960 resultados para speech language pathology
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Objectives: To establish normative amplitude values for relative difference measurements of the middle latency response (MLR) in normal-hearing pediatrics and to determine if these measurements provided a significant reduction of within-group variability when compared to raw, absolute amplitude measures. A relative amplitude difference is defined in the present paper as the difference in Na-Pa amplitude between two electrodes (e.g. vertical bar Na-Pa at C3 minus Na-Pa at C4 vertical bar, or electrode effects) or between two ears (e.g. vertical bar Na-Pa on left ear stimulation minus Na-Pa on right ear stimulation vertical bar, or ear effects). In contrast, an absolute amplitude is defined as a single Na-Pa measurement made at one electrode for stimulation of one ear (e.g. Na-Pa measured at C3 on left ear stimulation). Design: Cross-sectional study. Study sample: 155 pediatrics with normal peripheral and central hearing, and no history of psychological, neurological, or learning disability issues. Results: Within-group variability was significantly smaller for relative differences when compared to absolute amplitude measures. Electrode effects showed significantly less variability than ear effects. Normative values for ear and electrode effects were reported. Conclusions: Relative differences may provide better utility in the clinical diagnosis of central auditory pathology in pediatrics when compared to absolute amplitude measures because these difference measures show significantly lower variability when examined across subjects.
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In the present study, we evaluated peripheral and central auditory pathways in professional musicians (with and without hearing loss) compared to non-musicians. The goal was to verify if music exposure could affect auditory pathways as a whole. This is a prospective study that compared the results obtained between three groups (musicians with and without hearing loss and non-musicians). Thirty-two male individuals participated and they were assessed by: Immittance measurements, pure-tone air conduction thresholds at all frequencies from 0.25 to 20 kHz, Transient Evoked Otoacoustic Emissions, Auditory Brainstem Response (ABR), and Cognitive Potential. The musicians showed worse hearing thresholds in both conventional and high frequency audiometry when compared to the non-musicians; the mean amplitude of Transient Evoked Otoacoustic Emissions was smaller in the musicians group, but the mean latencies of Auditory Brainstem Response and Cognitive Potential were diminished in the musicians when compared to the non-musicians. Our findings suggest that the population of musicians is at risk for developing music-induced hearing loss. However, the electrophysiological evaluation showed that latency waves of ABR and P300 were diminished in musicians, which may suggest that the auditory training to which these musicians are exposed acts as a facilitator of the acoustic signal transmission to the cortex.
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The purpose of this study was to investigate the exchange of disfluencies from function words to content words with age in Brazilian Portuguese speakers who do and do not stutter. Ninety stuttering individuals and 90 controls, native speakers of Brazilian Portuguese, were divided into three age groups (children, adolescents and adults). The study method involved analyzing the occurrence of stuttering on content and function words based on spontaneous speech samples. Results indicated that children tend to be more disfluent on function words. With the increase in age, teenagers and adults who stutter presented a higher number of disfluencies on content words. These findings support the current literature, indicating that with the aging process, there is an exchange of disfluencies from function to content words. This shift in the disfluency pattern may account for a more advanced type of stuttering. The study also demonstrated that disfluencies in Portuguese speakers follow the same pattern of shifting from function to content words with age as for English speakers.
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The past several decades, the need for hearing health services is still great, especially in the northeast, the Amazonian, and the southern regions Brazil, officially Federative Republic of Brazil, is the largest Portuguese-speaking country, and the fifth largest country in the world by population and by land. The vast land not only brings rich natural resources but also large varieties of exotic vegetation and wildlife. One hundred and ninety-three million inhabitants live in five geographical regions with diverse cultural practices influenced by immigrants from Italy, Spain, Japan, Germany, and other countries. Brazilian people generally are warm-hearted, very welcoming, and resilient. They are optimistic and creative despite having encountered many economic downturns and political challenges throughout history. A bachelor's degree is the entry level for the profession. As only 19 percent of the population aged 18–24 years have access to higher education, the competition for admissions is fierce, especially in government institutions. High school students need to pass tests of general knowledge in a national examination and a university-specific examination. Government educational institutions offer good education without charging tuition. The majority of scientific papers are also produced by scholars working in government institutions. Private institutions are generally ranked lower in academic rigor (Behlau and Gasparini, 2006), except for a few top-ranking institutions. The fields of speech-language pathology and audiology are marked by rapid changes in recent years. Currently, there are 104 undergraduate programs recognized by the Ministry of Education and distributed in all but three federal states of Brazil.
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Este trabalho tematiza a questão do objeto em Fonoaudiologia, discute a pretensa unidade do campo e aponta a inexorabilidade de sua divisão para a concretização de seu estatuto científico. Para fazê-lo assume a linguagem em seus processos patológicos sob a instância da clínica como seu objeto, mas indica a necessidade de se desnaturalizar a linguagem, redefinindo-a como instância simbólica de subjetivação. Isto a afasta definitivamente da Audiologia, aqui entendida como ramificação das ciências ditas biológicas, e do reducionismo a que tem sido submetida ao ser concebida apenas como prática. Por outro lado, instaura o fonoaudiólogo como clínico terapeuta, comprometido com a linguagem de seu paciente e sua cura. Reconhece, ainda, outra paternidade para a Fonoaudiologia, indicando a Lingüística e a Psicanálise - quando adotam as mesmas concepções de sujeito e de linguagem - como lugares de peculiar interesse na constituição do saber fonoaudiológico. Uma vez realocada a Fonoaudiologia terá, diante de sí, a tarefa de reconhecer a clínica como seu espaço privilegiado de problematização de questões, das quais a primeira será o enfrentamento da constituição de seu método clínico. Finalmente, alerta-se o fonoaudiólogo para a ameaça de nova dominação caso não se marque a distinção entre as formas de interpretação que identificam a clínica fonoaudiológica e a particularizam em relação à clínica psicanalítica.
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OBJETIVO: Caracterizar o perfil linguístico de crianças com alteração específica de linguagem (AEL) utilizando a versão brasileira do Test of Early Language Development - 3rd edition (TELD-3); comparar as idades cronológica e linguística, e classificar a severidade do quadro. MÉTODOS: O teste foi aplicado individualmente a 46 crianças com idades entre 2 anos e 10 meses e 7 anos e 11 meses, diagnosticadas com AEL, que estavam em atendimento fonoaudiológico semanal. A partir dos dados obtidos, foi realizada a comparação entre a média da idade cronológica e a média da idade linguística equivalente. O tipo de comprometimento foi classificado em misto ou puramente expressivo e o grau de severidade foi estabelecido. RESULTADOS: O comprometimento misto foi o mais frequente nas crianças com AEL, porém a classificação da severidade indicou que a categoria leve foi a mais frequente, tanto na recepção quanto na expressão. A idade linguística esteve abaixo da idade cronológica na maioria dos sujeitos, em ambos os subtestes. A linguagem expressiva foi a mais prejudicada, visto que os sujeitos apresentaram menor média de idade linguística equivalente, além de ter havido maior concentração de sujeitos classificados com alteração abaixo da média e com gravidade mais acentuada. CONCLUSÃO: Nesta população predominam os quadros mistos, com maior prejuízo da expressão e cuja severidade é considerada leve. Além disso, o TELD-3 mostrou ser um instrumento útil no processo diagnóstico destas alterações de linguagem.
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OBJETIVO: Analisar o impacto de treino auditivo na avaliação perceptivo-auditiva da voz realizada por estudantes de Fonoaudiologia. MÉTODOS: Durante dois semestres, 17 estudantes que cursavam disciplinas teóricas de fonação (Fonação/Distúrbios da Fonação) analisaram amostras de vozes alteradas e não alteradas (selecionadas para este estudo), por meio da escala GRBAS. Todos receberam treinamento auditivo durante um total de nove encontros semanais, com cerca de 15 minutos de duração cada. Em cada encontro foi apresentado um parâmetro, por meio de vozes diferentes da amostra avaliada, com predominância no aspecto treinado. A avaliação das amostras por meio da escala foi realizada pré e pós o treinamento e em outros quatro momentos ao longo dos encontros. As avaliações dos alunos foram comparadas com uma avaliação de juízas, realizada previamente por três fonoaudiólogos, especialistas em voz. Para verificar a efetividade do treinamento foi usado o teste de Friedman e Índice de Concordância Kappa. RESULTADOS: O índice de acertos dos alunos no momento pré-treinamento foi considerado entre regular e bom. Observou-se manutenção do número de acertos ao longo das avaliações realizadas, para a maioria dos parâmetros da escala. No momento pós-treinamento observou-se melhora na análise da astenia, parâmetro enfatizado a partir das dificuldades apresentadas pelos alunos. Houve diminuição dos acertos no parâmetro rugosidade após este ter sido trabalhado de maneira segmentada em rouquidão e aspereza, e associado a diferentes diagnósticos e parâmetros acústicos. CONCLUSÃO: O treino auditivo potencializa as habilidades iniciais dos alunos, refinando-as para realização da avaliação, além de nortear ajustes em dinâmicas das disciplinas.
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OBJETIVO: Analisar a efetividade da estimulabilidade como prova complementar ao diagnóstico do transtorno fonológico (TF) e descrever o desempenho de crianças com ausência de sons no inventário fonético quanto a sons ausentes estimuláveis, gravidade, gênero, idade e ocorrência de diferentes processos fonológicos. MÉTODOS: Participaram 130 crianças de ambos os gêneros, entre 5 anos e 10 anos e 10 meses de idade, distribuídas em dois grupos: Grupo Pesquisa (GP), composto por 55 crianças com TF; e Grupo Controle (GC), composto por 75 crianças sem alterações fonoaudiológicas. A partir da aplicação da prova de Fonologia, foi calculada a gravidade do TF por meio do Percentual de Consoantes Corretas-Revisada (PCC-R) e verificado o inventário fonético. Para cada som ausente do inventário foi aplicada a estimulabilidade em imitação de palavras. O GP foi dividido em GP1 (27 crianças que apresentaram sons ausentes) e GP2 (28 crianças com inventário completo). RESULTADOS: Nenhuma criança do GC apresentou som ausente no inventário e no GP1 49% apresentaram sons ausentes. Houve ausência da maioria dos sons da língua. As médias do PCC-R foram menores no GP1, indicando maior gravidade. No GP1, 22 crianças foram estimuláveis e cinco não o foram a qualquer som. Houve associação entre os processos fonológicos mais ocorrentes no TF e a necessidade de avaliação da estimulabilidade, o que indica que a dificuldade em produzir os sons ausentes reflete dificuldade de representação fonológica. A estimulabilidade sofre influência da idade, mas não do gênero. CONCLUSÃO: A prova de estimulabilidade é efetiva para identificar dentre crianças com sons ausentes do inventário, aquelas que são estimuláveis. Tais crianças com TF, que apresentam sons ausentes do inventário, são mais graves uma vez que os valores do PCC-R são mais baixos. As crianças com sons ausentes são estimuláveis em sua maioria, e podem não ser estimuláveis para sons com estrutura silábica ou gesto articulatório complexos. A dificuldade em produzir os sons ausentes reflete dificuldade de representação fonológica. A produção motora da fala demonstrou receber influência da maturação de forma semelhante entre meninos e meninas.
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Considerando a família como instituição primária a qual se tem acesso, e a sua relevância nos diversos processos os quais o ser humano passa durante a vida, um resultado desse movimento são as mudanças na dinâmica familiar, quando há, por exemplo, o adoecimento de algum dos membros e um familiar torna-se cuidador. , atentando-se para as necessidades de cada sistema familiar. O objetivo deste estudo foi descrever a qualidade da relação entre o cuidador familiar e adulto ou idoso pós-Acidente Vascular Cerebral, que se encontram no processo de reabilitação. Participaram deste estudo, familiares de 11 pacientes que se encontram em atendimento na Clínica de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru FOB/USP. Para a coleta de dados foram agendadas entrevistas com a aplicação de questionários para caracterizar os aspectos interacionais entre o cuidador familiar e a pessoa cuidada, avaliar o nível de dependência na realização de atividades básicas e instrumentais diárias e como esses fatores podem influenciar na sobrecarga do cuidador, considerando o tempo do Acidente Vascular Cerebral (tAVC) e tempo de convivência diária (tCD) e, consequentemente, oferecer uma qualidade da relação insatisfatória. A média de idade dos participantes foi de 49 anos, houve predominância do sexo feminino (63,6%), a média de tAVC de 44 meses e a média de tCD foi de 19 horas. Para a análise dos dados optou-se por uma análise descritiva e abordagem quantitativa para a apresentação dos dados, para determinar a correlação entre as variáveis foi utilizado o Coeficiente de Correlação de Spearman e adotado nível de significância de 5% (p<0,05). Os resultados oferecem subsídios para estudos complementares direcionados ao desenvolvimento de intervenções no âmbito familiar. A psicologia pode auxiliar nessa tarefa de observar os comportamentos e as interações dos indivíduos, além de avaliar o contexto desse paciente, em especial, na descrição da qualidade da relação entre paciente-familiar, partindo da atual situação vivenciada.
Treinamento de habilidades sociais com universitários da área de fonoaudiologia: análise de conteúdo
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Além do aprendizado de conhecimentos básicos e técnicos, promover competência social e habilidades interpessoais de universitários da área da Saúde torna-se fundamental para o desenvolvimento de relações saudáveis e produtivas no contexto acadêmico e na linha do cuidado. O campo das Habilidades Sociais, uma área da Psicologia, tem fornecido fundamentação desde a metodologia de avaliação de repertório social, até programas de Treinamento de Habilidades Sociais (THS) em contextos educacionais. Atualmente, é crescente o interesse em pesquisas qualitativas na Saúde por englobar o universo de significados, motivos, crenças, valores e atitudes, correspondendo a um espaço mais profundo das relações humanas. Objetivos: Investigar do ponto de vista qualitativo o programa de THS com universitários, oferecido pela disciplina de Psicologia III no Curso de Fonoaudiologia; descrever as potencialidades e dificuldades do repertório de HS conforme a autopercepção dos universitários; identificar os ganhos percebidos pelos universitários ao longo do programa de THS; analisar a relação entre o THS com o autoconhecimento nas relações interpessoais e na relação profissional-paciente. Metodologia: Participaram desta pesquisa 22 universitários, com faixa etária entre 19 e 21 anos de ambos os sexos, que cursavam o segundo ano do Curso de Fonoaudiologia de uma Instituição de Ensino Superior do interior paulista. Empregaram-se abordagem qualitativa e análise de conteúdo dos relatos produzidos pelos universitários no 1o, 8o e 15o encontros do THS e das sínteses (8o e 15o). Resultados: Foram identificadas três temas para análise: \"A importância do conhecimento teórico/técnico para a formação do fonoaudiólogo\", \"A importância do THS no contexto acadêmico e para a prática clínica\" e \"Avaliação dos universitários sobre os efeitos do THS\". No que se refere ao conhecimento teórico/técnico, os relatos apontaram a importância de que este seja desenvolvido de maneira contínua, valorizando as metodologias ativas empregadas. Quanto ao treinamento, os participantes descreveram maior prevalência de potencialidades e dificuldades das habilidades assertivas nos relacionamentos interpessoais do contexto acadêmico. Também foi apontada maior dificuldade de empatia com colegas e na comunicação com professores. No contexto profissional, as dificuldades permearam a ansiedade de falar em público e ser assertivo ao trabalhar em grupo. Quanto aos ganhos identificados, prevaleceu a assertividade com os dois interlocutores envolvidos nesta pesquisa; porém, todas as habilidades sociais tiveram resultados considerados positivos nos dois contextos, destacando a comunicação empática com paciente como facilitadora do processo terapêutico. O THS foi avaliado positivamente, pois permitiu a identificação de potencialidades, dificuldades e ganhos no repertório de HS no contexto acadêmico, sendo apontado como uma forma de preparação para a prática clínica, promovendo o autoconhecimento, o desenvolvimento de comportamentos socialmente habilidosos e a generalização para outros contextos. Conclusão: A inserção do THS na formação profissional de universitários na Fonoaudiologia mostrou-se bastante promissora ao ampliar o repertório de habilidades e competências para além do conhecimento teórico/técnico, tendo o autoconhecimento papel central neste processo, culminando com mudanças de comportamento na vida pessoal e profissional. Salienta-se a relevância do THS em cursos de graduação na área da Saúde, pelo contexto da relação profissional-paciente.
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"IB ; 11-75"--p. 4 of cover.
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Description based on: 1981.
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This paper is the final paper in a special issue of Advances in Speech-Language Pathology. The paper presents an intervention case study of a 7 year old child with severe phonological difficulties described in Holm and Crosbie (2006). Dodd et al (2006) hypothesised that Jarrod had an underlying deficit of generating phonological plans for word production and suggested that Jarrod would benefit from core vocabulary therapy. This paper reports on one block of core vocabulary therapy undertaken with Jarrod. Pre- and post-intervention measures showed that Jarrod made significant progress. His speech became more consistent and his accuracy (percent consonants correct) increased.
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Thesis (Master's)--University of Washington, 2016-08
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The clinical education is an integral part of the Health Science majors’ curriculum programs of the University of Aveiro’s School of Health (i.e., Nursing, Physical Therapy, Radiology, Radiotherapy and Speech-Language Pathology) and aims to develop clinical competences in order to generate excellent health care professionals. The organization was based on the Ecological Model of Clinical-Reflective Training, which was characterized by inter-institutional interaction and student’s reflection on actions on a professional setting. This study encompassed two moments of clinical internships in the Nursing, Physical Therapy, Radiology and Radiotherapy majors. The Clinical Internship I provided the 123 students with a global view of the health care professional activities. The Clinical Internship II, with 119 students, developed competences of each health professional. Questionnaires with categorical scales from 1 to 5 evaluated the organization and efficiency of the two internships. The results revealed averages over 3 in all items. In conclusion, the Ecological Model of Clinical-Reflective Training was well accepted by students and clinical supervisors. Applications in the health care area were demonstrated.