1000 resultados para teores de macronutrientes


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O potencial produtivo das plantas pode ser afetado por desordens nutricionais, induzidas pelo estresse salino. O objetivo deste trabalho foi estudar a influência de diferentes níveis de salinidade na nutrição mineral de mudas de pupunheira (Bactris gasipaes H.B.K.), mediante o uso de solução nutritiva, em casa de vegetação. O experimento foi instalado em blocos ao acaso, com sete tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos constaram das seguintes doses (mmol L-1): 0,0 de Na e 0,5 de Cl; 1,0 de Na e 0,5 de Cl (controle); e 5,0, 15,0, 30,0, 60,0 e 120,0 de NaCl. Os teores dos macronutrientes variaram em razão da salinidade, e verificou-se que o P e K apresentaram seus teores reduzidos nas raízes, o K e o Ca, nas folhas e o S, nas diferentes partes, enquanto o Na e o Cl apresentaram teores incrementados nas diferentes partes da planta. As relações Na/K, Na/Ca, Na/Mg, Cl/N, Cl/P e Cl/S aumentaram, causando um desbalanço nutricional na planta.

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A disposição de lodo de estação de tratamento de água (LETA) em áreas degradadas é uma alternativa para a gestão de resíduos e pode promover a recuperação destas áreas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de LETA nos teores de macronutrientes, carbono orgânico total (COT) e condutividade eletrolítica (CE) em amostras de solo degradado pela mineração de cassiterita. O LETA pode ser disposto em áreas degradadas, já que eleva os teores de Ca, Mg, K e o valor de pH do solo.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade de grãos e de forragem do consórcio entre milho e espécies de braquiária (safras de 2008/2009 e 2009/2010), submetidos a doses de nitrogênio em cobertura, em sistema plantio direto. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições, em arranjo fatorial 2x5, com duas espécies de braquiária (Urochloa brizantha 'Xaraés' e U. ruziziensis) e cinco doses de N aplicadas em cobertura: 0, 50, 100, 150 e 200 kg ha‑1. Foram avaliados: leituras indiretas do teor foliar de clorofila (índice de clorofila Falker, ICF), teores de macronutrientes foliares, componentes da produção e produtividade de grãos do milho, e produtividade de matéria seca das forrageiras após o consórcio. Constatou-se que a espécie U. ruziziensis foi a mais competitiva com o milho em consórcio, o que proporcionou menores teores nutricionais e ICF nas duas safras analisadas. O crescimento vegetativo, os componentes da produção e a produtividade de grãos do milho não foram influenciados pelos consórcios. A adubação nitrogenada em cobertura aumenta linearmente o ICF, os teores de N, P e S, bem como os componentes da produção e a produtividade de grãos.

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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de concentrações de CO2 atmosférico nos atributos químicos do solo, na linha (cafeeiro) e na entrelinha (braquiária), e nos teores de macronutrientes em folhas do cafeeiro. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com parcelas subdivididas e seis repetições. Os tratamentos consistiram de dois níveis de CO2 atmosférico, 390 e 550 μmol mol-1. A amostragem de solo foi realizada na linha e na entrelinha do cafeeiro, em 2013 e 2014, nas camadas de 0-5,0, 5,0-10, 10-20 e 20-40 cm, e de 0-10, 10-20 e 20-40 cm, respectivamente. Avaliaram-se pH, teores de Ca2+, Mg2+, K, P e S disponíveis, saturação por bases e matéria orgânica do solo. Em 2013 e 2014, houve redução nos teores de P na linha do cafeeiro, com o aumento da concentração de CO2. Em 2014, houve redução nos teores de K disponível no solo e aumento dos teores de K na folha do cafeeiro sob 550 μmol mol-1 de CO2. Em cafeeiro cultivado em atmosfera enriquecida com CO2, o teor de P disponível no solo é o que mais reduz, o que indica a necessidade de reposição adequada deste nutriente.

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O subsolo, normalmente utilizado para produção de mudas de frutíferas, apresenta baixa concentração de zinco e, assim, existe grande probabilidade de resposta à aplicação deste micronutriente. Considerando a falta de informações sobre o assunto, procurou-se avaliar o efeito da aplicação de zinco ao substrato de produção das mudas de goiabeira e acompanhar os efeitos no desenvolvimento, na produção de matéria seca e no estado nutricional das plantas. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com cinco tratamentos e cinco repetições. As doses de zinco, na forma de sulfato de zinco, foram: 0; 2; 4; 6 e 8 mg dm-3 de Zn. No plantio, as mudas receberam doses de N, P, K e B de 300; 100; 150 e 0,5 mg dm-3, respectivamente. O experimento foi conduzido em viveiro telado, em vasos com 2,8 dm³ de substrato de um Argissolo Vermelho-Amarelo. Após 135 dias do plantio, avaliaram-se: a altura, a área foliar e a matéria seca da parte aérea e das raízes, bem como os teores de macronutrientes e de Zn. As mudas de goiabeira responderam positivamente à aplicação de zinco. O maior desenvolvimento das mudas esteve associado à dose de 2 mg dm-3 de Zn. Doses iguais ou superiores a 4 mg dm-3 causaram redução significativa no desenvolvimento e no acúmulo de macronutrientes nas mudas de goiabeira.

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O experimento foi conduzido em condições de campo, sendo os frutos colhidos em araçazeiros de seis anos, crescidos no pomar da EMBRAPA- Clima Temperado. O objetivo foi determinar a composição química, a eficiência de conversão da glicose em novos compostos e a estimativa da respiração de crescimento de araçá ao longo da ontogenia do fruto. Os teores de macronutrientes decresceram ao longo do desenvolvimento do fruto. Os conteúdos de amido, carboidratos solúveis totais, açúcares redutores, lipídeos e ácidos orgânicos aumentaram, enquanto os teores de proteína e os componentes da parede celular diminuíram com a idade do fruto de araçá, principalmente na fase de maturação. Os carboidratos foram os maiores componentes orgânicos, fazendo com que o custo da respiração do fruto fosse baixo. O araçá foi eficiente na conversão de glicose em outros compostos orgânicos. O coeficiente de respiração de crescimento decresceu com a idade do fruto. A taxa de respiração de crescimento incrementou até a metade do período de crescimento acelerado do fruto.

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A nutrição mineral é essencial para elevar a produtividade e melhorar a qualidade dos frutos de maracujazeiro-amarelo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de biofertilizante comum sobre os teores de macronutrientes de plantas de maracujazeiro-amarelo irrigadas com água salina em solo sem e com adubação mineral. Os tratamentos foram distribuídos em blocos ao acaso, com três repetições e quatro plantas por parcela. Foi usado o arranjo fatorial 4 × 2, relativo aos níveis de biofertilizante bovino fermentado, diluído em água, a 0,0; 33,3; 66,6 e 100%, em solo sem e com adubação mineral. A irrigação foi realizada pelo método de aplicação localizada por gotejamento com água salina, oriunda de poço amazonas, com condutividade elétrica média de 4 dS m-1. A aplicação de biofertilizante ao solo, exceto para cálcio, supriu adequadamente as plantas de maracujazeiro- amarelo em macronutrientes, mas com superioridade de valores nos tratamentos com adubação mineral.

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O objetivo desta pesquisa foi caracterizar o desenvolvimento e o rendimento de cultivares de bananeira no sudoeste de Goiás e adequar os níveis de adubação combinada de N e K. O experimento foi conduzido em Latossolo Vermelho distrófico, no município de Rio Verde, Goiás. Os tratamentos consistiram em cinco doses crescentes e combinadas de N e K (N0/K0 - 0 kg ha-1 ano-1 de N e 0 kg ha-1 ano-1 de K; N1/K1 - 150 kg ha-1 ano-1 de N e 200 kg ha-1 ano-1 de K ; N2/K2 - 300 kg ha-1 ano-1 de N e 450 kg ha-1 ano-1 de K; N3/K3 - 450 kg ha-1 ano-1 de N e 600 kg ha-1 ano-1 de K; N4/K4 - 600 kg ha-1 ano-1 de N e 800 kg ha-1 ano-1 de K), aplicadas em duas cultivares de banana, Thap Maeo e a Prata-Anã. As avaliações realizadas nas bananeiras foram: altura das plantas, diâmetro do pseudocaule e número de folhas aos 150 dias após plantio (DAT) e na época do florescimento. As plantas foram avaliadas no florescimento e na colheita das bananeiras, observando os seguintes componentes de produção: intervalo em dias entre o plantio e o florescimento, número de folhas na colheita, número de pencas por cacho e frutos na segunda penca, comprimento do engaço e dos frutos na segunda penca, diâmetro do engaço e dos frutos na segunda penca e peso do cacho, engaço e dos frutos na segunda penca. Amostras foliares das bananeira foram realizadas no seu florescimento e foram analisadas para obter os teores de macro e micronutrientes. Com os dados dos componentes de produção, calcularam-se o índice de durabilidade das folhas e a taxa de crescimento absoluto do pseudocaule das bananeiras. Os resultados foram submetidos a ANOVA e regressão, e a comparação de médias foi feita pelo teste de Tukey. Os atributos de desenvolvimento, a produção e os teores de macronutrientes e micronutrientes nas folhas da Thap Maeo e Prata-Anã foram influenciados pelas diferentes doses combinadas de N e K. O menor intervalo de dias entre o florescimento foi encontrado com as doses de 300 kg ha-1 de N e 450 kg ha-1 de K na Thap Maeo. Não houve melhor combinação das doses de N e K para os parâmetros de desenvolvimento, produção e teores foliares na Prata-Anã.

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Os diversos materiais orgânicos e as proporções usadas como substratos na produção de mudas de goiabeira podem fazer a diferença na qualidade final, trazendo benefícios ao produtor e ao meio ambiente. O objetivo da pesquisa foi avaliar o efeito de fontes e as proporções de materiais orgânicos na germinação de sementes e no crescimento de plantas jovens de goiabeira. O experimento foi realizado no período de setembro de 2010 a março de 2011, na Fazenda Experimental do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, Câmpus Sousa, localizado no Perímetro Irrigado de São Gonçalo, Município de Sousa, Paraíba. O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados, em esquema fatorial 3x4 (esterco bovino, esterco ovino e húmus de minhoca, nas seguintes proporções: 0;20; 40 e 60%), com quatro repetições e dez plantas por unidade experimental. As características avaliadas foram: comprimento da parte aérea, diâmetro do caule, massa seca da parte aérea, massa seca das raízes, massa seca total e os teores de macronutrientes (N, P, K, Ca, Mg e S) na massa seca da parte aérea. O esterco de ovino e o húmus de minhoca são as fontes orgânicas que proporcionam os mais altos valores médios para as características morfológicas avaliadas. A proporção de 40% do material orgânico, independentemente da fonte usada, favoreceu o crescimento das mudas de goiabeira. Proporções crescentes das fontes orgânicas no substrato provocam redução no teor de fósforo.

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Objetivou-se, neste estudo, avaliar a biomassa e a remoção de nutrientes durante o primeiro desbaste de um povoamento de Pinus taeda, com nove anos de idade, em Cambará do Sul-RS. Realizou-se um inventário dendrométrico dos indivíduos que seriam retirados do povoamento no primeiro desbaste. Os indivíduos foram distribuídos em quatro classes diamétricas. Foram abatidos três indivíduos de cada classe e separados acículas, galhos vivos, galhos mortos, casca da madeira comercial, madeira comercial, casca da madeira do ponteiro e madeira do ponteiro. Esses componentes foram amostrados e analisados quanto aos teores de macro e micronutrientes. A biomassa resultante do primeiro desbaste foi de 35,7 Mg ha-1, com a seguinte magnitude de distribuição: madeira comercial > galhos vivos > casca contida na madeira comercial > acículas > madeira do ponteiro > galhos mortos > casca do ponteiro. As acículas apresentaram os maiores teores de macronutrientes e, juntamente com a casca do ponteiro, apresentaram também os maiores de micronutrientes. A colheita da casca e de madeira comercial resultou na seguinte remoção de macronutrientes, em kg ha-1: 46,2 de N; 25,1 de Ca; 15,2 de K; 10,0 de S; 6,7 de Mg e 5,4 de P; e de micronutrientes, em g ha-1: 2.641 de Mn; 1026 de Fe; 240 de Zn; 234 de B e 66 de Cu.

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Rottboelia exaltata é considerada uma das 12 piores espécies daninhas que infestam a cultura da cana-de-açúcar, pois geralmente não permite o fechamento das entrelinhas da cana quando se encontra em densidades maiores que 10 plantas por m². Com o objetivo de estudar a produção de massa seca, a distribuição e o acúmulo de macronutrientes em plantas de capim-camalote, foi conduzido o presente trabalho em condições de casa de vegetação. As plantas foram cultivadas em vasos preenchidos com areia de rio lavada e peneirada, sendo irrigadas diariamente com solução nutritiva completa de Hoagland & Arnon a 50% da concentração original. A primeira avaliação foi realizada aos 21 dias após a emergência (DAE), e as seguintes, em intervalos de 14 dias. Foi determinada a biomassa seca das diferentes partes da planta. O material foi moído e analisado quanto aos teores de macronutrientes. Os resultados indicaram que a planta apresentou crescimento durante toda a fase experimental. O maior acúmulo ocorreu aos 133 DAE, quando a planta acumulou 87,18 gramas de massa seca. Aos 133 DAE, cerca de 34,60% da biomassa seca estava alocada nas raízes, 40,29% nos colmos + bainhas, 15,13% nas folhas e 8,35% nas inflorescências. O acúmulo total dos macronutrientes foi crescente ao longo do ciclo de desenvolvimento da planta. Até 77 DAE, uma planta de capim-camalote acumula 7,14 gramas de massa seca; 132,2 mg de K; 81,5 mg de N; 32,3 mg de Ca; 18,8 mg de P; 18,6 mg de Mg; e 10,1 mg de S.

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Brachiaria decumbens, vulgarmente conhecida por capim-braquiária, é considerada uma importante planta daninha, muito agressiva e de difícil controle em áreas onde foi introduzida como forrageira e posteriormente tornou-se lavoura. Com o objetivo de estudar a produção de massa seca, a distribuição e o acúmulo de macronutrientes em plantas de capim-braquiária, foi conduzido o presente trabalho em casa de vegetação. As plantas foram cultivadas em vasos preenchidos com areia de rio lavada e peneiradas e irrigadas diariamente com solução nutritiva completa de Hoagland & Arnon a 50% da concentração original. A primeira avaliação foi realizada aos 20 dias após a emergência (DAE), e as seguintes, em intervalos de 14 dias. Foi determinada a massa seca das diferentes partes da planta. O material foi moído e analisado quanto aos teores de macronutrientes. Os resultados indicaram que a planta apresentou crescimento durante toda a fase experimental. O maior acúmulo ocorreu aos 160 DAE, sendo de 38,27 g planta-1 de massa seca. Aos 160 DAE, cerca de 37,37% da massa seca estava alocada nas raízes, 37,54% nos colmos + bainhas e 25,09% nas folhas. O acúmulo total dos macronutrientes foi crescente até os 146 dias após a emergência. Aos 76 DAE (período de maior competição dessa espécie com a maioria das culturas anuais), uma planta de capim-braquiária acumulou 1,32 grama de massa seca; 40,8 mg de K; 18,2 mg de N; 6,3 mg de Ca; 5,2 mg de Mg; 2,68 mg de P; e 2,4 mg de S.

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Objetivou-se neste trabalho avaliar o acúmulo de nutrientes e a translocação de glyphosate em biótipos de azevém. Para isso, foram montados dois ensaios: no primeiro aplicou-se 14C-glyphosate, adicionando 10 µL da calda sobre a face adaxial da primeira folha com lígula totalmente visível, quando as plantas de azevém apresentavam três perfilhos. A quantidade de glyphosate absorvido, translocado e exsudado foi avaliada 64 horas após aplicação, por meio da medição da radiação emitida pelo 14C-glyphosate, em espectrômetro de cintilação líquida. O glyphosate foi quantificado em folha de aplicação, perfilhos, raízes e na solução nutritiva onde foram cultivados os biótipos de azevém. No segundo experimento, aplicou-se o glyphosate (480 g ha-1) tanto no biótipo sensível quanto no resistente. Após dez dias da aplicação, a parte área e as raízes das plantas foram coletadas e secas em estufa, sendo determinados os teores de macronutrientes. No primeiro ensaio, verificou-se exsudação radicular em ambos os biótipos, nos quais a quantidade de glyphosate exsudada foi semelhante, não ultrapassando 5% do total que penetrou na planta. No perfilho principal do biótipo sensível, comparado ao resistente, foi observada maior concentração do produto marcado. O biótipo resistente apresentou maior acúmulo de produto marcado na folha de aplicação; no sensível, a maior parte do glyphosate foi encontrada nas raízes. Com relação ao segundo ensaio, na presença de herbicida o biótipo sensível apresentou menor teor de fósforo tanto na parte aérea quanto na planta. Os biótipos resistente e sensível, sem aplicação de herbicida, tenderam a apresentar maiores teores de N total e N inorgânico na parte aérea e na planta como um todo, quando comparados aos tratamentos em que foi realizada a aplicação do produto. Ambos os biótipos mostraram a mesma capacidade de absorção e acúmulo de macronutrientes na ausência do produto.

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Devido à ausência na caracterização competitiva de espécies de plantas daninhas e suas habilidades sob condições edafoclimáticas desfavoráveis, avaliou-se o potencial de competição de Tridax procumbens em meio à cultura da soja. O cultivo foi realizado em condições controladas, em câmara de crescimento, utilizando-se o sistema de séries substitutivas, o qual abrangeu os monocultivos das espécies e a sua competição, com suprimento adequado de água e sob condições de deficiência hídrica temporária. Avaliaram-se a demanda evapotranspiratória, altura de planta, área foliar total e específica, razões de massa de matéria seca de raiz, caule e folha, taxas de assimilação e fotossíntese líquida e a atividade de nitrato redutase aos 20, 50 e 70 dias após o transplante, bem como os teores de macronutrientes das espécies. Observaram-se menores demanda evapotranspiratória, área e duração foliar, assim como taxa de assimilação líquida de carbono, para T. procumbens, com consequente aumento da área foliar específica e da razão de área foliar. Mesmo sob deficiência hídrica temporária, a soja apresentou maiores altura de planta, área foliar e massa de matéria seca total. A fotossíntese líquida da soja foi superior à da planta daninha, embora esta tenha superado a cultura no início do seu cultivo. A atividade de nitrato redutase também foi maior para a soja em relação à planta daninha. Pelas análises dos minerais, T. procumbens demonstrou alteração na partição destes, principalmente com concentração de K e Mg em folhas e caules, respectivamente. Por meio das comparações entre os tratamentos, concluiu-se que T. procumbens apresenta baixo potencial competitivo quando em cultivo com a soja, mesmo sob condições de deficiência hídrica temporária. Não foi possível distinguir completamente os efeitos da competição por água dos demais recursos do meio entre soja e T. procumbens, embora se verifique maior competição intraespecífica da cultura.

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A existência de zonas monoespecíficas é característica no manguezal do rio Mucuri, BA, onde Laguncularia racemosa L. e Rhizophora mangle L. ocupam locais sob maior influência da maré e Avicennia germinans L. está restrita a locais de salinidade mais baixa. A vegetação neste manguezal é classificada em bosques ribeirinhos (margem do rio) e bosques de bacia (interior). Parâmetros físicos e químicos do sedimento e suas relações com a concentração dos nutrientes foliares foram associados à distribuição das espécies estudadas. Os resultados mostraram que A. germinans dominou sítios com menores valores de pH, de salinidade, de carga de troca catiônica e de silte e alto teor de argila, quando comparada às outras duas espécies estudadas. O substrato de R. mangle caracterizou-se pelos maiores teores de matéria orgânica e pela sua constituição arenosa fina. Quanto às frações granulométricas do solo, no bosque ribeirinho predominam a constituição arenosa e, no de bacia, a argilosa. Sedimentos sob A. germinans e R. mangle revelaram menores e maiores teores de macronutrientes, respectivamente, especialmente as bases trocáveis (K, Ca e Mg). Espécies restritas a sítios mais ricos em macronutrientes apresentaram menor concentração foliar desta classe de elementos químicos. Nesse aspecto, A. germinans acumulou maiores teores de macronutrientes enquanto L. racemosa e, especialmente, R. mangle foram mais ricas em micronutrientes. Apesar de se desenvolver em substratos mais ricos em Mn, L. racemosa acumulou o menor teor foliar desse elemento. Os valores baixos do fator de concentração de Fe e de Zn em R. mangle e de Mn em L. racemosa sugerem que essas espécies sejam melhor adaptadas a sítios com maiores concentrações desses micronutrientes.