948 resultados para Continental Extension
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New structural data from Elephant Island and adjacent islands are presented with the objective to improve the understanding of subduction kinematics in the area northeast of the Antarctic Peninsula. on the island, a first deformation phase, D-1, produced a strong SL fabric with steep stretching and mineral lineations, partly defined by relatively high pressure minerals, such as crossite and glaucophane. D-1 is interpreted to record southward subduction along an E-W trench with respect to the present position of the island. A second phase, D-2, led to intense folding with steep E-W-trending axial surfaces. The local presence of sinistral C'-type sheer bands related to this phase and the oblique inclination of the L-2 stretching lineations are the main arguments to interpret this phase as representing oblique sinistral transpressive shear along steep, approximately E-W-trending shear zones, with the northern (Pacific) block going down with respect to the southern (Antarctic Peninsula) block. The sinistral strike-slip component may represent a trench-linked strike-slip movement as a consequence of oblique subduction. Lithostatic pressure decreased and temperature increased to peak values during D-2, interpreted to represent the collision of thickened oceanic crust with the active continental margin. The last deformation phase, D-3, is characterised by post-metamorphic kink bands, partially forming conjugate sets consistent with E-W shortening and N-S extension. The rock units that underlie the island probably rotated during D-3, in Cenozoic times, together with the trench, from an NE-SW to the present ENE-WSW position, during the progressive opening of the Scotia Sea. The similarity between the strain orientation of D-3 and that of the sinistral NE-SW Shackleton Fracture Zone is consistent with this interpretation. (C) 2000 Elsevier B.V. B.V. All rights reserved.
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A área da Bacia do Marajó apresenta feições geológicas e geomorfológicas devidas principamente à distensão Mesozóica e à neotectônica pós-miocênica. O evento de distensão, com fases do Cretáceo Inferior e Superior, originou quatro sub-bacias que contituem a Bacia do Marajó, com uma espessa seqüência clástica continental mostrando influência marinha. Falhas normais NW e NNW e direcionais NE e ENE controlaram a geometria da bacia. A distensão, relacionada com a abertura do Atlântico Equatorial, propagou-se continente adentro ao longo de zonas de fraqueza crustal dos cinturões orogênicos pré-cambrianos Tumucumaque, Amapá e Araguaia. O evento neotectônico é um regime transcorrente que desenvolveu bacias transtensivas preenchidas por sedimentos marinhos rasos (Formação Pirabas) e seqüências transicionais (Grupo Barreiras) do Terciário Superior, seguidos por depósitos fluviais e seqüências transicionais do Quaternário, derivadas dos rios Amazoans e Tocantins e do estuário do Marajó. A paisagem atual tem morfologia tipicamente estuarina. A morfologia costeira apresenta escarpas em seqüências transicionais do Terciário Superior, enquanto no interior dominam elevações sustentadas por crosta laterítica do Pleistoceno Médio, aparadas por superfície erosiva a 70 m. No leste da Ilha do Marajó são reconhecidas várias gerações de paleocanais com seqüências estuarinas associadas, enquanto no lado oeste predomina uma planície flúvio-marinha.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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As drenagens costeiras do leste do Brasil correspondem a áreas de grande significado biogeográfico, apresentando um alto grau de endemismo em sua fauna de peixes. Padrões filogenéticos sugerem uma relação próxima entre os rios que correm para o Atlântico a os adjacentes das terras altas do escudo cristalino. Entretanto, pouco tem sido dito sobre a dinâmica dos processos geológicos relacionados aos eventos cladogenéticos entre estas áreas. Padrões de distribuição e filogenéticos sugerem uma íntima associação com a história geológica da margem continental passiva da América do Sul, desde o Cretáceo aos dias atuais. Soerguimentos macrodômicos, rifteamento, movimentos verticais entre blocos falhados e o recuo erosivo da margem leste sul-americana são considerados como as principais forças geológicas atuando sobre a distribuição da ictiofauna de água doce nestas áreas. A atividade tectônica associada à ruptura do Gondwana e separação da América do Sul e África criou seis megadomos que são responsáveis por configurar a maior parte do atual curso das principais bacias hidrográficas do escudo cristalino. Com exceção das bacias localizadas às margens de tais megadomos, estes rios desenvolveram longos e sinuosos circuitos sobre o antigo escudo cristalino brasileiro antes de desaguarem no então recentemente aberto Oceano Atlântico. Eventos cladogenéticos iniciais entre drenagens de terras altas do escudo cristalino e tributários do Atlântico podem estar associados com processos vicariantes desta fase inicial, e alguns táxons antigos, basais, grupos-irmão de táxons muito inclusivos e de ampla distribuição são encontrados nestas bacias hidrográficas. Mais tarde, a denudação erosiva generalizada resultou em um ajuste isostático da margem leste da plataforma. Tal ajuste, concomitantemente a reativações de antigas zonas de falha, resultou em movimentos verticais entre blocos falhados, dando origem, no sudeste do Brasil, a bacias tafrogênicas. Tais bacias, como a de Taubaté, São Paulo, Curitiba e Volta Redonda, entre outras, capturaram drenagens e fauna de terras altas adjacentes. Os peixes fósseis da Formação Tremembé (Eoceno-Oligoceno da Bacia de Taubaté) exemplificam este processo. Outros sistemas tafrogênicos de idade Terciária foram também identificados em outros segmentos da margem continental Atlântica, como na Província Borborema, no NE do Brasil, com marcada influência sobre o padrão de drenagem. Ao mesmo tempo, o recuo erosivo da margem leste da plataforma capturou sucessivamente rios de planalto, os quais se tornaram tributários atlânticos, evoluindo associados aos principais sistemas de falha. A natureza continuada destes processos explica os padrões filogenéticos e de distribuição miscigenados entre os tributários atlânticos e as terras altas do escudo cristalino adjacente, especialmente na margem sudeste do continente, representados por sucessivos, cada vez menos inclusivos, grupos irmãos, associados a eventos cladogenéticos desde o final do Cretáceo ao presente.
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Um total de 4824 Mustelus schmitti foi amostrado. As fêmeas apresentaram comprimento total de 25-93 cm na primavera e 28-90 cm no verão enquanto os machos apresentaram 34-82 e de 28-77 cm, respectivamente. A composição de comprimentos da população mostrou diferenças significativas entre primavera e verão sendo as fêmeas maiores do que os machos. A distribuição de comprimento total não variou significativamente entre cruzeiros. A densidade variou significativamente entre cruzeiros nos machos sendo que a variação não foi expressiva nas fêmeas. No cruzeiro da primavera, ambos os sexos ocorreram em profundidades menores do que 50 m, as fêmeas ocorrendo em toda a área de estudo, as adultas somente acima da latitude 35°30'S. Os machos adultos foram observados em toda a área sendo que os imaturos somente em dois arrastos na Bahia de Samborombón. O cruzeiro de verão mostrou uma distribuição descontínua da espécie ao longo da área de estudo, resultando na segregação espacial em dois grupos, com predominância de fêmeas imaturas em ambos.
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O objetivo deste trabalho e apresentar uma investigação preliminar da precisão nos resultados do sistema de localização geográfica de transmissores desenvolvido utilizando o software da rede brasileira de coleta de dados. Um conjunto de medidas de desvio Doppler de uma única passagem do satélite, considerando uma Plataforma de Coleta de Dados (PCD) e uma rede de estações de recepção terrestrês, e denominado uma rede de recepção de dados. Assim, a rede brasileira de coleta de dados com o uso de múltiplas estações de recepção permitira o incremento na quantidade de dados coletados com consequente melhora na precisão e na confiabilidade das localizações fornecidas. Consequentemente uma maior quantidade de localizações válidas e mais precisas. Os resultados e análises foram obtidos sob duas condições: na primeira foi considerada uma condição prática com dados reais e dados ideais simulados, para comparar os resultados considerando a mesma passagem do satélite, transmissor e duas estações de recepção conhecidas; na segunda foram consideradas as condições ideais simuladas a partir de medidas de um transmissor fixo, três estações de recepção e dois satélites. Os resultados utilizando a rede de recepção de dados foram bastante satisfatórios. O estudo realizado mostrou a importãncia da instalação de novas estações de recepção terrenas distribuídas no territorio nacional, para um aumento na quantidade de medidas e consequentemente uma maior quantidade de localizações válidas e mais precisas.
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Unlike the muscle protein, alpha-tropomyosin expressed in Escherichia coli does not bind actin, does not exhibit head-to-tail polymerization, and does not inhibit actomyosin ATPase activity in the absence of troponin. The only chemical difference between recombinant and muscle tropomyosins is that the first methionine is not acetylated in the recombinant protein (Hitchcock-DeGregori, S. E., and Heald, R. W. (1987) J. Biol. Chem. 262, 9730-9735). We expressed three fusion tropomyosins in E. coli with 2, 3, and 17 amino acids fused to its amino terminus. Ah three fusions restored actin binding, head-to-tail polymerization, and the capacity to inhibit the actomyosin ATPase to these unacetylated tropomyosins. Unlike larger fusions, the small fusions of 2 and 3 amino acids do not interfere with regulatory function. Therefore the presence of a fused dipeptide at the amino terminus of unacetylated tropomyosin is sufficient to replace the function of the N-acetyl group present in muscle tropomyosin. A structural interpretation for the function of the acetyl group, based on our results and the coiled coil structure of tropomyosin, is presented.
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The mafic/ultramafic Ipanema Layered Complex (ILC), Minas Gerais Brazil, consists of seven individual bodies. These units crosscut polyphase orthogneisses and interlayered paragneisses of the Paleoproterozoic Juiz de Fora Complex. Intrusive granitoids tectonically related to [lie Neoproterozoie Aracuai orogen are also present in the study area.A Sm-Nd whole-rock linear array for seven samples metapyoxenites, metaperidotiles, metagabbro. and meta-anorthosite) from the Santa Cruz massif, the largest body of the ILC. suggest that it was emplaced at 1104 +/- 78 Ma the original magma was derived from a depleted mantle source (epsilon(Ndt)= +3.8). U-Pb single-grain zircon stud of a meta-anorthosite yields all upper intercept age of 1719 +/- 4 Ma, which is interpreted to represent inheritance. The lower intercept at 630+/-3 Ma indicates (hat a Neoproterozoic tectonothermal episode overprinted the ILC, this event occurred under upper-amphiolite-, to granulite-facies conditions. The 630 Ma episode is consistent with the timing of regional metamorphism and deformation of the adjacent Aracuai orogen (Brasiliano collage). Emplacement of the ILC and other coeval metamafies and meta-ultramafics (of alkaline affinity) in the re, oil is attributed to early extension tectonics, accompanying accretion of the Rodinia super- continent during the Mesoproterozoic-Neoproterozoic time boundary.
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A new species of Ophiomisidium is described and regards about reproduction are presented. It is the first species in the genus to posses, apparently,. a brooding development. Very few specimens of species of Ophiomisidium have previously been collected, but over 3000 specimens of the new species were collected on the continental shelf and slope (60-810 m depth) off southern Brazil. They were obtained during the REVIZEE Programme, the first extensive surveys to examine Brazilian ophiuroids from depths greater than 200 m.
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The South Orkney Islands are the exposed part of a continental fragment on the southern limb of the Scotia are. The islands are to a large extent composed of metapelites and metagreywackes of probable Triassic sedimentary age. Deformation related to an accretionary wedge setting, with associated metamorphism from anchizone to the greenschist facies, are of Jurassic age (176-200 Ma). on Powell Island, in the centre of the archipelago, five phases of deformation are recognized. The first three, associated with the main metamorphism, are tentatively correlated with early Jurassic subduction along the Pacific margin of Gondwana. D-4 is a phase of middle to late Jurassic crustal extension associated with uplift. This extension phase may be related to opening of the Rocas Verdes basin in southern Chile, associated with the breakup of Gondwanaland. Upper Jurassic conglomerates cover the metamorphic rocks unconformably. D-5 is a phase of brittle extensional faulting probably associated with Cenozoic opening of the Powell basin west of the archipelago, and with development of the Scotia are.
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The Serido Group is a deformed and metamorphosed metasedimentary sequence that overlies early Paleoproterozoic to Archean basement of the Rio Grande do Norte domain in the Borborema Province of NE Brazil. The age of the Serido Group has been disputed over the past two decades, with preferred sedimentation ages being either Paleoproterozoic or Neoproterozoic. Most samples of the Serido Formation, the upper part of the Serido Group, have Sm-Nd T-DM ages between 1200 and 1600 Ma. Most samples of the Jucurutu Formation, the lower part of the Serido Group, have T-DM ages ranging from 1500 to 1600 Ma; some basal units have T-DM ages as old as 2600 Ma, reflecting proximal basement. Thus, based on Sm-Nd data, most, if not all, of the Serido Group was deposited after 1600 Ma and upper parts must be younger than 1200 Ma.Cathodoluminescence photos of detrital zircons show very small to no overgrowths produced during ca. 600 Ma Brasiliano deformation and metamorphism, so that SHRIMP and isotope dilution U-Pb ages must represent crystallization ages of the detrital zircons. Zircons from meta-arkose near the base of the Jucurutu Formation yield two groups of ages: ca. 2200 Ma and ca. 1800 Ma. In contrast, zircons from a metasedimentary gneiss higher in the Jucurutu Formation yield much younger ages, with clusters at ca. 1000 Ma and ca. 650 Ma. Zircons from metasedimentary and metatuffaceous units in the Serido Formation also yield ages primarily between 1000 and 650 Ma, with clusters at 950-1000, 800, 750, and 650 Ma. Thus, most, if not all, of the Serido Group must be younger than 650 Ma. Because these units were deformed and metamorphosed in the ca. 600 Ma Brasiliano fold belt during assembly of West Gondwana, deposition probably occurred ca. 610-650 Ma, soon after crystallization of the youngest population of zircons and before or during the onset of Brasiliano deformation.The Serido Group was deposited upon Paleoproterozoic basement in a basin receiving detritus from a variety of sources. The Jucurutu Formation includes some basal volcanic rocks and initially received detritus from proximal 2.2-2.0 Ga (Transamazonian) to late Paleoproterozoic (1.8-1.7 Ga) basement. Provenance for the upper Jucurutu Formation and all of the Serido Formation was dominated by more distal and younger sources ranging in age from 1000 to 650 Ma. We suggest that the Serido basin may have developed as the result of late Neoproterozoic extension of a pre-existing continental basement, with formation of small marine basins that were largely floored by cratonic basement (subjacent oceanic crust has not yet been found). Immature sediment was initially derived from surrounding land; as the basin evolved much of the detritus probably came from highlands to the south (present coordinates). Alternatively, if the Patos shear zone is a major terrane boundary, the basin may have formed as an early collisional foredeep associated with south-dipping subduction. In any case, within 30 million years the region was compressed, deformed, and metamorphosed during final assembly of West Gondwana and formation of the Brasiliano-Pan African fold belts. (C) 2003 Elsevier B.V. All rights reserved.
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A decomposition of identity is given as a complex integral over the coherent states associated with a class of shape-invariant self-similar potentials. There is a remarkable connection between these coherent states and Ramanujan's integral extension of the beta function.
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Throughout late 1998 and early 1999, the International GLONASS Experiment (IGEX) has delivered the first comprehensive inter-continental dual frequency GLONASS data set. This experiment represents the first opportunity to assess how a second global satellite positioning system could complement existing CPS geodetic infrastructure. Based on analysis of a three station network of IGEX stations from Southern Hemisphere IGEX stations, this paper discusses the internal and external precision of long baseline GPS, GLONASS and combined GPS/GLONASS solutions, and the possible contribution of GLONASS to future regional-scale geodetic work.