970 resultados para nosocomial infection


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Trezentos pacientes portadores de colonização intracavitária pulmonar (pelos exames soro lógico e/ou tecidual) foram investigados num período de 10 anos. Os casos foram classificados como: Aspergillus fumigatus (246 casos); Ao niger (21 casos); A. flavus (7 casos); Pseudallescheria boydii (1 caso); colonização fúngica não especificada (21 casos) e colonização actinomicética (4 casos). os grupos A. niger (çasos)e A. fumigatus (controles) foram comparados a respeito de variáveis clínicas e laboratoriais, por serem os mais freqUentes e pela pobreza da literatura sobre A. niger. Esta análise mostrou associações estatisticamente significativas com o A. niger para;sexo masculino (Razão de Chances = 3,28; p <0,05); infecção nosocomial, ocorrendo em hospitais de conservação precária (RC = 150,8; p< 0,001); tuberculose ativa (RC = 8,03; P <0,001); diabete mélito tipo 11 (RC = 10,67; p

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Objetivos Avaliamos a incidência de infecção hospitalar no CTI clínico-cirúrgico de um hospital escola no sul do Brasil. Foram utilizadas taxas ajustadas para o tempo de permanência dos pacientes e para o tempo de exposição aos procedimentos invasivos. Também investigamos a influência da causa básica de internação (trauma, neurológico e clínico-cirúrgico) nas taxas de infecções. Material e Métodos Os pacientes internados no CTI Clínico-cirúrgico de março a dezembro de 1999, foram prospectivamente seguidos para a detecção de infecção hospitalar. Para o diagnóstico de infecção hospitalar utilizou-se as definições do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) e as taxas foram calculadas de acordo com a metodologia NNIS (Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica). Resultados Foram acompanhados 686 pacientes (4201 pacientes-dia). Ocorreram 125 infecções hospitalares, sendo que a incidência global foi de 18,2% ou 29,8 infecções por 1000 pacientes-dia. Os sítios de infecção mais freqüente foram: pneumonia (40%), infecção urinária (24%) e septicemia primária (12,8%). As taxas de infecções hospitalares, associadas aos procedimentos invasivos, foram as seguintes: 32,2 pneumonias por 1000 ventiladores mecânico-dia, 9,7 infecções urinárias por 1000 sondas vesicais-dia e 7 septicemias por 1000 cateteres venosos centrais-dia. A incidência global de infecção nos pacientes com trauma (26,8) e neurológicos (20,7%) foi superior quando comparada com o grupo clínico-cirúrgico (12,2%), p < 0,001. Conclusões Encontramos altas taxas de infecções relacionadas com os procedimentos invasivos neste CTI. A causa básica de internação influenciou as taxas de infecção, sugerindo a necessidade de analisar-se estratificadamente os pacientes em CTI clínico-cirúrgico.

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Medidas restritivas de controle de antimicrobianos têm sido propostas para controlar surtos epidêmicos de infecção por germes multirresistentes em hospitais, mas são escassas as publicações a respeito de sua eficácia. Em um estudo quaseexperimental com controles históricos, avaliou-se a efetividade de uma intervenção restritiva ao uso de antimicrobianos para controlar a emergência de germes multirresistentes em uma unidade de cuidados intensivos (UTI) de um hospital geral. Os Serviços de Controle de Infecção e Comissão de Medicamentos restringiu o uso de drogas antimicrobianas em pacientes hospitalizados na UTI a não mais que dois agentes simultaneamente, exceto em casos autorizados por aqueles serviços. A incidência de eventos clínicos e bacteriológicos foi comparada entre o ano que precedeu a intervenção e o ano que a seguiu. No total, 225 pacientes com idade igual ou maior de 15 anos , com infecção, internados na UTI por pelo menos 48 horas, foram estudados no ano precedente a intervenção e 263 no ano seguinte a ela. No ano seguinte à intervenção, um percentual menor de pacientes foi tratado simultaneamente com mais de dois antimicrobianos, mas não houve modificação no número total de antimicrobianos prescritos, na duração e no custo do tratamento. Mortalidade e tempo de internação foram similares nos dois períodos de observação. O número de culturas positivas aumentou depois da intervenção, tanto para germes Gram positivos, quanto para germes Gram negativos, principalmente devido ao aumento do número de isolados do trato respiratório. A maioria dos isolados foi Staphylococcus aureus dentre os Gram positivos e Acinetobacter sp dentre os germes Gram negativos. No ano seguinte à intervenção, a sensibilidade dos microorganismos Gram negativos para carbenicilina, ceftazidima e ceftriaxona aumentou, e para o imipenem diminuiu. A ausência de resposta dessa intervenção sobre desfechos clínicos pode ser em conseqüência da insuficiente aderência ou a sua relativa ineficácia. A melhora da sensibilidade microbiana de alguns germes, semaumento de custos ou a incidência de efeitos adversos, encoraja o uso de protocolos similares de restrição de drogas antimicrobianas para reduzir a taxa de resistência bacteriana na UTI.

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Objetivo: Analisar fatores intercorrentes e a incidência da infecção em pacientes operados no Hospital Universitário da UFRN. Métodos: Foram estudados, através de protocolo previamente estabelecido, 3.120 pacientes internados que se submeteram a procedimentos cirúrgicos no período de janeiro de 1999 a outubro de 2002. Resultados: O índice de infecção hospitalar foi de 5,9%, e a topografia de maior incidência foi a ferida operatória (3,7%). Infecção respiratória ocorreu em 1,2%, urinária em 0,6% e bacteremia em 0,1%. O índice de infecção comunitária foi de 9,2%, predominando infecção urinária (5%) e respiratória (2,1%). Quanto ao grau de contaminação das feridas operatórias, as feridas limpas (1479) apresentaram infecção em 2,9%, as feridas limpascontaminadas (1277) em 6,0% dos casos, as feridas contaminadas (270) em 15,1%, e as ferida infectadas (94) resultaram em infecção em 30,75% dos casos. Conclusão: Concluiu-se que a incidência de infecção cirúrgica foi compatível com os índices na literatura mundial. A partir desses dados, ratifica-se a importância de medidas de controle de infecção hospitalar de forma sistemática, como vem sendo realizado no hospital onde o estudo foi realizado

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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CONTEXTO: Embora cerca de 30% a 50% dos pacientes hospitalizados em unidades de terapia intensiva (UTI) recebam algum tipo de sedativo, existe escassez de informações sobre efeitos adversos desta prática, especialmente no Brasil. Estes efeitos podem ser significantes e o uso de sedativos é associado a elevação de infecção e mortalidade, mesmo sendo difícil avaliar o impacto clínico deste procedimento. OBJETIVO: Avaliar o impacto da sedação sobre incidência de complicações e mortalidade em doentes graves durante internação em unidade de terapia intensiva. TIPO DE ESTUDO: Estudo prospectivo. LOCAL: Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - Escola Paulista de Medicina. PARTICIPANTES: Após excluídos pacientes que permaneceram menos de 24 horas ou sem exames indispensáveis para o cálculo do índice de gravidade (APACHE II), restaram 307 pacientes. Estes foram divididos em dois grupos: Grupo Sedado e Grupo Não Sedado. Constatada heterogeneidade com relação ao APACHE II, foram pareados 97 sedados e 97 não sedados com idênticos índices de gravidade. VARIÁVEIS ESTUDADAS: Impacto da sedação e das técnicas sobre a mortalidade, tempo de internação, além da incidência de escara de decúbito ou pressão, trombose venosa profunda e infecção. RESULTADOS: Não houve diferença na incidência de trombose venosa profunda, entre os grupos Sedado e Não Sedado, enquanto que escara de decúbito foi significativamente maior nos sedados (p = 0,03). Infecção foi detectada em 45,4% dos pacientes com sedação e em 21,6% dos pacientes sem sedação (p = 0,006). A mortalidade para os pacientes que não receberam qualquer tipo de sedativo foi de 20,6% e, para aqueles que foram sedados durante a internação, foi de 52,6% (p < 0,0001). CONCLUSÕES: Conclui-se que a sedação está associada a maior duração da internação, morbidade e mortalidade significativas. Apesar da intensidade das associações encontradas, não é possível estabelecer relação causal entre sedação e mortalidade.

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In hospitals, one of the ways to control microbial contamination is by disinfecting the furniture used by patients. This study's main objective was to evaluate the microbiological condition of hospital mattresses before and after such disinfection, in order to identify bacteria that are epidemiologically important in nosocomial infection, such as Staphylococcus aureus and Pseudomonas aeruginosa. RODAC plates with two different culture media were used to collect specimens. Patient beds were selected according to previously established criteria, and surface areas on the mattresses were chosen at random. From the total of 1 040 plate cultures from 52 mattresses, positive results were obtained from 500 of them (48.1%), 263 before disinfection and 237 after disinfection. Considering the selectivity of the culture media, the positivity rate was high. There were high prevalences of S. aureus both before and after mattress disinfection. The study results suggest that the usual disinfection procedures, instead of diminishing the number of microbes, merely displace them from one part of the mattress to another, and the number of microorganisms remains the same.

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Staphylococcus aureus is a very important hospital and community pathogen. This species is related to supurative disease, systemic and widespread metastatic lesions. The ability of S. aureus to develop resistance to antibiotics, more recently to methicillin, associates this bacteria with epidemic outbreaks of severe nosocomial infection. The source of staphylococcal infection is a patient with a staphylococcal lesion or a career member of the hospital staff. We aimed to detect the frequency of S. aureus isolated from anterior nares and oral cavities among the hospital staff in Bauru - SP, and to determine the antibiotic susceptibility of the isolates. Within 213 of the staff members analyzed. S. aureus was found in 94 (44.13%) of careers, with 47 (50%) of nasal carriers, 23 (24.4%) of oral carriers and 24 (25.5%) of both carriers. The biochemical characteristics analyzed for the species identification were similar to S. aureus ATCC 29213. All strains identified as S. aureus showed varied sensibility to the antimicrobial agents tested. No vancomicin resistant strains and only 8 (8.5%) strains with oxacilin resistance were found.

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The aim of this study was the assessment of isolation frequency and antimicrobial susceptibility pattern of nonfermenting Gram-negative bacilli. Ninety eight strains of nonfermenting Gram-negative bacilli, isolated from several clinical materials of patients admited at the Dr. Domingos Leonardo Cerávolo University Hospital and at Dr. Odilo Antunes Siqueira State Hospital, as well as from every outpatient; assisted at Laboratory of Clinical Analysis of Unoeste University, Presidente Prudente, São Paulo, in the period of October 1999 to April 2001 were analyzed. The most frequent species were Pseudomonas aeruginosa (65.3%) and Acinetobacter baumannii (23.5%). The frequency of the other isolated species was smaller than 2.5%. In the antimicrobial susceptibility tests, the two species more prevalent showed high resistance. The antibiotic most active in vitro was the imipenem, with 79.6% in microdiluition method, and 76.6% in diffusion method, for Pseudomonas aeruginosa strains and 100.0% in both microdiluition and diffusion methods, for Acinetobacter baumannii. The cephalosporins of third generation, the ciprofloxacin and the aminoglycosides, presented percentage of susceptibility varying from 22.4 to 69.7%. These results bring implications to the emergency use of the antimicrobial agents in the treatment of patients with severe infection.

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Microbial contamination of an enclosed area may come from outside or be generated within the area itself. In the study described here, bioaerosol levels in hospital air were quantified and related to those found in the air outside, taking into account some of the environmental variables that affect air quality, such as the number of occupants of a room and the type of ventilation. Airborne bacteria were collected for five minute by blowing air at 500 L min -1 in high speed jets on to the surface on plates culture in a single-stage bioaerosol impactor. The mean viable count of bacteria in the air outside in the hospital, São Paulo State, was 77 ± 4 CFU m -3, while in the air inside the hospital it was 302 ± 260 CFU m-3. The operating theatre was the only space sampled with a controlled environment and, after orthopedic surgery, it had the highest bioaerosol count recorded (867 ± 482 CFU m-3). In the enclosed environments, nine bacterial species were identified. Despite the difficulty in establishing precise numbers of bacteria in the bioaerosols in hospital environments, the values obtained demonstrate a need to instigate suitable programs to keep the microbial density low in these environments, and eliminate microorganisms presenting a significant risk to their occupants. It is also recommended that such programs include the monitoring of hospital air, with the aim of defining standards for acceptable numbers of bacteria in the bioaerosol.

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Background: The increase in opportunistic fungal infections has led to the search for putative sources of contamination in hospital environments. Aim: Ants in a public hospital in Itabuna, north-eastern Brazil were examined for carriage of filamentous fungi. Methods: During a year-long survey, ants from different hospital areas were sampled. Preference was given to locations where it was possible to observe ants actively foraging. The fungi found on the ants' integument were cultured and identified. Findings: A total of 106 ant workers belonging to 12 species in 11 genera were collected. A total of 47 fungal strains was isolated from 40% of the ants (. N = 42). We found 16 fungal species in 13 genera associated with the ant workers. The prevalent fungal genera were . Aspergillus, . Purpureocillium and . Fusarium. The ants . Tapinoma melanocephalum, . Paratrechina longicornis and . Pheidole megacephala were associated with six fungal genera; and four genera of fungi were associated with . Solenopsis saevissima workers. Fungal diversity was higher in the following hospital areas: nursery, hospital beds, breastmilk bank and paediatrics. Conclusion: Ants act as carriers of soil and airborne fungal species, and ant control in hospital areas is necessary to prevent the dissemination of such micro-organisms. © 2012 The Healthcare Infection Society.

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Oxacillin is an alternative for the treatment of Staphylococcus spp. infections; however, resistance to this drug has become a major problem over recent decades. The main objective of this study was to epidemiologically characterize coagulase-negative staphylococci (CoNS) strains recovered from blood of patients hospitalized in a Brazilian teaching hospital. Oxacillin resistance was analyzed in 160 strains isolated from blood culture samples by phenotypic methods, detection of the mecA gene, and determination of intermediate sensitivity to vancomycin on brain heart infusion agar supplemented with 4 and 6 μg/mL vancomycin. In addition, characterization of the epidemiological profile by staphylococcal cassette chromosome mec (SCC. mec) typing and clonal analysis by pulsed-field gel electrophoresis (PFGE) were performed. The mecA gene was detected in 72.5% of the isolates. Methicillin-resistant CoNS isolates exhibited the highest minimum inhibitory concentrations and multiresistance when compared to methicillin-susceptible CoNS strains. Typing classified 32.8% of the isolates as SCC. mec I and 50% as SCC. mec III. PFGE typing of the SCC. mec III Staphylococcus epidermidis isolates identified 6 clones disseminated in different wards that persisted from 2002 to 2009. The high oxacillin resistance rates found in this study and clonal dissemination in different wards highlight the importance of good practices in nosocomial infection control and of the rational use of antibiotic therapy in order to prevent the dissemination of these clones. © 2013 Elsevier Inc.

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Pós-graduação em Biociências e Biotecnologia Aplicadas à Farmácia - FCFAR