184 resultados para nematóide-de-galha
Resumo:
Vinte cultivares de banana (Musa spp.) foram avaliados em condições naturais de infestação em relação aos nematóides formadores de galhas Meloidogyne incognita e M. javanica, espécies estas mais difundidas no País. Verificou-se que todos os cultivares foram susceptíveis a M. incognita e oito a M. javanica. Suspeitou-se, no entanto, que caso houvesse infestação uniforme do nematóide javanês, todos os cultivares seriam eventualmente parasitados. Descrevem-se também os sintomas apresentados pelos sistemas radiculares dos cultivares. Do ponto de vista econômico, resta recomendar remoção das raízes das mudas e do solo a elas aderido, e plantio em solos preferencialmente livres de Meloidogyne spp.
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Schizomyia spherica sp. nov., que induz galhas esféricas em Sebastiania glandulosa, é descrita e ilustrada com base em larvas, pupas, machos e fêmeas de material coletado na restinga da Barra de Maricá (Rio de Janeiro, Brasil).
Resumo:
Dos primerios 80 espécimens da sarda examinados (de janeiro a maio de 1982), apenas seis (7,5%) estavam livres de helmintos, apresentando os demais as espécies de parasitos seguintes, por ordem de freqüência dentro de cada grupo taxonômico: Kuhnia scombri (Kuhn, 1829) e Grubea cochlear (Diesing, 1858) (classe Monogenea); Lecithocladium excisum (Rudolph, 1819) e Opechona basillaris (Molin, 1859)(classe Digenea); pelrocercoides de Lacistrorhynchus tenuis (Beneden, 1858) de Scolex pleuronectis (Muller, 1788) e de Echeneibothrium sp. (classe Cestoda); Rhadinorhynchus tenuicornis (Linton, 1891) (filo Acanthocephala); formas dos tipos larvares Anisakis e Contracaecum e ainda, larvas de Goezia sp. (classe Nematoda). São referidas, pela primeira vez, neste hospedeiro, formas larvares do cestóide Echeneibothrium sp. e do nematóide Goezia sp.
Resumo:
É descrita uma nova espécie de nematóide do gênero Strongyloides Grassi, 1879, Strongyloides ferreirai sp.n. parasita do instestino delgado de Kerodon rupestris (Wied.) proveniente de Floriano Peixoto, Estado do Piauí. Esta é a primeira referência deste gênero parasitando roedor caviideo no Brasil.
Resumo:
Três novas espécies de Prodecatoma obtidas a partir de galhas em frutos de Psidium cattleianum Sabine e Psidium cinereum Mart. ex DC.(Myrtaceae) são descritas a partir de material obtido no Paraná e Rio Grande do Sul, Brasil. Duas das novas espécies, Prodecatoma carpophaga sp. nov. e Prodecatoma petrodoma sp. nov. são descritas como indutoras das galhas. Prodecatoma ferruginea sp. nov. e Prodecatoma spermophaga Costa-Lima são apontadas como inquilinas das galhas ou parasitóides. São incluídos também comentários sobre a morfologia macroscópica da galha e a biologia das vespas.
Resumo:
Os nematóides entomopatogênicos (NEPs) apresentam potencial para o controle biológico de pragas e têm sido usados com sucesso, em vários países, no controle de pragas de solo e de ambientes crípticos, como a cochonilha-da-raiz-do-cafeeiro Dysmicoccus texensis (Tinsley). Testes de laboratório demonstram que estes agentes apresentam alta virulência sobre este inseto, no entanto, são necessários testes que avaliem a eficiência dos NEPs em condições de casa-de-vegetação e campo, sendo este o objetivo do presente trabalho. O experimento em condição de casa-de-vegetação para o controle da cochonilha foi realizado em vasos infestados, usando dois isolados do nematóide e dois métodos de aplicação (cadáver infectado e suspensão aquosa), conduzido em delineamento inteiramente casualisado com cinco repetições. O experimento em condições de campo foi conduzido em blocos casualisados (6 blocos), para avaliar a eficiência de dois isolados heterorhabditídeos no controle da cochonilha-da-raiz-do-cafeeiro. Os resultados mostraram que, em casa-de-vegetação, o método de suspensão aquosa apresentou melhores resultados para os dois isolados, sendo que JPM3 aplicado em suspensão aquosa foi o melhor tratamento, apresentando eficiência de controle de 70%. No experimento de campo, apenas o tratamento com o inseticida Actara 250 WG (thiamethoxam), usado como padrão de comparação, e JPM3, aplicado em suspensão aquosa, diferiram da testemunha, apresentando 81 e 65% de eficiência de controle, respectivamente.
Resumo:
Schizomyia santosi, uma nova espécie de Cecidomyiidae (Diptera), que induz galhas nos botões florais de Jacquemontia holosericea (Convolvulaceae) é descrita nas fases de larva, pupa e adulto (macho e fêmea). Ilustrações dos principais caracteres morfológicos são apresentadas.
Avaliação de linhagens, híbridos F1 e cultivares de pimentão quanto à resistência a Meloidogyne spp.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar híbridos F1 de pimentão, juntamente com suas linhagens progenitoras e cultivares, quanto à resistência a Meloidogyne incognita (raças 1, 2, 3 e 4) e a M. javanica, foi instalado um experimento em casa de vegetação nas dependências da Pioneer Sementes Ltda, em Ijaci, MG. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados, em esquema de parcela subdividida, com cinco parcelas (compostas pelas quatro raças de M. incognita e mais a espécie M. javanica) e 48 subparcelas (compostas por 47 genótipos de pimentão e mais uma cultivar de tomate (Ângela Gigante I-5100), usada como testemunha padrão). Foram usadas cinco repetições e oito plantas em cada subparcela. A inoculação foi feita na concentração de 60 ovos/mL de substrato à base de vermiculita e casca de Pinus sp. (50%) e casca de arroz carbonizada (50%). Sessenta dias após a inoculação, procedeu-se às avaliações. Todas as cultivares e linhagens-padrão (Linha 004 e Linha 006) mostraram-se suscetíveis às raças 1, 2, 3 e 4 de M. incognita. Todos os genótipos de pimentão foram resistentes a M. javanica. Todas as linhagens experimentais mostraram-se resistentes às quatro raças de M. incognita; o mesmo ocorreu com a maioria dos híbridos F1 experimentais, apesar de o grau de resistência dos híbridos F1, em geral, ter sido inferior ao das respectivas linhagens. Os resultados indicaram que é viável a utilização de híbridos F1 entre linhagens resistentes vs. linhagens suscetíveis para fins de controle dos nematóides M. incognita e M. javanica, via resistência varietal.
Resumo:
O nematóide-das-galhas radiculares, Meloidogyne javanica, comumente causa redução em produtividade de ervilha, Pisum sativum L., no Distrito Federal. O efeito de Meloidogyne javanica no crescimento da ervilha cv. Triofin foi avaliado em cinco níveis de inóculos: 0, 10, 100, 1.000 e 10.000 ovos/kg de solo, em casa de vegetação. Houve redução progressiva no crescimento da planta com o aumento do inóculos. O fator de multiplicação foi negativamente proporcional ao inóculo inicial. A nodulação bacteriana também foi seriamente afetada em todos os níveis de inóculo, exceto no de 10 ovos/kg do solo, que apresentou 61,63% de aumento no de número de nódulos/planta.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de seis lâminas de água no fator de reprodução (FR) e no índice de galhas (IG) de Meloidogyne incognita raça 1 e na produtividade de oito cultivares de ervilha em condições de Cerrado, no Distrito Federal. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com parcelas subdivididas e quatro repetições. Os tratamentos constaram da combinação de oito cultivares (Triofin, Mikado, Marina, Viçosa, Maria, Luiza, Amélia e Kodama) e seis lâminas de água (156, 177, 239, 311, 395 e 479 mm). Não houve interação entre cultivares e lâminas de água para fator de repodução e índice de galhas do nematóide, mas houve para produtividade de grãos. As médias de FR e IG por cultivar nas seis lâminas não diferiram entre si, mostrando que as cultivares apresentaram o mesmo grau de suscetibilidade ao nematóide. As médias das oito cultivares por lâmina de água mostraram redução do fator de reprodução em 60% sob lâminas de 156 e 177 mm, indicando que o nematóide não tolerou a condição de déficit hídrico do solo. As produtividades não diferiram nas lâminas de 239 a 395 mm, mas foram reduzidas em 12, 30 e 40%, respectivamente, sob lâminas de 479, 177 e 156 mm. As cultivares de ervilha alcançaram melhores produtividades sob lâminas de água entre 239 e 395 mm.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de seis isolados de estreptomicetos na mortalidade e eclosão de juvenis de segundo estádio (J2) de Meloidogyne incognita e no controle da meloidoginose em mudas de tomateiro. Foi montado um bioensaio em placas tipo Elisa, sendo adicionados em cada célula, 200 µL de metabólitos dos isolados, com 20 µL de uma suspensão com 25 juvenis de segundo estádio (J2) de M. incognita. Os metabólitos produzidos por Streptomyces griseus subsp. griseus causaram 98,2% de mortalidade dos J2 de M. incognita. Em outro bioensaio, foram adicionados 3 mL dos metabólitos em frascos de vidro, com 100 µL da suspensão contendo 25 ovos de M.incognita. O isolado N0035 de Streptomyces proporcionou 98,8% de inibição na eclosão de J2 de M. incognita. Num terceiro bioensaio, o substrato de produção de mudas foi infestado com suspensão de estreptomicetos e incubado por 30 dias. Quinze dias depois da germinação das sementes do tomateiro, foi realizada a inoculação com 2.000 J2 por planta. Verificou-se a redução de 68% no número de galhas por grama de raiz e de 76,8% na massa de ovos por grama de raiz, nas mudas produzidas no substrato infestado e incubado com Streptomyces griseus subsp. griseus, quando comparado com a testemunha.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi selecionar famílias F4 de alface, oriundas do cruzamento entre as cultivares Verônica e Salinas 88, para o cultivo no verão, com relação ao tipo de folha, e à resistência ao Lettuce mosaic virus (LMV) e ao nematóide-das-galhas Meloidogyne javanica. Primeiramente, avaliaram-se a coloração da folha, tipos de borda e limbo foliares, além da tolerância ao calor no campo, em blocos ao acaso compostos pelas 15 famílias F4 previamente selecionadas, pelas cultivares parentais e pela cultivar testemunha Regina 71 (folhas lisas e tolerante ao calor), com cinco repetições e oito plantas por parcela. Na segunda etapa, as famílias foram avaliadas quanto à resistência ao LMV e ao nematóide-das-galhas, em bandejas de 128 células acondicionadas em estufa. As médias das notas atribuídas a cada família foram comparadas às médias de cada cultivar parental pelo teste de Dunnet (5%). A família AFX007B-140-21, homozigota resistente aos nematóides e ao LMV e, também, tolerante ao calor, foi a mais promissora. O cruzamento entre uma cultivar de folhas crespas e soltas com uma de folhas crespas e repolhuda, pode originar linhagens promissoras tanto de folhas crespas quanto de folhas lisas.
Resumo:
Um amplo projeto de estudos sobre a utilização do umezeiro como porta-enxerto para pessegueiro está sendo desenvolvido na FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal-SP, devido, especialmente, às promissoras características para uso como redutor de vigor da copa e sua boa qualidade de frutos. Alguns trabalhos na literatura citam o umezeiro como resistente ao nematóide das galhas, entretanto dispõe-se de poucas informações. Neste trabalho, teve-se por objetivo estudar a reação de clones de umezeiro e cultivares de pessegueiro a Meloidogyne javanica. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, com 6 tratamentos (Clones 05; 10 e 15 de umezeiro e as cultivares Okinawa, Aurora-1 e Dourado-1 de pessegueiro) e 9 repetições. As plantas foram mantidas em vasos de cerâmica contendo uma mistura de solo e areia (1:1, v/v), previamente autoclavada a 121ºC e 1kgf.cm-2 por 2 horas. Aos sessenta dias após o plantio, cada planta foi inoculada com 3.000 ovos e juvenis de segundo estádio de Meloidogyne javanica. Aos 100 dias após a inoculação, as plantas foram colhidas para avaliação da massa de matéria fresca do sistema radicular, número de galhas por sistema radicular, número de ovos e juvenis por 10 g de raízes, número de ovos e juvenis por sistema radicular e fator de reprodução. Verificou-se que todos os clones e cultivares de umezeiro e pessegueiro, respectivamente, mostraram-se resistentes a Meloidogyne javanica.
Resumo:
A pesquisa brasileira não havia desenvolvido, até o presente momento, um porta-enxerto clonal para a cultura do pessegueiro com características agronômicas desejáveis, especialmente com relação à resistência a nematóides-de-galha, facilidade de propagação por estacas herbáceas e indução à melhoria da qualidade dos frutos da cultivar-copa. O presente trabalho tem por objetivo apresentar a cultivar Rigitano de umezeiro, selecionada e aprovada para constituir um novo porta-enxerto para a cultura do pessegueiro. Identificada inicialmente como 'Clone 10', a cultivar Rigitano é resultante de um amplo projeto de pesquisa, realizado a partir de 1998 em colaboração com material procedente do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV/UNESP), Câmpus de Jaboticabal (SP). Os trabalhos de seleção e multiplicação para validação técnico-científica final iniciaram-se com experimentos de propagação por estacas herbáceas, cujos resultados indicaram viabilidade do método nas quatro estações do ano, nas condições climáticas de Jaboticabal (SP). A enxertia com o pessegueiro 'Aurora-1', borbulhia em escudo ou escudo modificado, demonstrou ser viável em porta-enxertos de maior diâmetro (± 10 mm). Em condições de campo, 'Rigitano' revelou-se o menos vigoroso dos clones de umezeiro testados. Além disso, 'Rigitano' é resistente a Meloidogyne javanica e M. incognita, entretanto é suscetível a Mesocriconema xenoplax. Os resultados de campo, como porta-enxerto da cv. Aurora-1 de pessegueiro, revelam boa produtividade e frutos com boas qualidades pomológicas e tecnológicas. Os resultados de pesquisa obtidos revelam amplas possibilidades de sucesso da cv. Rigitano em sua validação como novo porta-enxerto de pessegueiro, bem como seu uso visando à redução do espaçamento de plantio e à produção de frutos de melhor qualidade.
Resumo:
A cultura da aceroleira despertou um grande interesse do mercado consumidor, tendo em vista o alto teor de vitamina C (ácido ascórbico), que varia entre 1.325 a 2.250 mg por 100 mL de suco. Com a expansão da cultura, surgiram problemas fitossanitários, entre os quais a infecção das raízes da aceroleira por nematóides. Os produtos químicos utilizados no controle dos nematóides são agressivos ao meio ambiente, e a seleção de genótipos resistentes e tolerantes constitui-se na melhor alternativa para a solução do problema. O trabalho foi desenvolvido em casa de vegetação com 18 genótipos de aceroleira, com o objetivo de encontrar genótipos resistentes e tolerantes a Meloidogyne incognita raça 2 assistida por marcadores isoenzimáticos, para indicar plantas destinadas a porta-enxerto. A avaliação foi realizada 60 dias após a inoculação mediante análise das variáveis: número de ovos por planta e por grama de raiz, índice de galhas e massa de ovos, biomassa fresca relativa do sistema radicular e biomassa fresca relativa da parte aérea. Os resultados permitiram identificar o genótipo 023-CMF como menos suscetível, e os genótipos 027-CMF e 035-CMF, como mais suscetíveis. Estudos realizados através da eletroforese isoenzimática com os sistemas α esterase, fosfatase ácida e peroxidase, 20; 40 e 60 dias após a inoculação com ovos de M. incognita raça 2, possibilitaram relacionar a expressão de proteínas com a suscetibilidade. Os genótipos mais próximos geneticamente, com índice de similaridade 0,941, foram 027-CMF e 026-CMF, 046-CMF e 026-CMF, e 041-CMF e 026-CMF. O menor índice de similaridade genética (0,115) foi observado entre os genótipos 002-SPE e 036-CMF.