1000 resultados para qualidade do fruto
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi selecionar cultivares de laranja doce de maturação precoce, adequadas para o mercado de frutas in natura e para o processamento industrial, por meio de índices de desempenho. Índices de desempenho para citros foram estabelecidos com base em dados coletados em experimento conduzido na região sudoeste do Estado de São Paulo, envolvendo 12 cultivares de laranja doce de maturação precoce. Resultados pioneiros foram obtidos na identificação de cultivares superiores. Em comparação com a laranja 'Hamlin', cultivar padrão de maturação precoce, identificaram-se as laranjas 'Valência 2' e 'Salustiana' com potencial para o mercado de frutas in natura, e a laranja 'Westin', para o processamento industrial.
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes porta-enxertos no desempenho das cultivares de macieira (Malus domestica) Imperial Gala e Mishima Fuji. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. Utilizaram-se os porta-enxertos CG.969, CG.874, CG.210, CG.56, CG.008, JM.2 e JM.7, além da combinação de Marubakaido com interenxerto de M.9 (Marubakaido/M.9). Avaliaram-se as variáveis: produção por planta, produtividade, número de frutos por planta, massa de fruto, área da seção transversal do tronco, sólidos solúveis, firmeza do fruto e índice iodo-amido. A produtividade de ambas as cultivares foi maior com os porta-enxertos Marubakaido/M.9, JM.2, CG.008, CG.874, CG.210 e CG.56. Além disso, os porta-enxertos CG.008, CG.874, CG.210 e CG.56 reduzem o vigor da cultivar-copa, mas sem reduzir a produtividade. O teor de sólidos solúveis dos frutos é maior quando se utilizam porta-enxertos menos vigorosos.
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No Brasil têm-se usado densidades de plantio relativamente baixas para a obtenção de frutos grandes, com reflexos negativos na produtividade da cultura do abacaxi. No entanto, frutos cada vez menores têm sido comercializados no mercado internacional, o que poderá também ocorrer no mercado nacional. Este trabalho teve o objetivo de avaliar o efeito de altas densidades em sistemas de plantio em filas duplas sobre a produção quantitativa e qualitativa de abacaxi cv. Smooth Cayenne, sob condições de sequeiro. Densidades de plantio, variando de 51.280 plantas/ha a 100.000 plantas/ha, foram estudadas em delineamento experimental de blocos casualizados, com cinco repetições e doze tratamentos, distribuídos em esquema fatorial 4 x 3, correspondendo a quatro combinações de espaçamentos entre linhas duplas e entre linhas simples na fila dupla (90cm x 40 cm, 90 cm x 30 cm, 80 cm x 30 cm , 70 cm x 30 cm) e três espaçamentos entre plantas nas linhas de plantio (30 cm, 25 cm, 20 cm). A análise de variância determinou diferença estatística apenas para a produtividade, em função do espaçamento entre plantas na linha de plantio, sendo mais elevada para o espaçamento de 20 cm. O peso do fruto, as suas dimensões e a sua qualidade (açucares, acidez, teor de suco, relação açúcares/acidez) não foram significativamente influenciados pelas densidades de plantio estudadas, mantendo-se dentro dos padrões da cultivar. Para cada aumento de 10.000 plantas por hectare, a produtividade cresceu em 8,27 t/ha e o peso médio do fruto caiu 102 g. Nas condições ambientais dos Tabuleiros Costeiros do Norte da Bahia, a cultura do abacaxi cv. Smooth Cayenne apresenta potencial para uso em altas densidades de plantio, mesmo em cultivo de sequeiro, podendo-se atingir produtividade acima de 80t/ha e peso médio do fruto superior a 1,0 kg.
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O presente trabalho foi desenvolvido no período compreendido entre abril de 1997 e novembro de 1998, com o objetivo de avaliar o efeito da aplicação do nitrogênio e do potássio em diferentes níveis de calagem sobre a produtividade e qualidade do fruto do abacaxizeiro, num Latossolo Amarelo distrófico (Oxisol), no município de Capitão Poço, localizado na mesorregião do nordeste paraense. Os tratamentos constaram de quatro doses de nitrogênio (0; 6; 12 e 18 g/planta de N) na forma de uréia; quatro doses de potássio (0; 9; 18 e 27 g/planta de K2O) na forma de cloreto de potássio e duas doses de calcário dolomítico (0 e 1 t/ha). Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, com três repetições, sendo os tratamentos dispostos em esquema de parcelas subdivididas, 4 x 4 x 2, correspondendo a quatro doses de nitrogênio, quatro doses de potássio e duas doses de calcário. Na parcela, ficaram as doses de calcário e, na subparcela, as combinações das doses de nitrogênio e potássio. Cada subparcela foi composta de 60 plantas, com 32 plantas úteis da cultivar "Pérola", espaçadas 90 cm entre fileiras duplas, 40cm entre as filas simples e 30cm entre plantas. A calagem não aumentou a produção e o teor de K nas folhas. Além disso, diminuiu o tamanho dos frutos. A adubação nitrogenada não teve efeito na produção e peso do fruto com coroa; na presença das doses de potássio, elevou o rendimento de suco do abacaxi. A adição de potássio, na forma de cloreto de potássio, aumentou a produção com a dose de 22 g/planta de K2O, sendo que foi obtida a produção máxima de 79 t/ha de frutos com coroa. O diâmetro e comprimento do fruto aumentaram com as doses de potássio, e a acidez do fruto decresceu linearmente. Os teores de Ca, Mg, N e K nas folhas aumentaram com a aplicação de calcário e de adubos nitrogenados e potássicos.
Resumo:
No Sul do Brasil, os danos causados pelo frio depreciam a qualidade da banana que permanece no campo durante o outono e inverno, dificultando a sua comercialização. Visando a verificar diferenças entre cultivares quanto à resistência ao frio no campo e em pós-colheita, foram realizados três experimentos em Itajaí-SC. No primeiro, foram avaliados os danos de frio em 13 cultivares do grupo AAA, 7 cultivares do grupo AAB, 6 híbridos do grupo AAAB e 1 cultivar do grupo ABB, em cachos colhidos em outubro de 1997. No segundo experimento, foram avaliados danos de frio em cultivares dos grupos AAA, AAB, ABB e AAAB, em cachos colhidos de 07-05-99 a 27-08-99. No terceiro experimento, foram avaliados danos de frio em bananas de quatro cultivares, armazenadas a 10°C, durante 5, 10 e 20 dias. O genoma B conferiu maior resistência da fruta às baixas temperaturas, tanto a campo quanto na armazenagem. Verificaram-se diferenças quanto a danos de frio tanto entre grupos genômicos, quanto entre cultivares do mesmo grupo. A maior resistência às baixas temperaturas pode permitir o transporte de bananas dos grupos AAB, ABB e AAAB a longas distâncias, em temperaturas inferiores a 12°C.
Resumo:
Estudaram-se os principais fatores envolvidos na comercialização do mamão em 10 supermercados e 9 varejões de Brasília-DF, em janeiro de 1999. O levantamento dos dados foi realizado através da aplicação de questionários aos responsáveis pelos estabelecimentos. Os atacadistas da CEASA-DF, foram os principais fornecedores dos estabelecimentos analisados. O grau de perda dos frutos foi considerado muito alto apenas pelos varejões. A má qualidade do fruto, demora entre compra e venda, transporte precário e condições climáticas foram as principais causas de perdas segundo os varejões. Nos supermercados, foram: falta de armazenamento apropriado, má qualidade do fruto, condições climáticas e manuseio do cliente. Na maioria dos estabelecimentos, o mamão é entregue pelo fornecedor em caixas de madeira. Os mamões ficam expostos para venda em prateleiras na maioria dos estabelecimentos analisados.
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Para estudar o método de polinização da cherimóia (Annona cherimola Mill.) que produza frutos em maior quantidade e melhor qualidade, instalou-se experimento em Pedra Bela - SP, a 1150 metros de altitude. As plantas eram de pé-franco, de 20 anos de idade. O experimento foi realizado em dois períodos, tendo o primeiro se iniciado em novembro de 1999 e finalizado em junho de 2000; o segundo iniciou-se em novembro de 2000 e encerrado em junho de 2001. A montagem do experimento foi efetuada no delineamento de blocos ao acaso, com 3 tratamentos e 12 repetições. Os tratamentos foram os seguintes: 1) polinização natural; 2) polinização manual cruzada; 3) autopolinização (flores ensacadas). As plantas dos blocos foram polinizadas em diferentes dias. Avaliaram-se o vingamento dos frutos 10 dias após a polinização e a quantidade dos frutos com conformação perfeita ou defeituosa aos 40 dias. Após a colheita, os frutos foram pesados individualmente. Foram também amostrados dois frutos de cada bloco (em 1999) e três (em 2000), para as seguintes determinações: massa das sementes e da polpa, número de sementes por 100 gramas de polpa. A polinização artificial proporcionou maior vingamento de frutos (61,2% e 50,4%) em relação à polinização natural (19,6% e 3,3%), nos anos de 1999 e 2000, respectivamente. Foi mais efetiva quando realizada sob condições de temperatura variando de 17 ºC até 22 ºC e umidade relativa do ar entre 70 e 80 %. Verificou-se também aumento da porcentagem de frutos perfeitos (em 2000), da massa do fruto e do índice de sementes/100 g de polpa dos frutos polinizados artificialmente em relação aos polinizados naturalmente.
Resumo:
O cultivo de pessegueiros é uma atividade de grande importância econômica no Sul do Brasil, onde se destaca o Estado do Rio Grande do Sul como grande produtor brasileiro, sendo que 50% dos pomares se encontram na Metade Sul do Estado. Um dos principais problemas do pessegueiro é o tamanho dos frutos e a produção em épocas concentradas que dificultam a comercialização. Com o intuito de aumentar o tamanho e expandir o período de colheita do fruto, estudou-se o efeito de aplicações de auxinas e da execução da incisão anelar (I.A.) em ramos do pessegueiro 'Diamante'. A avaliação foi realizada no ano agrícola de 1999-2000, na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), situada em Eldorado do Sul-RS, na latitude 30º39'S, longitude 51º06'W e a altitude de 46 metros. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições e uma planta por parcela, com os seguintes tratamentos: 1) 10 mg.L-1 3,5,6-TPA álcool amina; 2) 20 mg.L-1 3,5,6-TPA álcool amina; 3) 30 mg.L-1 3,5,6-TPA álcool amina; 4) 20 mg.L-1 3,5,6-TPA álcool amina + (I.A.); 5) 30 mg.L-1 3,5,6-TPA ácido livre; 6) 30 mg.L-1 3,5,6-TPA ácido livre + (I.A.); 7) 25 mg.L-1 2,4-DP éster; 8) 50 mg.L-1 2,4-DP éster; 9) 75 mg.L-1 2,4-DP éster; 10) 50 mg.L-1 2,4-DP éster + (I.A.); 11) Incisão Anelar (I.A.) e 12) Testemunha. Os resultados demonstraram que os tratamentos com auxinas e (I.A.) não aumentaram o peso total de frutos por planta. Os tratamentos com auxinas, especialmente o 3,5,6-TPA 30 mg.L-1 ácido livre, com (I.A.) ou não, anteciparam a colheita em cerca de 20 dias. O tratamento com 30 mg.L-1 de 3,5,6-TPA ácido livre, associado à incisão anelar, resultou em incrementos de diâmetro e comprimento dos frutos em relação à testemunha, porém não diferiu estatisticamente dos demais tratamentos. Os tratamentos 3,5,6 TPA 20 mg.L-1 e 2,4 DP (Éster) 75 mg.L-1 anteciparam a colheita em 20 dias e não diferiram estatisticamente do tratamentos 30 mg.L-1 3,5,6 TPA ácido livre. A distribuição dos frutos de primeira categoria foi superior para os tratamentos 30 mg.L-1 3,5,6 TPA ácido livre + (I.A.) e 20 mg.L-1 de 3,5,6-TPA (álcool amina), embora não diferindo estatisticamente da testemunha.
Resumo:
O nitrogênio, depois do potássio, é o elemento mais exigido pela bananeira. O desbalanço entre N e K afeta a produção e a qualidade do fruto de banana. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência das adubações com nitrogênio e potássio na produção da bananeira c.v. Prata-Anã (grupo genômico AAB). O experimento foi realizado em Latossolo Vermelho-Amarelo na região do Semi-árido do Norte de Minas Gerais e irrigado por microaspersão. Estudaram-se cinco doses de N (0; 200; 400; 800 e 1600 kg ha-1ano-1) e cinco doses de K2O (0; 200; 400; 800 e 1600 kg ha-1ano-1), em esquema fatorial (5x5), durante o 2º, 3º e 4º ciclos de produção. A aplicação de doses crescentes de N elevou o teor de Mn nas folhas acima da faixa adequada, promovendo queda na produção de banana no 2º e 3º ciclos. Portanto, infere-se que o teor de Mn nas folhas atingiu nível tóxico. Houve efeito do K sobre a produção de banana apenas no 4º ciclo. A produção máxima de banana no 4º ciclo foi obtida com a aplicação de 962,5 kg de K2O ha-1ano-1. Não ocorreu interação significativa entre N e K.
Resumo:
Este trabalho visou avaliar o comportamento pós-colheita da variedade de manga Espada Vermelha em refrigeração e o potencial da tecnologia de atmosfera modificada na conservação pós-colheita. A atmosfera modificada foi conseguida através do uso de PVC (6µm), PEBD (25µm), PEBD (25µm) com sachê absorvedor de etileno de permanganato de potássio, filme de permeabilidade seletiva aditivado com absorvedor de etileno (Conservax) e controle (sem filme plástico). Os frutos foram mantidos a 12°C e 90% UR. A avaliação da qualidade foi feita semanalmente logo após a saída dos frutos da refrigeração e após a sua permanência por 4 dias, em temperatura ambiente. Foram feitas determinações de perda de peso individual dos frutos, evolução da cor da casca e da polpa, taxa de firmeza dos frutos, ocorrência de manchas deteriorativas, pH da polpa, teores de sólidos solúveis (°Brix), porcentagem de acidez (% de ácido cítrico) e cálculo da relação °Brix/acidez. PEBD+sachê influenciou positivamente a manutenção da qualidade e o Conservax prejudicou a maturação dos frutos de manga.
Resumo:
Foi avaliada a qualidade de frutos de pêra japonesa cv. Housui (Pyrus pyrifolia var. culta) ensacados com diferentes tipos de sacos de papel e em duas épocas: 34 e 83 dias após a florada. O ensacamento não influenciou na firmeza, no teor de sólidos solúveis totais e no peso médio dos frutos. Sacos vermelhos não induziram aumento do pH da polpa, mas o uso de sacos duplos, sacos marrons, sacos de papel kraft marrons e sacos de pipoca brancos aumentaram significativamente o pH. Ao buscar-se maior precocidade de colheita, os melhores resultados foram obtidos com o uso de sacos pequenos de papel manteiga aos 34 dias após a floração e o uso de sacos grandes duplos ou sacos grandes marrons, 83 dias após a plena floração. O ensacamento 34 dias após a plena floração, com sacos grandes de papel duplo de cor marrom ou sacos de papel kraft marrons, ou ainda o uso de sacos pequenos parafinados transparentes de papel manteiga, aos 34 dias, seguidos pela colocação, aos 83 dias, dos dois tipos de sacos grandes citados anteriormente, resultaram em frutos de melhor qualidade externa (película de coloração homogênea e mais clara, lisa e com lenticelas pouco salientes). O uso de sacos vermelhos de papel manteiga e de sacos de pipoca brancos, com ou sem ensacamento prévio com sacos pequenos de papel manteiga parafinado, não resultaram em melhoria substancial da qualidade externa do fruto.
Resumo:
Em experimento instalado em 1984 no Campo Experimental de Umbaúba-SE, com delineamento em blocos casualizados, avaliou-se a potencialidade da laranjeira 'Pêra' [Citrus sinensis (L.) Osb.], clone D6, enxertada sobre cinco porta-enxertos. A análise estatística das médias dos dados do 9° ao 13° ano do plantio permite concluir que as seleções do limoeiro 'Volkameriano' (C. volkameriana Ten. & Pasq.), 'Catânia 2' e 'Palermo', os limoeiros 'Cravo' (C. limonia Osb.) e 'Rugoso da Flórida' (C. jambhiri Lush.) e a tangerineira 'Cleópatra' (C. reshni Hort. ex Tan.) apresentaram comportamentos semelhantes quanto à produtividade, percentagem de suco e teor de sólidos solúveis totais, evidenciando que o 'Catânia 2', 'Palermo' e 'Cleópatra' tiveram eficiência similar ao 'Cravo' e 'Rugoso', porta-enxertos estes mais utilizados nas regiões citrícolas de Sergipe e litoral norte da Bahia.
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O cultivo da pitangueira no Nordeste vem crescendo rapidamente devido à utilização do seu fruto pelas indústrias de polpas e sucos; no entanto, a ausência de cultivares adaptadas às condições irrigadas constitui atualmente um dos principais problemas da cultura. O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de estudar o comportamento de dez dentre os 85 acessos da Coleção de Germoplasma de Pitangueira do IPA, sob irrigação, em Ibimirim, na região semi-árida de Pernambuco. Foram avaliadas características de crescimento, rendimento e qualidade do fruto de plantas oriundas de "pé-franco" e enxertadas. A pitangueira conduzida sob irrigação mostrou boa adaptação às condições do Vale do Rio Moxotó, tanto para as características de crescimento como de produção e qualidade do fruto. Os acessos mostraram grande variabilidade em relação às características físicas e químicas do fruto. Foram identificados dois acessos promissores ¯ IPA-13.2 e IPA-1.1E ¯, os quais reuniram as melhores características de produção e de qualidade do fruto.
Resumo:
Graviolas 'Morada', provenientes de pomar comercial localizado em Limoeiro do Norte, Ceará, foram colhidas na maturidade fisiológica com o objetivo de avaliar o efeito da aplicação pós-colheita de 1-meticiclopropeno (1-MCP) e cera na conservação, durante o armazenamento refrigerado. Os frutos foram armazenados por 0; 4; 8; 11; 13 e 15 dias, a 15,4±1,1ºC e 86,0±7,3% UR. Os tratamentos pós-colheita foram os seguintes: controle, 200 nL L-1 de 1-MCP (SmartFresh™), pulverização com a cera Fruit wax® e pulverização com Fruit wax® seguida de aplicação de 200 nL L-1 de 1-MCP. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em fatorial 4x6 (tratamentos pós-colheita x tempo de armazenamento), com quatro repetições. As variáveis analisadas foram: cor da casca e da polpa, a partir da luminosidade (L), cromaticidade (C) e ângulo de cor (Hº); perda de massa; pH; acidez titulável (AT); sólidos solúveis totais (SST); açúcares solúveis totais (AST) e açúcares redutores (AR). Os tratamentos cera e cera+1-MCP mantiveram estáveis os valores de L da casca e da polpa até o 8º e o 4º dia de armazenamento, respectivamente. O aumento em SST foi temporariamente atrasado pelos tratamentos pós-colheita. A AT, pH, AST e AR não foram influenciados pela cera e pelo 1-MCP. O uso da cera diminuiu a perda de massa em 23%, quando comparado ao controle.
Resumo:
O uso da irrigação nas regiões semi-áridas do Nordeste brasileiro tem viabilizado o cultivo comercial de inúmeras fruteiras, tais como a uva, a manga, a goiaba, o coco e a banana. Outras espécies, como o pomelo, ou grapefruit, vêm sendo ainda objeto de estudos e avaliações. Uma coleção formada de 06 variedades de pomelos (Citrus paradisi), de polpas com coloração rosa-avermelhada ('Marsh Foster', 'Star Ruby', 'Rio Red' e 'Red Blush') e amarelada ('Triumph' e 'Marsh Foster Nucelar'), foi implantada em 1993 na Estação Experimental de Ibimirim, localizada no município de Ibimirim, no Vale do Rio Moxotó - região semi-árida de Pernambuco. Contando com cinco plantas por parcela, a coleção foi conduzida sob irrigação localizada e as avaliações realizadas durante três anos (2000 a 2002). Os resultados demostraram alta variabilidade na produção de frutos, tendo a variedade 'Marsh Foster Nucelar' alcançado a produção média de 135,0 kg/planta, enquanto a 'Star Ruby' atingiu apenas 31,0 kg/planta. O peso médio dos frutos variou de 285,5g ('Red Blush') até um máximo de 401,6g na variedade 'Triumph'. O volume de suco extraído, os sólidos solúveis totais (SST), a acidez total titulável (ATT) e a relação SSS/ATT também apresentaram mudanças entre as variedades estudadas.