59 resultados para underpricing


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This study investigates the influence of optimistic news stories on first-day pricing of initial public offerings (IPOs) in Australia between 1995 and 2005. Unlike the United States, Australia has no quiet-period regulation limiting the dissemination of information from media before IPO listing dates. We find that optimistic news stories are negatively associated with IPO underpricing. Results from a relative valuation model show that IPOs which received positive news stories ahead of the first trading day are not overpriced relative to their industry benchmarks. These results suggest that optimistic news stories mitigate information asymmetry and adverse selection problems. However, optimistic news stories do not appear to inflate the share price on the first day of trading. Our findings suggest that regulation mandating a 'quiet period' before the commencement of trading in IPOs is neither necessary nor desirable in the Australian environment.

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Este artigo examina o impacto das recentes programas de recompra de ações sobre a expropriação de acionistas minoritários. Recentemente, houve 12 ofertas de recompra de ações cujo controle foi adquirido por investidores estratégicos estrangeiros ou por consórcios para comprar empresas privatizadas. Dois exemplos são: (i) a compra do controle da Lojas Renner, empresa de varejo da família Renner pela J. C. Penney; e (ii) Cargill comprando o controle da Solorrico, uma empresa de fertilizantes controlada por uma família. Paralelamente, a CVM emitiu a resolução #299 para evitar a expropriação de acionistas minoritários. Nós conjeturamos que pequenas e médias empresas com baixo crescimento, baixa alavancagem, e propriedade concentrada são candidatos mais prováveis para um "takeover" com maior probabilidade de expropriação. Isto explica parcialmente a falta de liquidez e o alto desconto na oferta pública de ações no mercado acionário brasileiro.

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A dissertação analisa a utilização do bookbuilding como redutor do deságio no preço das emissões dos IPOs brasileiros. A literatura internacional sobre bookbuilding é apresentada e, no caso brasileiro, exemplos de emissões são discutidas, particularmente no que se refere à alocação das ações entre os investidores. Favorecimento na alocação parece ocorrer para os maiores investidores, para os Fundos de Pensão e para os que fazem suas ofertas diretamente ao bookrunner. A análise de uma amostra de IPOs brasileiros, precificados por bookbuilding, revelou que o retorno médio ajustado ao mercado é de 2,46%, no final do primeiro dia de negociação na Bolsa de Valores. O resultado confirma que o bookbuilding é um poderoso instrumento de redução de underpricing. Após 135 dias úteis a amostra apresentou retorno médio de -77,29%.

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Normalmente os underwriters recompram ações no mercado secundário dos IPOs coordenados pelos mesmos. O objetivo da recompra é o de postergar ou evitar a queda do valor dos IPOs. As ações recompradas são aquelas provenientes da opção dada pelo emissor ao underwriter para a venda em excesso de até 15% das ações inicialmente ofertadas, opção esta chamada de greenshoe. Esta dissertação analisa os principais determinantes e conseqüências do processo de estabilização de IPOs no Brasil. Os resultados indicam que IPOs estabilizados são aqueles com maior risco inicial de preços, com menor demanda de investidores institucionais nacionais e estrangeiros e que são conduzidos por underwriters de melhor reputação, além disso, o underwriter apreça ex-ante a possibilidade de exercício do greenshoe através da redução da comissão cobrada pela colocação das ações. O greenshoe é normalmente efetivado quando está “no dinheiro”. Quanto aos efeitos no retorno dos IPOs, os resultados indicaram que no Brasil a estabilização, a demanda de investidores institucionais nacionais e estrangeiros e o greenshoe possuem efeito significante nos retornos, efeitos estes que apesar de curto prazo, vão além do período de estabilização, ou seja, após o término das recompras realizadas pelos underwriters. Ademais, após o término da estabilização, o valor das ações dos IPOs em média não caem significativamente, indicando um efeito positivo desta prática no Brasil. Constatou-se também que o nível de preço em que a estabilização é efetuada pelo underwriter, ou seja, se abaixo ou acima do preço líquido de comissão, possui grande poder explicativo sobre o retorno pós-estabilização. Finalmente, o último teste indica que a estabilização de preços é responsável por um terço do underpricing verificado no mercado brasileiro.

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The purpose of this study is to empirically analyze the main factors that determine the first-day return and the Flipping activity in Brazilian IPOs, taking into account expected results according to national and international researches. The data base encompasses IPOs that took place between May 2004 and February 2011, summing up to 129 IPOs and approximately R$ 128 billion offering. The first-day return, which means the “money left on the table”, was on average 4.6% taking into consideration the issue price, while the Flipping activity totalized R$ 7.2 billion, meaning 5.6% of the offering. The first-day return was analyzed before and after the first trade, and evidences were found supporting (a) the exogenous determination of the issue price, (b) the opening price dependence of prospectus disclosure and of other variables, observable previously to the bookbuilding process, and (c) the cascade behavior of investors in the pricing after the first trade, particularly driven by the underwriter behavior. In regards to the Flipping, it was notorious depending on how much the IPO succeeded, being concentrated in and homogeneous along the first-day, despite the intense negotiation in the first minute. As a general contribution to literature, it was concluded that Information Asymmetry Theory arguments are not sufficient to explain the first-day Underpricing and the Flipping, being necessary arguments based on Behavioral Finance adapted to an intraday perspective.

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Desde 2004, o movimento de abertura de capital das empresas brasileiras intensificou-se de forma atípica, sendo que o auge ocorreu em 2007, quando 64 companhias estrearam na bolsa de valores. Por meio da metodologia do buy-and-hold e pautado pela análise de regressão múltipla, o escopo deste trabalho é avaliar o desempenho de longo prazo das ofertas iniciais de ações (IPOs) ocorridos no país entre 2004 e 2007, quando 106 empresas foram listadas no mercado acionário nacional. Para tanto, busca-se verificar a existência de retorno médio anormal num horizonte de 60 meses de negociação, e ainda analisar o impacto de alguns fatores para tal desempenho, como a magnitude do underpricing, o volume da emissão e a busca por liquidez, o tipo de oferta ao mercado (primária e/ou secundária), o perfil do investidor, e o nível de Governança Corporativa na listagem em bolsa. Os principais resultados obtidos mostram que os 78 IPOs selecionados para a amostra final apresentaram rentabilidade média de -4,57% durante os cinco anos de negociação desde a estreia, enquanto o índice Bovespa acumulou retorno médio de 35,31%, o que significa uma underperformance de -39,88%. E a análise dos fatores determinantes apontou que apenas a participação dos investidores estrangeiros é estatisticamente significante para os retornos anormais dos IPOs. Diante dos resultados obtidos, serão abordados os principais aspectos que possam justificar tal dinâmica e ainda sugestões para novos estudos complementares.

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A melhora na situação econômica do Brasil, observada nos últimos anos, resultou em um aumento expressivo no número de IPOs realizados no mercado brasileiro tornando o mecanismo de desinvestimento através do mercado de capitais em uma boa opção para os fundos de Private Equity/Venture Capital, fato que não era visto no período anterior a 2004. No período de janeiro de 2004 a maio de 2007 foi possível notar um fato inédito para o mercado brasileiro, dos 61 IPOs que ocorreram, 26 foram realizados por firmas que tinham um fundo de Private Equity/Venture Capital como acionista. Devido a assimetria de informação, o preço de emissão é tipicamente inferior ao preço de mercado da ação após o IPO, sendo esse “fenômeno” conhecido na literatura como underpricing. Essa dissertação busca examinar o papel de certificação que um fundo de Private Equity/Venture Capital pode exercer nas emissões de ações no Brasil no período de 2004 a maio de 2007, reduzindo assim a assimetria de informação existente, através de uma análise do underpricing dos IPOs de empresas que tem fundos de Private Equity/Venture Capital como acionistas, e de empresas que não tem. Encontramos evidência que sugere que no mercado brasileiro apenas empresas com um bom grau de governança e transparência tem acesso ao Mercado de capitais através de IPOs, tirando, desta forma, a importância do poder de certificação exercido pelos fundos de Private Equity/Venture Capital em reduzir a assimetria de informação existente.

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This Ph.D. thesis consists in three research papers focused on the relationship between media industry and the financial sector. The importance of a correct understanding what is the effect of media on financial markets is becoming increasingly important as long as fully informed markets hypothesis has been challenged. Therefore, if financial markets do not have access to complete information, the importance of information professionals, the media, follows. On the other side, another challenge for economic and finance scholar is to understand how financial features are able to influence media and to condition information disclosure. The main aim of this Ph.D. dissertation is to contribute to a better comprehension for both the phenomena. The first paper analyzes the effects of owning equity shares in a newspaper- publishing firm. The main findings show how for a firm being part of the ownership structure of a media firm ends to receive more and better coverage. This confirms the view in which owning a media outlet is a source of conflicts of interest. The second paper focuses on the effect of media-delivered information on financial markets. In the framework of IPO in the U.S. market, we found empirical evidence of a significant effect of the media role in the IPO pricing. Specifically, increasing the quantity and the quality of the coverage increases the first-day returns (i.e. the underpricing). Finally the third paper tries to summarize what has been done in studying the relationship between media and financial industries, putting together contributes from economic, business, and financial scholars. The main finding of this dissertation is therefore to have underlined the importance and the effectiveness of the relationship between media industry and the financial sector, contributing to the stream of research that investigates about the media role and media effectiveness in the financial and business sectors.

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This paper examines the impact of the Sarbanes-Oxley Act (SOX), a legal framework intended to increase transparency and accountability of listed companies, on the cost of going public in the US. We expect SOX to increase the direct cost of going public, but decrease the underpricing because of reduced asymmetric information. Our main results corroborate these hypotheses. First, we find an increase in the cost of going public of 90 bp of gross proceeds. Second, we record a reduction in underpricing of 6 pp, which is related to a reduced offer price adjustment. This supports our hypothesis that SOX represents a mechanism to reduce asymmetric information.

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We estimate the underpricing and long-run performance of Swiss initial public offerings (IPOs) from 1983 to 2000. The average market adjusted initial return is 34.97%. To examine the long-run performance of Swiss IPOs, we compute buy-and-hold abnormal returns, skewness-adjusted wealth ratios, and cumulative abnormal returns using 120 months of secondary market returns. In contrast to previous findings for the U.S. and Germany, we do not find strong evidence for a distinct IPO effect. We attribute long-run underperformance to the fact that IPO firms tend to be small firms. It virtually vanishes when we use a small capitalization index as a benchmark. In spite of distinct economic implications and statistical properties, our basic results are similar for all performance measures applied.

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O objetivo deste trabalho é avaliar o desempenho de longo prazo das empresas que abrem o capital no Brasil. Os fenômenos de (1) valorização no primeiro dia de negócios pós-IPO (underpricing) seguido de (2) desempenho inferior ao mercado no longo prazo (long-run underperformance) foram amplamente documentados em trabalhos de outros autores. O foco do estudo está em verificar a persistência dessa baixa performance quando alongamos o período de avaliação para 5 anos. Adicionalmente, o estudo pretende entender que fatores são determinantes no desempenho destas ações no longo prazo. O trabalho analisa 128 IPOs ocorridos no período de 2004 a 2012 na Bovespa. Os resultados apontam para evidências estatisticamente significantes de underpricing. Este underpricing foi mais acentuado entre os anos de 2004 a 2008, período precursor da crise financeira do subprime. Quando se analisa a performance de longo prazo os resultados apontam que a carteira de IPOs apresentou performance abaixo do mercado até o 29° mês. Os IPOs lançados no período pré-crise do subprime tiveram performance abaixo do mercado após 3 anos, enquanto que os IPOs lançados no pós-crise tiveram retorno acima do mercado para 3 e 5 anos. Não foi identificada a persistência da baixa performance dos IPOs além do 29° mês. Três variáveis principais mostraram significância na explicação dos retornos de longo prazo: (1) o período de lançamento das ações, (2) o percentual de alocação de investidores estrangeiros, (3) e a reputação do coordenador da oferta. Os IPOs lançados no período pós-crise do subprime observaram melhor performance no longo prazo. Também apresentaram melhor performance os IPOs com maior presença de investidor estrangeiro. Adicionalmente, existe uma relação inversa entre a reputação do coordenador líder da oferta e a performance de longo prazo.

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This paper analyses the time series behaviour of the initial public offering (IPO) market using an equilibrium model of demand and supply that incorporates the number of new issues, average underpricing, and general market conditions. Model predictions include the existence of serial correlation in both the number of new issues and the average level of underpricing, as well as interactions between these variables and the impact of general market conditions. The model is tested using 40 years of monthly IPO data. The empirical results are generally consistent with predictions.

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IPO underpricing has been attributed to valuation uncertainty, which can be at least partially resolved by the indirect learning associated with IPO clustering [Benveniste, L.M., Ljungqvist, A., Wilhelm, W.J., Yu, X.Y., 2003. Evidence of information spillovers in the production of investment banking services. Journal of Finance 58, 577–608]. We examine why firms might choose not to issue their IPOs contemporaneously with clusters of similar firms, forgoing opportunities to learn from their peers. We find that the willingness to file an IPO without the benefit of indirect learning from peer firm IPOs is directly related to insiders’ needs for portfolio diversification and the firm’s need to raise capital.