1000 resultados para percepção de justiça de procedimentos - promoção da saúde
Resumo:
Pela 'sensibilidade epistemolgica', ferramenta argumentativa baseada no conceito epidemiolgico de 'sensibilidade' ajustada ao campo da epistemologia, se faz uma discusso sobre o alcance da categoria 'comunidade' na promoção de saúde. So apresentadas breves revises de tpicos de suas respectivas propostas e uma sucinta descrio do uso sociolgico do conceito 'comunidade', formulado por Tnnies. Tambm so abordadas questes de definio das comunidades contemporneas. Sugere-se que formulaes hegemnicas da promoção de saúde no levam em conta fundamentos filosficos e aspectos socioculturais cruciais. Assim, sofrem de profundos descompassos tericos que fragilizam seus pressupostos e produzem resultados insuficientes nas intervenes neles baseadas.
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OBJETIVO: Descrever a atividade docente assistencial, cujo objetivo proporcionar experincia de promoção da saúde bucal coletiva a estudantes concluintes do curso de odontologia. MTODOS: Tal experincia fundamenta-se na avaliao do desempenho do aluno, como educador em saúde bucal, medida que ele tem, entre outras tarefas, a de motivar pacientes internados e seus acompanhantes, na gerao de hbitos saudveis, visando assistncia integral e mais humanizada do paciente hospitalizado. RESULTADOS: Os resultados mostraram que as metas desejadas foram atingidas, visto que a higiene bucal dos pacientes j se tornou uma tarefa incorporada rotina hospitalar, considerando-se os ndices de biofilme dentrio: inicial, 1,72; e final, 1,17, respectivamente. Essa diferena, de acordo com a estatstica U-Mann-Whitney, mostrou-se significativa, pois o valor de p<0,0001 traduz o alto nvel de motivao, alcanado pelo binmio me-criana, no que se refere higiene oral. CONCLUSES: Conclui-se que as experincias de ensino-aprendizagem, oriundas das atividades interdisciplinares e multiprofissionais, tm permitido melhor entendimento do processo saúde-doena, por parte do aluno de odontologia. Servem ainda como oportunidade para o seu aprendizado sobre o planejamento e execuo de atividades educativo-preventivas, que complementam sua vivncia tcnico-profissional e despertam a sensibilidade social, to necessria sua formao acadmica.
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Qual a relao entre a participao na ao de informao e esclarecimento e o nvel de conhecimento, adquirido pelos alunos do 9 ano de escolaridade que pertencem a sub-regio da Grande Lisboa sobre o lcool e patologias associadas ao seu consumo?
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Mestrado em Interveno Scio-Organizacional na Saúde - rea de especializao: Polticas de Administrao e Gesto de Servios de Saúde.
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OBJETIVO: Descrever qualitativamente o comportamento alimentar de estudantes residentes em moradia universitria. MTODOS: Estudo quanti-qualitativo realizado com uma amostra sorteada de cem estudantes universitrios, residentes em moradia estudantil no municpio de Campinas, SP, em 2004. Foram feitas entrevistas utilizando-se formulrio para colher o recordatrio alimentar nas ltimas 24 horas, incluindo questes abertas relativas ao sistema de compras e prticas de consumo. Foram criados critrios para anlise da qualidade das refeies. Foram utilizados os testes qui-quadrado e o exato de Fisher, ao nvel de significncia de 5%. Nas entrevistas foram obtidos e analisados dados de natureza representacional, com base na teoria das representaes sociais de Moscivici. RESULTADOS: Avaliao do recordatrio 24 horas: desjejum, 30% no consumiram, 13% foram completos, 37% padro e 20% incompletos; almoo, 5% no consumiram, 72% consumiram refeio completa e 23% incompleta; jantar, 1% no consumiu, 36% foram completos e 63% incompletos. A refeio de melhor qualidade foi o almoo, e dos estudantes que almoaram, 63% o fizeram no restaurante universitrio. Dos entrevistados, 48% no ingeriram nenhuma fruta e 39% no ingeriram leite no dia. A maioria (69%) apresentou comportamento alimentar individual e 43% consideraram que o fato de comer em companhia alterava positivamente sua alimentao. A experincia de passar a prover a prpria alimentao modifica comportamentos e representaes entre os estudantes acerca do ato alimentar. CONCLUSES: A qualidade da alimentao, os padres de comensalidade e as representaes sociais do ato alimentar oferecem subsdios para o desenvolvimento de prticas de cuidado com a alimentao e promoção saúde.
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A Organizao Mundial da Saúde define a literacia em saúde como o conjunto de competncias cognitivas e sociais e a capacidade dos indivduos para compreenderem e usarem informao para a promoção e manuteno da saúde. A transmisso de informao sobre saúde mais eficaz quando os seus contedos so especificamente desenhados para uma pessoa ou para um grupo populacional e quando a mensagem bem delimitada, realando os benefcios (ganhos) e os custos (perdas) associados aos comportamentos e s tomadas de deciso. Analisa-se, neste estudo, o conceito de literacia em saúde e a associao da baixa literacia em saúde aos comportamentos em saúde e aos gastos em saúde. Apresenta-se uma anlise da literatura cientfica publicada sobre a baixa literacia em saúde e a sua implicao nos custos na saúde usando, para este objectivo, uma base de dados das cincias da saúde (MEDLINE/PubMed) e quatro plataformas cientficas (DOAJ, SCOPUS, SciELO e Web of Science). A literatura cientfica analisada evidencia que pessoas com baixa literacia em saúde apresentam uma menor capacidade de compreenso dos contedos de material informativo sobre alimentos, doenas crnicas ou sobre o uso de medicamentos, por exemplo, bem como maior dificuldade em pesquisar, seleccionar, ler e assimilar a informao em saúde disponvel na Internet. A baixa literacia em saúde relaciona-se, ento. com a dificuldade na preveno e na gesto de problemas de saúde, bem como com comportamentos ineficazes de saúde, i.e., com o uso inadequado de medicamentos, com o recurso excessivo aos servios de saúde (em especial, os de urgncias) ou com a ineficcia em lidar com situaes de emergncia. A baixa literacia est tambm associada a taxas de hospitalizao mais altas, mas tambm mais longas no tempo (o que implica mais custos associados a internamento prolongado, mais exames de diagnstico e fraca adeso teraputica medicamentosa), a uma diminuio da utilizao de medidas preventivas e a uma fraca adeso prescrio teraputica. A baixa literacia acaba por afectar igualmente a comunicao (e a relao) mdico-doente. Apresentam-se, como complemento, sugestes de melhoria da literacia em saúde e da comunicao mdico-doente para efeitos da promoção da saúde.
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Na ltima dcada, a investigao na rea da saúde deixou de se centrar apenas na compreenso das doenas e condies lesivas da saúde para passar a interessarse pelos fatores determinantes destas condies de modo a passar a uma ao preventiva (antes de deixar que os problemas se instalem). Passou depois a interessarse no s pelos problemas e seus determinantes, mas tambm pelos fatores e processos associados promoção da prpria saúde, enquanto estado dinmico de bemestar global. Uma boa saúde fsica e emocional permite s pessoas lidar melhor com os desafios do quotidiano. A questo que o inverso tambm verdadeiro e em geral as pessoas que lidam bem com os desafios do seu quotidiano tm maior saúde fsica e mental. Temos este problema de modo recorrente em vrias reas da saúde: qual o sentido da marcha. Os adolescentes com pais mais favorveis consomem menos frequentemente drogas? Ou os que no consomem drogas conseguem uma maior proximidade com os seus pais? As crianas e os adolescentes que praticam atividade fsica tm melhor saúde fsica ou as crianas e os adolescentes que tm melhor saúde fsica tm mais condies para ser ativos fisicamente? Na verdade, na ausncia de estudos longitudinais que acompanhem o crescimento das crianas e dos adolescentes e que controlem os diversos fatores em jogo, na ausncia de um quadro conceptual claro no possvel responder com preciso a estas questes, a no ser num ambiente de cavaqueira de uma conversa de caf. O mesmo se passa quando falamos de jovens, de adultos ou de idosos.
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OBJETIVO : Identificar os avanços e desafios para a promoção da saúde em práticas exitosas nas áreas da saúde, educação, cultura, assistência social e esporte-lazer. MÉTODOS : Estudo qualitativo com dados obtidos da análise em profundidade que incluiu observação participante e entrevista com gestores, coordenadores, profissionais e participantes de 29 práticas indicadas como exitosas para a promoção da saúde, em seis municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte, MG, 2011. As variáveis de estudo foram concepção, dimensão, disseminação e oportunidade de acesso identificadas nas práticas, orientada pela análise de conteúdo temática. RESULTADOS : Observou-se indefinição conceitual e metodológica a respeito da promoção da saúde apresentada por objetos e finalidades contraditórios. As práticas se diferiram quanto à dimensão, disseminação e oportunidade de acesso, determinadas pela articulação intersetorial e investimento político e financeiro. CONCLUSÕES : A focalização das práticas em públicos vulneráveis, limites do financiamento e parceiras intersetoriais foram identificados como desafios para a promoção da saúde.
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Resumo - A presente tese explora o contributo de uma abordagem de Promoção da Saúde para o desenvolvimento de uma poltica integrada relativa ao envelhecimento e s pessoas idosas. Props-se, em particular, reunir elementos de apoio fundamentao de medidas e polticas nacionais promotoras da saúde e bem-estar das pessoas de 65 e mais anos em Portugal. Delineia-se o enquadramento conceptual - referencial PromS - que clarifica a perspectiva de Promoção de Saúde adoptada. Um entendimento abrangente, positivo e multideterminado da saúde, a par do nfase nos valores de equidade e de empowerment so alguns dos traos centrais desta abordagem. Conjugam-se dados empricos quantitativos e qualitativos, concorrendo para o diagnstico da situao de saúde da populao de 65+ anos em Portugal: estudo qualitativo explorando as concepes leigas de saúde de pessoas idosas, discutidas em termos de literacia de saúde e de dimenses, determinantes e modos de aco sobre a saúde valorizados; perfil de saúde da populao portuguesa de 65+ anos, caracterizando o seu estado de saúde/ bem-estar e factores (individuais e sociais/ambientais) que o influenciam; recorre a indicadores de diversas fontes, incluindo, quando possvel, uma dimenso comparativa com outros grupos etrios e outros pases europeus; anlise do padro e magnitude de desigualdades sociais em resultados e determinantes de saúde das pessoas idosas em Portugal (dados do ESS3); breve anlise de medidas/polticas nacionais relevantes para a saúde deste grupo populacional. Sugerem-se objectivos e reas prioritrias para a actuao, bem como algumas estratgias e aspectos do dispositivo de interveno a contemplar na formulao e implementao de uma poltica nacional de saúde dos idosos.----------------------------Abstract - The thesis explores contributions of a health promotion approach to the development of an integrated ageing policy. More specifically, it offers several elements in support of policies/measures promoting the health and well-being of people aged 65+ in Portugal. A conceptual framework - PromS - clarifies the health promotion approach adopted, stressing a comprehensive and positive understanding of health and its multiple determinants and emphasising the values of equity and empowerment. Quantitative and qualitative data are combined to render an assessment of the health situation of the over-65 population in Portugal, comprising: a qualitative study exploring older peoples lay views on health, discussed in terms of health literacy and favoured health dimensions, determinants and actions; a health profile of the Portuguese population aged 65 and over, covering health status and well-being and several determining factors (individual and social /environmental); it uses indicators from several sources, including, whenever possible, a comparison with other age groups and other European countries; an analysis of pattern and magnitude of social inequalities in health outcomes and in the distribution of some of its determinants among elderly people in Portugal (ESS3 data); a brief review of some national policies/measures pertinent to this groups health. Objectives and priority areas for action are suggested, along with possible strategies and guidelines on infrastructure and processes regarding the formulation and implementation of a national health policy for older people.
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Comunicao apresentada no 3 Encontro Conhecimento e Cooperao, INA, Lisboa, 17 de setembro de 2015
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RESUMO O comportamento sexual dos jovens actualmente, uma das principais preocupaes da Saúde Pblica internacional e nacional pela sua associao com vrias consequncias indesejveis que, directa ou indirectamente, afectam a saúde e o bem-estar dos adolescentes, nomeadamente infeco pelo Vrus da Imunodeficincia Adquirida (VIH/SIDA), outras Infeces Sexualmente Transmissveis (ISTs) e gravidez indesejada. Os comportamentos sexuais de risco tm sido identificados como uma das principais causas associadas com a mortalidade, morbilidade e problemas sociais nos jovens. O presente trabalho tem como objectivos gerais aprofundar o conhecimento sobre a sexualidade e os comportamentos sexuais nos adolescentes portugueses escolarizados e identificar necessidades e factores relevantes para a Saúde Sexual e preveno do VIH/SIDA nos adolescentes. Para a concretizao destes objectivos foram efectuados dois estudos, um quantitativo e outro qualitativo. O estudo quantitativo pretende descrever os conhecimentos, atitudes e prticas na rea da sexualidade com relevncia para a preveno do VIH/SIDA nos jovens e analisar as relaes entre os comportamentos sexuais adoptados e as variveis scio-demogrficas, as psicossociais e as dos contextos sociais do jovem (famlia, pares, escola e comunidade). A amostra utilizada composta por 3762 adolescentes que frequentavam o 8 e 10 ano de escolaridade e faz parte do estudo realizado em Portugal Continental em 2002 (Matos, Gonalves, Dias, & Aventura Social, 2003) da Rede Europeia Health Behaviours in School-aged Children (HBSC/OMS), da Organizao Mundial de Saúde (Currie et al., 2004). O segundo estudo, qualitativo, prope-se identificar e aprofundar os factores e processos ligados proteco e ao risco individuais e do contexto ecolgico, visando compreender as dinmicas subjacentes aos conhecimentos, atitudes e comportamentos sexuais relevantes para a preveno do VIH/SIDA. Neste estudo foram realizados 12 grupos focais, utilizando uma amostra constituda por 72 adolescentes, 36 jovens do sexo feminino e 36 do sexo masculino, de seis escolas pblicas do ensino regular situadas em diferentes regies do pas. Nos resultados do estudo quantitativo, salienta-se a percentagem de adolescentes que refere j ter iniciado a actividade sexual, 23.7%. Relativamente idade da primeira relao sexual, 48.2% dos adolescentes refere ter tido a sua primeira experincia sexual entre os 12 e os 14 anos e 17.3% aos 11 anos ou menos. Quanto utilizao do preservativo, 29.9% dos jovens refere no o ter utilizado na ltima relao sexual. Os dados sugerem a existncia de diferenas de gnero e de idade relativamente aos conhecimentos, atitudes e comportamentos sexuais. Pelos resultados encontrados nas anlises de regresso logstica pode-se verificar que as variveis ter iniciado as relaes sexuais e no ter utilizado o preservativo, na ltima relao sexual, se associam significativamente com variveis individuais de nvel scio-demogrfico e pessoal e variveis relativas ao contexto social que rodeia os jovens (famlia, pares, escola e comunidade). Os resultados do estudo qualitativo sublinham que as questes ligadas sexualidade so complexas e que os conhecimentos, atitudes e comportamentos sexuais adoptados pelos jovens sofrem mltiplas influncias que se situam a vrios nveis, nomeadamente individual, familiar, interpessoal (pares), escolar e comunitrio. Os adolescentes identificaram diversos factores ligados proteco e ao risco nos diferentes nveis de anlise. Os resultados apontam tambm para que os factores e processos de risco e de proteco interagem entre si atravs de possveis relaes que reduzem ou aumentam a probabilidade do envolvimento em comportamentos de risco. Os resultados dos dois estudos sugerem que os adolescentes no podem ser considerados um grupo homogneo em relao aos conhecimentos, atitudes e comportamentos sexuais e relativos ao VIH/SIDA. Apontam tambm para a importncia das intervenes precoces, que envolvam os jovens como principais intervenientes no processo e os agentes de socializao (pares, pais, escola e comunidade), quer ao nvel da reduo dos factores ligados ao risco, quer ao nvel da promoção dos factores ligados proteco. A complementaridade encontrada na utilizao de diferentes metodologias parece funcionar como uma estratgia para aumentar o conhecimento e a compreenso das complexidades em que a sexualidade se desenvolve. Os resultados obtidos neste trabalho podero contribuir para o planeamento e implementao de programas de promoção de Saúde Sexual e preveno de VIH/SIDA nos jovens, que reflictam as suas necessidades especficas, e consequentemente, permitam efectivos ganhos na saúde juvenil.
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Resumo: A crie dentria, um problema que tem atingido populaes em grande parte do mundo, a doena de maior prevalncia da cavidade oral, gerando graves consequncias econmicas e sociais. Esta doena tem sido estudada ao longo do tempo em diferentes pases com o emprego de diversos ndices, geralmente para o estudo da sua prevalncia, a avaliao de medidas preventivas e o adequado planeamento das aces e servios de saúde oral. O objectivo deste Projecto foi determinar se a escovagem quando realizada na escola com pasta fluoretada, e supervisionada pelos professores, duas vezes por dia, seria ou no eficaz na diminuio das populaes microbianas de Streptococcus mutans e Lactobacillus e na consequente diminuio da incidncia de crie dentria. Material e mtodos: Foram seleccionadas todas as crianas (universo = 178), com idades compreendidas entre os 5, 6 e 7 anos, residentes no Concelho de Aljustrel e a frequentar o pr-escolar e o primeiro ciclo do ensino bsico oficial. Foi realizada a escovagem bi-diria com pasta fluoretada a 500 ppm F-, na escola, segundo o mtodo de Bass modificado, supervisionado pelos professores titulares de turma, que tiveram formao da tcnica de escovagem utilizada. Durante os 3 anos de estudo foram realizadas 6 observaes dentrias e recolhas salivares para contagem de Streptococcus mutans e Lactobacillus e avaliao da capacidade tampo da saliva. Resultados: O grupo de estudo no incio da interveno apresentava valores dos ndices de crie dentria mais elevados do que os do grupo de controlo (mais 0,109 no CPO-S, 0,0749 no CPO-D, 1,505 no cpo-s e 0,831 no cpo-d), porm sem diferenas de significncia estatstica. A anlise estatstica dos resultados no veio confirmar este pressuposto uma vez que o grupo de estudo apresentou um aumento percentual ligeiramente maior do ndice CPO-D (12,5%) do que o grupo de controlo (11,6%). Para alm deste aspecto, ao contrrio do que seria de esperar, no foi possvel detectar nenhuma diferena estatisticamente significativa em nenhum dos ndices de crie dentria (cpo-s, cpo-d, CPO-S e CPO-D) entre o grupo de estudo e grupo de controlo entre a 1 e ltima observao.Ainda que os resultados do estudo aqui apresentado tenham ficado aqum do esperado, deveria ser efectuada a escovagem diria na escola, uma vez por dia, com pasta fluoretada a 1000 ppm F-, atendendo a que esta medida contribui para a promoção da saúde e preveno da doena e facilitadora da construo de estilos de vida saudveis.-------ABSTRACT: Dental caries, a problem that has affected populations worldwide, is one of the most prevalent diseases of the oral cavity, causing severe economic and social consequences. This disease has been studied over time in different countries with the use of various indices, usually for the knowledge of its prevalence, evaluation of preventive measures and appropriate planning of actions and oral services. The aim of this study was to determine whether toothbrushing when performed in schools, with fluoride toothpaste, and supervised by teachers twice a day, was effective in reducing microbial populations of Streptococcus mutans and Lactobacillus with consequent reduction in the incidence of dental caries. Material and Methods: All children aged 5, 6, and 7 years, from Aljustrel County, attending official pre-school and first cycle of basic educatio were selected. Toothbrushing was performed twice a day with toothpaste with 500 ppm F-,in the school, according to the modified Bass method, supervised by professors in the class, who were trained in the brushing technique used. During the study period were performed 6 observations of the dental status, and were also collected saliva for the count of Streptococcus mutans and Lactobacillus, and assessment of buffering capacity of saliva. Results: The study group at the beginning of the intervention had higher values of dental caries than the control group (more than 0,109 in DMF-S, 0, 0749 in DMF, dmf-s 1,505 and 0,831 in dmf-t) although without statistical significance. The expected results were not confirmed, since the study group had a slightly higher percentage increase of the DMF-T (12,5%) than the control group (11,6%). Apart from that, contrary to what one would expect, we could not detect any statistical significant difference in any of the indices of dental caries (dmf-s, dmf-t and DMF-S, DMF-T) between the study and the control group in all study periods. Although the study results were not has expected, toothbrushing should be performed daily at school, once a day with fluoride toothpaste with 1000 ppm F-, since this measure contributes to health promotion and disease prevention and encourages healthy lifestyles.
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RESUMO: A saúde pblica deve estar atenta aos contextos e s mudanas sociais, polticas, econmicas, cientficas e tecnolgicas com que se confrontam constantemente as comunidades, particularmente em situaes de grandes transformaes como o momento que a Unio Europeia atravessa. A urbanizao provavelmente a mudana demogrfica mais importante das ltimas dcadas. Tendo importantes repercusses sobre a saúde mental, importante desenvolver a investigao neste domnio, de forma multidisciplinar e integrando a compreenso dos diferentes determinantes sociais, psicolgicos e fsicos. As polticas de saúde mental tornaram-se uma parte importante da poltica social e da sociedade de bem-estar, em particular se considerarmos a urbanizao das nossas comunidades. Considerar a saúde mental em espao urbano fundamentalmente estudar como um espao particular pode influenciar a saúde. Baseado nesta reflexo, desenvolveu-se uma investigao participada de base comunitria, com recurso a uma metodologia de estudo de caso. Recorreu-se a dezenas de documentos de referncia local, registos em arquivo, observao direta, observao participante e observao in loco do espao urbano. Foi utilizada uma amostragem em bola de neve, estratificada, para selecionar 697 habitantes de uma cidade da rea metropolitana de Lisboa. Estes habitantes foram entrevistados por 42 entrevistadores, previamente formados, assim como foram enviados questionrios online dirigidos aos professores (196) e aos Tcnicos Superiores de Servio Social (12) em exerccio no espao urbano em estudo, para a caraterizao sociodemogrfica e para avaliao de indicadores de saúde, de indicadores relacionados com a saúde e de indicadores estruturais de saúde mental. Os resultados mostraram um espao urbano promotor de saúde estrutura-se para capacitar os seus cidados a se integrarem ativamente no funcionamento da sua comunidade. Foram identificadas algumas caratersticas como 1) o incio do processo de promoção da saúde mental ser o mais precoce possvel; 2) a participao comunitria ativa, num sentimento de segurana individual e comunitria, envolvendo estruturas governamentais e no-governamentais; 3) a solidariedade e a incluso, promovendo o voluntariado e a promoção do suporte social e desenvolvendo a coeso social; 4) o reconhecimento das necessidades expressas pelos habitantes; 5) a identificao de respostas para a conciliao entre vida pessoal, familiar e profissional; 6) as estruturas de acompanhamento dos grupos sociais mais desfavorecidos; 7) as estratgias de combate ao isolamento envolvendo a populao snior e outros grupos minoritrios ativamente no processo de reorganizao do seu funcionamento social; 8) uma efetiva governana e gesto relacional por parte dos poderes locais, centrando a vida quotidiana da comunidade nas pessoas. A investigao participada de base comunitria constitui um instrumento til e eficaz no desenho de planos locais de promoção da saúde mental para encontrar respostas ao desafio em saúde pblica: a saúde mental e a urbanizao.
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RESUMO - Foi construda uma tipologia com cinco grupos principais de polticas, programas e actividades: A (Higiene & Segurana no Trabalho/Melhoria do ambiente fsico de trabalho); B (Avaliao de saúde/Vigilncia mdica/Prestao de cuidados de saúde); C (Preveno de comportamentos de risco/ Promoção de estilos de vida saudveis); D (Intervenes a nvel organizacional/Melhoria do ambiente psicossocial de trabalho); E (Actividades e programas sociais e de bem-estar). Foi concebido e desenhado, para ser autoadministrado, um questionrio sobre Poltica de Saúde no Local de Trabalho. Foram efectuados dois mailings, e um follow-up telefnico. O trabalho de campo decorreu entre a Primavera de 1997 e o Vero de 1998. A amostra (n = 259) considerada representativa das duas mil maiores empresas do pas. Uma em cada quatro era uma multinacional. A taxa de sindicalizao rondava os 30% da populao trabalhadora, mas apenas 16% dos respondentes assinalou a existncia de representantes dos trabalhadores eleitos para a S&ST (abreviadamente, Saúde & Segurana do Trabalho). o sistema de gesto integrado de S&ST, e no o tamanho da empresa ou outra caracterstica sociodemogrfica ou tcnicoorganizacional, que permite predizer a existncia de empresas, mais activas e inovadoras no domnio da proteco e promoção da saúde no trabalho.
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A qualidade de vida um importante aspecto a ser considerado na promoção de saúde dos professores, sobre os quais vm sendo atribudas diversas funes no cotidiano de suas atividades de trabalho. OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida dos professores do ensino fundamental do municpio de Jequi-BA. MTODO: A pesquisa foi realizada com uma amostra aleatria constituda por 91 professores que responderam o questionrio genrico de avaliao da qualidade de vida (SF-36). O questionrio analisa oito domnios relativos qualidade de vida. Os dados foram analisados por meio da estatstica descritiva, com determinao de mdias, freqncias e desvio-padro. RESULTADOS: Todos os domnios do SF-36 apresentaram-se prejudicados com destaque para vitalidade (46,26) e dor (53), como os de menor escore, e capacidade funcional (65,71) e limitao por aspectos emocionais (62,63), como os de maior escore. CONCLUSO: A qualidade de vida da populao estudada encontra-se comprometida, o que pode repercutir no estado de saúde de tais indivduos.