999 resultados para Comunidade de marca


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Ps-graduao em Cincias Odontolgicas - FOAR

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Este trabalho analisa como as atividades socioeconmicas cotidianas se desenvolvem no mbito do espao vivido e do uso dado ao territrio pelos ilhus, objetivando identificar as interrelaes sociais desenvolvidas no interior da ilha de Cotijuba e entender como elas influenciam na construo e na reconstruo do lugar. Para que tal anlise se realize de forma satisfatria realizou-se uma pesquisa bibliogrfica sobre o conceito de lugar e comunidade, debate feito por gegrafos e socilogos. Neste trabalho pretende-se usar o conceito de lugar proposto por Carlos (1996), a qual entende que o lugar pode ser definido simplesmente como um subespao em que se desenvolve a vida em todas as suas dimenses, ou seja, o lugar a base da reproduo da vida e pode ser analisado pela trade habitante-identidade-lugar. No decorrer das anlises sobre Cotijuba, discute-se o processo histrico de ocupao da Ilha, desde o momento em que a mesma foi ocupada para nela ser construdo um espao para o beneficiamento de arroz (rea da Fazendinha na comunidade do Poo), at sua insero no contexto do movimento cabano, quando esta serviu de base militar para o exrcito colonial at a inaugurao, o funcionamento e a decadncia da Colnia Reformatria de Cotijuba (CRC). Discute-se tambm as relaes e os fluxos estabelecidos existentes entre a ilha e o continente, antes e depois de 1994 quando ocorreu a implantao da linha fluvial pela Prefeitura Municipal de Belm. Este fato influenciou significativamente o processo de ocupao e povoamento da ilha, processo que est intimamente relacionando com a histria de Cotijuba, e acima de tudo, com a reconfigurao territorial do lugar, ou seja, com a construo do lugar na ilha de Cotijuba pelos ilhus. Durante a pesquisa foi feito um esforo no sentido de descrever e analisar a infraestrutura existente na ilha. Infraestrutura produzida por atores locais, pblicos e privados, atores que influenciam na dinmica de vida dos ilhus, ou seja, influenciam nos costumes e hbitos cotidianos dos indivduos, nas interrelaes entre os mesmos dentro do grupo comunitrio e destes com a natureza. J na sua fase final esta pesquisa tem a inteno de analisar a forma de organizao das comunidades que atuam na ilha, levando em considerao o uso dado ao territrio por tais atores e tambm seus desdobramentos nos recursos naturais. Considerando o exposto at aqui, o objetivo principal deste trabalho consiste em fazer um estudo que leve em considerao uma anlise sobre a comunidade e a construo do lugar na ilha de Cotijuba (PA), buscando entender como as atividades, as representaes e as interrelaes cotidianas desta comunidade podem ser entendidas como condies para a construo do lugar.

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Estudos sobre processos identitrios tm tido grande visibilidade em trabalhos desenvolvidos em vrias reas do conhecimento (Psicologia, Antropologia, Cincias Sociais, Psicanlise etc.). Esses estudos referem-se ao vnculo entre as pessoas e aglutinam temas importantes, tais como: os mecanismos das identificaes e a gesto dos laos sociais. Escolhemos pesquisar um acontecimento extremamente atual, porque nos permite dar visibilidade a situaes at l..'ltagnicas relativas s experincias identitrias. Com a promulgao da Constituio Federal de 1988, algumas comunidades negras rurais, foram remetidas, efetivamente, a uma situao singular: para obter os benefcios da Lei, que prev a titulao das terras ocupadas por remanescentes dos antigos quilombos, seria necessria uma "identidade quilombola". Esta situao produz algumas questes: como aceder a uma "identidade"? Que reverberaes isso provoca? Optamos por pesquisar a comunidade negra rural de Abacatal (PA), j reconhecida como quilombola desde 1999, com o intuito de pr vista algumas vicissitudes dos processos identitrios a implicados. Entrevistamos 12 moradores da comunidade, 5 homens e 7 mulheres, entre 27 e 68 anos, l residentes h pelo menos 13 anos, ou seja, todos participantes do processo de titulao das terras. Ao final, foi possvel destacar: a) as identificaes que foram evocadas e remetidas aos antepassados escravos ou ao mito de origem da comunidade (que conta a histria da unio entre um conde e sua escrava); b) os benefcios que tiveram os moradores com a auto-identificao como quilombolas; c) os vrios sentidos de ser "negro qui lombo Ia", dentre os quais, no se reconhecer quilombola quando isto significa ser "negro fugido". Conclumos que esses processos identitrios, vividos nesta comunidade e por cada um de ns, pemitindo-nos a denominao de humanos, , como afirma Costa (2000), o que nos mantm vivos e nos d gosto de viver.

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A presente pesquisa tem como foco de anlise a escola da comunidade ribeirinha, objetivando analis-la enquanto contexto de desenvolvimento de crianas e adolescentes que ali residem, no sentido de compreender como as caractersticas deste ambiente possibilitam e/ou impem limites ao desenvolvimento dos estudantes por ela atendidos. Abarcando uma perspectiva terico-metodolgica sintonizada com princpios da abordagem ecolgica, esta pesquisa utiliza a metodologia da insero ecolgica. Nesse sentido, foram evidenciados os contextos que poderiam limitar ou propiciar o desenvolvimento das crianas que freqentam a escola. Como resultado foi destacado sinteticamente, o fato de que os elos da rede sistmica que interligam o microssistema escolar ao mesossistema e exossistema no tm resistncia suficiente para garantir o desenvolvimento em nveis minimamente satisfatrios quando comparado a outras escolas no meio urbano, pois o peso dos condicionantes de diversas naturezas - histrica, geogrfica, poltica, jurdica, social, cultural, a que as crianas esto expostas, nessa teia de relaes, distancia-se, sobremaneira, dos padres encontrados sem grande esforo, no meio urbano, supostamente desenvolvido. Ou seja, o precrio atendimento escolar, concretizado na aprendizagem da leitura, escrita e realizao das operaes matemticas bem como o ensino descontextualizado da realidade local contribui para a manuteno do modo de vida daquela comunidade ribeirinha.

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Este estudo apresenta reflexes acerca do estabelecimento de parceria entre a escola e a sua comunidade. Com o objetivo de avaliar essa parceria, efetivamos pesquisas em uma escola pblica e outra conveniada, utilizando questionrios e entrevistas. As respostas dos alunos e membros da comunidade evidenciaram diferenas de posicionamentos. Por exemplo: na escola pblica houve queixas de ausncia de interaes o que resultou em sentimentos de no pertencimento e indiferena; j na escola conveniada a comunidade sente-se responsvel pela escola, graas principalmente s oportunidades de interaes estabelecidas. Conclumos que a comunidade reconhece a importncia de se envolver nas aes escolares, cabendo a escola viabilizar esse acesso, estruturando um ensino efetivamente significativo.

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A presente pesquisa teve como objeto de estudo a investigao do abaixamento das mdias pretnicas na variedade do portugus falado em Aurora do Par (PA). Pautou-se nos pressupostos da sociolingustica quantitativa de Labov (1972), suporte necessrio para investigar e sistematizar a variao de uma comunidade lingustica. Alm destes, foram utilizados alguns procedimentos metodolgicos adotados por Bortoni-Ricardo (1985) para as anlises de redes sociais, importantes para o estudo de dialetos em comunidades de migrao, como o caso de Aurora do Par, localizada na Mesorregio do Nordeste Paraense e que apresenta como particularidade o fato de ter recebido intenso fluxo migratrio nas dcadas de 60,70 e 80 do sculo passado. O corpus foi formado a partir de gravaes de entrevistas de 28 informantes, divididos em dois grupos: a) um grupo de ancoragem, com 19 informantes migrantes do Cear (9 (nove) do sexo masculino e 10 (dez) do sexo feminino), distribudos nas faixas etrias de 30 a 46 anos e de 50 anos acima; b) outro de controle, com 9 (nove) informantes (3 (trs) do sexo masculino e 6 (seis) do sexo feminino), paraenses descendentes do grupo de ancoragem. Os dados do corpus submetidos s anlises somaram 4.033 ocorrncias das vogais-objeto, anterior </e/> (2.394) e posterior </o/> (1.639). Foram estabelecidas como variveis extralingusticas: sexo, grupo de amostra, tempo de residncia, e localidade. Para variveis lingusticas, foram consideradas: natureza da vogal tnica, vogal pre-pretnica quando for oral, vogal pr-pretnica quando for nasal, vogal contgua, distncia relativa slaba tnica, atonicidade, natureza do sufixo, consoante do onset da slaba da vogal-alvo, consoante do onset da slaba da vogal seguinte e peso silbico. Aps as anlises estatsticas computadas pelo software Goldvarb, os resultados mostraram que no dialeto de Aurora do Par/PA predominam as variantes de no abaixamento [.i,e] .71 e [o,u] .74 em detrimento das do abaixamento [E] .28 e [O] .26. Para o abaixamento, as variveis favorecedoras foram: (i) natureza da vogal tnica, (ii) Vogal pr-pretnica, quando for oral, (iii) Vogal contgua, (iv) Distncia relativamente Slaba Tnica, (v) Atonicidade, (vi) Natureza do sufixo, (vii) Consoante do onset da slaba da vogal-alvo, (viii) Consoante do onset da slaba seguinte, (ix) Peso silbico em relao slaba vogal alvo, (x) Sexo, (xi) Faixa etria, (xii) Tempo de residncia. Os resultados revelaram perda da marca dialetal dos migrantes cearenses por conta do contato dialetal com outros dialetos e evidenciaram que o abaixamento voclico no dialeto em questo motivado, sobretudo pelo processo de harmonia voclica. Tais resultados so reflexos da rede social dos informantes a qual tem baixa densidade e uniplex, caracterizando-os como mais propensos a mudanas culturais e inovaes lingusticas.

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A oralidade, diferentemente da fala, corresponde a um processo social: comunicao. Portanto, vai alm de uma modalidade de uso da lngua ou uma forma de difundir informao. busca do outro, e se d de forma situada, de acordo com os diferentes contextos socioculturais. Dessa forma, esta pesquisa prope investigar a oralidade amaznica a partir da comunidade Andir, municpio de Curu-PA, na qual a oralidade contempornea no abriu mo de seu carter popular tradicional, pois permanece ainda vinculada cultura e ao imaginrio amaznicos, mas agora interage com os meios de comunicao miditicos. Dessa interao resulta uma oralidade multiterritorializada, na medida em que os contextos trazidos pelos meios de comunicao contemporneos, sobretudo pela televiso, so os mais diversos e passam a compor o imaginrio local. Prope-se um estudo de uma interface entre Comunicao e Cultura, para o qual se mostra essencial a perspectiva dos Estudos Culturais britnicos e o entendimento da modernidade enquanto processo histrico que tem no desenvolvimento da comunicao um facilitador e ao mesmo tempo uma de suas consequncias.

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O foco desta pesquisa foi investigar o papel dos meios massivos e suas produes nos processos comunicacionais, a partir da anlise dos usos e apropriaes dos contedos da TV aberta pelos moradores da comunidade So Pedro, em Breves-Maraj-Par. A partir de estudo de recepo realizado durante trs meses, alm de visitas anteriores data oficial das atividades em campo, foi constitudo o corpus de anlise, que rene um conjunto de depoimentos dos moradores da comunidade, em que o registro foi feito ora explorando as deixas simblicas a partir da tcnica da observao etnogrfica da comunicao, ora considerando tcnicas como histria oral ou grupo focal. Elegeram-se trs grupos crianas, adolescentes e adultos para que se pudesse comparar e problematizar os resultados da pesquisa no que se refere aos usos e apropriaes dos contedos dos programas televisivos. Identificou-se que a televiso assume importncia religiosa em uma comunidade tradicional catlica, mesmo considerando a forte presena de outras mediaes. Alm disso, os gneros e formatos televisivos configuram, de forma determinante, os processos comunicacionais de cada grupo investigado. Verificou-se ainda que a telenovela a programao que atua como elemento comunicacional aglutinador da famlia, dinamizando no somente o cotidiano dos moradores, mas, incidindo na recepo de outros produtos miditicos, indicando questes significativas para compreenso do papel dos meios massivos nos processos de comunicao na Amaznia.

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Teve como objetivo a interao de comunidades sociais especficas no aglomerado da floricultura tropical paraense. A mesma foi direcionada a produtores locais em interao direta com outros agentes do setor para valorizar os fatores locais de inovao da floricultura tropical. Embora a floricultura tropical tenha uma representao econmica menor que a da floricultura temperada (inserida de outras regies do Brasil) no cenrio local, a mesma, ainda em seu curto estabelecimento, vai sendo considerada pelos diferentes agentes pblicos e privados como uma importante atividade econmica do estado do Par. No entanto, evidenciam-se aes de atores que se focam em organizaes sociais, alternativa que reduz os custos de produo e os custos de transaes sobre as diferentes atividades que este setor demanda. Entre as comunidades estudadas esto: a Associao dos Floricultores de Benevides (AFLORBEN), Cooperativa Agrcola Santo Antnio (COOPSANT), Associao dos Produtores de Flores de Santa Brbara (TROPISAN), Associao de Microprodutores de Castanhal (BARREIRO), Associao Paraense de Floricultura e Plantas Medicinais (PARFLOR), e por ltimo, as comunidades e/ou agentes que conformam o cenrio comercial e institucional da floricultura (a Rede Social do Aglomerado Local de Flores na Mesorregio Metropolitana de Belm). Esta ltima comunidade como sendo a responsvel pela concretizao do objeto central do estudo, onde se integrou os processos organizacionais de relevncia que valorizam os fatores de inovao local e seu impacto para o desenvolvimento sustentvel do setor. A metodologia foi baseada na anlise do capital social e redes sociais, tendo como finalidade resgatar a estruturao e a funcionalidade da sociedade local sobre um mercado dinmico e competitivo como a floricultura em si. J os resultados mostram que os processos organizacionais minimizam os custos de transao e ajudam a permanncia destes grupos sociais no mercado, e com isto, a valorizao da marca tropical. Por ltimo, sugere-se priorizar processos mais integrativos e abrangentes para fortalecer ainda mais esta atividade local.

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Este trabalho objetivou avaliar durante um ciclo de cultivo de Litopenaeus vannamei com periodicidade quinzenal de 20/09/08 a 05/12/08 a comunidade planctnica e os parmetros abiticos em duas estaes dentro de um viveiro no municpio de Curua, Estado do Par. Foram medidos transparncia, pH, oxignio dissolvido, salinidade e temperatura, sendo os quatro ltimos registrados na superfcie e prximo ao fundo e realizadas coletas para o estudo do microfitoplncton, zooplncton e clorofila a. A temperatura variou de 31,5C a 35C. O oxignio dissolvido variou de 4,2 mg/l a 15,5 mg/l. O pH manteve-se ligeiramente alcalino, entre 8,1 e 9,4. A menor salinidade foi 26,9 e a maior, 30 ppm. A transparncia diminuiu de 55 cm para 17 cm. Clorofila a teve um mnimo de 2,33mg/m<sup>3</sup> e um mximo de 471,34 mg/m<sup>3</sup>. Foram identificados 95 taxa e Bacillariophyta foi o grupo mais importante, sendo Navicula, Pleurosigma e Nitzschia os principais responsveis pela sua dominncia. A maior densidade registrada para o microfitoplncton foi de 104.400 org/l no incio do cultivo (20/09) e a menor foi 3.600 org/l na ltima coleta (05/12). A mdia de diversidade para o fitoplncton na Estao 01 foi 1,49 bits/ind e na Estao 02, 1,43 bits/ind. Foram identificados 34 taxa zooplanctnicos, sendo Copepoda o grupo mais importante e Acartia lilljeborgi, Euterpina acutifrons, Oithona hebes, Oithona oswaldocruzzi e Parvocalanus crassirostris os principais responsveis pela sua dominncia. A maior densidade registrada para o zooplncton foi de 162.000 org/m<sup>3</sup> no incio do cultivo (20/09) e a menor foi 375 org/m<sup>3</sup> no dia 05/11. A diversidade tambm foi baixa tendo mdias de 1,34 bits/ind e 1,10 bits/ind nas estaes 01 e 02, respectivamente. Entre as principais concluses: a comunidade microfitoplanctnica foi dominada pelas diatomceas, sendo os principais gneros responsveis por esta dominncia: Pleurosigma, Nitzschia e Navicula e a diviso Bacillariophyta foi o grupo mais importante tanto em termos de riqueza quanto de densidade; a classe dinophyceae revelou estar melhor adaptados em guas mais claras; os coppodos foram dominantes, sendo Acartia lilljeborgi, Oithona hebes, Oithona oswaldocruzzi, Parvocalanus crassirostris e Euterpina acutifrons as espcies que mais contriburam para esta dominncia; Clorofila a respondeu aos maiores aportes de rao durante o cultivo, aumentando com o tempo; as variveis fsico-qumicas que sofreram influncia do cultivo, variando significativamente ao longo do tempo foram: pH, oxignio dissolvido e transparncia e o viveiro investigado foi considerado homogneo avaliando sua profundidade e rea.

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Ao longo das ltimas dcadas, a carcinicultura vem apresentando um grande crescimento em diversas partes do mundo, com o Brasil seguindo esta tendncia mundial (FAO, 2004). Nesta atividade trs espcies de camaro tm se destacado como as mais cultivadas, sendo elas Penaeus monodon (Fabricius, 1798), Fenneropenaeus chinensis (Osbeck, 1765) e Litopenaeus vannamei (Boone, 1931), responsveis por cerca de 80% da produo mundial (FAO, 2004). No Brasil L. vannamei a espcie mais cultivada, com a produo brasileira correspondendo a 5% da produo mundial (FAO, 2004). L. vannamei uma espcie marinha originria do Oceano Pacfico, distribuda do Mxico ao Peru. Por ser eurihalino, este camaro pode se adaptar s mais diversas condies de cultivo, desde guas salgadas at de menores salinidades (BRAY et al., 1993; PONCE-PALAFOX et al., 1997), caracterstica que tem aumentado o interesse dos produtores. Embora seja extica no Brasil, L. vannamei, mostra maior resistncia variao de temperatura e salinidade do que outros camares penedeos nativos (BRITO et al., 2000). O alimento do camaro e as estratgias de seu fornecimento tm merecido uma ateno especial do setor, gerando novas tcnicas ou seu aperfeioamento. A rao nos sistemas de cultivo intensivo e semi-intensivo, por exemplo, responsvel por 50-60% dos custos totais de produo, demonstrando a importncia de novas estratgias para minimizar sue uso. O aumento da biomassa do plncton (alimento natural), e conseqentemente, da cadeia alimentar, reduz os custos com a alimentao suplementar, influenciando diretamente os custos finais de produo (AVAULT, 2003). Segundo Nunes (1995), o incremento da produtividade natural to importante quanto o uso de uma rao nutricionalmente completa e bem balanceada. Logo aps a introduo nos viveiros de cultivo, a base da alimentao de L. vannamei composta, em parte, pelo alimento natural disponvel (NUNES et al. 1997; MARTINEZ-CORDOVA et al. 1997; ROTHLISBERG, 1998) complementada com rao comercial. Martinez-Cordova et al. (2002) mostraram que as concentraes de clorofila a diminuem cerca de 50% do incio ao fim do cultivo, provavelmente devido a pastagem pelo zooplncton e por alguns invertebrados bentnicos. Alm da importncia do zooplncton como alimento para as ps-larvas de camaro nos viveiros de engorda, o uso destes organismos (principalmente coppodes) como alimento vivo na aqicultura marinha vem recebendo grande ateno nos ltimos anos (DELBARE et al. 1996). Tal fato ocorre por serem ricos em fosfolipdios, cidos graxos essenciais altamente insaturados e antioxidantes naturais, sendo nutricionalmente superiores aos rotferos e aos nuplios de artemia, comumente usados na larvicultura marinha (SARGENT et al. 1997, STOTTRUP e NOSKER, 1997) promovendo o sucesso as larviculturas de camaro (PAYNE et al. 1998; SCHIPP et al. 1999; PAYNE e RIPPINGALE, 2000). Desta forma, estudos sobre o cultivo intensivo de camares marinhos que enfoquem a composio da comunidade planctnica, as variveis biticas e abiticas no sistema, e a caracterstica dos efluentes gerados, so de grande importncia. Assim, os resultados obtidos podem incrementar a produtividade aqutica no cultivo, alem de fornecer subsdios para pesquisas posteriores de avaliao e mitigao dos impactos ambientais causados por esta atividade.

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Na Amaznia existem cinco usinas hidreltricas, sendo a usina hidreltrica de Tucuru a maior e mais importante, a qual sofre monitoramento desde 1986 com verificaes anuais da distribuio espacial dos bancos de macrfitas aquticas a partir de sries histricas de imagens digitais TM/Landsat (Abdon e Meyer, 1990). Dentre os trabalhos realizados na regio da UHE de Tucuru destacam-se o de Fearnside (1997) com um paralelo sobre as fontes de energia hidreltrica e alternativa, em 1999 h o trabalho de Petri Porvari onde verificou os nveis de mercrio nos peixes do reservatrio e no rio Moju no Par, no mesmo ano Fearnside realizou verificaes sobre os impactos sociais provenientes da construo da barragem, o mesmo publicou trabalho em 2001 tambm na regio de Tucuru com objetivo de determinar os impactos ambientais gerados pela represa e por fim em 2004 realizou pesquisa sobre as emisses de gases de efeito estufa pelo reservatrio. J estudos sobre as comunidades biolgicas so insipientes ressaltando os estudos de Braga (1990) sobre monitoramento da produtividade primria por meio de anlises de stelite e de Espndola et al. (2000), sobre a distribuio do zooplncton no reservatrio. A existncia de poucos trabalhos sobre a comunidade planctnica da rea de influncia da UHE de Tucuru contrape-se a importncia e carter dinmico destes organismos, os quais apresentam elevadas taxas de reproduo e perda, respostas rpidas s alteraes fsicas e qumicas do meio e complexas relaes intra e interespecficas na competio e utilizao do espao e dos recursos (Valiela, 1997), portanto, realizar estudos sobre este componente biolgico torna-se importante, pois confere a possibilidade de inferir sobre as condies ecolgicas do meio. A fim de verificar a heterogeneidade espacial do microfitoplncton relacionando aos parmetros fsico-qumicos para assim compreender a dinmica do reservatrio da UHE de Tucuru-Par o presente estudo foi realizado.

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Esta pesquisa problematizou a educao no contexto da uma comunidade quilombola, sobre a qual procurou saber como a educao influencia a identidade cultural de jovens quilombolas. A investigao teve por finalidade analisar a relao entre educao e identidade cultural de jovens na comunidade quilombola de Itaboca no Municpio de InhangapiPA, que para atingi-la adotou-se como percurso metodolgico a pesquisa participante e a anlise de contedo para examinar as narrativas de sujeitos e jovens da referida comunidade. Os resultados mostraram que a comunidade ainda est em processo de apropriao do processo de reconhecimento de seu territrio, tendo a educao um valor indelvel, especialmente para os jovens que veem nela chance de continuidade de estudos e profissionalizao sem modificar sua identidade. No entanto, a relao do quilombo com a cidade revelada na narrativa dos jovens, por um lado, mostra a assimilao das identidades urbanas que propiciam sociabilidades diversas. Por outro lado, essa sociabilizao tambm traz o contato danoso com a violncia e as drogas. A finalizao da pesquisa aponta para a necessidade de maior mobilizao em torno da educao com a perspectiva da ampliao da igualdade social.

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Esta pesquisa apresenta o estudo comparativo de reatores anaerbio de fluxo ascendente e manta de lodo (UASB) e tanque sptico (TS), a fim de investigar a utilizao destes reatores em escala unifamiliar no tratamento de esgotos domiciliares. A pesquisa foi realizada em comunidade quilombola prxima a cidade de Belm- PA. Para isto, foram utilizados oito reatores UASB (em forma de Y.) e um tanque sptico prismtico de cmara nica. Os reatores UASB possuam volume de 0,42 m<sup>3</sup>, enquanto que o tanque sptico volume de 4,20 m<sup>3</sup>. Cada reator foi instalado em um domicilio, sendo alimentados exclusivamente por esgoto negro (gua, fezes e urina) oriundo dos vasos sanitrios dos banheiros. Foi analisada a viabilidade tcnica da utilizao do primeiro em substituio ao segundo, tendo em vista que o TS amplamente utilizado em locais do Brasil desprovidos de redes coletoras de esgoto. As operaes foram realizadas simultaneamente durante aproximadamente 90 semanas, sendo monitorados parmetros que possibilitaram a anlise da estabilidade operacional e do desempenho de cada reator. Ao final da pesquisa foi observado que os reatores UASB apresentaram desempenho to satisfatrio ou melhor que o do TS no tratamento da matria orgnica e de slidos em suspenso. Com isso, ficou evidenciada a viabilidade da aplicao do reator UASB utilizado no tratamento unifamiliar de esgotos de pequenas comunidades rurais.

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A construo de usinas hidreltricas tem sido um novo vetor de fragmentao florestal no globo, sobretudo na Amaznia, que possui vrias barragens em fase de construo atualmente, alm das planejadas. A formao de reservatrios em usinas hidreltricas proporciona paisagens fragmentadas, com a criao de ilhas artificiais (fragmentos), que possuem a peculiaridade de estarem cercada por uma matriz mais resistente para a maioria das espcies, diferente dos fragmentos terrestres, tendo um efeito direto na reduo da biodiversidade. Esta pesquisa buscou avaliar a paisagem insular do Lago de Tucuru, por meio da quantificao da estrutura da paisagem, como subsidio para implicaes de conservao. Concomitantemente, avaliou-se os efeitos da fragmentao insular sobre a comunidade arbrea, atravs da estrutura da paisagem e efeito de borda, ambos tm sido um dos processos ecolgicos mais impactantes na diversidade biolgica em paisagens fragmentadas. Os resultados indicaram o arranjo espacial pode ser uma abordagem utilizada para os mecanismos de conservao em barragens, mas devendo considerar aspectos especficos das ilhas. Por sua vez, a vegetao ainda no estar respondendo a estrutura da paisagem atual, estando em uma fase de dbito de extino, sendo o efeito de borda o principal fator para formao das comunidades vegetais.