571 resultados para menstrual irregularity
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a resistência vascular da artéria central da retina, por meio do fluxo Doppler, nas diferentes fases do ciclo menstrual ovulatório. MÉTODOS: estudo observacional, longitudinal e prospectivo com avaliação de 34 mulheres saudáveis, submetidas a estudo dopplerfluxométrico do fundo do olho para avaliação da resistência vascular da artéria central da retina nas posições sentada e deitada, durante quatro fases do ciclo menstrual: fase folicular inicial, fase folicular média, fase periovulatória e fase lútea média. A confirmação da ovulação no ciclo de estudo foi feita pela dosagem de progesterona sérica na fase lútea média. Foram avaliados os índices de pulsatilidade (IP) e de resistência, e as velocidades máxima, mínima e média. RESULTADOS: a idade média foi de 29,7 anos. Não foram observadas diferenças entre os índices obtidos para ambos os olhos; assim, utilizamos as médias dos índices para realizar o cálculo estatístico. Quando comparadas às posições de realização do exame, detectou-se um IP maior na posição sentada; assim, as análises foram avaliadas em separado, respeitando-se a posição da paciente. O IP da artéria central da retina, avaliado com a paciente deitada, variou durante o ciclo menstrual, apresentando-se significativamente mais baixo nas fases folicular média (1,5±0,3) e periovulatória (1,5±0,3) quando comparadas às fases folicular precoce (1,7±0,4) e lútea média (1,7±0,4). Quando a avaliação foi feita com a paciente sentada não foram observadas diferenças para as diferentes fases do ciclo. CONCLUSÕES: num ciclo menstrual ovulatório ocorre diminuição da resistência vascular na artéria central da retina e posterior reversão do efeito, como demonstrado pelas variações do IP.
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OBJETIVO: Verificar a relação entre o nível de atividade física e a incidência da síndrome pré-menstrual. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal realizado com 71 universitárias aparentemente saudáveis (24,4±4,8 anos; 61,5±8,7 kg; 1,63±0,06 m). O nível de atividade física foi mensurado através de questionário, e a síndrome pré-menstrual foi verificada através de um diário de sintomas respondido durante dois ciclos menstruais consecutivos. No diário são considerados 17 sintomas, os quais deveriam ser pontuados em uma escala de 5 pontos (0 a 4) de acordo com sua ocorrência, possibilitando assim o cálculo de um escore em cada ciclo. Foi considerada a ocorrência da síndrome pré-menstrual se três ou mais sintomas fossem relatados até seis dias antes da menstruação (fase pré-menstrual) e ausentes até seis dias após (fase pós-menstrual). RESULTADOS: A correlação de Spearman demonstrou uma relação significativa e negativa entre o nível de atividade física e o escore da síndrome pré-menstrual (r=-0,506; IC95% -0,335 a -0,678; p<0,001). Quando a amostra foi dividida em um grupo com diagnóstico positivo para síndrome pré-menstrual (n=31) e um grupo saudável (n=40), o teste de Mann-Whitney demonstrou que o grupo saudável possui um nível de atividade física habitual significativamente maior do que o grupo com síndrome pré-menstrual (7,96±1,17; 6,63±1,20 respectivamente) (p<0,001). CONCLUSÕES: Existe uma relação negativa entre o nível de atividade física habitual e a incidência da síndrome pré-menstrual, sendo que as mulheres com diagnóstico positivo para síndrome pré-menstrual possuem um nível de atividade física menor que as mulheres saudáveis.
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OBJETIVO: Comparar, empregando a ultrassonografia transvaginal, a adequação da posição do dispositivo intrauterino (DIU) na cavidade uterina, em função do período: inserção pós-parto e pós-aborto versus inserção durante o ciclo menstrual. MÉTODOS: Estudo epidemiológico do tipo individuado, observacional e transversal, realizado entre fevereiro e julho de 2013. Foram incluídas 290 mulheres, sendo 205 com inserção no ciclo menstrual e 85 no pós-abortamento/pós-parto. As variáveis independentes foram: idade, paridade, tempo de uso, época de inserção, número de retornos ao planejamento familiar, satisfação com o método, desejo de continuidade, queixas e complicações. A variável dependente foi a adequação do DIU na cavidade uterina. Para a análise estatística empregou-se o teste do χ², com correção de Pearson, e o teste exato de Fisher, considerando um nível de significância de 5%. RESULTADOS: A idade média foi de 29,4 anos e o tempo médio de uso foi de 2,7 anos; 39,3% das mulheres tiveram queixas associados ao método, sendo a menorragia a mais frequente (44,7%). A satisfação foi de 85%, e 61,4% retornaram duas ou mais vezes para consultas. A faixa etária, a paridade e a posição do útero não se associaram com má adequação do DIU na cavidade uterina (p>0,05). A inserção no ciclo menstrual associou-se mais à posição adequada do DIU do que a inserção pós-parto/pós-abortamento, com significância estatística (p=0,028). CONCLUSÃO: A inserção no pós-parto e pós-abortamento apresentaram piores resultados quanto à adequação do DIU, não sendo observado o mesmo com a faixa etária, a paridade e a posição do útero na cavidade pélvica.
Variabilidade da contagem automática tridimensional de folículos ovarianos durante o ciclo menstrual
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Objetivos Avaliar a variabilidade da contagem automática tridimensional dos folículos ovarianos que mediram 2 a 6 mm e 2 a 10 mm durante o ciclo menstrual. Verificar se este exame pode ser aplicado fora da fase folicular precoce do ciclo. Método Prospectivo observacional. Foram incluídas todas as pacientes inférteis submetidas à monitorização da ovulação de 20 de abril de 2013 a 30 de outubro de 2014, com18 a 35 anos; IMC de 18 a 25 kg/m2, eumenorréicas; semhistória de cirurgia ovariana e sem alterações nas dosagens do TSH, prolactina, insulina e glicemia. Foram excluídas aquelas que apresentaram cistos ovarianos e as que faltaram algum dia da monitorização. A contagem ultrassonográfica dos folículos foi feita pelo modo 3D com Sono AVC na fase folicular precoce, folicular media, periovulatória e lútea do ciclo. Resultados Quarenta e cinco mulheres foram incluídas. Houve diferença entre as médias das contagens dos folículos com 2 a 6 mm (p = 0,001) e 2 a 10 mm (p = 0,003) pelo teste de Friedman que avaliou conjuntamente as quatro fases do ciclo. Quando se aplicou o teste t-Student pareado, houve aumento significativo na contagem dos folículos de 2 a 6 mm quando se comparou a contagem desses folículos na fase folicular média e periovulatória com a contagem da fase lútea. Não houve diferença significante entre a contagem destes folículos pequenos nas fases folicular precoce, média e periovulatória. Conclusões A variação da contagem automática tridimensional dos folículos de 2 a 6 mm, nas fases folicular precoce, folicular média e periovulatória, não mostrou significância estatística. Houve uma variação significativa da contagem automática 3D dos folículos ovarianos de 2 a 10 mmdurante o ciclo. A variabilidade significativa da contagem dos folículos de 2 a 10 mm durante o ciclo não permite que este exame seja realizado fora da fase folicular precoce.
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The trend of concentrating to core competencies leads to outsourcing of non-core activities. One such activity is logistics, where the responsibility is given to third-party service providers. This means the service provider acts as an intermediary between the buyer and the end customer. This thesis concentrates on depicting the operational environment of one such service provider, Swissport Finland Ltd, and the improvement of their checked baggage irregularity service. The tools used for this work were service blueprinting, an illustrative method for service mapping, and failure modes and effects analysis. The theoretical part of the thesis offers a framework for using these tools for logistics services, while the empirical part consists of a study mostly qualitative in nature. Action research method was used for the service improvement research. According to the results of this study the combination of service blueprinting and FMEA can be used successfully for irregularity service improvement. The most important result was an enhanced irregularity process that has been found to alleviate earlier problems.
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The present study evaluated whether the luteal phase elevation of body temperature would be offset during exercise by increased sweating, when women are normally hydrated. Eleven women performed 60 min of cycling exercise at 60% of their maximal work load at 32ºC and 80% relative air humidity. Each subject participated in two identical experimental sessions: one during the follicular phase (between days 5 and 8) and the other during the luteal phase (between days 22 and 25). Women with serum progesterone >3 ng/mL, in the luteal phase were classified as group 1 (N = 4), whereas the others were classified as group 2 (N = 7). Post-exercise urine volume (213 ± 80 vs 309 ± 113 mL) and specific urine gravity (1.008 ± 0.003 vs 1.006 ± 0.002) changed (P < 0.05) during the luteal phase compared to the follicular phase in group 1. No menstrual cycle dependence was observed for these parameters in group 2. Sweat rate was higher (P < 0.05) in the luteal (3.10 ± 0.81 g m-2 min-1) than in the follicular phase (2.80 ± 0.64 g m-2 min-1) only in group 1. During exercise, no differences related to menstrual cycle phases were seen in rectal temperature, heart rate, rate of perceived exertion, mean skin temperature, and pre- and post-exercise body weight. Women exercising in a warm and humid environment with water intake seem to be able to adapt to the luteal phase increase of basal body temperature through reduced urinary volume and increased sweating rate.
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This study examined the interactions between the reproductive status and the thermoregulatory responses during exercise in the cold in girls involved in competitive sports. Four girls with established menstrual cycles comprised the eumenorrheic menarcheal group (EM) and 5 non-menstruating girls comprised the pre-menarcheal group (PM). During the first visit maximal oxygen consumption, height, weight and percent body fat (%BF) were measured. The second visit involved: a determination of metabolic rate in thermoneutrality (21°C) involving 10-min rest and 20-min cycling (30% of VCL max), and a cold stress test (5°C, 40% humidity, <0.3 m/s air velocity) involving 20-min rest and 40-min cycling (30% of VCL max.). Subjects in the EM group were tested twice in the chamber during the follicular and luteal phases. Pre-menarcheal subjects were found to have significantly (p<0.05) lower core temperatures during the final stages of cold exposure. Overall, body fat was not significantly correlated with core temperature in the cold, however there was a significant surface-to-mass ratio difference between the groups. While in the follicular phase, EM girls had a higher core temperature during cold exposure. Therefore, reproductive hormonal status seems to be an important factor in terms of cold tolerance in females during adolescence.
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Basal body temperature (BBT) and thermoeffector thresholds increase following ovulation in
many women. This study investigated if solely central thermoregulatory alterations are responsible.
Seven females in a non-contraceptive group (NCG) were compared with 5 monophasic contraceptive
users (HCG) on separate accounts: pre-ovulation (Trial I; d 2-5) and post-ovulation (Trial 2; 4-8 d
post-positive ovulation) for NCG, and active phase for HCG (d 2-5, d 18-21). During immersion in
28°C water to the axilla, participants exercised for 20-30 min on an underwater ergometer. After
steadily sweating, immersion continued until metabolism increased two-fold due to shivering. Rectal
(Tre) BBT was not different between trials for neither NCG (1: 37.34±0.16°C; 2: 37.35±0.27°C) nor
HCG. At exercise termination, Tre forehead sweating cessation increased (P<0.05) in trial 2
irrespective of group (1: 37.55±0.39°C; 2: 37.90±0,46°C). Tre shivering onset did not increase
(P>0.05) in trial 2 (1: 36.91±0.50°C; 2: 37.07±0,45°C). The widths of the interthreshold zone
increased (P<0.05) in trial 2 (1: 0.64±0.22°C; 2: 0.82±0.37°C) due to the increased sweating threshold
only. HCG cooled quicker (1: -l.15±0,43°C; 2: -1.00±0.50°C) than NCG participants (1: -
0.58±0.22°C; 2: -0.52±O.29°C), and tympanic (Tty) sweat thresholds were significantly (P<0.05)
decreased (1: 34.76±0.54°C; 2: 35.39±0.61°C) versus NCG (l: 35.57±0.77°C; 2: 35.89±1.04°C).
Lastly, Tre and Tty thresholds were significantly different (P
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A trav??s de la historia, el ciclo menstrual ha sido un fen??meno mal conocido y considerado como factor debilitador y limitador de la actividad femenina. En relaci??n a los trastornos asociados a la menstruaci??n se han mantenido posturas contradictorias. As??, algunos sectores profesionales y cient??ficos han desestimado su ocurrencia, considerando que las molestias y los dolores son consustanciales a la menstruaci??n y no constituyen un trastorno espec??fico. En cambio, otros han sostenido que la menstruaci??n genera sistem??ticamente trastornos, malestares y disminuci??n del rendimiento, llevando incluso al abandono de las tareas habituales, en todas las mujeres y en todos los casos. Este trabajo forma parte de una investigaci??n m??s amplia, realizada, por una parte, con poblaci??n universitaria y, por otra con poblaci??n general, para conocer la vivencia y sintomatolog??a asociada al ciclo menstrual en mujeres de nuestro entorno. Los resultados obtenidos indican que entre un 10-15 por ciento de las mujeres entrevistadas presentan cambios relacionados con su menstruaci??n de suficiente magnitud y/o impacto como para hablar de la existencia de patolog??a o incapacitaci??n. En el resto de los casos, o no se detectan cambios o ??stos son m??nimos y no repercuten sobre la vida de las mujeres. As?? pues, estos resultados confirman que, aunque algunas mujeres padecen trastornos relacionados con la menstruaci??n, para la mayor??a la menstruaci??n no es un trastorno, sino un suceso natural que no interfiere en sus vidas. Consecuentemente, la ocurrencia de la menstruaci??n ni puede ni debe ser empleada para argumentar una supuesta debilidad f??sica o emocional de las mujeres.
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O comportamento do consumidor é um dominio que resulta da confluência de múltiplos saberes e que recorre a diversas metodologias. A partir do conceito de mudança ovulatória e de alguns achados recentes, que sugerem diferenças no comportamento de compra e nas preferências da mulher, nas diferentes fases do ciclo menstrual – em particular, fase ovulatória e fase luteínica – foram enunciadas as seguintes previsões: na fase ovulatória, a mulher preferirá adquirir produtos relacionados com beleza feminina, e, na fase luteínica, preferirá apresentar um padrão de tomada de decisão híbrido, onde items relacionados ou não com beleza feminina mostrarão uma igualdade de estatuto nas preferências de compra. Participaram neste estudo 653 mulheres, com idades compreendidas entre os 18 e os 77 anos (média= 33,79; dp= 10, 92), em diferentes fases do ciclo menstrual, com e sem administração de anovulatórias e menopáusicas. Os resultados do questionário sobre preferências de compra, demonstraram que a mulher evidencia diferente comportamento de compra durante o ciclo menstrual, sendo mais impulsiva e com preferências hibridas, na fase luteínica, para diminuir as emoções negativas, e, mercê da mudança ovulatória, prefere comprar items relacionados com beleza feminina, para incrementar a sua atractibilidade. Dois conceitos são propostos: ciclicidade impulsiva/ terapêutica (no caso da fase luteínica) e de ciclicidade evolutivamente utilitária (no caso da fase ovulatória).
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There is evidence to suggest that insulin sensitivity may vary in response to changes in sex hormone levels. However, the results Of human studies designed to investigate changes in insulin sensitivity through the menstrual cycle have proved inconclusive. The aims of this Study were to 1) evaluate the impact of menstrual cycle phase on insulin sensitivity measures and 2) determine the variability Of insulin sensitivity measures within the same menstrual cycle phase. A controlled observational study of 13 healthy premenopausal women, not taking any hormone preparation and having regular menstrual cycles, was conducted. Insulin sensitivity (Si) and glucose effectiveness (Sg) were measured using an intravenous glucose tolerance test (IVGTT) with minimal model analysis. Additional Surrogate measures Of insulin sensitivity were calculated (homoeostasis model for insulin resistance [HOMA IR], quantitative insulin-to-glucose check index [QUICKI] and revised QUICKI [rQUICKI]), as well as plasma lipids. Each woman was tested in the luteal and follicular phases of her Menstrual cycle, and duplicate measures were taken in one phase of the cycle. No significant differences in insulin sensitivity (measured by the IVGTT or Surrogate markers) or plasma lipids were reported between the two phases of the menstrual cycle or between duplicate measures within the same phase. It was Concluded that variability in measures of insulin sensitivity were similar within and between menstrual phases.
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Global legal pluralism is concerned, inter alia, with the growing multiplicity of normative legal orders and the ways in which these different orders intersect and are accommodated with one another. The different means used for accommodation will have a critical bearing on how individuals fare within them. This article examines the recent environmental jurisprudence of the European Court of Human Rights to explore some of the means of reaching an accommodation between national legal orders and the European Convention. Certain types of accommodation – such as the margin of appreciation given to states by the Court – are well known. In essence, such mechanisms of legal pluralism raise a presumptive barrier which generally works for the state and against the individual rights-bearer. However, the principal focus of the current article is on a less well-known, recent set of pluralistic devices employed by the Court, which typically operate presumptively in the other direction, in favour of the individual. First, the Court looks to instances of breaches of domestic environmental law (albeit not in isolation); and second, it places an emphasis on whether domestic courts have ruled against the relevant activity. Where domestic standards have been breached or national courts have ruled against the state, then, presumptive weight is typically shifted towards the individual.