998 resultados para Bioética - Pesquisa


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Discutem-se as mudanças constatadas no ensino da Histologia, como a tecnologia tem sido empregada nos contextos de aprendizagem, os aspectos pedagógicos inerentes à utilização de recursos, tais como atlas digitais e microscópios virtuais, e apresenta-se pesquisa sobre o desenvolvimento de um ambiente virtual de ensino-aprendizagem de Histologia, que contou com a participação de alunos e professores em sua construção. Verificou-se que os ambientes virtuais e outros recursos didáticos baseados nas Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) procuram atender à atual tendência de complementar a educação presencial com ferramentas de educação a distância, que podem ser utilizadas facultativamente no estudo extraclasse continuado. Concluiu-se que, embora as novas tecnologias possam contribuir para o ensino de Histologia, os materiais didáticos baseados em TICs devem se adequar às expectativas docentes e discentes e aos aspectos pedagógicos e ergonômicos, e precisam ser adotados pelos professores não como ferramentas isoladas, mas integrados às estratégias de ensino-aprendizagem.

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No atendimento à criança, os profissionais da saúde lidam com situações geradoras de problemas éticos, que requerem competência para a tomada de decisões. Visando fornecer subsídios ao desenvolvimento dessa competência na graduação em Medicina, o objetivo deste estudo foi analisar estratégias sugeridas por médicos que atuam em ensino e assistência pediátrica para melhor abordagem dos problemas éticos vivenciados no cotidiano profissional. Trata-se de uma pesquisa quali-quantitativa, descritiva, aprovada no CEP-HIJG, com 72 médicos de dois hospitais e 16 da atenção primária, que responderam a um questionário semiestruturado. Realizou-se análise de conteúdo e descritiva com medidas de tendência central. Foram sugeridas como estratégias: abordagem sistemática e reflexão sobre ética e bioética, baseada em problemas cotidianos, na graduação, residência e atuação profissional; maior abordagem do tema em eventos médicos; elaboração de normas e orientações claras sobre problemas éticos; reflexão sobre o tema durante o ensino-aprendizagem e nas relações profissionais; e constituição de grupos especializados para ajudar na tomada de decisões. As estratégias são viáveis e deveriam ser consideradas no planejamento de ações institucionais e educacionais em Pediatria.

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O PET-Saúde (Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde) proposto pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e pela Fundação Municipal de Saúde de Niterói (FMS) iniciou suas atividades em abril de 2010 com a proposta de desenvolver o processo de ensino-aprendizagem de forma participativa, tendo como eixo central o trabalho no cotidiano dos serviços de saúde, utilizando as ferramentas da pesquisa e avaliação em saúde como elemento disparador do aprendizado. As atividades são desenvolvidas na perspectiva da construção de um diagnóstico de saúde da área de abrangência de cada unidade de saúde à qual o grupo PET está vinculado. A metodologia adotada pelos grupos consiste na investigação participativa, com o envolvimento de profissionais, alunos, usuários e docentes. Como ferramenta vem sendo utilizada a construção da história local, com levantamento de documentos e depoimentos da comunidade. Destaca-se a atividade de cadastramento e recadastramento de famílias e o levantamento do perfil epidemiológico dos territórios. Neste primeiro estágio, identificamos a interação em grupo multiprofissional como um desafio que vem proporcionando grandes avanços no entendimento do processo saúde-doença entre estudantes, docentes e profissionais.

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A formação em pesquisa é um elemento importante para o preparo de médicos com perfil crítico-reflexivo. Tendo o docente como pesquisador-orientador, o aluno une teoria e prática, ensino e pesquisa, adquirindo preparação adequada para sua futura ação profissional. Foi realizado um estudo de caso, descritivo, de abordagem quantitativa, onde buscamos identificar, no curso de graduação em Medicina da Universidade Estadual do Ceará, o perfil dos docentes que desenvolvem atividades de pesquisa integradas às didáticas. Para caracterizar esses profissionais foram utilizadas as variáveis: formação na graduação, ciclo em que lecionam as disciplinas e regimes de contratação. Concluímos que a participação em pesquisa é maior entre os docentes não médicos, que lecionam no ciclo básico e que possuem dedicação exclusiva. Acreditamos que a menor participação em pesquisa entre docentes médicos e que atuam no ciclo profissional decorra principalmente da alta proporção desses docentes com vinculação de apenas 20 horas à universidade. A contratação de professores com maiores vínculos e a inserção da pesquisa no currículo principal podem contribuir na formação em pesquisa e, portanto, aprimorar a formação de médicos críticos e reflexivos.

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Este artigo apresenta o relato de experiência de quatro discentes do curso de Medicina da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) como monitores da disciplina de Bioquímica Metabólica, que foram assistidos pelo professor da disciplina e vivenciaram os três pilares da universidade: ensino, pesquisa e extensão. A monitoria apresentou um caráter especial, pois os monitores não só auxiliaram os estudantes que cursaram esta disciplina, como introduziram pesquisa e extensão. Na pesquisa, foram utilizados animais experimentais, tentando-se estabelecer relações com o ensino, baseando-se em revisões bibliográficas e expondo-se os resultados em um encontro idealizado pelo professor da disciplina, intitulado I Bioclínica - Mostra de Trabalhos Experimentais e de Revisão, o que caracterizou uma atividade de extensão. Este relato procura demonstrar a importância da formação acadêmica numa visão indissociável das vertentes da universidade por meio da disciplina de Bioquímica.

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Tendo como princípios orientadores a integralidade e a humanização do cuidado, a Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB) - Unesp busca reorientar a formação dos profissionais de saúde com o desenvolvimento de pesquisas e educação permanente na Estratégia de Saúde da Família. Este artigo analisa o primeiro ano do PET-Saúde desenvolvido na FMB e Secretaria Municipal de Saúde de Botucatu (SP). Foram selecionados como temas de investigação: saúde bucal de gestante, criança e idoso; imunização do adolescente; saúde do adulto e do idoso; e saúde e meio ambiente. Realizaram-se oficinas com a metodologia da problematização, produzindo-se modelos de intervenção nos quais alunos, docentes e profissionais de saúde dos serviços locais de saúde são protagonistas. O programa é um desdobramento da disciplina Interação Universidade, Serviço e Comunidade, ministrada de modo integrado aos cursos de Medicina e Enfermagem. Há resistências no interior da universidade, reconhecendo-se a desvalorização da prática clínica extra-hospitalar e na Atenção Básica. Nesse processo, o PET-Saúde vem fortalecer a prática acadêmica que interliga a universidade, em suas atividades de ensino, pesquisa, serviço e extensão, com demandas da sociedade, de forma partilhada.

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Inseridos numa conjuntura de reformulações de políticas públicas e de intervenções nos processos formativos, os Ministérios da Saúde e da Educação instituíram o Programa de Educação pelo Trabalho em Saúde (PET-Saúde). Relata-se o trabalho desenvolvido numa Unidade Básica de Saúde de Belo Horizonte, de março de 2009 a março de 2010, com foco no desenvolvimento infantil, que teve por objetivo refletir sobre as contribuições do PET-Saúde como recurso educacional para aprimorar o ensino na Atenção Primária. O trabalho consistiu numa fase exploratória, estudo piloto, coleta de dados, análise dos resultados, participação em eventos científicos, produção de artigos, grupos de capacitação e acompanhamento da rotina de trabalho dos profissionais da unidade. O programa propiciou experiências diferenciadas em um novo cenário de ensino-aprendizagem, o que tem contribuído para reestruturar os currículos dos cursos de graduação e fortalecer a relação entre serviço e ensino. Vivenciamos práticas de vigilância em saúde ricas de interlocuções interdisciplinares e com muitas possibilidades para a qualificação da Atenção Primária.

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Este relato de experiência tem por objetivo apresentar a bem-sucedida estratégia de implementação e integração do curso de pesquisa em saúde promovido pelo Pró-Saúde no Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde - PET-Saúde. Participaram do curso tutores, preceptores e acadêmicos de Medicina, Enfermagem, Educação Física, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia e Serviço Social da Universidade Comunitária da Região de Chapecó. Como resultado, foi obtido o desenvolvimento de 18 projetos de pesquisa no PET-Saúde no município de Chapecó/SC no ano de 2009. Conclui-se que esta experiência reitera a iniciativa do Pró-Saúde em motivar não somente a classe acadêmica, como também os profissionais da área da saúde, para a investigação científica capaz de produzir conhecimentos essenciais para intervenção na realidade em saúde.

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INTRODUÇÃO: O desenvolvimento de um projeto de pesquisa com metodologia adequada proporciona ao aluno a oportunidade de construir competências e habilidades que contribuirão para seu aprimoramento pessoal e, mais tarde, do profissional. Para estar atualizado, este deve ser capaz de buscar conhecimento novo, de qualidade, analisando criticamente a literatura disponível. A prática da pesquisa possibilita a vivência dos aspectos éticos pertinentes à propriedade intelectual e à pesquisa com seres humanos. OBJETIVO: Conhecer a avaliação que os alunos de graduação em Medicina fazem da atividade de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) como etapa de finalização do eixo curricular de iniciação à pesquisa. MÉTODOS: Estudo qualitativo e quantitativo. Dados quantitativos, que permitem descrever o perfil da amostra, foram coletados por meio de questionários aplicados aos 42 (100%) estudantes da turma inicial de um curso de Medicina que utiliza metodologia ativa de ensino-aprendizagem. Também foram utilizadas informações dos questionários de avaliação desses estudantes, preenchidos pelos 32 orientadores de TCC envolvidos. A abordagem qualitativa envolveu entrevistas realizadas pela internet, com oito estudantes (19,0%). Dados quantitativos foram analisados por meio de medidas de tendência central. Na análise dos dados qualitativos, foi utilizada a técnica de Construção do Discurso do Sujeito Coletivo, com base em expressões-chave e ideias centrais recortadas dos discursos individuais. RESULTADOS/CONCLUSÕES: A experiência de cursar pesquisa científica, bem como a elaboração do TCC foram consideradas importantes pelos estudantes, tanto para a sua prática enquanto "internos", quanto para a sua vida profissional. Apontam como principais pontos fortes dessa experiência: o desenvolvimento das capacidades de buscar, selecionar e criticar artigos científicos, e o treinamento das habilidades de elaboração de projetos de pesquisa, leitura de artigos em língua estrangeira, análise estatística e apresentação em público.

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Este trabalho teve por objetivos analisar a opinião de alunos sobre as metodologias de ensino aplicadas em aulas práticas de anatomia humana e abordar questões bioéticas envolvidas na utilização dos cadáveres. Este estudo foi realizado mediante aplicação de questionário a 542 alunos dos cursos do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco que cursavam a disciplina de anatomia humana em 2011. Os dados obtidos revelaram que 88,9% dos entrevistados consideraram indispensável o uso de cadáver humano nas aulas práticas e que 98,3% empregam materiais didáticos auxiliares. Quanto às questões bioéticas, 80,7% afirmaram ter recebido informação sobre o respeito ao manipular um cadáver. Observou-se que o uso de cadáveres humanos foi considerado indispensável ao processo de ensino-aprendizagem no estudo da anatomia humana e que a relação em seu manuseio se reflete na conduta do futuro profissional com os pacientes, fortalecendo a humanização dos profissionais de saúde.

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Este artigo avalia a atual situação curricular da Bioética e Cuidados Paliativos nas escolas médicas brasileiras. A articulação entre o ensino de Bioética e Cuidados Paliativos tem sido pouco investigada na área da saúde. Os profissionais responsáveis pela elaboração dos currículos parecem não se preocupar com o conhecimento dessas áreas e com a formação de profissionais que atendam às necessidades emergentes do campo da Bioética, com ênfase em cuidados paliativos.

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A formação ética e bioética é fundamental para a humanização do atendimento preconizada pela política de saúde no Brasil e para o desenvolvimento de um profissional crítico.Estudos recentes revelam que Ética e Bioética têm carga horária restrita nos cursos médicos. Ressalta-se, ainda, sua importância diante do grande número de denúncias contra médicos recebido pelos Conselhos Regionais de Medicina. O objetivo deste trabalho foi identificar a percepção sobre questões éticas e bioéticas dos alunos do sexto ano médico, que, portanto, logo estariam ingressando no mercado de trabalho. Foram entregues questionários autoaplicáveis com perguntas abertas e fechadas aototal de 93 matriculados, dos quais 70 responderam. Os alunos consideraram a formação curricular acadêmica e o exemplo prático dos professores como importantes fontes de aprendizado da Ética e Bioética. Este fato contrapõe-se à insatisfação quanto à forma de abordagem do tema na graduação. O estudo tornou evidente a existência de deficiências no ensino que devem ser supridas a fim de aprimorar a formação ética e a prática médica.