902 resultados para Health Occupations - education
Resumo:
Atualmente, a deficiência é pensada através de dois modelos principais: o modelo médico e o modelo social. Cada um deles adota paradigmas próprios para a definição da deficiência e a proposição de ações reparadoras. Os efeitos sociais da adoção destes modelos variam amplamente, indo da exclusão à inclusão social de pessoas com deficiência. Esta dissertação apresenta a contribuição de perspectivas críticas recentes - nomeadas aqui como perspectivas integracionistas - que congregam elementos dos modelos anteriores. Essas perspectivas apontam para os limites dos modelos tradicionais, e propõem uma abordagem integrada que possa dar conta da complexidade do fenômeno da deficiência, característica que as tornam particularmente interessantes para o campo da Saúde Coletiva. No Brasil a deficiência ainda é considerada uma temática específica de determinados nichos de conhecimento, mais ligados aos campos da saúde e da educação. O tema da deficiência permanece abordado de modo incipiente pelas ciências humanas e sociais no país. No entanto, o país atravessa um momento de transição de paradigmas a respeito da deficiência: ao mesmo tempo em que desenvolvemos dispositivos legais alinhados às diretrizes da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU), ainda há uma enorme diferença entre os discursos circulantes e as práticas efetivamente dirigidas às pessoas com deficiência. Por esta razão, este trabalho buscou traçar um panorama do discurso acadêmico brasileiro sobre a deficiência, visando avaliar como as diferentes perspectivas e modelos teóricos emergem nas narrativas acadêmicas sobre o tema. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica em base de dados virtuais (SciELO Brazil). Foram selecionados para a amostra artigos cujos conteúdos se relacionavam à questão da deficiência no Brasil e trouxessem achados de pesquisas empíricas, relatos de experiência, pesquisas documentais ou estudos de caso no tema da deficiência. Procedimentos quantitativos e qualitativos foram usados para a análise da amostra. O trabalho se divide em duas partes: a primeira parte apresenta os principais modelos teóricos da deficiência e a contribuição crítica das perspectivas integracionistas. O propósito de tal discussão teórica é situar a deficiência em sua transversalidade e destacar as relações entre a adoção de um modelo e as práticas e discursos sobre a deficiência que dele se derivam. A segunda parte do trabalho apresenta e discute os dados da pesquisa, buscando levantar as especificidades do contexto brasileiro sobre o tema da deficiência, relacionando os achados com os debates internacionais do campo dos Estudos sobre Deficiência.
Resumo:
A inserção das Equipes de Saúde Bucal no Programa de Saúde da Família (PSF) representa um desafio na mudança do modelo de atenção, tradicionalmente centrado no indivíduo e na doença para uma abordagem integral do indivíduo inserido em seu contexto familiar, comunitário e social. A formação do cirurgião-dentista, eminentemente técnica e voltada para o mercado privado, não contribui para subsidiar o serviço público com profissionais preparados, com conhecimento da realidade social e necessidades de saúde da população usuária do Sistema Único de Saúde. A presente pesquisa teve como objetivo principal conhecer o processo de trabalho das Equipes de Saúde Bucal no Programa de Saúde da Família do Município de Petrópolis, a partir das perspectivas dos profissionais cirurgiões-dentistas e identificar as tendências no manejo de situações-problema emergentes, no intuito de contribuir para o processo de Educação Permanente em Saúde. Com caráter exploratório e qualitativo, os métodos empregados foram a entrevista em grupo no formato de Grupo Focal, e inquérito realizado com o universo dos profissionais para caracterizar as atividades realizadas pelos cirurgiões-dentistas no PSF. Subsidiariamente foram incluídas informações provenientes de participação observante da autora. A análise do inquérito permite caracterização das atividades dos cirurgiões-dentistas no PSF, cuja visibilidade é ainda restrita, apontando condições de trabalho que permitem a realização da maioria das ações preconizadas nos documentos oficiais. A análise dos Grupos Focais pode subsidiar iniciativas de Educação Continuada e Permanente, destacando-se as seguintes temáticas: trabalho em equipe, organização e planejamento da assistência clínica e das ações coletivas, fortalecimento da supervisão, ferramentas para realização de diagnóstico coletivo e apoio à integração da saúde bucal ao processo de trabalho no Programa de Saúde da Família.
Resumo:
A presente tese parte das questões relativas às tensões políticas/organizativas ou de concepção, existentes historicamente entre a saúde e a educação, referentes à Educação Profissional em Saúde; busca responder até que ponto as políticas educacionais respondem às necessidades de formação dos trabalhadores técnicos da saúde no Estado do Rio Grande do Sul, como também de que forma a autonomia estadual repercute sobre as políticas de saúde e de educação na área da educação profissional em saúde, visto que o processo de descentralização se dá de forma distinta nestes dois campos. O objetivo geral do estudo foi apreender as tensões de natureza conceptual, política e legal, historicamente construídas, na relação entre as necessidades de formação técnica em saúde e as políticas educacionais, identificando implicações sobre a regulação da Educação Profissional em Saúde no Estado do Rio Grande do Sul. Esta tese sustenta-se no materialismo histórico como teoria e método. Parte das concepções marxianas sobre o trabalho constituído das relações sociais em diferentes épocas históricas, da educação formal como parte da totalidade dos processos sociais e do Estado como um complexo de relações que materializa o modo de produção capitalista da sociedade. Estas concepções teóricas subsidiaram a revisão da literatura sobre a organização do trabalho em saúde e as políticas públicas de formação dos trabalhadores do nível médio na área da saúde. O caminho metodológico percorrido partiu da análise de documentos legais e escuta dos agentes formuladores das políticas de Educação Profissional em Saúde, membros dos Conselhos de Saúde e de Educação do Estado do Rio Grande do Sul. Os resultados mostraram que as políticas de Educação Profissional, tanto do setor saúde como da educação, são ainda transversalizadas pela dinâmica da sociedade do capital, onde o Estado alinha-se na defesa dos interesses do setor privado, tanto na prestação de serviços, como na formação dos trabalhadores de saúde. Foi confirmada a hipótese de que as contradições dos campos da saúde e da educação se refletem nas políticas públicas, dificultando a transformação dos modelos de atenção à saúde e de formação dos trabalhadores do nível médio. A superação destas dificuldades poderá ser alcançada a partir de propostas de políticas públicas integradas entre os campos da saúde e da educação, sustentadas na reflexão teórica, no sentido da integração entre trabalho e ensino, para a formação dos trabalhadores de saúde do nível médio.
Resumo:
O objetivos deste trabalho é oferecer aos profissionais de saúde e educação uma ferramenta que ilumine sua compreensão acerca dos comportamentos agressivos e das situações violentas comumente encontradas na instituição escolar. Para isso, a pesquisa se desenvolve em três capítulos e uma seção de considerações e contribuição finais. No primeiro, são apresentadas diferentes ideias sobre as noções de agressividade e violência. Os psicanalistas enfocados são Sigmund Freud, Jacques Lacan e Donald Winnicott. No segundo, é feito um estudo da teoria do desenvolvimento emocional de Winnicott. No segundo, é feito um estudo da teoria do desenvolvimento emocional de Winnicott para, no capítulo que se segue, serem analisados os significados dados pelo autor a tais fenômenos, que nos encaminham à despatologização da agressividade e à desnaturalização da violência. Por último, como uma contribuição mais direta ao campo da educação, são sugeridas reflexões e propostas para que o espaço escolar possa ser um ambiente facilitador da criatividade do sujeito e do exercício de poder do cidadão, colaborando assim, para diminuir as chances de irrupção e reprodução da violência que vem assolando o mundo contemporâneo.
Resumo:
Este trabalho busca analisar a nova dinâmica do processo de integração no Mercosul, caracterizada pelo tratamento de temas sociais como direitos humanos, meio ambiente, saúde e educação, indicando o avanço de uma agenda social de integração que rompe com a tradição comercialista do bloco. O avanço de governos progressistas nos países membros contribuiu para essa nova lógica integradora, tendo estimulado também o aumento dos mecanismos de participação social, abrindo espaço para uma maior presença de atores sociais nas discussões relativas à integração. É objetivo da pesquisa avaliar qual é a efetiva influência desses novos atores no Mercosul, questionando-se a possível existência de uma esfera pública transnacional. Para chegar a uma resposta, o trabalho recorre a variáveis e conceitos como déficit democrático, transparência, representatividade e faz um estudo específico das características e dos meios de articulação de duas categorias sociais no bloco: as centrais sindicais e os empresários.
Resumo:
A extensão universitária vem se institucionalizando nas universidades públicas brasileiras. Porém pouco se conhece sobre seu desenvolvimento nas unidades acadêmicas. Este trabalho teve como objeto analisar o desenvolvimento da extensão universitária no Instituto de Nutrição da UERJ (NUT) no período de 1990-2014. Trata-se de estudo historiográfico, baseado em pesquisa bibliográfica e na análise dos documentos coletados em arquivos e registros institucionais da UERJ, complementadas com entrevistas com informantes chave. A análise do material levantado abarcou: sistematização do histórico de institucionalização da extensão na UERJ, caracterização dos projetos desenvolvidos no NUT até 2014 e análise dos projetos ativos no período de 2005 a 2014 com pelo menos cinco anos de atividade. A caracterização dos projetos considerou, entre outros, as categorias: área temática, palavras-chave, abrangência geográfica, parcerias, situação curricular e equipe do projeto. A análise dos projetos se deu por meio da sistematização de seus relatórios e pelo seu cotejamento com as linhas de extensão propostas pelo FORPROEX e com as diretrizes da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) e da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN). Nas últimas décadas, houve grandes avanços na institucionalização da extensão na UERJ. De 1990 a 2014, foram identificados 73 projetos de extensão desenvolvidos no NUT. Foi observada ampliação do corpo docente envolvido e da carga horária alocada em atividades extensionistas. Foi notório o crescimento do número de projetos de extensão vigentes a cada ano e do público por eles atingido. O perfil dos projetos de extensão do NUT tem sido voltado, prioritariamente, para as áreas temáticas de saúde e de educação de forma articulada, convergindo com os campos clássicos de atuação da Nutrição e com as vertentes tradicionais da extensão universitária. É amplo o leque de temas abordados nos projetos, destacando-se aqueles ligados ao cuidado em saúde, com ênfase em agravos e grupos populacionais específicos, à promoção da saúde e à educação/ formação. A abrangência geográfica dos projetos se ampliou com o passar dos anos. A maioria deles estabeleceu parcerias, prioritariamente com unidades da área da saúde e com instituições públicas. Somente em uma minoria deles observamos articulação com o currículo de graduação e, em parte deles, relação com pesquisa. A análise dos projetos ativos no período de 2005-2014 indicou que a maioria deles está concentrada nas linhas Saúde Humana, Educação Profissional e Segurança Alimentar e Nutricional e que, no tocante à interface com a PNAN e a PNSAN, os enfoques predominantes se concentram no cuidado nutricional na rede de atenção à saúde, na educação alimentar e nutricional e a na formação continuada. A trajetória da extensão no NUT permite identificar os seguintes desafios para o seu desenvolvimento: avançar na inserção da extensão nos projetos pedagógicos do curso de graduação; traduzir, na prática, o princípio da indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão; aprofundar a interface entre a extensão e as políticas públicas; ampliar o escopo de parcerias. Janelas de oportunidade devem ser buscadas e caminhos devem ser percorridos coletivamente no sentido da superação desses desafios na perspectiva de uma prática extensionista que transforme universidade e sociedade.
Resumo:
The study is prompted by the poverty that persisted among the fishing communities of lake victoria at time of considerable cash inflow into the fisheries development of fish processing industry. There has been need for understanding of the poverty and what strategies would be most appreciate for it's reduction.This study has attempted to respond to the needby identifying the nature and distribution of the poverty within the fisheries lake victoria,Uganda, the factor responsible for itand the options for poverty reduction intervention. The study examined the global and regional perspectives of poverty and wealth distribution, noting that wide disparities existed between the developed and the developing world and also between the developing countries themselves. A historical review of development policies and strategies revealed that while successive strategies were able to contribute to growth, their achievement towards poverty alleviation were less than satisfactory, hence the need for continually developing new strategies. A background to Uganda’s society and economy is provided, examining the demographic, political, environmental and economic conditions of the country. Uganda’s development strategies are reviewed, highlighting the role of the Poverty Eradication Action Plan, Uganda’s main strategy for implementing the policy of poverty reduction and wealth distribution. At the agricultural sector level, the Plan for the Modernisation of Agriculture has been formulated, followed by the National Fisheries Policy, aimed at providing a policy framework for the management and development of the fisheries. An appropriate definition of poverty was formulated, considered relevant to the situation of Lake Victoria. The dimensions of poverty included inadequate basic necessities, low education and health achievements, a sense of insecurity and exposure to risk. The research methodology was enhanced by the examination of the Lélé Model of the Poverty–Environmental Degradation problem, the World Bank Model of Poverty Causation and the subsequent Lake Victoria Model developed in this study. It has provided a plan for the research, the consideration of criteria and a data collection plan. The data collection instruments included secondary data search, key informant interviews and a sample survey based on a structured questionnaire. The study identified all the four dimensions of poverty in the fisheries, provided poverty profiles with respect to the different activities, groups of people and regions in the fisheries, based on consumption poverty. Among the people identified to be in poverty were the fishing labourers, fishers of Oreochromis niloticus and those operating with non-powered boats. In the post-harvest fisheries, large proportions of processors involved in salting and sun-drying, market stall and bicycle traders were in the poverty category. The ethnic groups most affected included the Samia, Basoga and Bakenye while the Districts of Jinja, Bugiri and Busia had the highest proportions of fishers in the poverty category. With respect to the other dimensions of poverty, the study showed that educational achievement was low within the fishing communities. The health status was poor, due mainly to the prevalence of malaria, diarrhoea, bilharzia and HIV/AIDS. There was a sense of insecurity within certain sections of the fishing community, due to leadership weaknesses within the local as well as the Government institutions. Some community members operated in a state of risk because they were vulnerable to episodes of income, health and education. The causes of poverty in fisheries included weaknesses within the institutional and social environment, limitations in the technology available to the poor, resource degradation and unfavourable economic factors. The recommendations of the study for poverty reduction included strengthening of policies, developing links, improving capacities and increasing resources, to be applied at the levels of Central Government, Local Government and of the community. In view of the achievements of the methodology used on this study, involving reference to the models, it is recommended that future research should build upon this model approach, as it will continue to produce results, especially when attempting to forecast changes relating to interventions.
Resumo:
Bracken Health Sciences Library Annual report for 2004/05. Includes information about the following services: Reference and Information; Education; Documents; Collections; Technical; and Outreach. Also includes information on the Centre for Health Electronic Education Resources (CHEER) and a five year statistical comparison.
Resumo:
Este trabajo tiene como propósito esencial, realizar un acercamiento para detectar e identificar las necesidades de información y el comportamiento informativo de entrenadores en deportes de combate. Para ello se aplicó un cuestionario a instructores de aikido, boxeo, esgrima, judo, karate, kendo, lima lama, lucha y taekwondo seleccionados mediante un muestreo no probabilístico por causalidad. En general encontramos que los principales temas de interés entre los instructores son: los programas de entrenamiento, nutrición y dietas de entrenamiento. Por otra parte, los entrenadores son más propensos a utilizar su experiencia, internet y cursos para obtener información. En contraste se nota que la biblioteca y los libros son poco usados.
Resumo:
It has been proposed that the field of appropriate technology (AT) - small-scale, energy efficient and low-cost solutions, can be of tremendous assistance in many of the sustainable development challenges, such as food and water security, health, shelter, education and work opportunities. Unfortunately, there has not yet been a significant uptake of AT by organizations, researchers, policy makers or the mainstream public working in the many areas of the development sector. Some of the biggest barriers to higher AT engagement include: 1) AT perceived as inferior or ‘poor persons technology’, 2) questions of technological robustness, design, fit and transferability, 3) funding, 4) institutional support, as well as 5) general barriers associated with tackling rural poverty. With the rise of information and communication technologies (ICTs) for online networking and knowledge sharing, the possibilities to tap into the collaborative open-access and open-source AT are growing, and so is the prospect for collective poverty reducing strategies, enhancement of entrepreneurship, communications, education and a diffusion of life-changing technologies. In short, the same collaborative philosophy employed in the success of open source software can be applied to hardware design of technologies to improve sustainable development efforts worldwide. To analyze current barriers to open source appropriate technology (OSAT) and explore opportunities to overcome such obstacles, a series of interviews with researchers and organizations working in the field of AT were conducted. The results of the interviews confirmed the majority of literature identified barriers, but also revealed that the most pressing problem for organizations and researchers currently working in the field of AT is the need for much better communication and collaboration to share the knowledge and resources and work in partnership. In addition, interviews showcased general receptiveness to the principles of collaborative innovation and open source on the ground level. A much greater focus on networking, collaboration, demand-led innovation, community participation, and the inclusion of educational institutions through student involvement can be of significant help to build the necessary knowledge base, networks and the critical mass exposure for the growth of appropriate technology.
Resumo:
Poverty alleviation lies at the heart of contemporary international initiatives on development. The key to development is the creation of an environment in which people can develop their potential, leading productive, creative lives in accordance with their needs, interests and faith. This entails, on the one hand, protecting the vulnerable from things that threaten their survival, such as inadequate nutrition, disease, conflict, natural disasters and the impact of climate change, thereby enhancing the poor’s capabilities to develop resilience in difficult conditions. On the other hand, it also requires a means of empowering the poor to act on their own behalf, as individuals and communities, to secure access to resources and the basic necessities of life such as water, food, shelter, sanitation, health and education. ‘Development’, from this perspective, seeks to address the sources of human insecurity, working towards ‘freedom from want, freedom from fear’ in ways that empower the vulnerable as agents of development (not passive recipients of benefaction).
Recognition of the magnitude of the problems confronted by the poor and failure of past interventions to tackle basic issues of human security led the United Nations (UN) in September 2000 to set out a range of ambitious, but clearly defined, development goals to be achieved by 2015. These are known as the Millennium Development Goals (MDGs). The intention of the UN was to mobilise multilateral international organisations, non-governmental organisations and the wider international community to focus attention on fulfilling earlier promises to combat global poverty. This international framework for development prioritises: the eradication of extreme poverty and hunger; achieving universal primary education; promoting gender equality and empowering women; reducing child mortality; improving maternal health; combating HIV/AIDS, malaria and other diseases; ensuring environmental sustainability; and developing a global partnership for development. These goals have been mapped onto specific targets (18 in total) against which outcomes of associated development initiatives can be measured and the international community held to account. If the world achieves the MDGs, more than 500 million people will be lifted out of poverty. However, the challenges the goals represent are formidable. Interim reports on the initiative indicate a need to scale-up efforts and accelerate progress.
Only MDG 7, Target 11 explicitly identifies shelter as a priority, identifying the need to secure ‘by 2020 a significant improvement in the lives of at least 100 million slum dwellers’. This raises a question over how Habitat for Humanity’s commitment to tackling poverty housing fits within this broader international framework designed to allievate global poverty. From an analysis of HFH case studies, this report argues that the processes by which Habitat for Humanity tackles poverty housing directly engages with the agenda set by the MDGs. This should not be regarded as a beneficial by-product of the delivery of decent, affordable shelter, but rather understood in terms of the ways in which Habitat for Humanity has translated its mission and values into a participatory model that empowers individuals and communities to address the interdependencies between inadequate shelter and other sources of human insecurity. What housing can deliver is as important as what housing itself is.
Examples of the ways in which Habitat for Humanity projects engage with the MDG framework include the incorporation of sustainable livelihoods strategies, up-grading of basic infrastructure and promotion of models of good governance. This includes housing projects that have also offered training to young people in skills used in the construction industry, microfinanced loans for women to start up their own home-based businesses, and the provision of food gardens. These play an important role in lifting families out of poverty and ensuring the sustainability of HFH projects. Studies of the impact of improved shelter and security of livelihood upon family life and the welfare of children evidence higher rates of participation in education, more time dedicated to study and greater individual achievement. Habitat for Humanity projects also typically incorporate measures to up-grade the provision of basic sanitation facilities and supplies of safe, potable drinking water. These measures not only directly help reduce mortality rates (e.g. diarrheal diseases account for around 2 million deaths annually in children under 5), but also, when delivered through HFH project-related ‘community funds’, empower the poor to mobilise community resources, develop local leadership capacities and even secure de facto security of tenure from government authorities.
In the process of translating its mission and values into practical measures, HFH has developed a range of innovative practices that deliver much more than housing alone. The organisation’s participatory model enables both direct beneficiaries and the wider community to tackle the insecurities they face, unlocking latent skills and enterprise, building sustainable livelihood capabilities. HFH plays an important role as a catalyst for change, delivering through the vehicle of housing the means to address the primary causes of poverty itself. Its contribution to wider development priorities deserves better recognition. In calibrating the success of HFH projects in terms of units completed or renovated alone, the significance of the process by which HFH realises these outcomes is often not sufficiently acknowledged, both within the organisation and externally. As the case studies developed in the report illustrate, the methodologies Habitat for Humanity employs to address the issue of poverty housing within the developing world, place the organisation at the centre of a global strategic agenda to address the root causes of poverty through community empowerment and the transformation of structures of governance.
Given this, the global network of HFH affiliates constitutes a unique organisational framework to faciliate sharing resources, ideas and practical experience across a diverse range of cultural, political and institutional environments. This said, it is apparent that work needs to be done to better to faciliate the pooling of experience and lessons learnt from across its affiliates. Much is to be gained from learning from less successful projects, sharing innovative practices, identifying strategic partnerships with donors, other NGOs and CBOs, and engaging with the international development community on how housing fits within a broader agenda to alleviate poverty and promote good governance.
Resumo:
Increasingly providers of mental health nurse education are required to demonstrate user involvement in all aspects of these programmes including student selection, programme design and student assessment. There has been limited analysis of how nursing students perceive user involvement in nurse education programmes. The aim of this study has been to explore mental health nursing student’s perceptions of involving users in all aspects of pre-registration mental health nursing programme. Researchers completed a number of focus group interviews with 12 ex-mental health nursing students who had been recruited by purposeful sampling. Each focus group interview was recorded and analysed using a series of data reduction, data display and verification
methods. The study confirms many of the findings reported in earlier user participation in education studies. Three main themes related to user involvement have been identified: the protection of users, enhanced student learning and the added value benefits associated with user involvement.
Resumo:
Simulation of disorders of respiratory mechanics shown by spirometry provides insight into the pathophysiology of disease but some clinically important disorders have not been simulated and none have been formally evaluated for education. We have designed simple mechanical devices which, along with existing simulators, enable all the main dysfunctions which have diagnostic value in spirometry to be simulated and clearly explained with visual and haptic feedback. We modelled the airways as Starling resistors by a clearly visible mechanical action to simulate intra- and extra-thoracic obstruction. A narrow tube was used to simulate fixed large airway obstruction and inelastic bands to simulate restriction. We hypothesized that using simulators whose action explains disease promotes learning especially in higher domain educational objectives. The main features of obstruction and restriction were correctly simulated. Simulation of variable extra-thoracic obstruction caused blunting and plateauing of inspiratory flow, and simulation of intra-thoracic obstruction caused limitation of expiratory flow with marked dynamic compression. Multiple choice tests were created with questions allocated to lower (remember and understand) or higher cognitive domains (apply, analyse and evaluate). In a cross-over design, overall mean scores increased after 1½ h simulation spirometry (43-68 %, effect size 1.06, P < 0.0001). In higher cognitive domains the mean score was lower before and increased further than lower domains (Δ 30 vs 20 %, higher vs lower effect size 0.22, P < 0.05). In conclusion, the devices successfully simulate various patterns of obstruction and restriction. Using these devices medical students achieved marked enhancement of learning especially in higher cognitive domains.
Resumo:
Background: The steady increase in the number of people living and dying with dementia, coupled with the recent focus on quality of care, has highlighted the importance of dementia training for health care professionals. This exploratory study aimed to discover which skills health care students felt were important in providing quality end-of-life care to dementia patients.
Methods: Ninety-four medicine, nursing, and pharmacy students participated in a larger study using open-ended and closed questions to explore attitudes related to caring for dementia patients at the end of life. This study looks at the student responses to an open-ended question regarding the skills and knowledge they believe are needed to provide end-of-life care to dementia patients. Individual responses were reviewed by the researchers, coded into key issues, and tabulated for frequency of occurrences and group differences.
Results: Several common issues emerged: knowledge, patience, empathy, understanding, family involvement, compassion, medication knowledge, respect/patient autonomy, communication, quality of life, and patient education. Significant differences were observed among the participant groups on the following issues: Patience and understanding (pharmacy students mentioned these issues less frequently than medical and nursing students), compassion (medical students mentioned this issue more frequently than pharmacy students), and medication knowledge (pharmacy students mentioned this issue more frequently than medical and nursing students).
Conclusions: Different health care disciplines (in-training) value different skill sets for the provision of dementia care at the end-of-life. As health care education for dementia patients at the end of life is expanded, it will be important to understand which skills both patients and health care students value.
Resumo:
Prescribing tasks, which involve pharmacological knowledge, clinical decision-making and practical skill, take place within unpredictable social environments and involve interactions within and between endlessly changing health care teams. Despite this, curriculum designers commonly assume them to be simple to learn and perform. This research used mixed methods to explore how undergraduate medical students learn to prescribe in the 'real world'. It was informed by cognitive psychology, sociocultural theory, and systems thinking. We found that learning to prescribe occurs as a dynamic series of socially negotiated interactions within and between individuals, communities and environments. As well as a thematic analysis, we developed a framework of three conceptual spaces in which learning opportunities for prescribing occur. This illustrates a complex systems view of prescribing education and defines three major system components: the "social space", where the environmental conditions influence or bring about a learning experience; the "process space", describing what happens during the learning experience; and the intra-personal "cognitive space", where the learner may develop aspects of prescribing expertise. This conceptualisation broadens the scope of inquiry of prescribing education research by highlighting the complex interplay between individual and social dimensions of learning. This perspective is also likely to be relevant to students' learning of other clinical competencies.