52 resultados para traseiro
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar características de carcaça por ultra-som de 28 bubalinos jovens Mediterrâneo terminados em confinamento e abatidos aos 450, 480, 510 e 540 kg de peso vivo (PV). Foi utilizado um equipamento de ultra-som Piemedical Scanner 200 Vet, com transdutor linear de 178 mm e 3,5 MHz, a cada intervalo de aproximadamente 28 dias, para obter a área do longíssímus dorsí (ALOU), espessura de gordura subcutânea (EGSU) entre a 12ª e 13ª costelas e a espessura de gordura na picanha (EGP8U), sob o terço superior do músculo bíceps femorís. Após atingirem os pesos de abate pré-estabelecidos, os animais foram abatidos e obteve-se o peso de carcaça quente (PCQ) e o rendimento de carcaça (RC). Após 24 horas de resfriamento, as carcaças foram seccionadas entre a 12a e 13a costelas e obtidas a área do longíssímus dorsí (ALOC), a espessura de gordura (EGSC) e a espessura de gordura sob o bíceps femorís (EGP8C) na carcaça. As correlações entre as medidas por ultra-som e na carcaça foram de 0,96 entre ALOU e ALOC, de 0,99 entre EGSU e EGSC e de 0,91 entre EGP8U e EGP8C. Equações de regressão utilizando o peso vivo (PV), ALOU, EGSU e EGP8U explicaram 95% da variação do PCQ quando a medida foi realizada imediatamente antes do abate. As equações para estimar o RC utilizando as mesmas características explicaram cerca de 32% da variação quando a medida foi realizada imediatamente antes do abate. O peso da porção comestível do corte traseiro a partir de medidas efetuadas por ultra-som e na carcaça é predito com maior magnitude que a percentagem da porção comestível. Os resultados indicam que as equações para as medidas ultra-sônicas apresentaram boa acurácia e podem ser utilizadas para estimar diferenças entre grupos de animais, mas há a necessidade de mais estudos envolvendo maior número de animais e de outros grupos genéticos de bubalinos.
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Recent research advances in understanding the cellular and molecular mechanisms that underlie the processes of hypertrophy and atrophy. This may contribute to development of effective therapeutic strategies to attenuate or block the loss of muscle tissue associated with aging and pathological conditions. In this context, myogenic factors that control the activity of satellite cells have been studied to better understand the events involved in the recovery of muscle mass. Among them, we highlight the Myogenic Regulatory Factors (MRFs), which have been described as potential mediators of muscle growth. The objectives of this study evaluated the morphofunctional adaptations and gene expression of MRFs (MyoD and myogenin) in skeletal muscle (soleus) subjected to an atrophic stimulus followed by physical training. It was used 64 male Wistar rats (80 days, 250 to 300 g), divided into 8 groups (n = 8): C: control animals a week, I: Animals immobilized a week, C3: control animals 3 days; R3: Animals immobilized and recovered for 3 days, T3: Animals immobilized and submitted to exercise for 3 days; C7: Animals controls 7 days; R7: Animals immobilized and subsequently recovered by 7 days, T7: Animals immobilized and subsequently subjected to exercise for 7 days. Initially, the animals in groups I, R3, R7, T3 and T7, were submitted to 7 days of immobilization of the hind limb. Muscle atrophy was confirmed after a direct statistical comparison of the values of cross-sectional area (CSA) of muscle fibers studied in animals in groups I and C, sacrificed immediately after the immobilization period. Then, the groups T3 and T7 were submitted a rehabilitation program with muscle aerobic exercise (swimming) for 3 and 7 days respectively. The groups C, C3 and C7 were kept without stimulus atrophic and were not subjected to exercise. At the end of the experiment, the animals were sacrified and the soleus muscle removed. The quantitative analysis of gene expression ...
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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The objective of this work was to compare the performance of a tractor equipped with used and new bias-ply tires (63.4% and 41.2%, front and rear tire waste, respectively), in three surface conditions: tillage soil, vegetal covered soil and firm soil. Field data were collected to calculate: forward speed, front and rear slippage tires, drawbar pull, available power at drawbar bar and fuel consumption. Results showed that both, tires and soil conditions, changed tractor capacity on developing drawbar traction. The worst performance was observed on tillage soil. The best performance of the tractor was observed at firm soil track. On the track with tilled soil, results showed that the forward speed was the lowest among the three soil conditions due to the front and rear slippage tires which was higher than vegetal covered and firm soil tracks. Fuel consumption results showed higher values on tilled tracks when compared with firm and vegetal covered tracks. The fuel consumption levels evaluated on bias-ply tires lead to significant changes on tractor’s performance at tilled soil, indicating that, at this condition, it’s necessary to replace the used tires by new tires. For vegetal covered soil operations, and also on firm soil conditions, used tires, at studied levels, indicated that these tires might still be used without tractor performance changing.
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Objetivou-se estudar as características quantitativas da carcaça de 36 bubalinos (12 Murrah 12 Jafarabadi e 12 Mediterrâneo), com idade média de 18 meses e peso vivo inicial de 330 kg, terminados em confinamento. Os 12 animais de cada grupo genético foram divididos aleatoriamente em três subgrupos de quatro animais e submetidos aos seguintes tratamentos: Maturidade 1: 400 kg PV ao abate; Maturidade 2: 450 kg PV ao abate; Maturidade 3: 500 kg PV ao abate. Durante o experimento, uma ração única, em que 50% da MS foi composta por volumoso, foi fornecida, ad libitum, para todos os animais. Após os abates pré-fixados, determinou-se o peso corporal vazio (PCVZ) dos animais pelo somatório das partes integrantes do corpo. Não houve diferença entre grupos genéticos e maturidades, em relação à porcentagem dos cortes dianteiro, paleta, traseiro total e alcatra completa. O rendimento de traseiro especial foi maior nos animais abatidos aos 400 kg PV e menor naqueles com 500 kg PV, enquanto o dos animais com 450 kg PV não diferiu dos demais. O rendimento de ponta-de-agulha, por sua vez, foi maior nos animais com 500 kg PV e menor nos com 400 kg PV. Os valores observados nesses dois pesos de abate não diferiram do obtido nos animais com 450 kg. A produção de carne a partir das raças Murrah, Jafarabadi e Mediterrâneo criadas no Brasil não difere quanto aos rendimentos de carcaça, traseiro, dianteiro e dos principais cortes básicos de interesse comercial.
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Com a alta demanda mundial de carne de qualidade, a utilização de cruzamento entre raças e de dieta com teores elevados de energia são estratégias que podem ser utilizadas visando à melhorias na eficiência do sistema de produção de carne bovina e na qualidade do produto final. Assim, o objetivo neste trabalho foi avaliar o desempenho (pesos, ganhos em peso, consumo de matéria seca, eficiência alimentar e dias em confinamento), características de carcaça (peso e rendimento de carcaça fria, pesos dos cortes primários, espessura de gordura, mármore, área de olho de lombo e rendimento de cortes cárneos) e de qualidade da carne (cor, pH, capacidade de retenção de água, perda por cozimento, força de cisalhamento, % de lipídios, perfil de ácidos graxos e análises sensoriais descritivas e de aceitação) durante diferentes tempos de maturação (0, 14 e 28 dias) no longissimus thoracis de 169 novilhos e novilhas jovens provenientes do cruzamento de touros das raças Charolesa (CH) ou Hereford (HF) com vacas ½ Angus + ½ Nelore (TA) ou ½ Simental + ½ Nelore (TS). Após a desmama aos 7,5 meses, os animais foram tratados individualmente (ad libitum) por 119 dias, em média, em confinamento com duas dietas diferentes: dieta controle (DC) ou dieta energética (DE) (dieta controle acrescida de glúten de milho e gordura protegida). Os animais foram abatidos aos 13 meses de idade, em média, em frigorífico comercial, quando atingiram 5 mm de espessura de gordura subcutânea medida por ultrassonografia e por avaliação visual. Os dados foram analisados usando o procedimento MIXED do SAS, cujo modelo estatístico incluiu os efeitos fixos de ano, gênero, raça do touro (RT), grupo genético da vaca (GGV), dieta, tempo de maturação (TM) como medida repetida e suas interações (exceto com ano), dependendo da característica. Apesar de algumas interações significativas, o gênero foi o principal efeito fixo que influenciou os atributos estudados, seguido por RT, GGV e TM. Os machos, em geral, apresentaram superioridade quanto às características de desempenho e de carcaça, rendimento dos cortes cárneos e na relação ácidos graxos poliinsaturados/ácidos graxos saturados (PUFA/SFA), enquanto as fêmeas apresentaram maior espessura de gordura (EG), mármore (MAR), gordura perirrenal, % de lipídios e relação n-6/n-3. Os filhos dos touros charoleses apresentaram maiores pesos (inicial e final), melhores características de carcaça, rendimentos dos cortes (RCC) do traseiro e melhor aceitação quanto à textura, enquanto os filhos dos touros Hereford apresentaram maior EG, MAR, % de lipídios e RCC do dianteiro e menor força de cisalhamento. Os filhos das vacas TS apresentaram maiores médias de peso inicial e de área de olho de lombo, enquanto os filhos das vacas TA apresentaram maiores valores de MAR e permaneceram por mais dias no confinamento. A maciez da carne melhorou com o tempo de maturação. A dieta, em geral, não influenciou as características estudadas, mas apenas o perfil de ácidos graxos, em que a dieta DC foi a que influenciou positivamente, e a aceitação da carne, mas com a presença de interação com TM. Machos e filhos de touros da raça Charolesa melhoraram as características de desempenho e de carcaça e os rendimentos dos cortes cárneos. Para carcaças bem acabadas, maior espessura de gordura e mais gordura intramuscular (mármore e % v lipídios), recomenda-se a utilização de fêmeas, de filhos de touros da raça Hereford ou de vacas ½ Angus + ½ Nelore. Para carne mais macia, recomenda-se o uso de touros Hereford. Dietas energéticas melhoram a aceitação da carne, mas não melhoram o perfil de ácidos graxos. A maturação é recomendada, pois aumenta a maciez e a aceitação da carne.