71 resultados para lianas
Resumo:
The occurence of carbonatic rocks defines a typical type of relief, called karst, that, by its geomorphology and hydrology, usually differs from the surrounding landscape. In the upper São Francisco river basin, some striking remnants of vegetation associated to karst can be found, which are locally knwon as Mata de Pains. In this region, a mosaic of different physiognomies, including forests and open areas, which present noteworthy plant diversity, composes the vegetation. The aim of this study is to provide an inventory of angiosperm species in areas of carbonatic rocks outcrops in the upper São Francisco river basin karst region, as well as analyze the floristic relationship of the study area with different Brazilian phytogeographic domains. Fieldwork was performed during the period of 2002 a 2006, when collections of fertile speciemns were done in areas associated to carbonatic rock outcrops. During the study, 1512 exsicates were incorporated to BHCB herbarium collection. A total of 456 angiosperm species were inventoried, distributed in 299 genera and 77 families. Herbaceous habit was better represented, with 161 species, followed by shrubs and trees (111 species each) and lianas (73 species). The flora of the study area presents more influence of the Mata Atlântica domain (Atlantic Rain Forest), followed by, in order of importance, Cerrado, Amazonia, Caatinga, Pantanal and Pampa. Floristic surveys in different karst regions inserted in different phytogeographic domains may, together, provide useful information in understanding the phytogeografic history of Neotropical vegetation.
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Cuxiús são primatas frugívoros especializados na predação de sementes. O cuxiú-preto (Chiropotes satanas), atualmente ameaçado de extinção, é endêmico de uma área da Amazônia oriental brasileira bastante povoada e desmatada. O principal objetivo deste estudo foi pesquisar o comportamento e a ecologia de dois grupos de cuxiús-pretos vivendo sob diferentes graus de fragmentação de hábitat, de maneira a entender como parâmetros ecológicos nestes diferentes contextos influenciam estratégias comportamentais. Além disso, o estudo procurou identificar fatores que limitam a viabilidade a longo prazo do cuxiú-preto e coletar informações que possam contribuir com planos de manejo e conservação. O estudo foi realizado na margem direita do rio Tocantins, no reservatório de Tucuruí, Estado do Pará, Brasil (415'S, 4931'W). Dois grupos de cuxiús-pretos foram estudados: um (denominado T4) em um grande fragmento de floresta situado na margem do reservatório (1.300 ha, 39 indivíduos) e outro numa pequena ilha (19,4 ha, oito indivíduos) coberta por floresta. O comportamento dos dois grupos foi monitorado durante 12 meses (1.153 horas de observação) utilizando metodologias de amostragem por varredura e de todas as ocorrências por 4 a 5 dias consecutivos por mês por grupo. Além de coletar dados sobre seus orçamentos de atividades, todos os recursos alimentares utilizados foram documentados, os percursos diários anotados e as interações sociais intra e interespécies registradas. Transecções botânicas (10 x 100 ha) cobrindo um hectare no sítio T4 e 0,5 ha no sítio Ilha foram estabelecidas e uma subamostra de árvores (DAP ≥ 10 cm) e cipós (DAP ≥ 5 cm) foi marcada e medida para um inventário florístico e para a coleta de dados fenológicos que ocorreu em intervalos de 30 dias durante 14 meses. Os dois grupos diferiram em todos os aspectos de seu comportamento e ecologia. O tempo empregado em diferentes atividades variou significativamente entre eles. O deslocamento (35,4%) foi responsável pela maior proporção do orçamento de atividades anual do grupo T4, enquanto o grupo Ilha dedicou mais tempo para a alimentação (30,0%). Interações sociais foram responsáveis por uma proporção relativamente grande do orçamento de atividades dos dois grupos (T4 8,5%; Ilha 15,2%). Ao longo do periodo do estudo ambos os grupos consumiram um grande número de diferentes espécies vegetais (173 grupo T4; 132 grupo Ilha; 240 ambos) e suas dietas variaram significantemente tanto em termos de itens consumidos quanto em composição taxonômica, sendo que a dieta do grupo T4 foi mais diversa. Ambos os grupos despenderam a maior parte de seu tempo consumindo sementes (T4 54,0%; Ilha 59,9%), apesar de sua dieta também incluir outros itens tais como polpa de frutos (T4 25,0%; Ilha 13,7%), flores (T4 12,3%; Ilha 17,4%) e, em menor grau, medula de galhos e artrópodes. O grupo T4 utilizou uma área de 98,6 ha, enquanto os membros do grupo Ilha utilizaram 17,2 ha. O uso do espaço e o tamanho do percurso diário (T4 4025 m 994 m; Island 2807 m 289 m) variaram entre os grupos e estiveram ligados, no grupo T4, à variação no tamanho do grupo ao longo do ano resultante de seu sistema de organização social de fissão-fusão. Ao contrário, o grupo Ilha foi mais coeso. As diferenças na ecologia e comportamento dos dois grupos estiveram ligadas ás diferenças em seus respectivos hábitats. O tamanho dos sítios foi importante mas também o foi a variação na disponibilidade de alimentos determinada pela composição taxonômica da vegetação dos mesmos. Resultados do inventário florístico revelaram uma maior diversidade de espécies no sítio T4. No entanto importantes espécies alimentares estavam ausentes ou disponíveis em quantidades variáveis em ambos os sítios. Além do valor intrínseco do conhecimento sobre as características ecológicas do cuxiú-preto, o conhecimento detalhado acumulado neste estudo pode contribuir para a formulação de ações de conservação e planos de manejo, assim como para a identificação de fatores que limitam a viabilidade a longo prazo das populações remanescentes nas paisagens fragmentadas da Amazônia oriental.
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Este artigo apresenta uma revisão dos estudos (alguns não publicados) da vegetação de restinga da costa do Estado do Pará, na região norte do Brasil. Ao todo foram registradas 411 espécies de plantas vasculares, sendo as famílias Fabaceae, Poaceae, Cyperaceae, Rubiaceae e Myrtaceae as mais ricas em espécies. Dentre as espécies da restinga, 48% são ervas terrestres, 39% são palmeiras, árvores e arbustos, sendo o restante constituído por lianas e epífitas. As espécies são amplamente distribuídas ocorrendo inclusive em ambientes costeiros de outras regiões brasileiras, como a região sudeste, assim como em ambientes não costeiros da Amazônia. Apenas duas espécies parecem ser exclusivamente costeiras, já outras espécies parecem ter preferência por ambientes de solo arenoso em geral. Diferentes associações de plantas são descritas e agrupadas em diferentes tipos de "formações vegetais" associadas à certos habitats, mas os dados da literatura não permitem identificar com precisão tais associações em toda a costa. Análises estatísticas mostraram que a distribuição das espécies ao longo da costa não apresentam nenhum padrão de agrupamento. Mudanças na composição da vegetação de restinga nas estações seca e chuvosa são mais provavelmente ligadas à variação do nível do lençol freático. As florestas de restinga são, em sua maioria, abertas e de pequeno porte. Entre as espécies arbóreas dominantes estão: Humiria balsamifera Aubl., Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk., Anacardium occidentale L., Byrsonima crassifolia (L.) Kunth e Tapirira guianensis Aubl.
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A heterogeneidade ambiental expressa diferenças naturais entre áreas e é um fator determinante para a riqueza e abundância local de primatas. Neste estudo nós investigamos a composição e estrutura de assembléias de primatas em quatro tipos de floresta: floresta de terra firme, florestas de igapó sazonalmente inundáveis por rios de águas claras (aberta e densa) e cerradão na Reserva Biológica do Guaporé, sudoeste da Amazônia Brasileira. Além disso, avaliamos a associação entre a ocorrência e abundância dos primatas com diferenças estruturais das florestas. Realizamos 617,8 km de censos pelo método de transecção linear (~154 km por tipo de floresta) e avaliamos a estrutura da vegetação em 108 parcelas de 200 m2 (0,54 ha por tipo de floresta). Dez espécies de primatas foram registradas durante os 11 meses deste estudo. A floresta de terra firme apresentou o maior número de espécies e a maior densidade de primatas, principalmente devido à presença exclusiva de Callicebus moloch e a maior abundância de Sapajus apella. A elevada densidade de Ateles chamek na floresta aberta inundável foi preponderante para a maior biomassa de primatas neste tipo de floresta. Nas florestas inundáveis e na terra firme, Ateles chamek e Sapajus apella responderam juntas por mais de 70% da biomassa de primatas, e no cerradão apenas Sapajus apella foi responsável por 68% da biomassa. Diferenças entre tipos de floresta na composição específica e abundância relativa de primatas foram associadas com o regime de inundação e com algumas variáveis de estrutura de habitat (densidade de árvores no sub-bosque e no dossel, abertura do dossel, altura total do dossel e densidade de palmeiras e lianas). Nossos resultados reforçam a importância de paisagens heterogêneas na Amazônia, pois estas áreas tendem a contribuir para uma maior diversidade de espécies em uma escala de paisagem.
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A utilização de ecossistemas naturais como meta a ser atingida e a seleção de indicadores para monitoramento dos projetos são temas controversos na ciência e na prática da restauração. Analisamos a vegetação ripária em quatro remanescentes de Floresta Estacional Semidecidual, para verificar se alguns atributos dessas comunidades se repetem em diferentes locais, podendo ser referência para esta região fitogeográfica. Instalamos dez parcelas de 100 m² em cada local, amostramos plantas lenhosas com altura ≥ 0,5 m, divididas em estrato regenerante (DAP < 5 cm) e estrato arbóreo (DAP ≥ 5 cm) e classificamos as espécies com base em atributos funcionais, raridade e status de ameaça. Contabilizamos lianas, pteridófitas e árvores com epífitas. As variáveis estruturais de densidade (estrato arbóreo e regenerante e árvores com epífitas), área basal e cobertura de copas não diferiram entre locais. Foram pouco variáveis entre as áreas a riqueza rarefeita para 100 indivíduos no estrato arbóreo, a riqueza total estimada por Jackknife e as proporções de espécies raras, tolerantes à sombra, de crescimento lento e zoocóricas. Porém, analisando-se a proporção de indivíduos na comunidade, somente a tolerância à sombra foi pouco variável. Para as outras variáveis analisadas não existem padrões que possam ser considerados referência para esta região fitogeográfica. No entanto, ainda que para algumas variáveis existam padrões, sua utilização como meta da restauração depende de: 1) prazos longos para monitoramento de projetos e, sobretudo, 2) estudos que demonstrem que os ecossistemas restaurados podem, um dia, igualar aos ecossistemas pré-existentes.
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The occurence of carbonatic rocks defines a typical type of relief, called karst, that, by its geomorphology and hydrology, usually differs from the surrounding landscape. In the upper São Francisco river basin, some striking remnants of vegetation associated to karst can be found, which are locally knwon as Mata de Pains. In this region, a mosaic of different physiognomies, including forests and open areas, which present noteworthy plant diversity, composes the vegetation. The aim of this study is to provide an inventory of angiosperm species in areas of carbonatic rocks outcrops in the upper São Francisco river basin karst region, as well as analyze the floristic relationship of the study area with different Brazilian phytogeographic domains. Fieldwork was performed during the period of 2002 a 2006, when collections of fertile speciemns were done in areas associated to carbonatic rock outcrops. During the study, 1512 exsicates were incorporated to BHCB herbarium collection. A total of 456 angiosperm species were inventoried, distributed in 299 genera and 77 families. Herbaceous habit was better represented, with 161 species, followed by shrubs and trees (111 species each) and lianas (73 species). The flora of the study area presents more influence of the Mata Atlântica domain (Atlantic Rain Forest), followed by, in order of importance, Cerrado, Amazonia, Caatinga, Pantanal and Pampa. Floristic surveys in different karst regions inserted in different phytogeographic domains may, together, provide useful information in understanding the phytogeografic history of Neotropical vegetation.
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O aproveitamento da serapilheira e do banco de sementes de remanescentes florestais tem se mostrado uma técnica alternativa promissora na restauração de áreas degradadas. O objetivo desse projeto foi avaliar o potencial do banco de sementes e serapilheira de um fragmento Florestal localizado no Município de Guará, SP, visando à restauração de áreas degradadas. Parcelas de 0,5 X 0,5m foram alocadas ao acaso em 40 pontos amostrais, sendo 20 na faixa mais externa (primeiros 5m dos limites do fragmento) e 20 no interior do fragmento. Dentro dos limites de cada parcela (0,25m2) foram coletados a serapilheira e a camada superficial do solo, numa profundidade aproximada de 10 cm. Após a coleta, essa amostra foi transferida para um viveiro, onde o material de cada uma das 40 parcelas foi homogeneizado e dividido em duas porções. Uma porção foi disposta em canteiros expostos a pleno sol e a outra em canteiros sob sombreamento artificial de 70%. Após 8 meses de acompanhamento do projeto, em 5 avaliações, foram registrados 137 morfoespécies pertencentes a 35 famílias. A forma de vida herbácea foi a mais abundante com 61,31 % dos indivíduos, a arbustivo-arbórea representou 12,40%, as lianas 8,03% e as indeterminadas 18,24%. A espécie arbórea Cecropia pachystachya (Urticaceae) foi a mais abundante dentre todas as formas de vida, com 27,36% do total. Os tratamentos apresentaram diferenças sutis em relação à riqueza das diferentes formas de vida. No geral, o material das áreas de borda e interior não apresentaram diferenças significativas em relação ao número de indivíduos germinados. Porém, diferenciaram-se em relação as porcentagens de indivíduos germinados nas diferentes formas de vida, com destaque para gramíneas, ciperáceas e lianas nas parcelas de borda. É possível utilizar o banco de...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
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O presente trabalho teve por objetivo analisar e quantificar o banco de plântulas em trechos de Mata Ciliar do Rio Moji-Guaçu situados na Academia da Força Aérea (AFA) em Pirassununga-SP. Os trechos definidos para a amostragem foram relacionados com as condições do entorno e com a estrutura da comunidade local. Foi realizada uma avaliação da diversidade e da dominância de guildas que se encontram presentes nesse compartimento da regeneração natural, o que forneceu informações das espécies que contribuem de forma mais expressiva para a manutenção da comunidade florestal, bem como aquelas respectivas a grupos funcionais que caracterizam as condições sucessionais da estrutura atual dos segmentos de mata analisados. Na análise dos parâmetros fitossociológicos encontrou-se um Índice de Shannon-Wiener (H’) de diversidade de 3,843 nits/ind, índice de equabilidade de Pielou (J’) de 0,84, e índice de dominância de Simpson de 0,034. A síndrome de dispersão zoocórica correspondeu a quase 60% das espécies, no trecho ciliar estudado. A classe sucessional das espécies não pioneiras recebeu maior destaque, representada por 50% das espécies amostradas, mas também as lianas ocorreram com expressão no banco de plântulas analisado. Embora os padrões aqui observados possam ser generalizados, no entanto com cautela, o presente trabalho traz resultados importantes, apesar de primários, pois medidas visando à preservação e à restauração florestal dependem, primeiramente, do conhecimento sobre as espécies com ocorrência na área, sua biologia e histórico de abrangência na paisagem
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The species identification is usually an obstacle for conservation studies and management. Sapindaceae species are particularly difficult to identify partially due to inconsistent fruit production which is an important feature in defining genera and species. Because of this difficulty of finding fertile material at particular times of the year, the main focus of this study was to identify species of Sapindaceae in northwestern São Paulo and to produce an identification key based on vegetative morphology such as the form and number of leaflets, the number of vascular cylinders in branches to the species of liana, the presence or absence of domatia, and type of indumentum, among others. In this study, researchers identified species of Sapindaceae present in 18 fragments of native vegetation in the region that includes the Turvo Grande, São José dos Dourados, parts of the Low Pardo, Low Tietê and Tietê-Batalha Hydric Resources Management Unit (UGHRIs). An identification key was developed based on herbarium materials and contained 23 species distributed in 11 genera.
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Lianas can change forest dynamics, slowing down forest regeneration after a perturbation. In these cases, it may be necessary to manage these woody climbers. Our aim was to simulate two management strategies: (1) focusing on abundant liana species and (2) focusing on the largest lianas, and contrast them with the random removal of lianas. We applied mathematical simulations for liana removal in three different vegetation types in southeastern Brazil: a Rainforest, a Seasonal Tropical Forest, and a Woodland Savanna. Using these samples, we performed simulations based on two liana removal procedures and compared them with random removal. We also used regression analysis with quasi-Poisson distribution to test whether larger lianas were aggressive, i.e., if they climbed into many trees. The procedure of cutting larger lianas was as effective as cutting them randomly and proved not to be a good method for liana management. Moreover, most of the lianas climbed into one or two trees, i.e., were not aggressive. Cutting the most abundant lianas proved to be a more effective method than cutting lianas randomly. This method could maintain liana richness and presumably should accelerate forest regeneration.
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Lianas play a key role in forest structure, species diversity, as well as functional aspects of tropical forests. Although the study of lianas in the tropics has increased dramatically in recent years, basic information on liana communities for the Brazilian Atlantic Forest is still scarce. To understand general patterns of liana abundance and biomass along an elevational gradient (0-1,100 m asl) of coastal Atlantic Forest, we carried out a standard census for lianas a parts per thousand yen1 cm in five 1-ha plots distributed across different forest sites. On average, we found a twofold variation in liana abundance and biomass between lowland and other forest types. Large lianas (a parts per thousand yen10 cm) accounted for 26-35% of total liana biomass at lower elevations, but they were not recorded in montane forests. Although the abundance of lianas displayed strong spatial structure at short distances, the present local forest structure played a minor role structuring liana communities at the scale of 0.01 ha. Compared to similar moist and wet Neotropical forests, lianas are slightly less abundant in the Atlantic Forest, but the total biomass is similar. Our study highlights two important points: (1) despite some studies have shown the importance of small-scale canopy disturbance and support availability, the spatial scale of the relationships between lianas and forest structure can vary greatly among tropical forests; (2) our results add to the evidence that past canopy disturbance levels and minimum temperature variation exert influence on the structure of liana communities in tropical moist forests, particularly along short and steep elevational gradients.
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Much effort has been devoted to understanding the function of extrafloral nectaries (EFNs) for antplantherbivore interactions. However, the pattern of evolution of such structures throughout the history of plant lineages remains unexplored. In this study, we used empirical knowledge on plant defences mediated by ants as a theoretical framework to test specific hypotheses about the adaptive role of EFNs during plant evolution. Emphasis was given to different processes (neutral or adaptive) and factors (habitat change and trade-offs with new trichomes) that may have affected the evolution of antplant associations. We measured seven EFN quantitative traits in all 105 species included in a well-supported phylogeny of the tribe Bignonieae (Bignoniaceae) and collected field data on antEFN interactions in 32 species. We identified a positive association between ant visitation (a surrogate of ant guarding) and the abundance of EFNs in vegetative plant parts and rejected the hypothesis of phylogenetic conservatism of EFNs, with most traits presenting K-values < 1. Modelling the evolution of EFN traits using maximum likelihood approaches further suggested adaptive evolution, with static-optimum models showing a better fit than purely drift models. In addition, the abundance of EFNs was associated with habitat shifts (with a decrease in the abundance of EFNs from forest to savannas), and a potential trade-off was detected between the abundance of EFNs and estipitate glandular trichomes (i.e. trichomes with sticky secretion). These evolutionary associations suggest divergent selection between species as well as explains K-values < 1. Experimental studies with multiple lineages of forest and savanna taxa may improve our understanding of the role of nectaries in plants. Overall, our results suggest that the evolution of EFNs was likely associated with the adaptive process which probably played an important role in the diversification of this plant group.
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(Vertical distribution of biotic pollination systems in cerrado sensu stricto in the Triangulo Mineiro, MG, Brazil). Several factors can influence the distribution of floral resources and pollination systems in ecosystems, such as climate, altitude, geographic region, fragmentation of natural areas and differences in floristic composition along the vertical stratification. This study aimed to evaluate the distribution of the vertical stratification of biotic pollination systems in cerrado (sensu stricto) fragments in the Triangulo Mineiro. There was no significant difference (chi(2)(0.05,9)=14.17; P = 0.12) in total plant species richness among fragments, nor in the species richness of each layer (trees, shrubs, herbs and lianas) and the shrub layer was the best represented. Likewise, there was no significant difference between fragments for the systems of pollination (chi(2)(0 05,21) =13.80; P = 0.8778). Pollination by bees was the most common, corresponding to 85% of species in each fragment. In relative terms, plants pollinated by bees were dominant in all strata, reaching 100% for the lianas in fragments 1, 3 and 4 and for the herbs in fragments 1 and 4. In this study, based on floristic composition and distribution of biotic pollination systems in the vertical stratification, we could define a vertical mosaic in the cerrado studied, which has implications for the sustainability of communities in the cerrado, as well as the horizontal mosaic of vegetation types.
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Questions What are the main features of the seed rain in a fragmented Atlantic forest landscape? Can seed rain species attributes (life form, dispersal mode, successional status) relate to the spatial arrangement (size and number of fragments, edge density and presence of corridor) of forest fragments in the landscape? How does the rain forest landscape structure affect the seed rain? Location Atlantic rainforest, Sao Paulo State, Southeastern Brazil. Methods Seed rain samples were collected monthly throughout 1yr, counted, identified and classified according to species dispersal mode, successional status and life form. Seed rain composition was compared with woody species near the seed traps. Relationships between seed rain composition and landscape spatial arrangement (fragment area, presence of corridor, number of fragments in the surroundings, proximity of fragments, and edge density) were tested using canonical correspondence analysis (CCA). Results We collected 20142 seeds belonging to 115 taxa, most of them early successional and anemochorous trees. In general, the seed rain had a species composition distinct from that of the nearby forest tree community. Small isolated fragments contained more seeds, mainly of anemochorous, epiphytic and early-successional species; large fragments showed higher association with zoochorous and late-successional species compared to small fragments. The CCA significantly distinguished the species dispersal mode according to fragment size and isolation, anemochorous species being associated to small and isolated fragments, and zoochorous species to larger areas and fragment aggregation. Nevertheless, a gradient driven by proximity (PROX) and edge density (ED) segregated lianas (in the positive extremity), early successional and epiphyte species (in the negative end); large fragments were positively associated to PROX and ED. Conclusions The results highlight the importance of the size and spatial arrangement of forest patches to promote habitat connectivity and improve the flux of animal-dispersed seeds. Landscape structure controls seed fluxes and affects plant dispersal capacity, potentially influencing the composition and structure of forest fragments. The seed rain composition may be used to assess the effects of landscape spatial structure on plant assemblages, and provide relevant information for biodiversity conservation.
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Questions Does the spatial association between isolated adult trees and understorey plants change along a gradient of sand dunes? Does this association depend on the life form of the understorey plant? Location Coastal sand dunes, southeast Brazil. Methods We recorded the occurrence of understorey plant species in 100 paired 0.25 m2 plots under adult trees and in adjacent treeless sites along an environmental gradient from beach to inland. Occurrence probabilities were modelled as a function of the fixed variables of the presence of a neighbour, distance from the seashore and life form, and a random variable, the block (i.e. the pair of plots). Generalized linear mixed models (GLMM) were fitted in a backward step-wise procedure using Akaike's information criterion (AIC) for model selection. Results The occurrence of understorey plants was affected by the presence of an adult tree neighbour, but the effect varied with the life form of the understorey species. Positive spatial association was found between isolated adult neighbour and young trees, whereas a negative association was found for shrubs. Moreover, a neutral association was found for lianas, whereas for herbs the effect of the presence of an adult neighbour ranged from neutral to negative, depended on the subgroup considered. The strength of the negative association with forbs increased with distance from the seashore. However, for the other life forms, the associational pattern with adult trees did not change along the gradient. Conclusions For most of the understorey life forms there is no evidence that the spatial association between isolated adult trees and understorey plants changes with the distance from the seashore, as predicted by the stress gradient hypothesis, a common hypothesis in the literature about facilitation in plant communities. Furthermore, the positive spatial association between isolated adult trees and young trees identified along the entire gradient studied indicates a positive feedback that explains the transition from open vegetation to forest in subtropical coastal dune environments.