277 resultados para nematóides das galhas
Resumo:
A planta herbácea jambú, pertencente à família Asteracea, conhecida por diferentes nomes populares, como agrião do Pará, erva maluca, botão de ouro, etc., é uma espécie nativa da Amazônia, bastante utilizada na culinária regional e, também, apresenta importância medicinal e inseticida tendo sido, por este motivo, introduzida em Botucatu, SP. Nesta Nota é relatada a primeira constatação do carvão Tecaphora spilanthes Freire & Vànky no Estado de São Paulo. A infecção pode causar severas perdas e reduzir a qualidade das plantas.
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O objetivo do presente trabalho foi verificar a resistência ao nematóide Meloidogyne mayaguensis em oito porta-enxertos de tomateiro considerados resistentes à Meloidogyne incognita, M. javanica e M. arenaria, comercializados no Brasil. Os porta-enxertos testados foram: 'Guardião', 'Helper-M', 'Anchor-T', 'Dr. K', 'Kagemuscha', 'TMA 809', 'Magnet' e 'He-Man'. O experimento constou de 9 tratamentos (8 porta-enxertos e a cultivar Rutgers utilizada como padrão de suscetibilidade), com 6 repetições, sendo cada parcela constituída por 1 planta por vaso, mantidas em casa de vegetação. As plantas foram inoculadas com 5.000 ovos e eventuais juvenis infectantes de M. mayaguensis. O experimento seguiu o delineamento inteiramente casualizado. Aos 60 dias da inoculação procederam-se as avaliações, quando foram avaliados os índices de galhas e massas de ovos, número de nematóides no solo e na raiz, peso do sistema radicular e o fator de reprodução. Todos os porta-enxertos estudados demonstraram-se suscetíveis a M. mayaguensis.
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Considerando a importância do cultivo de flores tropicais no contexto nacional e internacional, buscou-se realizar um levantamento da ocorrência de fungos e nematóides associados às mesmas, em áreas de cultivos de flores tropicais em São Luís - MA. Foram realizadas visitas periódicas, em intervalos bimestrais, nos locais onde a principal atividade era o cultivo de flores tropicais, para o monitoramento e coleta de plantas ou partes de plantas das espécies: Heliconia spp., Alpinia purpurata e Etlingera elatior com sintomatologia típica de doenças. Realizou-se, ainda, o teste de patogenicidade dos principais fungos detectados como agentes causais das manchas foliares. Os resultados obtidos confirmaram a existência de fungos associados aos cultivos de flores tropicais em São Luís, com destaque para Curvularia eragrostides (78 %), Pestalotiopsis sp. (68 %) e Colletotrichum gloeosporioides (47 %) como agentes causais de manchas foliares em espécies da família Heliconiaceae, e Curvularia eragrostides (75 %), Pestalotiopsis sp. (37 %) em espécies da família Zingiberaceae. Foram registrados oito gêneros de nematóides, tanto na família Heliconiaceae, quanto na Zingiberaceae, destacando-se o gênero Meloidogyne.
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A ação de produtos naturais sobre fitopatógenos tem sido investigada visando-se avaliar sua eficácia no controle alternativo de doenças, principalmente na agricultura orgânica. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito dos óleos essenciais de alecrim pimenta (Lippia sidoides) e capim citronela (Cymbopogonwinterianus) no controle de Meloidogyne incognita raça 2, em tomate (Solanumlycopersicum) e celósia (Celosia plicata). Para tanto, conduziu-se ensaio em esquema fatorial 6 x 2, com cinco repetições. O ensaio foi realizado em casa de vegetação do Setor de Fitossanidade do Departamento de Fitotecnia/CCA/UFC, no período de abril a junho de 2007. As mudas utilizadas neste ensaio foram transplantadas para vasos plástico contendo 2 kg de solo estéril, nos quais, 24 horas após o transplantio, foram inoculados com 4.000 ovos/J2 de M. incognita, raça 2, exceto as testemunhas negativas. Em 50% do número de vasos, aplicou-se, logo em seguida, 100 ml das soluções de cada óleo essencial em cada vaso na concentração de 2,5 ml L-1. Esperaram-se mais 48 horas para aplicação da mesma quantidade nos vasos restantes. Este volume corresponde a 60% da capacidade de campo desse substrato, que foi previamente calculada. A avaliação final do ensaio deu-se aos 45 dias após a inoculação. Analisou-se em relação ao nematoide: número de galhas (NG), número de ovos (NO), índice de massas de ovos (IMO), fator de reprodução (FR), redução no fator de reprodução (RFR). Quanto ao desenvolvimento das plantas mensurou-se: altura da planta, massa fresca e seca da parte aérea e massa fresca do sistema radicular. Verificou-se que a reprodução do nematoide, mostrou-se menos eficiente em tomate. Os óleos essenciais empregados reduziram a taxa reprodutiva do nematoide em 83 e 29%, em tomate e celósia, respectivamente. As épocas de aplicação dos óleos essenciais diferiram quanto à reprodução do nematoide, para número de galhas e fator de reprodução.
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Insetos indutores de galhas, também denominados cecidógenos, são considerados mais especializados por possuírem interação direta com tecidos internos da planta, modificando-os em seu benefício e tornando-se mais dependentes da espécie hospedeira. Este estudo investigou a fauna de insetos galhadores em espécies hospedeiras da Caatinga, em ambientes com diferentes intensidades de ação antrópica. As áreas foram selecionadas de acordo com uma escala de sucessão ecológica (preservadas, intermediárias e antropizadas), sendo três réplicas de cada, totalizando nove áreas. Em cada área foram amostradas oito parcelas de 10 m² cada, distanciadas 10 m entre si. Foram encontrados 25 morfotipos de galhas distribuídos em 18 espécies hospedeiras pertencentes a oito famílias vegetais. Fabaceae foi a família com maior riqueza de galhas, com seis morfotipos, sendo Caesalpinia pyramidalis Tul. a espécie com maior número de galhas, com quatro morfotipos. Em relação aos órgãos atacados, 68% das galhas ocorreram em folhas, 28% em ramos e 4% em botões florais. A maioria das galhas encontradas ocorreu isoladamente (84%), glabra (56%) e de formas esféricas (32%), amorfas (28%), discoides (12%) e globoides (12%). No estrato arbóreo foi encontrada a maior riqueza de galhas, com 16 morfotipos, seguido do estrato arbustivo e herbáceo, respectivamente com sete e dois morfotipos. A riqueza de galhas sofreu influência do grau de conservação das áreas, e houve diferenças entre os ambientes preservados e antropizados.
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As helmintoses gastrintestinais ocupam um lugar de destaque na estatística de problemas sanitários da caprino-cultura moderna, criando continuamente novas dificuldades para o seu controle, sendo a resistência a drogas anti-helmínticas fator estratégico limitante para o seu controle. O presente estudo teve o objetivo de verificar a sensibilidade de nematóides gastrintestinais de caprinos a ação de compostos anti-helmínticos, convencionais e alternativos. Foram utilizados 120 animais, de ambos os sexos, sendo distribuídos em grupos de 24 animais cada (12 animais machos e 12 animais fêmeas), totalizando 10 grupos, submetidos, cada grupo ao tratamento com um composto anti-helmíntico específico. As drogas utilizadas nos ensaios foram a moxidectina 0,2%, albendazole, cloridrato de levamisol, ivermectina (drogas convencionais) e extrato aquoso de batata de purga (Operculina hamiltonii). Para avaliar a resistência, aplicou-se o teste de redução na contagem de ovos por grama de fezes (RCOF) e a larvacultura. As amostras fecais foram coletadas no dia em que foi realizada a medicação (dia base), aos 7, 14 e 21 dias após tratamento. Foram obtidos os seguintes resultados para a redução de ovos para a família Trichostrongyloidea, no tratamento de fêmeas com a moxidectina reduziu 92,8%, 88,7% e 89,8%; nos machos: 92,6%, 96,2% e 98,1%; com o levamisol as fêmeas reduziram 96%, 97,1% e 91%; nos machos: 85,7%, 94,2% e 100%; com o albendazol as fêmeas reduziram 65%, 60,3% e 75,4%; nos machos 88,8%, 88,8% e 55,5%; com a ivermectina reduziram 92,2%, 68,6% e 70,6%; nos machos 41,7%, 73,6% e 59,7%; com a batata de purga as fêmeas reduziram 31,8%, 34,1% e 49,4%, nos machos 61,5%, 80,7% e 50%. Na cultura de larvas o gênero Haemonchus, seguido de Bunostomum., Trichostrongylus e Oesophagostomum, foram identificados mesmo após os tratamentos.
Resumo:
Entre os métodos de controle da verminose gastrintestinal em ovinos, a utilização de produtos químicos é o mais empregado. Porém, o uso indiscriminado e continuado desses produtos tem selecionado populações de helmintos resistentes aos anti-helmínticos, fenômeno relatado no mundo todo. Este trabalho teve como objetivo identificar as espécies de parasitos gastrintestinais e diagnosticar a situação da resistência anti-helmíntica em ovinos no Estado de Mato Grosso do Sul. Foram realizados testes de redução na contagem de ovos por grama de fezes (OPG) em rebanhos de dezesseis propriedades rurais; as sete formulações utilizadas continham as seguintes bases farmacológicas: Albendazol, Ivermectina, Levamisole, Triclorfon, Moxidectina, Closantel e uma contendo as três primeiras associadas. As espécies identificadas nas necropsias, em ovinos adultos, foram: Haemonchus contortus, Trichostrongylus colubriformis, Cooperia curticei, C. punctata, C. pectinata e Oesophagostomum columbianum; em ordem de prevalência. As formulações contendo Albendazol e Ivermectina não apresentaram eficácia na redução de OPG nos rebanhos testados, com médias de redução de 0,7 e -19,6%, respectivamente. Closantel apresentou eficácia média de 6,7%; Levamisole, Moxidectina e Triclorfon de 28,7, 26,8 e 65%, respectivamente; a associação das três bases (Albendazol, Ivermectina e Levamisole), uma média de eficácia de 55,8%. As percentagens médias de larvas infectantes recuperadas nas coproculturas, tanto no pré como no pós-tratamento, foram semelhantes; indicando que a resistência às bases testadas está presente em todas as espécies citadas, em maior ou menor intensidade. Os dois gêneros predominantemente resistentes são Haemonchus sp., com 86,9%; seguido por Trichostrongylus sp., com média de 47,5%; Strongyloides sp. 33,6%; Oesophagostomum, sp. 21,4% e Cooperia sp. 19,7%.
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Objetivou-se avaliar a resistência de nematódeos a alguns anti-helmínticos em rebanhos caprinos no Cariri Paraibano. Foram utilizados 144 animais no período seco e 120 animais no período chuvoso, fêmeas com idade acima de oito meses de vida e lactantes, distribuídos em 4 grupos: Grupo I não tratado, Grupo II tratado com albendazole a 10%, Grupo III tratado com ivermectina a 1% e Grupo IV tratado com fosfato de levamisole a 18,8%, nas doses recomendadas pelos fabricantes. Para avaliar a resistência, aplicou-se o teste de redução na contagem de ovos por grama de fezes (RCOF) e o cultivo de larvas de helmintos. As amostras fecais foram coletadas no dia do tratamento (dia base) e 7, 14 e 21 dias após o tratamento. No grupo tratado com Albendazole, observaram-se eficácias de 61%, 11% e 24% no período seco e de 55%, 14% e 12% no período chuvoso, aos 7, 14, e 21 dias, respectivamente. No grupo tratado com Ivermectina, a eficácia foi de 14%, 70% e 66% para o período seco, e de 76%, 34% e 71% para o período chuvoso, aos 7, 14 e 21 dias, respectivamente. O grupo tratado com fosfato de Levamisole apresentou percentuais de eficácia de 89%, 79% e 73% no período seco e de 76%, 69% e 67% no período chuvoso, aos 7, 14 e 21 dias, respectivamente. Os resultados obtidos indicam que os nematódeos gastrintestinais de alguns rebanhos caprinos no Cariri Paraibano não são sensíveis aos princípios ativos Albendazole, Levamisole e Ivermectina. Durante o período de estudo foi identificada a presença de parasitas dos gêneros Haemonchus, Trichostrongylus, Oesophagostomum e Strongyloides.
Resumo:
Realizou-se, na região de Jaboticabal (S.P.), um levantamento dos principais gêneros e espécies de nematóides fitoparasitos encontrados em associação com plantas daninhas de ocorrência genera lizada nas principais culturas locais. Para tal, utilizou -se, como materiais, amostras do solo da rizosfera e raízes de plantas daninhas. Foram identificadas 13 espécies de nematóides de importância agrícola, pertencentes a nove gêneros, em 27 espécies daninhas.
Resumo:
Realizou-se, na região de Jaboticabal, SP, levantamento dos gêneros e espécies de nematóides fitoparasitos encontrados associados a plantas daninhas de ocorrência muito comum nas principais culturas locais . Para tal, utilizaram-se como materiais, amostras do solo da rizosfera e raízes das plantas daninhas. Foram identificadas 11 espécies de nematóides de interesse agrícola , pertencentes a sete diferentes gêneros, em 19 espécies daninhas.
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Galhas de ambrosia são induzidas por dípteros (Cecidomyiidae) e desprovidas de tecido nutritivo, pois a larva do indutor alimenta-se de hifas de fungos. As galhas de ambrosia de Baccharis concinna e B. dracunculifolia são constituídas por uma única câmara larval, contendo um indutor. São observadas hifas de fungos. Nas galhas de B. dracunculifolia, as hifas ficam confinadas à câmara larval e as células do parênquima paliçádico mostram-se alongadas. Nas galhas de B. concinna, as hifas estão presentes também entre as células do clorênquima situadas ao redor da câmara larval. As células do clorênquima próximas à câmara larval alongam-se ligeiramente. As fibras pericíclicas do sistema vascular, em ambas as galhas, perdem as paredes secundárias. Quando o indutor está em fase pupal, as hifas de fungos aumentam em quantidade e preenchem várias partes da câmara larval. Nas hifas da galha de B. concinna verifica-se a presença de glóbulos lipofílicos, que estão ausentes nas hifas das galhas de B. dracunculifolia. Picnídios são observados somente nas galhas senescentes de B. dracunculifolia. Este trabalho é a primeira contribuição ao conhecimento de galhas de ambrosia na flora brasileira.
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Aceria lantanae é um ácaro fitófago indutor de galhas em folhas de Lantana camara. O estudo comparativo de caracteres histológicos e histométricos durante a ontogênese foliar e das galhas visa determinar quais eventos da morfogênese dos tecidos sadios são alterados pelo galhador. A ontogênese foliar de L. camara segue os padrões descritos na literatura. A indução de galhas provoca hiperplasia da epiderme e do sistema fundamental. No estágio de crescimento e desenvolvimento, a invaginação da lâmina foliar origina a câmara ninfal, onde os eriofídeos se reproduzem. O revestimento interno dessa câmara constitui o tecido nutritivo, no qual os indutores se alimentam, estimulando as divisões celulares. No estágio de maturação, o aumento no tamanho da estrutura é acompanhado pelo aumento no número de indivíduos de A. lantanae. O revestimento externo da galha apresenta alta densidade de tricomas tectores, cujo morfotipo é particular às galhas. A diferenciação de emergências e a neoformação de feixes vasculares promove o aporte de nutrientes aos indutores. Divisões celulares em diversos planos alteram o padrão laminar da folha resultando em galhas verrucosas. O arranjo dos tecidos antes direcionados à fotossíntese passa a garantir um microambiente adequado e fonte nutricional para a colônia de A. lantanae. No estágio de senescência, a suberização do tecido nutritivo indica o fim da atividade alimentar dos indutores. O fim dos ciclos celulares tem lugar com a suberização do tecido nutritivo, evento que pode ser relacionado à morte da fêmea deutogina, ou ao limite imposto pela idade da folha hospedeira de L. camara.
Resumo:
Este trabalho foi realizado com o objetivo de efetuar um levantamento da ocorrência de Meloidogyne exigua em seringueira em São José do Rio Claro, MT. Foram amostradas 191 propriedades agrícolas, totalizando cerca de 18.000ha. Os nematóides foram identificados no Laboratório de Nematologia do Departamento de Fitossanidade da FCAV/UNESP, em Jaboticabal, SP. Foram encontrados níveis populacionais de M. exigua entre 0 e 61.824 juvenis/5g de raízes.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)