperativa. os parâmetros avaliados foram: a massa do fruto com e sem coroa, peso da coroa, comprimento do fruto com e sem coroa, diâmetro do fruto, ph do suco, rendimento do suco, acidez total titulável (ATT), sólidos solúveis totais (SST) e relação SST/ATT. Para esta avaliação, os frutos foram pesados e medidos para a determinação da classe, comprimento e diâmetro. os frutos foram descascados, picados e triturados para fazer a análise físico-química. o peso do fruto com coroa oscilou entre 1.335 a 1.772 g, o peso da coroa entre 108 a 214 g. Já para o comprimento do fruto com coroa (CFCC) e comprimento do fruto sem coroa (CFSC), os valores foram de 35,4 a 43,2; 15,8 a 20,3, respectivamente. Para o diâmetro, foram encontrados valores médios variando de 9,8 a 10,5 cm, que estão abaixo dos encontrados na literatura. o teor de sólidos solúveis totais apresentou-se na faixa de 12,4 - 15,7 º Brix. o ph oscilou entre 4,07 e 4,38. os valores de rendimento de suco (RS) obtidos estavam entre 0,57 e 0,72 g ml-1. a acidez total titulável (ATT) apresentou teores de 0,35 a 0,65 % de ácido cítrico, a relação SST/ATT encontrou-se entre 20,3 - 40,4. Diante dos resultados, pôde-se observar que os frutos comercializados pela cooperativa cooperfruto são de boa qualidade e encontram-se dentro dos padrões mínimos exigidos para comercialização e consumo in natura.
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Foram estudas as características físicas dos frutos de progênies de maracujazeiro-azedo e as correlações entre estas características. De uma planta de cada progênie, foram colhidos vários frutos resultantes de polinização natural, pesados e divididos em duas classes de massa do fruto (1:180 a 230g e 2:80 a 130 g). Posteriormente, de cada classe de massa, foram retirados 2 frutos, aleatoriamente, para serem mensuradas as características físicas: massa (g), massa da casca (g), massa de sementes (g), massa de suco (g), comprimento longitudinal (mm), diâmetro equatorial (mm), espessura da casca (mm), número de sementes, quantidade de suco por semente (g), relação entre a espessura da casca e o raio, relação entre o comprimento longitudinal e o diâmetro equatorial, rendimento de suco (%), percentagem de casca (%), percentagem de semente (%) e a percentagem de resíduo (%). A espessura da casca varia com a massa do fruto, de modo que a avaliação da espessura da casca em frutos de diferentes massas pode provocar equívocos na avaliação de progênies.
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A nutrição mineral da videira constitui-se em importante fator para a qualidade dos vinhos. Devido a isso, avaliou-se o efeito de porta-enxertos no teor de nutrientes em diferentes tecidos da videira 'Cabernet Sauvignon' (Vitis vinifera L.) na Serra Gaúcha. o experimento foi conduzido durante o ciclo vegetativo de 2004/2005, com os porta-enxertos Rupestris du lot, 101-14, 3309, 420A, Kober 5BB, 161-49, So4 e Paulsen 1103, enxertados em 1993 com a cv. 'Cabernet Sauvignon'. o delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com oito tratamentos e três repetições, sendo quatro plantas/parcela. Coletaram-se folhas - separando-se os pecíolos dos limbos -, cachos - separando-se as bagas das ráquis - e ramos, os quais foram posteriormente secados em estufa e pesados. Analisaram-se os nutrientes n, P, K, Ca e Mg. os resultados mostram que houve efeito significativo do porta-enxerto nos teores de N, P, K, Ca e Mg no limbo, pecíolo, ráquis e baga da videira 'Cabernet Sauvignon' e que este efeito variou em função do nutriente e do tecido considerado. Entretanto, não houve efeito significativo do porta-enxerto no teor desses nutrientes no ramo da videira. Além disso, a ordem de grandeza do teor dos nutrientes variou em função do tecido avaliado. Assim, os teores de n e de Ca foram maiores no limbo; os de P e K, na ráquis; e o de Mg, no pecíolo.
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A produção de uvas viníferas nas regiões de altitude do Estado de Santa Catarina é recente e existem poucos dados de pesquisa sobre o comportamento das diferentes cultivares neste local. Os objetivos do trabalho foram testar o efeito de diferentes níveis de desponte do dossel vegetativo e avaliar a influência de dois porta-enxertos nas características dos frutos produzidos. O experimento foi realizado em São Joaquim-SC (28º17'38" S e 49º55'54" W), a uma altitude média de 1.250 m, na Vinícola Villa Francioni, com a cultivar Merlot enxertada em 'Paulsen 1103' e 'Couderc 3309'. Os tratamentos consistiram no desponte em diferentes níveis, mantendo as áreas foliares de 4,5; 2,5; 2,0 e 1,5 m² kg-1 de uva em dois porta-enxertos. Foram avaliados número de bagas por cacho, diâmetro de bagas, pH, sólidos solúveis totais, antocianinas, índice de polifenóis totais, comprimento e peso de cacho. As plantas enxertadas em 'Paulsen 1103' apresentaram a máxima eficiência para o nível de desponte de 3,4 m² kg-1de uva, já as plantas enxertadas sobre 'Couderc 3309' apresentaram a máxima eficiência com a manutenção de uma área foliar de 3,0 m² kg-1 de uva. Os diferentes porta-enxertos não interferiram nos compostos fenólicos dos frutos. No ciclo de 2005/06, Couderc 3309 produziu frutos com maiores teores de sólidos solúveis totais e, no ciclo de 2006/07, produziu cachos mais pesados.