955 resultados para pseudo-raiva
Resumo:
Apesar do Município de São Paulo apresentar a raiva sob controle epidemiológico ( último caso de raiva em humanos foi registrado em 1981) e de 95,4% de sua população residir na área urbana, se registram casos de acidentes humanos envolvendo animais silvestres e dentre estes, os macacos estão envolvidos no maior número de casos. No período de 1996 a 1999 foram atendidas 69.967 pessoas vítimas de acidentes com animais, das quais 267 acidentes com macacos. Neste trabalho se estuda a incidência mensal e anual da ocorrência destes acidentes, bem como os tratamentos antirábicos realizados.
Resumo:
Foram avaliados os questionários respondidos por 476 alunos, com idade entre 15 e 20 anos, de uma escola do bairro Pedra 90 em Cuiabá-MT, objetivando conhecer as características da população canina e felina daquele local. Dos 476 domicílios, em 371 (78%), foram registrados 513 cães e 307 gatos. Dos 513 cães, 289 (56,3%) eram machos e 224 (43,7%) fêmeas. Dos 307 gatos, 182 (59,3%) eram machos e 125 (40,7%) fêmeas. Os proprietários de 474 (92,4%) cães e 267 (86,9%) gatos afirmaram ter vacinado seus animais contra raiva.
Resumo:
O laboratório do Pólo da Alta Sorocabana, Presidente Prudente, SP e Instituto Biológico de São Paulo, SP, realizaram avaliação do diagnóstico laboratorial da raiva no período de 1996 a 2003 na região oeste do Estado de São Paulo. Para tal, se fez uso dos testes de imunofluorescência direta e prova biológica (inoculação em camundongos) em 4.950 amostras encaminhadas para análise envolvendo as espécies canina, felina, bovina, quiróptera (morcego) e outras (eqüina, caprina, suína e roedores). Detectou-se a presença de 74 amostras positivas, sendo que destas, 58 (78,4%) foram referentes a quirópteros não hematófagos e 16 (21,6%) para bovinos. O presente estudo epidemiológico constatou que, apesar do alto índice de positividade nos quirópteros, não houve um surto de raiva nestas espécies na região de Presidente Prudente no período estudado, porque o aumento no índice de positividade foi decorrente do significativo aumento de amostras de quirópteros encaminhadas ao laboratório para pesquisa do vírus rábico.
Resumo:
Para avaliar a resposta imune em cães, que compareceram a Campanha de Vacinação Anti-Rábica Animal de 2003, foram analisados 333 soros caninos, coletados nos diversos postos de vacinação. Verificou-se que 51,1% dos animais não possuíam títulos protetores. Não foi encontrada associação entre aplicação de vacina e maior número de vacinações, com maior título imunitário.
Resumo:
Descreve-se a epidemiologia da raiva animal na região de Araçatuba, noroeste do estado de São Paulo, durante o período de 1993 a 2007, com base nos resultados dos diagnósticos realizados em laboratórios da região, utilizando as técnicas de imunofluorescência direta e inoculação intracerebral em camundongos. De 10.579 amostras analisadas, 4,9% foram positivas (518/10.579). Os casos em cães corresponderam a 67% (346/518) do total e ocorreram entre 1993 a 1997. Dentre as demais amostras positivas, 16% do total (84/518) foi detectado em bovinos e 9,7% (50/518) em morcegos. Dos 42 municípios da região, 23 (55%) apresentaram pelo menos um caso positivo da doença, sendo que 13 deles registraram casos em morcegos. Foram identificados três ciclos distintos da raiva na região Noroeste do Estado de São Paulo, o ciclo urbano caracterizado predominantemente pela raiva canina (1993 a 1997) e os ciclos aéreo e rural, a partir de 1998 com predominância de casos em quirópteros nas áreas urbanas e em herbívoros.
Resumo:
O Laboratório de Virologia Clínica e Molecular do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, utilizando-se da técnica de anticorpos monoclonais, tipificou 18 amostras de vírus rábico provenientes de morcegos não hematófagos de várias espécies provenientes da Região de Presidente Prudente, SP, Brasil. Destas amostras, 15 (82,3%) foram definidas como variante 3 (compatível com amostras isoladas de morcegos Desmodus rotundus) e 3 (16,7%) como variante 4 (compatível com amostras isoladas de morcegos Tadarida brasiliensis).
Resumo:
Apresentam-se os primeiros isolamentos do vírus da raiva em morcegos frugívoros, espécie Artibeus lituratus em Montes Claros, Minas Gerais. Diagnosticou-se através da reação de imunofluorescência direta, prova biológica e tipificação viral. Embora a raiva canina esteja controlada na cidade, o vírus rábico continua circulante em morcegos na área urbana.
Resumo:
INTRODUÇÃO: O laboratório do Pólo da Alta Sorocabana de Presidente Prudente, SP, em parceria com outras instituições de pesquisa, realizou estudos pertinentes aos morcegos da região oeste do Estado de São Paulo, Brasil. Para tal, foram pesquisadas algumas situações, tais como: a) isolamento do vírus rábico, no período 2006 a 2008; b) as respectivas variantes antigênicas; c) abrigos diurnos do morcego hematófago Desmodus rotundus. MÉTODOS: As amostras para exame foram provenientes de morcegos não hematófagos encaminhadas ao laboratório sendo submetidas aos testes de imunofluorescência direta e prova biológica. As amostras positivas foram caracterizadas antigenicamente por meio do teste de anticorpos monoclonais. Quanto aos morcegos, foram identificados e classificados, e também foi realizado mapeamento de abrigos dos mesmos. RESULTADOS: O laboratório recebeu 1.113 morcegos não hematófagos para diagnóstico laboratorial, sendo 11 (1%) deles positivos, e dentre as amostras positivas, 5 (45,5%) delas tiveram variante antigênica 3 associada ao morcego D. rotundus e 4 (36,5%) foram compatíveis com amostras de morcegos insetívoros. Foram pesquisados 16 abrigos de morcegos hematófagos e observou-se a presença de outras 3 espécies de morcegos não hematófagos convivendo com eles. CONCLUSÕES: Os experimentos mostraram que o vírus rábico continua circulando na região com pelo menos 3 variantes antigênicas, e que, a coabitação de morcegos hematófagos com não hematófagos pode ter alguma relação com a disseminação do vírus rábico.
Resumo:
INTRODUÇÃO: Uma variante do vírus da raivafoi identificadaem associação a casos de raiva humanos, no Estado do Ceará, transmitidos por saguis (Callithrix jacchus), primatas frequentemente criados como animais de estimação. Essa variante não apresenta proximidade antigênica ou relação genética com as variantes do vírus encontradas em morcegos e mamíferos terrestres das Américas. O objetivo do estudo foi avaliar os fatores de risco de transmissão do vírus da raiva oriundo de sagui (C. jacchus), criado como animal de estimação, para o homem na região metropolitana de Fortaleza, Ceará. MÉTODOS: Foi aplicado um questionário estruturado aos criadores de saguis, residentes nos municípios de Aquiraz e Maranguape, Ceará, enfocando o manejo e a interação desses primatas com humanos. Para avaliação da ocorrência de antígenos rábicos, através do teste de imunofluorescência direta (IFD), foram coletadas amostras de saliva dos saguis domiciliados e semidomiciliados. Com base nos resultados obtidos desses espécimes, foram analisadas amostras de sistema nervoso central (SNC). RESULTADOS: Na análise dos questionários, observou-se a proximidade dos criadores de saguis durante o manejo desses animais nos domicílios, bem como, seus conhecimentos limitados sobre a raiva, demonstrando haver risco quanto à transmissão do vírus. De 29 amostras de saliva de saguis reavaliadas, uma (3,4%) apresentou reação de IFD positiva. De 11 amostras de SNC, três (27,3%) apresentaram positividade. CONCLUSÕES: Os dados laboratoriais estão de acordo com os achados dos questionários, confirmando haver risco da transmissão do vírus da raiva devido à convivência de humanos com saguis (C. jacchus).
Resumo:
Dissertação de mestrado em Economia Industrial e da Empresa
Resumo:
The patient arrived at the emergency unit with a history of acute myocardial infarction, for which she was treated. Without improvement in the pain, the patient developed heart failure and underwent a hemodynamic study, which showed normal coronary arteries and extensive ventricular impairment. During evolution, the clinical findings improved and herpes zoster appeared on the right shoulder. In a few months the clinical findings subsided, and the findings of the electrocardiogram, chest X-ray, and ventricular function were normal. The patient is currently asymptomatic.
Resumo:
Relatamos o caso incomum de um alpinista de 52 anos que apresentava dor e edema em sua coxa direita, o que revelou ser um pseudoaneurisma micótico roto, sem histórico de trauma recente ou outra causa aparente. O paciente relatou uma história de infarto do miocárdio onze anos antes, com a realização de dois cateterismos femorais para cineangiocoronariografia. Ele negou qualquer episódio de febre ou diagnóstico de bacteremia naquele momento ou mais tarde, como também outra queixa durante esses onze anos. A raridade do caso, a aparência dessa complicação extremamente tardia, juntamente com o tipo de atividade esportiva do paciente sugeriram-nos publicar o caso.