999 resultados para Glutationa reduzida
Resumo:
Para avaliar o efeito do Al na absorção e na utilização de alguns macronutrientes, as cultivares de arroz Fernandes e Maravilha, respectivamente, tolerante e sensível a esse metal, foram expostas ao Al, em solução nutritiva, durante 20 dias, quando determinaram-se os teores, a absorção líquida e a eficiência de utilização de P, K, Ca e magnésio. A absorção líquida e os teores desses macronutrientes na presença de Al decresceram na parte aérea e nas raízes das duas cultivares, especialmente na concentração mais elevada de Al e na cultivar sensível. Os macronutrientes que tiveram os teores mais reduzidos pelo Al nas raízes foram K>Mg>P e Ca>Mg=K>P e na parte aérea, Mg>Ca>P e Mg>Ca>P>K, nas cultivares tolerante e sensível, respectivamente. Os macronutrientes que tiveram a absorção mais reduzida pelo Al foram Mg>Ca>P>K, nas duas cultivares. Na presença de Al, a cultivar tolerante apresentou eficiência de utilização mais elevada de todos os macronutrientes. Os índices de utilização de P, Ca e Mg aumentaram na cultivar tolerante, mas decresceram em termos de P e K, aumentando apenas para Mg, na cultivar sensível. A tolerância diferencial dessas cultivares de arroz ao Al resulta, provavelmente, de suas diferenças em absorver, manter concentrações adequadas e utilizar com maior eficiência esses macronutrientes, principalmente Mg, Ca e fósforo.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a dispersão de pólen transgênico em soja. Plantas transgênicas de soja contendo os genes ahas, para tolerância ao herbicida imazapyr, e uidA (GUS), foram cultivadas com plantas não-transgênicas. A dispersão do pólen transgênico foi avaliada pela presença de ambos os genes dominantes na progênie de plantas não-transgênicas. A maior freqüência de disseminação de pólen transgênico foi observada na primeira linha, distante 0,5 m da parcela central (0,44% a 0,45%). Esta freqüência foi reduzida drasticamente na linha 2 (0,04% a 0,14%), atingindo 0 na linha 13, a 6,5 m da parcela central.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da erosão hídrica, simulada pela retirada de camadas superficiais de solo e causada pela chuva, na produtividade do trigo e da soja. As espessuras das camadas de solo retiradas foram de 0 cm, 3 cm, 6 cm e 14 cm, representando a perda de todo o horizonte Ap. Foram avaliados atributos químicos e físicos do solo até a profundidade de 30 cm. A produtividade do trigo não permitiu estabelecer qualquer correlação com a remoção artificial de camadas de solo, enquanto a da soja foi reduzida em 148 kg ha-1 por cm de solo removido na espessura de solo de 0-6 cm e de 105 kg ha-1 por cm de solo removido na espessura de 0-14 cm. O teor de Ca+Mg e a capacidade de troca de cátions, em diferentes profundidades, foram os atributos do solo que mais influenciaram na produtividade da soja. O teor de C orgânico foi o único atributo do solo que se correlacionou com as produções de trigo e soja, tanto nas condições de erosão causada pela chuva como nas de simulação de erosão. A simulação do efeito da erosão pela retirada artificial de camadas do solo pode ser utilizada para predizer o efeito da erosão hídrica na produtividade da soja em Latossolo Vermelho, uma vez que a diferença do efeito da remoção artificial no rendimento desta cultura em relação às condições sob chuva foi menor do que 6%.
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O revestimento com polímeros, associado ao tratamento químico de sementes, vem sendo utilizado em culturas com o propósito de fixar produtos químicos. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do armazenamento na qualidade de sementes de feijão (Phaseolus vulgaris L.) revestidas com polímeros e tratadas com diferentes fungicidas. As sementes foram inoculadas por imersão a vácuo, em suspensão de inóculo de Colletotrichum lindemuthianum (5x10(5) conídios/mL), fungo-teste utilizado. Os fungicidas benomyl, carbendazin e captan, nas formulações pó molhável, suspensão concentrada e pó seco, respectivamente, foram aplicados prévia ou concomitantemente à aplicação de uma mistura de dois polímeros à base de tintas de polímeros vinílicos fosca e brilhante. Apesar de a velocidade de germinação das sementes de feijão revestidas e tratadas ter sido reduzida, a porcentagem de germinação não foi afetada negativamente pelo revestimento com os polímeros testados. O revestimento com polímeros não prejudicou a eficiência dos fungicidas testados no controle de fungos em geral, sob nenhuma das duas formas de aplicação, ao longo dos quatro meses de armazenamento. O revestimento com estes polímeros pode afetar a eficiência de controle de patógenos nestas sementes, positiva ou negativamente, dependendo do fungicida utilizado e de sua forma de aplicação e dependendo do patógeno presente nas sementes.
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O objetivo desse estudo foi o de caracterizar as limitações nutricionais para a produção de matéria seca do maxixe-do-reino, Cyclanthera pedata (L.) Schrad. Foram realizados dois cultivos sucessivos, em vasos de 3 dm³ de solo. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em treze tratamentos, com três repetições. Os tratamentos foram baseados na técnica do elemento faltante (em que se omite a calagem e cada um dos macronutrientes e micronutrientes). A produção de matéria seca da parte aérea e raiz foi reduzida pela acidez do solo e baixa disponibilidade de macronutrientes, principalmente P, Ca, Mg e S; as plantas foram pouco afetadas pela baixa disponibilidade de micronutrientes.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a assimilação de enxofre elementar (S0), aplicado nas folhas de soja, e sua eficiência comparada à adubação feita ao solo, de acordo com a dose e a natureza da fonte do nutriente. O S0 aplicado às folhas, independentemente da dose e fonte, foi assimilado pela planta, o que acarretou em aumento no teor de proteína total na folha. Todas as fontes de S aplicadas às folhas aumentaram a produção de grãos, semelhantemente à aplicação ao solo. Observou-se uma mesma produtividade com o uso de 20 kg ha-1 de S0 no solo ou de 6 kg ha-1 via foliar. A eficiência da aplicação de S via foliar, com base no conteúdo de proteína solúvel total, foi superior à da aplicação ao solo.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da cobertura de plástico sobre alguns elementos meteorológicos que formam o microclima de vinhedos de Vitis vinifera L., cultivar Moscato Giallo, em Flores da Cunha, na Serra Gaúcha. O experimento foi conduzido na safra 2005/2006, com os tratamentos: fileiras de plantas descobertas; e fileiras de plantas cobertas com plástico transparente tipo ráfia, com 160 µm de espessura. Medições contínuas de radiação fotossinteticamente ativa, temperatura e umidade do ar, e velocidade do vento foram realizadas: acima da cobertura; entre a cobertura e o dossel; sobre o dossel descoberto; e junto aos cachos de ambos tratamentos. Estimou-se a evapotranspiração de referência nos dois tratamentos. Da radiação fotossinteticamente ativa incidente, 67,5% chegou ao dossel coberto, 16% atingiu os cachos cobertos e 36% chegou aos cachos descobertos. A cobertura aumentou em 3,4ºC as temperaturas máximas do ar junto às plantas. A umidade relativa do ar diurna foi menor, enquanto a pressão de vapor e o deficit de saturação foram superiores debaixo da cobertura. A velocidade do vento foi reduzida pela cobertura em 88%. No ambiente coberto, a evapotranspiração de referência foi 65% daquela do ambiente externo. Embora aumente as temperaturas diurnas, a cobertura de plástico promoveu redução na demanda evaporativa do vinhedo.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do inibidor da síntese de etileno aminoetoxivinilglicina (AVG) aplicado na forma de solução de condicionamento e pulverização sobre a abscisão e longevidade de inflorescências de Epidendrum ibaguense Kunth. As hastes foram colhidas e imediatamente condicionadas em solução com 0, 0,5, 1, 1,5 e 2 mM de AVG por 6, 12, 18 e 24 horas. Os mesmos tratamentos foram aplicados na forma de pulverização até o molhamento completo da inflorescência. O experimento foi conduzido em um esquema fatorial entre tempo de aplicação e doses de AVG, mais doses de AVG aplicadas em pulverização nas flores, e o delineamento foi em blocos ao acaso, com cinco repetições, com três hastes por unidade experimental. Independentemente do modo de aplicação do AVG, as concentrações utilizadas promoveram aumento da longevidade das flores em aproximadamente 70% em comparação ao controle, com resposta máxima nas concentrações de 1,5 e 2 mM. Apercentagem de abscisão de flores foi reduzida em todos os tratamentos com AVG, principalmente quando se utilizou pulverização, com decréscimo na abscisão acumulada superior a 80% nas concentrações entre 1 e 2 mM de AVG.A aplicação de AVG prolongaa longevidadee reduz a abscisãode flores de Epidendrum ibaguense.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da suplementação da dieta de tambacus com concentrações de vitamina E sobre variáveis de desempenho e hematológicas, bem como determinar a relação da atividade da glutationa peroxidase com a inclusão de vitamina E e selênio na dieta. Foram utilizados 250 juvenis de tambacu, divididos em 25 aquários. A dieta basal constituiu-se de ração peletizada com 32% de proteína bruta e 3.300 kcal kg-1 de energia digestível, e inclusão de 0,40 mg kg-1 de Se. As dietas-teste - isoprotéicas e isoenergéticas - foram compostas da dieta basal com diferentes concentrações de vitamina E (0, 100, 200, 300, 400 mg kg-1), em delineamento inteiramente ao acaso, com cinco tratamentos e cinco repetições. Não foi observado efeito significativo da suplementação com vitamina E sobre o comprimento total, volume corpuscular médio, concentração de hemoglobina corpuscular média e número de eritrócitos, nem sobre a atividade da glutationa peroxidase. Peso final e conversão alimentar aparente, no entanto, sofreram efeito dos tratamentos suplementados. O teor de 400 mg kg-1 de vitamina E melhorou o comprimento padrão e ganho de peso. A suplementação da dieta com vitamina E resulta em melhor desempenho produtivo de tambacus.
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O objetivo deste trabalho foi determinar o ponto de colheita e caracterizar a pós-colheita de frutos de camu-camu (Myrciaria dubia) colhidos em diferentes estádios de maturação. A colheita dos frutos foi realizada em quatro estádios de maturação, definidos pela cor da casca: verde, verde-avermelhada, vermelho-esverdeada e roxa. O armazenamento foi feito em câmaras de refrigeração a 22±1°C e 85±5% UR. Utilizou-se delineamento experimental inteiramente casualizado, em parcelas subdivididas no tempo, com cinco períodos de armazenamento: 0, 3, 6, 9 e 12 dias. Foram avaliados: atividade respiratória; produção de etileno; coloração da casca verificada pelo ângulo de cor e coordenadas de cromaticidade a* e b*; firmeza; perda de massa de matéria fresca; teores de clorofilas, antocianinas, sólidos solúveis e ácido ascórbico; acidez titulável; e incidência de podridão. Os picos de produção de CO2 e etileno ocorreram após a colheita. Os teores de clorofilas e antocianinas variaram com a mudança na coloração da casca de verde para roxa, o que confirmou a maturação dos frutos. Os teores de ácido ascórbico variaram de 759,02 mg por 100 g, no estádio verde, a 1.071,12 mg por 100 g, no roxo. Os frutos colhidos totalmente roxos têm reduzida vida pós-colheita. A maior qualidade pós-colheita do camu-camu é obtida quando os frutos são colhidos com coloração vermelho-esverdeada.
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O objetivo deste trabalho foi determinar diferenças comportamentais entre poedeiras criadas sob diferentes densidades e tamanhos de grupo, em condições de ambiente enriquecido. Foram utilizadas poedeiras Isa Brown com idade entre 30 e 32 semanas alojadas em galpões de escala reduzida e distorcida. As aves foram criadas durante 28 dias, em baias com cama de maravalha, poleiro e ninho. Foram avaliados dois tamanhos de grupos (6 e 12 aves) e duas densidades de criação (774 e 1.440 cm² por ave), em arranjo fatorial com três repetições. Em amostras de vídeo de 15 min, foram registrados as frequências e os tempos de expressão dos comportamentos: arrumar penas, banho de areia, bater asas, beber água, bicar, coçar a cabeça, ciscar, comer, empoleirar, esticar perna, perseguir, sentar e visitar o ninho. Foram observados efeitos significativos dos tratamentos e da interação entre eles. O grupo de seis aves manifestou aumento da frequência de comportamentos que indicam maior frustração das aves, independentemente da densidade. O tamanho de grupo é o fator mais importante para o bem-estar das aves.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da cinetina e do cálcio sobre as características fisiológicas e produtivas de plantas de soja submetidas a estresses por deficit hídrico e sombreamento na fase de florescimento. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, em arranjo de parcelas subdivididas com quatro repetições. Plantas de soja cultivadas em vasos de 38 dm³ foram submetidas à aplicação de cálcio e cinetina, de forma isolada e combinada, no início do florescimento e, em seguida, submetidas a estresse por deficit hídrico e por sombreamento por 12 dias. Após o período de estresse, as plantas foram conduzidas até a maturação com suprimento adequado de água e radiação. A aplicação de cálcio e cinetina promoveu a manutenção do conteúdo relativo de água nas plantas, após quatro dias de deficit hídrico. O extravasamento de eletrólitos celulares, medido ao final do período de estresse, foi menor em plantas tratadas com cálcio e cinetina. A assimilação de CO2 foi reduzida pela imposição do estresse, principalmente do deficit hídrico, e a produção de grãos nos dois ambientes foi reduzida na mesma intensidade.
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade do caulim de afetar a oviposição e a alimentação de Alabama argillacea (Lepidoptera: Noctuidae) em algodoeiro. Determinou-se a preferência de oviposição, a viabilidade de ovos e o consumo das lagartas de primeiro instar de A. argillacea, em folhas de algodão tratadas ou não com caulim. A preferência de oviposição foi determinada por teste de escolha e confinamento, em delineamento experimental de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 2x7, representado pelos tratamentos com caulim em água destilada (60 g L-1) ou somente água destilada (testemunha), e pela avaliação de sete estruturas vegetais da planta. O consumo pelas lagartas de primeiro instar foi determinado em delineamento experimental inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2x4, representado pelo tratamento com caulim em água destilada, pela testemunha e pelos quatro períodos de observação (6, 12, 24 e 48 horas). A oviposição das mariposas do curuquerê-do-algodoeiro foi reduzida nas plantas de algodão tratadas com caulim; no entanto, a viabilidade dos ovos não foi afetada. A folha da haste foi a estrutura preferida para oviposição. A sobrevivência e o consumo de lagartas de primeiro instar do curuquerê são menores nas plantas de algodão tratadas com caulim.
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Resumo:O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho produtivo do agrião d'água (Rorippa nasturtium-aquaticum) cultivado em solo sob diferentes telas de sombreamento e a pleno sol, em dois ciclos consecutivos (muda e rebrota). Os tratamentos consistiram do cultivo do agrião d'água sob telas de sombreamento preta 35%, prata 35%, vermelha 35%, branca/prata 20% e a pleno sol (controle), em delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições. No primeiro ciclo de desenvolvimento do agrião d'água, houve incremento de até 59% na produção de massa fresca sob sombreamento. A massa fresca proveniente da rebrota do agrião d'água variou de 419 g m-2, a pleno sol, a 3.027,7 g m-2 sob a tela prata 35%. Houve incremento do tamanho das folhas e da altura do dossel sob sombreamento. A temperatura do solo na profundidade de 4,0 cm foi reduzida em até 3ºC pelas telas de sombreamento, em comparação ao tratamento a pleno sol. Telas de sombreamento promovem aumento na produtividade, no tamanho das folhas e na altura do dossel do agrião d'água cultivado em solo, nos ciclos de muda e rebrota, com maior produtividade sob as telas preta 35% e prata 35%.
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Tendo como objetivo determinar os efeitos do estresse salino sobre o crescimento e as relações hídricas de plantas de goiabeira (Psidium guajava L), conduziu-se um experimento em casa de vegetação, em solução nutritiva, na Universidade Federal do Ceará, no período de setembro a dezembro de 1997. Os tratamentos consistiram de sete níveis de NaCl (0; 25; 50; 75; 100; 125 e 150 mmol L-1). Avaliaram-se, aos 50 dias após o estresse salino (DAE): altura da planta, número de folhas e área foliar unitária e por planta. A taxa de crescimento relativo (TCR) foi determinada entre 30 e 50 DAE. Aos 20; 30; 40 e 50 DAE, foram determinadas condutâncias estomáticas, transpiração, potencial hídrico e teor relativo de água (TRA). Dentre as variáveis estudadas, a área foliar por planta foi a mais afetada, com uma redução de 92% quando submetida ao nível mais elevado de salinidade (150 mmol L-1). A condutância estomática, a transpiração, o potencial hídrico foliar (psiwf) e o teor relativo de água (TRA) decresceram com o aumento dos níveis e do tempo de exposição ao NaCl. As plantas jovens de goiabeira são sensíveis à salinidade, com uma salinidade limiar de 1,2 dSm-1. A taxa de sobrevivência foi reduzida em 75% quando as plantas foram submetidas a 150 mmol L-1 até 50 dias após o estresse.