999 resultados para Hormônios Peixes


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O transtorno do pnico (TP) um transtorno ansioso no-fbico que acomete de 1,5% a 4% da populao mundial. caracterizado por ataques imotivados de mal-estar psquico e sintomas somticos, alm de ansiedade antecipatria crise, com prejuzo funcional ao indivduo. O objetivo deste relato de caso descrever a associao entre transtorno do pnico e doena do refluxo gastroesofgico (DRGE). MCL, 25 anos, apresentava crises de pnico frequentes, pouco responsivas ao tratamento durante 6 meses, mesmo com readequao da farmacoterapia. Iniciou-se investigao, sendo fechado o diagnstico de DRGE, cujo tratamento culminou em remisso das crises de pnico. A dor torcica aguda da DRGE era interpretada como ameaa proximal, ocasionando dvidas sobre passar mal e hiperventilao, servindo como gatilho da cascata cognitiva do pnico, no mesencfalo dorsal. A inflamao da mucosa esofgica funciona como ameaa distal, estimulando a amgdala e causando ansiedade antecipatria, mantendo a elevao dos hormônios de estresse. Segundo o modelo de Deakin-Graeff, embora a 5-HT iniba o ataque de pnico e facilite a ansiedade antecipatria, no TP esta ltima estimulada por meio do ncleo dorsal da rafe. Portanto, casos que incluem a associao TP e DRGE devem ser mais bem examinados, para que haja diagnstico e tratamento adequados.

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Objective: To review the literature on the association between breastfeeding and postpartum depression. Sources: A review of literature found on MEDLINE/ PubMed database. Summary of findings: The literature consistently shows that breastfeeding provides a wide range of benefits for both the child and the mother. The psychological benefits for the mother are still in need of further research. Some studies point out that pregnancy depression is one of the factors that may contribute to breastfeeding failure. Others studies also suggest an association between breastfeeding and postpartum depression; the direction of this association is still unclear. Breastfeeding can promote hormonal processes that protect mothers against postpartum depression by attenuating cortisol response to stress. It can also reduce the risk of postpartum depression, by helping the regulation of sleep and wake patterns for mother and child, improving mothers self efficacy and her emotional involvement with the child, reducing the childs temperamental difficulties, and promoting a better interaction between mother and child. Conclusions: Studies demonstrate that breastfeeding can protect mothers from postpartum depression, and are starting to clarify which biological and psychological processes may explain this protection. However, there are still equivocal results in the literature that may be explained by the methodological limitations presented by some studies.

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OBJETIVO: Verificar a sensibilidade e a especificidade do hormnio natriurtico do tipo B (BNP) para identificar pacientes ambulatoriais, com insuficincia mitral crnica grave, sintomticos e assintomticos. MTODOS: Um grupo de pacientes com insuficincia mitral foi examinado e submetido eletrocardiografia, telerradiografia de trax, coletas de sangue venoso e ecocardiograma transtorcico. Por meio da anlise de variveis ecocardiogrficas, 62 pacientes apresentavam refluxo mitral discreto e moderado (G I) e 34 refluxo mitral grave (G II). A capacidade discriminante do BNP em detectar pacientes com insuficincia mitral grave foi avaliada pela construo de curvas ROC. RESULTADOS: Entre os 96 doentes, 71 (73%) eram mulheres e as idades variaram entre 15 e 63 (mdia de 31,7) anos. Os valores de BNP variaram de 0,00 pg/ml a 193 pg/ml. Os doentes do G I tiveram um valor mdio de BNP de 18,10 ± 0,74 pg/ml e os do G II de 50,54 ± 1,46 pg/ml, (p=0,001). O valor de corte para identificar insuficincia mitral grave foi de 15,40 pg/ml, para o melhor balano entre a sensibilidade e a especificidade, respectivamente de 0,73 e 0,74. O valor de corte para identificar pacientes sintomticos e com insuficincia mitral grave foi de 28,40 pg/ml, para o melhor balano entre a sensibilidade e a especificidade, respectivamente de 0,78 e 0,83. CONCLUSO: Os valores de BNP capazes de indentificar doentes com insuficincia mitral grave assintomticos e sintomticos so menores do que os 100 pg/ml considerados para o diagnstico de insuficincia cardaca.

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FUNDAMENTO: A enzima conversora da angiotensina (ECA), principal enzima do sistema renina-angiotensina (SRA), desempenha um papel importante na regulao da presso arterial. A atividade enzimtica da ECA e sua relao com a presso arterial (PA) durante a infncia e a adolescncia ainda no foram claramente estabelecidas. OBJETIVO: Determinar as diferenas relacionadas ao sexo nos nveis sricos da ECA e nas alteraes da PA, bem como a relao entre ECA e PA, em estudantes entre 8 e 18 anos de idade. MTODOS: Os valores de presso arterial, peso, altura, ndice de massa corporal (IMC) e nveis sricos da ECA foram medidos em 501 crianas. RESULTADOS: Os valores mdios da ECA foram mais elevados em meninos (143,7 &plusmn; 57,1) do que em meninas (130,2 &plusmn; 54,9) (p = 0,004). Enquanto nas meninas os nveis sricos da ECA diminuram com a idade, nos meninos ocorria o inverso. Aps o incio da puberdade, os nveis da ECA eram mais elevados em meninas do que em meninos da mesma idade. Nos dois sexos, a idade foi um forte determinante da presso arterial (PA). Constatamos a existncia de uma relao entre a ECA e a presso arterial sistlica (PAS) e a presso arterial diastlica (PAD) nas meninas (PAS: r = -0,20; p < 0,001; PAD: r = 0,12; p < 0,03). O ndice de massa corporal (IMC) apresentou uma correlao maior com a PAS e a PAD nas meninas (r = 0,37 e 0,31 respectivamente; p < 0,001) do que nos meninos ( r = 0,26 e 0,25 respectivamente; p < 0,001). CONCLUSO: Esses resultados indicam que houve diferenas na atividade da ECA entre os meninos e meninas deste estudo. Nas meninas, os nveis sricos da ECA eram mais baixos e diminuram com a idade, enquanto a PA aumentou. Como ocorre um dimorfismo sexual na PA durante a puberdade, nossos achados indicam que os hormônios gonadais podem afetar a atividade da ECA e a PA. Esses resultados podem ter importantes implicaes teraputicas.

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FUNDAMENTO: Os neuro-hormônios esto envolvidos na fisiopatologia da insuficincia cardaca, mas pouco se sabe sobre seu comportamento na insuficincia artica crnica importante (IAo). OBJETIVO: Analisar o comportamento desses mediadores na IAo. MTODOS: Analisamos 89 pacientes com IAo, com mdia etria de 33,611,5 anos, 84,6% do sexo masculino, 60% assintomticos, todos de etiologia reumtica. Aps avaliao clnica e ecocardiogrfica, realizaram-se dosagens plasmticas de fator de necrose tumoral (TNF), seus antagonistas receptores solveis tipos I e II (sTNFRI e sTNFRII), interleucina-6 (IL-6), seu receptor solvel, endotelina-1 e peptdeo natriurtico tipo B (BNP). Doze indivduos saudveis serviram como controle. RESULTADOS: O valor mdio de dimetro diastlico (DD) do ventrculo esquerdo (VE) foi de 71,98,3 mm, e o do dimetro sistlico (DS) do VE, de 50,49,3 mm. Os nveis de neuro-hormônios estavam elevados nos pacientes com IAo: TNF 92,65110,24 pg/ml vs. 1,671,21 pg/ml nos controles, p<0,001; IL-6 7,177,78 pg/ml vs. 0,810,38 pg/ml nos controles, p = 0,0001; e TNFRI 894,75348,87 pg/ml vs. 521,42395,13 pg/ml, p = 0,007. Com exceo dos nveis de BNP, os pacientes sintomticos e assintomticos apresentaram perfil neuro-hormonal semelhante. Houve correlao entre TNFRII e dimetro diastlico do ventrculo esquerdo (DDVE) (r = -0,329, p = 0,038) e dimetro sistlico do ventrculo esquerdo (DSVE) (r = -0,352, p = 0,027). Os nveis de BNP estavam significativamente mais altos em pacientes sintomticos, e apenas nestes foi possvel correlao entre BNP e dimetros ventriculares. CONCLUSO: Pacientes com insuficincia artica crnica importante apresentam altos nveis neuro-hormônios, sem correlao com o status sintomtico. Os nveis de TNFRII e BNP puderam ser correlacionados com dimetros ventriculares, mas apenas este ltimo com sintomas.

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FUNDAMENTO: Em mulheres ps-menopausadas, mudanas significantes ocorrem, que podem induzir doenas cardiovasculares, tais como o perfil lipdico aterognico devido a um aumento nos nveis de colesterol total e LDL, e uma diminuio nos nveis de HDL. A terapia de reposio hormonal (TRH) pode evitar essas mudanas no perfil lipdico. OBJETIVO: Determinar os efeitos da TRH constituda por estradiol transdrmico e acetato de medroxiprogesterona nos parmetros bioqumicos e lipdicos de mulheres brasileiras ps-menopausadas. MTODOS: Este um estudo prospectivo, longitudinal, aberto, no qual trinta mulheres ps-menopausadas receberam estradiol em gel transdrmico (1 mg/dia) de forma contnua, combinado com acetato de medroxiprogesterona (MPA) (5 mg/dia) por 12 dias/ms. Os seguintes parmetros foram determinados: colesterol total, triglicrides, lipoprotena de alta densidade (HDL-colesterol), lipoprotena de baixa densidade (LDL-colesterol), lipoprotena de muito baixa densidade (VLDL-colesterol), glicose, aspartato aminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT), gama-glutamil transferase (GGT) e hormnio folculo estimulante (FSH). RESULTADOS: Os parmetros do perfil lipdico mostraram uma diminuio no-significante, enquanto os nveis de GGT e FSH apresentaram uma diminuio estatisticamente significante. CONCLUSES: O tratamento com estradiol em gel transdrmico no mostrou um impacto significante no perfil lipdico, de forma que no resultou em um efeito benfico nos marcadores de doenas cardiovasculares, sugerindo que a dose, modo de administrao e o tempo de tratamento foram importantes para esses resultados. Alm disso, o tratamento com dose baixa e modo de administrao transdrmico tambm demonstrou um significante efeito heptico nessa populao. Dessa forma, esse tratamento pode fornecer efeitos interessantes sobre o perfil lipdico em mulheres brasileiras ps-menopausadas.

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O adenocarcinoma de prstata o cncer mais comum no sexo masculino aps o cncer de pele. Entre as vrias formas de tratamento do cncer de prstata, a terapia de bloqueio andrognico uma modalidade consagrada nos pacientes com doena metasttica ou localmente avanada, que provavelmente resulta em aumento de sobrevida. No entanto, o bloqueio andrognico causador de uma srie de consequncias adversas. Complicaes como osteoporose, disfuno sexual, ginecomastia, anemia e alteraes na composio corporal so bem conhecidas. Recentemente, uma srie de complicaes metablicas foi descrita como aumento da circunferncia abdominal, resistncia insulina, hiperglicemia, diabete, dislipidemia e sndrome metablica com consequente aumento do risco de eventos coronarianos e mortalidade cardiovascular nessa populao especfica. Este artigo de atualizao apresenta uma reviso bibliogrfica realizada no MEDLINE de toda literatura publicada em ingls no perodo de 1966 at junho de 2009, com as seguintes palavras-chave: androgen deprivation therapy, androgen supression therapy, hormone treatment, prostate cancer, metabolic syndrome e cardiovascular disease, no intuito de analisar quais seriam os reais riscos cardiovasculares da terapia de deprivao andrognica, tambm chamada bloqueio andrognico, nos pacientes com cncer de prstata.

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FUNDAMENTO: Treinamento fsico (TF) aumenta a sensibilidade dos hormônios tireoidianos (HT) e a expresso gnica de estruturas moleculares envolvidas no movimento intracelular de clcio do miocrdio, enquanto a restrio alimentar (RIA) promove efeitos contrrios ao TF. OBJETIVO: Avaliar os efeitos da associao TF e RIA sobre os nveis plasmticos dos HT e a produo de mRNA dos receptores HT e estruturas moleculares do movimento de clcio do miocrdio de ratos. MTODOS: Utilizaram-se ratos Wistar Kyoto divididos em: controle (C, n = 7), RIA (R50, n = 7), exerccio fsico (EX, n = 7) e exerccio fsico + RIA (EX50, n = 7). A RIA foi de 50% e o TF foi natao (1 hora/dia, cinco sesses/semana, 12 semanas consecutivas). Avaliaram-se as concentraes sricas de triiodotironina (T3), tiroxina (T4) e hormnio tireotrfico (TSH). O mRNA da bomba de clcio do retculo sarcoplasmtico (SERCA2a), fosfolamban (PLB), trocador Na+/Ca+2 (NCX), canal lento de clcio (canal-L), rianodina (RYR), calsequestrina (CQS) e receptor de HT (TR&#945;1 e TR&#946;1) do miocrdio foram avaliados por reao em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real. RESULTADOS: RIA reduziu o T4, TSH e mRNA do TR&#945;1 e aumentou a expresso da PLB, NCX e canal-L. TF aumentou a expresso do TR&#946;1, canal-L e NCX. A associao TF e RIA reduziu T4 e TSH e aumentou o mRNA do TR&#946;1, SERCA2a, NCX, PLB e correlao do TR&#946;1 com a CQS e NCX. CONCLUSO: Associao TF e RIA aumentou o mRNA das estruturas moleculares clcio transiente, porm o eixo HT-receptor no parece participar da transcrio gnica dessas estruturas.

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Lactococcus garvieae, patgeno zoontico emergente, responsvel por mastite em ruminantes e septicemia em peixes. Embora seja considerado oportunista e raramente causar infeces em humanos, sua incidncia deve estar subestimada devido dificuldade do diagnstico. H pouqussimos relatos de osteomielite, abscesso heptico e peritonite, e apenas nove casos descritos na literatura mundial de endocardite. Relatamos o primeiro caso de endocardite por Lactococcus garvieae da Amrica Latina em paciente portadora de prtese valvar metlica, com quadro de febre diria, calafrios, nodos de Osler e seis hemoculturas positivas para Lactococcus garvieae, que preenchiam os critrios de Duke para o diagnstico de "endocardite infecciosa definitiva"

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FUNDAMENTO: A obesidade derivada da deposio de gordura intra-abdominal tende a aumentar a produo de hormônios e citoquinas, piorando a sensibilidade a insulina e levando a disfuno endotelial. A hiperinsulinemia considerada um fator de risco independente para doena isqumica cardaca e uma causa de disfuno endotelial em indivduos saudveis. OBJETIVO: Avaliar o impacto de diferentes graus de resistncia a insulina, medida pelo HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance), sobre a funo endotelial de obesos, pacientes no diabticos, sem histria prvia de eventos cardiovasculares e diversos componentes da sndrome metablica. MTODOS: Um total de 40 indivduos obesos foi submetido a medidas antropomtricas, presso arterial de consultrio, MAPA e exames laboratoriais, alm de avaliao ultrassonogrfica no invasiva da funo endotelial. Os pacientes foram divididos em trs grupos de acordo com o grau de resistncia a insulina: pacientes com valores de HOMA-IR entre 0,590 e 1,082 foram includos no Grupo 1 (n = 13); entre 1,083 e 1,410 no Grupo 2 (n = 14); e entre 1,610 e 2,510 no Grupo 3 (n = 13). RESULTADOS: Encontramos uma diferena significativa na vasodilatao mediada por fluxo no Grupo 3 em relao ao Grupo 1 (9,2 7,0 vs 18,0 7,5 %, p = 0,006). Houve uma correlao negativa entre a funo endotelial e insulina, HOMA-IR e triglicrides. CONCLUSO: Nosso estudo sugere que leves alteraes nos nveis de resistncia a insulina avaliada pelo HOMA-IR podem causar algum impacto sobre a funo vasodilatadora do endotlio em indivduos obesos no complicados com diferentes fatores de risco cardiovascular.

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FUNDAMENTO: As doenas cardiovasculares representam uma das principais causas de morbimortalidade no mundo. No Brasil, constituem a principal causa de bitos. OBJETIVO: Identificar fatores de risco cardiovasculares em pais/cuidadores de crianas cardiopatas, mediante avaliao do estado nutricional, condies de sade e estilo de vida. MTODOS: Estudo transversal, com 150 pais ou cuidadores de crianas cardiopatas que frequentavam um ambulatrio de cardiologia peditrica. Dados de identificao, estilo de vida e condies de sade foram coletados por meio de questionrio estruturado. Para anlise dos hbitos alimentares utilizou-se questionrio de frequncia alimentar, e para avaliao do estado nutricional foram realizadas aferies de peso, estatura e circunferncia da cintura e clculo e classificao do ndice de Massa Corporal (IMC). RESULTADOS: Foram avaliados 155 pais de crianas cardiopatas, predominantemente do sexo feminino, 91,6%; a mdia de idade foi 35,0 10,6 anos. Os fatores de risco observados em maior prevalncia foram sedentarismo (85,2%), obesidade (28%) e hipertenso (22,6%). Em relao aos hbitos alimentares foi identificada elevada frequncia de consumo de carne vermelha, margarina, azeite, acar e baixo consumo de peixes. A comparao entre os gneros apresentou diferena significativa em relao obesidade, detectada pelo IMC, e hipertenso, e ambas foram mais presentes entre mulheres. A medida da circunferncia da cintura tambm evidenciou maior risco cardiovascular nas mulheres. CONCLUSO: Foram identificados fatores de risco para doenas cardiovasculares nos pais/cuidadores avaliados, como excesso de peso, sedentarismo e hipertenso, alm de hbitos alimentares inadequados como elevada frequncia de consumo de gorduras saturadas e colesterol e baixa frequncia de consumo de gorduras insaturadas.

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FUNDAMENTO: Vrios autores mostraram que a deteriorao da funo cardaca associa-se com o grau e a durao da obesidade. Os padres de expresso gnica aps longos perodos de obesidade precisam ser estabelecidos. OBJETIVO: Este estudo testou a hiptese de que a exposio prolongada obesidade leva reduo nos nveis de RNAm de protenas envolvidas na homeostase do Ca2+ miocrdico. Alm disso, este estudo avaliou se uma diminuio no hormnio tireoidiano causava reduo na expresso de RNAm. MTODOS: Ratos Wistar machos de 30 dias de idade foram distribudos em dois grupos: controle (C) e obeso (Ob). O grupo C recebeu uma dieta padro e o grupo Ob recebeu dietas hiperlipdicas por 15, 30 e 45 semanas. A obesidade foi definida pelo ndice de adiposidade. A expresso gnica foi avaliada por PCR em tempo real quantitativa. RESULTADOS: O ndice de adiposidade foi maior no grupo Ob do que no C em todas as etapas. Enquanto a obesidade nas semanas 15 e 45 determinou uma reduo no RNAm de Ca2+-ATPase do retculo sarcoplasmtico (SERCA2a), trocador Na+/Ca2+ (NCX) e calsequestrina (CSQ), observou-se aumento da expresso do RNAm de canal de Ca2+ do tipo L, receptor de rianodina, SERCA2a, fosfolamban (PLB), NCX e CSQ aps a semana 30, em comparao ao grupo C. No houve associao significativa entre os nveis de T3 e a expresso de RNAm. CONCLUSES: Nossos dados indicam que a obesidade por curtos ou longos perodos de tempo pode promover alterao na expresso gnica de protenas reguladoras da homeostase do Ca2+ sem influncia do hormnio tireoidiano

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FUNDAMENTO: Hiperglicemia na fase aguda do infarto do miocrdio importante fator prognstico. Entretanto, sua fisiopatologia no est completamente elucidada. OBJETIVO: Analisar simultaneamente correlao entre hiperglicemia e marcadores bioqumicos relacionados ao estresse,metabolismo glicdico e lipdico, coagulao, inflamao e necrose miocrdica. MTODOS: Oitenta pacientes com infarto agudo do miocrdio foram includos prospectivamente. Os parmetros analisados foram: glicose, hormônios do estresse (cortisol e norepinefrina), fatores do metabolismo glicdico [hemoglobina glicada (HbA1c), insulina], lipoprotenas (colesterol total, LDL, HDL, LDL eletronegativa minimamente modificada e adiponectina), glicerdeos (triglicrides, VLDL e cido graxo), fatores da coagulao (fator VII, fibrinognio,inibidor do ativador do plasminognio-1), inflamao (protena C reativa ultrassensvel) e necrose miocrdica (CK-MB e troponina). Variveis contnuas foram convertidas em graus de pertinncia por intermdio de lgica fuzzy. RESULTADOS: Houve correlao significativa entre hiperglicemia e metabolismo glicdico (p < 0,001), lipoprotenas (p = 0,03) e fatores de necrose (p = 0,03). Na anlise multivariada, somente metabolismo glicdico (OR = 4,3; IC = 2,1-68,9 e p < 0,001) e necrose miocrdica (OR = 22,5; IC = 2-253 e p = 0,012) mantiveram correlao independente e significativa.Para anlise da influncia da histria de diabetes mellitus , modelo de regresso, incluindo somente pacientes sem diabetes mellitus foi desenvolvido, e os resultados no alteraram. Finalmente, no modelo ajustado para idade, sexo e variveis clnicas(histria de diabetes mellitus, hipertenso arterial e dislipidemia), trs variveis mantiveram associao significativa e independente com hiperglicemia: metabolismo glicdico (OR = 24,1; IC = 4,8-122,1 e p < 0,001) necrose miocrdica (OR = 21,9; IC = 1,3-360,9 e p = 0,03) e histria de DM (OR = 27, IC = 3,7-195,7 e p = 0,001). CONCLUSO: Marcadores do metabolismo glicdico e necrose miocrdica foram os melhores preditores de hiperglicemia em pacientes com infarto agudo do miocrdio.

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Fundamento: O hipertireoidismo (Hi) exerce um amplo leque de influ&#234;ncias em diversos par&#226;metros fisiol&#243;gicos. Seu efeito perturbador sobre o sistema cardiovascular &#233; um de seus impactos mais importantes. Al&#233;m disso, o Hi foi clinicamente associado com o estresse induzido pela hiperativa&#231;&#227;o do eixo hipotal&#226;mico-pituit&#225;rio-adrenal. Objetivo: Avaliar o impacto do Hi de curto prazo sobre o desempenho card&#237;aco e a atividade adrenal de ratos. M&#233;todos: A indu&#231;&#227;o de Hi em ratos Wistar atrav&#233;s de inje&#231;&#245;es de T3 (150 &#956;g/kg) por 10 dias (grupo com hipertireoidismo - GH) ou ve&#237;culo (grupo controle). O desempenho cardiovascular foi avaliado por: ecocardiograma (ECO); raz&#227;o peso do cora&#231;&#227;o/peso corporal (mg/gr); contratilidade de m&#250;sculos papilares isolados (MPI) e mensura&#231;&#227;o direta da press&#227;o arterial. A atividade adrenal foi avaliada pela raz&#227;o peso adrenal/ peso corporal (mg/gr) e n&#237;veis de 24 horas de corticosterona fecal (CF) no 1&#186;, 5&#186; e 10&#186; dias de tratamento com T3. Resultados: No GH, o ECO mostrou redu&#231;&#227;o dos Volumes Finais Sist&#243;lico e Diast&#243;lico, Tempos de Eje&#231;&#227;o, Relaxamento Isovolum&#233;trico e Diast&#243;lico Total, &#193;reas Sist&#243;licas e Diast&#243;lica e raz&#227;o E/A. Aumentaram a frequ&#234;ncia card&#237;aca, a fra&#231;&#227;o de eje&#231;&#227;o e o d&#233;bito card&#237;aco. A raz&#227;o peso corporal/peso do cora&#231;&#227;o foi maior. Da mesma forma, nos MPI, a taxa m&#225;xima de degrada&#231;&#227;o da for&#231;a durante o relaxamento foi maior em todas as concentra&#231;&#245;es extracelulares de c&#225;lcio. Os n&#237;veis de press&#227;o arterial sist&#243;lica (PAS) foram maiores. (p &#8804; 0,05). Por outro lado, n&#227;o houve diferen&#231;a na raz&#227;o peso das adrenais/peso corporal ou n&#237;veis de 24 horas de CF. Conclus&#245;es: O Hi induz efeitos inotr&#243;picos, cronotr&#243;picos e lusitr&#243;picos positivos no cora&#231;&#227;o atrav&#233;s de efeito direto do T3, e aumenta a PAS. Essas altera&#231;&#245;es n&#227;o est&#227;o correlacionadas com as altera&#231;&#245;es na atividade adrenal.