941 resultados para sistema educacional


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A presente dissertação se situa no debate que envolve os saberes, as práticas, os processos formativos e o trabalho docente. Os referencias teóricos elencados propõem um debate teórico amplo sobre a realidade atual que perpassa a formação institucionalizada de professores, bem como a educação escolar pública. Assim, evidencia-se na atualidade um campo de forças na educação, que ora revela um sistema educacional marcado pela perversidade, ora aponta para a possibilidade de movimentos transformadores capazes de romper com as mazelas instituídas na educação escolar. Algumas questões orientam a discussão, tais como: Como o sujeito se torna professor? Qual o papel da formação inicial no processo na preparação dos professores? Como é ser um professor iniciante de História na realidade atual do ensino público? Como os professores experenciam o choque de realidade ao ingressarem profissionalmente em sala de aula? Quais os maiores desafios e possibilidades no início de carreira? Neste sentido, o trabalho tem como propósito central compreender o processo de tornar-se professor, dialogando com as experiências formativas e profissionais de dois professores iniciantes de História, egressos da Faculdade de Formação de Professores FFP-UERJ e atuantes na rede estadual de ensino do Rio de Janeiro. A pesquisa é embasada nas contribuições de Arroyo, Frigotto, Gatti e Barretto, Guarnieri, Monteiro, Nóvoa, Tardif, e, notadamente, nas experiências narradas pelos docentes. A investigação é de cunho qualitativo e sobre/com os sujeitos do cotidiano escolar, lançando mão da abordagem teórico-metodológica das histórias de vida com recorte temático. Como procedimento metodológico, utiliza-se as entrevistas/conversas a fim de se ter uma escuta sensível, além de um entrosamento maior e mais profundo com as narrativas dos participantes. A dissertação dialoga com temáticas forjadas no debate entre a literatura na área e as experiências docentes, tais como: trajetória e escolha profissional, formação inicial na FFP-UERJ, desafios do início de carreira, dentre outros. A partir dos achados da pesquisa e das reflexões feitas juntamente com os professores de História, aponta-se para a necessidade de (re)pensarmos elementos que perpassam as instituições formadoras de professores, assim como a cultura escolar e as políticas públicas educacionais. A pesquisa tenciona, assim, lançar luz e contribuir no debate sobre a formação inicial institucionalizada e o trabalho docente, os processos formativos, saberes e práticas de professores.

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O esporte chegou ao século XXI como uma das maiores manifestações da cultura corporal de movimento. No entanto sua presença no currículo escolar ainda depende de professores que acreditam no valor educacional da experiência esporti-va ou de projetos que têm origem fora do contexto educacional. O campo acadêmico da Educação Física escolar, que faz a mediação entre esporte e escola, permanece alheio às demandas dos alunos e da escola eratifica sua posição em significar o esporte como isento de qualidades educacionais em seu discurso hegemônico. Por outro lado os discursos olímpicos produzidos pelas instituições de organização es-portiva precisam justificar suas demandas e voltam seus olhares para o sistema e-ducacional. Proponho uma articulação entre a educação Física escolar e o esporte superando o antagonismo acadêmico fundamentalista que os separa para introduzir o esporte escolar no currículo como elemento do Projeto Político Pedagógico das escolas vinculado à Educação Física escolar e como política pública de educação e esportes. Identifico a necessidade de deslocar o contexto de influência das políticas públicas para o esporte do Comitê Olímpico Brasileiro para os setores de Educação Física escolar do Ministério da Educação. Defendo que a experiência esportiva no interior da escola é o que torna o esporte um elemento curricular educacionalmente interessante e denuncio a concepção de esporte escolar presente nas recontextualização de políticas públicas para o esporte escolar voltadas apenas para a organização das competições escolares. Utilizo como referencial teórico-metodológicos as contribuições do pós-fundacionismo, a Teoria do Discurso de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe, os estudos de Hugo Lovisolo sobre a estética e sua relação com a educação Física e o esporte.Aponto para a substituição do paradigma marxista que orienta as propostas hegemônicas para a Educação Física escolar pelas proposições de Chantal Mouffe para a democracia radical e vejo nessa substituição uma possibilidade de ressignificação do esporte escolar em termos políticos. Utilizo entrevistas com cinco professores aos quais denomino como professores interlocutores pela contribuição em ampliar meu entendimento sobre as relações entre EFE e esporte, assim como, sobre as demandas presentes nas instituições em que trabalham e sobre a convivência de projetos de parcerias público-privadas com a Educação Física escolar no interior das escolas. Entendo que a inserção do esporte na escola por projetos e oficinas de origem externa ao sistema educacional possa representar uma ameaça à Educação Física escolar.

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A presente dissertação busca realizar uma reflexão sobre a hegemonia da pedagogia das competências como noção orientadora da proposta curricular do ensino médio na rede estadual de educação do Rio de Janeiro. Para alcançar tal objetivo buscamos verificar,através de analises de documentos oficiais, referenciais teóricos e da observação da estruturação do sistema educacional fluminense, o quanto se tem promovido a formação flexível como padrão a ser desenvolvido entre os discentes da rede. Buscou-se analisar, em um primeiro momento, a configuração do Estado capitalista, suas características principais e as mudanças referentes ao neoliberalismo. Procurou-se, em seguida, realizar uma reflexão acerca da cultura e da práxis profissional dos docentes, buscando elencar a construção de ações profissionais permeadas por princípios do capitalismo. Realizamos também uma aproximação ao conhecimento acerca do currículo, sua organização histórica e representatividade na atividade docente. Como última etapa do trabalho, buscamos realizar uma análise da proposta curricular do estado do Rio de Janeiro, indicando a centralidade que a pedagogia das competências assume no documento oficial. Analisamos, ainda, o plano de metas da SEEDUC-RJ, identificando algumas características do plano e sua articulação com a lógica da formação flexível. Por fim, realizamos, ainda, entrevistas com alguns docentes, visando a atestar fragilidades e inconsistências do currículo mínimo e da lógica formativa. Ao final, foi possível constatar como o modelo neoliberal tem espalhado suas orientações por todo o estado fluminense. Ainda explicitamos o alinhamento entre as noções globais e a materialização dessas noções no ensino local, mostrando a pedagogia das competências como dimensão formativa atrelada aos anseios de um saber fazer distante da formação emancipatória do homem.

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A trajetória da professora Maria Therezinha Machado protagoniza a história da Educação Especial no sistema educacional da cidade do Rio de Janeiro. Este estudo tem o objetivo de contribuir, por meio de narrativas e memórias desta biografia, para análise e reflexão sobre as preocupações com a formação, a docência e a Educação Especial. O recorte temporal escolhido tem como marco inicial a criação da Seção de Educação Especial da Secretaria de Educação e Cultura do estado da Guanabara em 1961 e se estende até 1983. A coleção de entrevistas autobiográficas de antigas professoras que participaram da implantação da educação especial no antigo estado da Guanabara foram as fontes privilegiadas para construção dos dados. O estudo das memórias como perspectiva que legitima as vozes que contam de si e de outros favoreceu a compreensão do período, permitindo problematizar aspectos naturalizados dessa história escolar. Foi necessário o diálogo com autores que discutem a representação da educação especial na história política e social e com aqueles que teorizam sobre docência e formação. Algumas publicações de Therezinha Machado foram incorporadas ao estudo pelo aspecto formativo que apresentam. Esse trabalho, portanto, representa a tentativa de buscar, na história desta professora, a história de muitos. Dessa forma, busca compreender a educação especial da cidade do Rio de Janeiro e as marcas que são reveladas na constituição do presente e no que é possível intuir para o futuro. O trabalho pretende trazer subsídios para as reflexões sobre os rumos da Educação Especial nesta cidade

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O que Pandora e sua caixa pode nos revelar sobre a política educacional brasileira? O tema da centralidade da educação básica e sua incorporação como direito social transpassa toda esta tese com um enfoque teórico que se propõe a desvelar a realidade a partir de suas contradições e relações entre singularidade, particularidade e universalidade. A análise se propôs a entender o seu desenvolvimento histórico a partir de sua gênese, captando categorias mediadoras para apreender a totalidade. Concentramos nossa análise nas políticas governamentais para a Educação Básica no Brasil porque diante da complexidade e da desigualdade do sistema educacional brasileiro qualquer estudo abarca um conjunto de escolhas que estão conectadas com a nossa trajetória. Sendo assim, as relações de força organizam e estruturam as políticas educacionais brasileiras, com o objetivo de criar e/ou fortalecer uma sociabilidade, de acordo com a conjuntura e pautada nos interesses dos governos. Nossa análise terá como referencial teórico a perspectiva gramsciana da centralidade da política. A política como aporte teórico está relacionada à ideia de entendimento do programa de ação do Estado Brasileiro no seu sistema educacional. O nosso intuito ao recorrer a Antonio Gramsci está em absorver de sua análise a forma de problematização que o constitui como um revitalizador, e na maioria dos casos ampliador, dos conceitos marxianos, possibilitando assim novas reflexões do mundo vivido e das conjunturas contemporâneas.

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A orientação pedagógica como campo de atuação profissional no contexto brasileiro se constitui como um processo cuja concepção, de alguma forma, confunde-se com a estruturação e consolidação do sistema educacional no Brasil. É possível encontrar, desde a educação jesuítica, a presença de um conjunto de ações administrativo-pedagógicas que indicam a necessidade de procedimentos articulados e distribuídos entre os diferentes níveis das hierarquias institucionais, sem os quais os propósitos organizacionais não seriam atingidos (FRANCA, 1952; AZEVEDO, 1976; CHAGAS, 1970; PRZYBYLSKI, 1982; 1985; SPERB, 1976). Diante desse cenário, questionam-se, no contexto atual, as funções e atribuições do orientador pedagógico. Assim, o presente estudo, utilizando-se de pesquisa descritiva-documental, investiga os elementos que caracterizam a orientação pedagógica nos pareceres e resoluções emanados pelos Conselhos de Educação. Busca-se, também, mapear os processos de definição das atribuições que compõem as funções orientadoras do ensino e revelar indicadores a partir dos quais se possa pensar a atuação e a formação dos orientadores. A análise de Pareceres e Resoluções permite perceber que as áreas explicitadas compõem a totalidade da escola para a organização efetiva do funcionamento pedagógico, no sentido de cumprir normas e manter a coerência entre os princípios e as finalidades da educação. Também revela o modo pelo qual a orientação pedagógica se insere no contexto da gestão democrática e da docência.

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O objetivo desde trabalho é relatar uma análise buscando identificar os conhecimentos matemáticos institucionalmente esperados pelo sistema educacional brasileiro para os estudantes concluintes do Ensino Médio do ano de 2011 tomando como base a avaliação do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM 2011, que atualmente é utilizada para o acesso pela grande maioria das universidades pública e privada. Para construir nosso instrumento de análise consideramos elementos da Teoria Antropológica do Didático de Chevallard (2001), as abordagens teóricas em termos de quadros segundo definição de Douady (1992) e níveis de conhecimento esperados dos estudantes conforme definição de Robert (1997). Nessa análise, buscamos identificar uma visão geral das relações pessoais institucionalmente esperadas dos estudantes, no que se refere aos conteúdos matemáticos, que tenham sido estudados pelos mesmos durante os 12 anos que compõem a Educação Básica no Brasil.

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Resumen tomado del autor. Incluye anexo sobre descripción de las categorías generales y específicas de las variables observadas

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Evaluar las actividades de formación permanente. Proponer un modelo innovador de formación. Estudiar si los profesionales de la enseñanza reciben la formación que quieren. 3066 docentes que participaban en diferentes escuelas de verano de Barcelona: Blanquerna, Rosa Sensat, Colegio de Licenciados, Secretariado de la Escuela Cristiana de Cataluña, entre otros, de los años 1993 y 1994; también participantes en algunos cursos de postgrado y magisterio para profesionales de la enseñanza de 1993 a 1995 y a maestros que ampliaban su formación con la licenciatura de Psicopedagogía o Ciencias de la Educación en la Facultad de Psicología y Pedagogía Blanquerna en el curso 1994/95. La investigación objeto de interés comienza con un estudio exhaustivo y completo de todos los tipos de actividades de formación permanente que se han llevado a cabo durante cinco años, fuese quien fuese el grupo organizador, poniendo énfasis en aquellas pertenecientes a la Formación Continuada Blanquerna. El marco referencial lo plantea entorno al concepto y las teorías de la educación. Los antecedentes teóricos los relaciona con el sistema educacional actual, la educación superior y la formación de profesores en diferentes universidades, y en especial a Blanquerna y la Universidad Ramón Llull. Para el diseño y desarrollo de la investigación ha utilizado el método descriptivo en una perspectiva interpretativa. El trabajo finaliza con las conclusiones. La formación permanente no puede quedar aislada de la comunidad. Es necesario establecer un diálogo entre los maestros y el mundo exterior porque las dos partes tienen que escucharse, coordinarse, comprenderse, etc., eso significa innovar. Si la eficacia de la innovación reclama este protagonismo de los docentes, y por tanto un cambio significativo, hacen falta unos docentes que compartan un marco referencial y que hagan de su práctica educativa una fuente de reflexión.

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Resumen basado en el de la publicación

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Demostrar que el pensamiento de Carl R. Rogers ofrece soluciones para mejorar la interacción humana, especialmente en el ámbito educativo. Analiza la trayectoria vital de Carl R. Rogers, estudia la sistematización de su pensamiento y explica la opción existencial como resultado de un proceso de moderación, la imagen del yo que supone una referencia personal, la madurez como meta de la plenitud del crecimiento, los valores en la persona madura, la formación con proceso de maduración hacia la opción existencial, el ambiente educativo como período y organización, y las implicaciones que tiene la enseñanza centrada en el estudiante. Y como solución presenta un plan para un cambio autodirigido en un sistema educacional . 1) Rogers intenta desarrollar una enseñanza centrada en el estudiante y basada en los conceptos de la terapia centrada en el cliente. Para ello, ha cristalizado ciertas hipótesis que no considera definitivas pero si dispuestas a ser aplicadas y sometidas a una experimentación científica en el campo educacional. La principal hipótesis plantea que no podemos enseñarle a otra persona directamente, pues sólo podemos facilitar su aprendizaje. El resto de las hipótesis giran en torno a ésta. Por ello, se deduce que la enseñanza no debe centrarse en el profesor, sino que será el profesor el que centrará su atención en el aprendizaje del alumno. 2) Rogers ve la facilitación del aprendizaje como el objetivo de la educación. La facilitación del aprendizaje es una actividad que puede formular respuestas constructivas, cambiantes y flexibles a algunos de los problemas que tiene el hombre moderno. Pero esta facilitación depende de ciertas actitudes que se reflejan en la relación entre alumno y maestro. 3) El aprendizaje social más útil en el mundo moderno es el aprendizaje del proceso de aprendizaje, que significa adquirir una continua actitud de apertura frente a las experiencias e incorporar el proceso de cambio. Resulta necesario facilitar el aprendizaje para que el hombre moderno se vea capacitado para hacer frente a los numerosos problemas que tiene que enfrentarse. El futuro dependerá de la solución de estos problemas psicológicos, interpersonales, interraciales, delictivos y de todas aquellas perturbaciones que podemos calificar como mentales. 1) Ante un mundo que experimenta un cambio en todos los sectores de la vida y a un ritmo vertiginoso, la educación tiene que crear estructuras que respondan y preparen a estos cambios. Esta meta a alcanzar implica a los educadores que deben ser capaces de conservar y transmitir los valores del pasado, como de dar paso a las innovaciones del presente y que se orienten hacia el futuro. 2) Hay que encontrar el modo de desarrollar un clima que favorezca la evolución personal donde las innovaciones no constituyan pánico y donde las capacidades creativas de todos los componentes de la institución educacional puedan estimularse, darle cauce en lugar de ser sofocadas.

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Resumen tomado de las revista

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Reflexión acerca del modelo de escuela más conveniente para los retos del futuro. Para ello se parte de un cierto número de suposiciones sobre la matriz de la sociedad del mañana. Algunas de estas suposiciones se consideran bastante razonables, si bien otras se consideran como dudosas. Los márgenes de incertidumbre están determinados por innovaciones tecnológicas imprevistas. Los hijos permanecen durante más tiempo en la escuela. Se está generalizando cada vez más el que existan distintas clases de instituciones que se encarguen de ellos antes de que comiencen a asistir normalmente a la escuela. Esta transformación ha dejado a la familia con dos funciones: reproducción de la especie humana y socialización de los niños muy pequeños. Las otras dos funciones importantes, que son la económica y la protectora, han sido cada vez más asumidas por la sociedad en conjunto. Por otro lado se hace referencia a la forma que tendrá el sistema educacional dentro de algunas décadas. Se dan por seguros dos desarrollos: las matriculaciones, particularmente en la educación superior, continuarán ampliándose, y se dedicarán más años a aprender con plena dedicación. La educación de los adultos probablemente aumentará más que la educación de la juventud. Por último se mejorarán los centros de educación en sistemas de internado para jóvenes con dificultades especiales o para quienes precisan de vigilancia en escuelas correccionales.

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Demostrar que la orientación profesional contribuye a la consolidación de los intereses generales de la clase dominante efectivados dentro del sistema educativo. Reflejar claramente el carácter dual del sistema educacional brasileño. Identificar el papel de la orientación profesional en Brasil. Se ha trabajado de forma teórica y práctica. Se divide el trabajo en tres momentos. El primero corresponde al estudio del origen y de las características iniciales de la orientación profesional y abarca el periodo de 1930 y 1964. El segundo incluye el estudio de la consolidación de la orientación profesional en términos de un vínculo mayor con el proyecto de desarrollo brasileño. Esta etapa se inició con las modificaciones realizadas en el sistema educativo a partir de 1964, en la que se redefinen las funciones del orientador en virtud de los objetivos propuestos por la política educacional. Por último, una vez identificado el papel de la orientación profesional en el interior del proceso educativo y negada su funcionalidad como un mero instrumento auxiliar para el sistema social vigente, se intenta rescatar ese papel del orientador, a partir de los principios del trabajo que se articulan con los intereses de la mayoría de la población. El capítulo uno, corresponde a la introducción de la tesis, abordando sobre todo la cuestión del tema, la dimensión metodológica y la organización de los capítulos resumidos. En el capítulo dos se realiza un análisis del origen de la orientación profesional en Brasil y sus características iniciales, relativas al periodo de 1930 y 1964, a través de la legislación y de los principales rasgos históricos, con el objetivo de evidenciar en primer lugar el papel reservado a la orientación profesional en el medio legislativo-histórico y, en segundo, apuntar hacia las ambigüedades de tal papel, de cara al contexto económico, político y social en el momento señalado. En el tercer capítulo se hace un estudio de la consolidación del papel atribuido a la orientación profesional. Así mismo, se precede al análisis de los objetivos de la legislación, confrontándolos con la realidad práctica, a fin de demostrar cómo se consolida la orientación profesional en esta fase, pero destacando el carácter contradictorio del proceso. No se pretende agotar los presupuestos teóricos y el camino metodológico utilizado en este trabajo. Por eso, esta investigación se aparta un poco de los esquemas corrientes de tesis que acostumbran a dedicar el principio para definir el marco teórico que, al mismo tiempo, sirve de referencia a los capítulos subsguientes. Los objetivos definidos en el ámbito de la orientación profesional y proclamados en el discurso oficial no se dan en la práctica diaria. Como paradoja, a medida que el sistema oficial (leyes, decretos, proyectos, apoyos técnicos y de financiación, etc.) definen y delimitan la orientación profesional, crece cada vez más la indefinición entre los orientadores con relación a su papel en el interior de la escuela. Esta indefinición se debe a que si bien el objetivo fundamental y específico de la orientación profesional era encaminar a los alumnos de la enseñanza media hacia una profesión de acuerdo con sus aptitudes y talento, en la práctica no se llevaba a efecto dicha orientación a pesar de toda la preocupación teórica y del apartado legal existente.

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Este trabalho pretende analisar aspectos relacionados às origens e o desenvolvimento do campo científico da sociologia da educação segundo um enfoque da sociologia do conhecimento e sob uma dupla perspectiva: como um processo intelectual e como um fenômeno histórico-social. Para tanto, identifica as tendências teórico-metodológicas de prestígio do campo da sociologia da educação e suas relações com o contexto político-social, priorizando, nessa análise, os aspectos relacionados com as mudanças na função social assumida pela escola ao longo do tempo. Após as análises realizadas, conclui que no interior do campo científico da sociologia da educação convivem, na atualidade, teorias voltadas para a ação cotidiana, em que predominam, por um lado, temas relacionados à representação social, à ação do sujeito no cotidiano, e, por outro, teorias voltadas para o sistema social mais amplo, em que predominam as abordagens dos nexos entre a estrutura social e as interações que formam os sujeitos individuais e coletivos e as desigualdades existentes no sistema educacional.