940 resultados para home range
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Two dhole (Cuon alpinus) packs were monitored in Mudumalai Sanctuary, southern India, during 1989-93 to look at population dynamics, movement pattern, and foraging strategy and their inter-relationship with the maintenance of social groups. Pack size fluctuated substantially (4-18 and 4-25 in the two packs) owing to dispersal and demographic factors such as females not breeding in a given year. Both packs killed a much higher proportion of chital (Axis axis) and sambar (Cervus unicolor) fawns (< one year old) than their availability in the population. There was no correlation between pack size and body weight of prey killed, while per capita consumption of meat declined with increasing pack size. Home-range area (83.3 km(2) and 54.2 km(2) for the two packs) was not correlated with pack size. Pack movement from one resource patch (consisting of resting sites and aggregations of prey species) to another was not random or based on factors such as inter-patch distance or relative prey densities. There was no difference in mean residence time of the pack across the four resource patches; the pack moved across these in a sequential manner in one direction. We conclude that dholes live in groups not because of any advantages accruing from enhanced group sizes through increased per capita yield of food, but as a consequence of the dispersion of resources.
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Most ecosystems have multiple predator species that not only compete for shared prey, but also pose direct threats to each other. These intraguild interactions are key drivers of carnivore community structure, with ecosystem-wide cascading effects. Yet, behavioral mechanisms for coexistence of multiple carnivore species remain poorly understood. The challenges of studying large, free-ranging carnivores have resulted in mainly coarse-scale examination of behavioral strategies without information about all interacting competitors. We overcame some of these challenges by examining the concurrent fine-scale movement decisions of almost all individuals of four large mammalian carnivore species in a closed terrestrial system. We found that the intensity of intraguild interactions did not follow a simple hierarchical allometric pattern, because spatial and behavioral tactics of subordinate species changed with threat and resource levels across seasons. Lions (Panthera leo) were generally unrestricted and anchored themselves in areas rich in not only their principal prey, but also, during periods of resource limitation (dry season), rich in the main prey for other carnivores. Because of this, the greatest cost (potential intraguild predation) for subordinate carnivores was spatially coupled with the highest potential benefit of resource acquisition (prey-rich areas), especially in the dry season. Leopard (P. pardus) and cheetah (Acinonyx jubatus) overlapped with the home range of lions but minimized their risk using fine-scaled avoidance behaviors and restricted resource acquisition tactics. The cost of intraguild competition was most apparent for cheetahs, especially during the wet season, as areas with energetically rewarding large prey (wildebeest) were avoided when they overlapped highly with the activity areas of lions. Contrary to expectation, the smallest species (African wild dog, Lycaon pictus) did not avoid only lions, but also used multiple tactics to minimize encountering all other competitors. Intraguild competition thus forced wild dogs into areas with the lowest resource availability year round. Coexistence of multiple carnivore species has typically been explained by dietary niche separation, but our multi-scaled movement results suggest that differences in resource acquisition may instead be a consequence of avoiding intraguild competition. We generate a more realistic representation of hierarchical behavioral interactions that may ultimately drive spatially explicit trophic structures of multi-predator communities.
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Male takeover and infanticide are a widespread phenomenon among non-human primates, observed mostly in species with a relatively longer lactation in relation to gestation. In this study, we report for the first time an episode of male takeover and infanticide, and the rarely reported occurrence of an all-male band and female dispersal, in Nilgiri langurs, Semnopithecus johnii, in the Western Ghats, India. The new male was a member of an all-male band. After the takeover, the resident male and 3 juvenile males left the group and joined the all-male band. A female whose infant was killed was found missing after some days. There were significant changes in the patterns of social interactions among the resident group females soon after the male takeover, wherein the females spent less time on social interactions as compared to before and after the episode of takeover. The new male rarely interacted with the females soon after the takeover. We also observed that the resident group shifted its home range to a poorer quality habitat. (C) 2014 S. Karger AG, Basel
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Marine Fishery Reserves (MFRs) are being adopted, in part, as a strategy to replenish depleted fish stocks and serve as a source for recruits to adjacent fisheries. By necessity, their design must consider the biological parameters of the species under consideration to ensure that the spawning stock is conserved while simultaneously providing propagules for dispersal. We describe how acoustic telemetry can be employed to design effective MFRs by elucidating important life-history parameters of the species under consideration, including home range, and ecological preferences, including habitat utilization. We then designed a reserve based on these parameters using data from two acoustic telemetry studies that examined two closely-linked subpopulations of queen conch (Strombus gigas) at Conch Reef in the Florida Keys. The union of the home ranges of the individual conch (aggregation home range: AgHR) within each subpopulation was used to construct a shape delineating the area within which a conch would be located with a high probability. Together with habitat utilization information acquired during both the spawning and non-spawning seasons, as well as landscape features (i.e., corridors), we designed a 66.5 ha MFR to conserve the conch population. Consideration was also given for further expansion of the population into suitable habitats.
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O comportamento territorial é exibido por animais que competem por recursos dentro de uma área específica defendida. Ao excluir competidores potenciais desta área através de comportamentos agressivos, os indivíduos territoriais garantem acesso prioritário aos recursos essenciais para sua sobrevivência e reprodução. Em anfíbios anuros, a territorialidade tem sido relacionada principalmente com espécies de reprodução prolongada, cujos sítios reprodutivos estão disponíveis durante todo o ano. O presente trabalho foi realizado em um trecho de riacho na Floresta da Tijuca, Rio de Janeiro. Foram realizadas quatro visitas consecutivas a área de amostragem em cada mês (abril/2009 à agosto/2010). O objetivo foi responder questões sobre a territorialidade dos indivíduos da espécie Hylodes nasus: (área de vida, fidelidade ao sítio, comportamentos agonísticos e combates físicos). As áreas de vida dos machos apresentaram relação significativa com o número de recapturas. O tamanho da área de vida das fêmeas foi ligeiramente maior do que dos machos. Os machos apresentaram maior fidelidade do que as fêmeas. A fidelidade apresentou resultado significativo com o CRC e a massa corporal dos indivíduos. Foram observadas 50 interações agonísticas entre machos, sendo exibidos 11 comportamentos agressivos. Foram observados 19 combates físicos, sendo os machos envolvidos classificados como residente, intruso, vencedor ou perdedor. Todas as disputas foram vencidas por indivíduos residentes. Informações a respeito da influência de fatores ambientais sobre a população de H. nasus, aspectos da estrutura populacional e descrição do microhábitat também são fornecidos.
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Uso do espaço é um padrão bem estudado em ecologia. Entretanto, formação de área de vida e posição relativa dos abrigos com área de uso são pouco estudados, principalmente para marsupiais didelfídeos. Dentre estes animais, podemos destacar Caluromys philander, devido ao seu baixo registro em armadilhas na Mata Atlântica e características peculiares dentro do grupo, como seu desenvolvimento, longevidade e hábito alimentar. Neste estudo foram investigadas as formações das áreas de uso destes animais através da comparação com seus movimentos diários, e a posição dos seus abrigos dentro das suas áreas de uso. Para isso foram monitorados seis indivíduos de C. philander através de colares rádio transmissores. Estes indivíduos se deslocaram em média 534 153 m por noite. Além disso, apresentaram área diária de 9548 3591 m e área de vida de 2,8 0,4 ha. Noventa e sete por cento das áreas diárias apresentaram sobreposição entre si, com média de 19,4% de sobreposição. Não houve diferença nos locais dos abrigos dos indivíduos monitorados, dentro dos seus Mínimos Polígonos Convexos. Entretanto, estes mesmos abrigos não estiveram localizados nas áreas de maior intensidade de uso. A média de abrigos utilizados por indivíduo foi de 6,3 (3-10) com utilização média de 2,9 (1-17) vezes em cada abrigo, sendo que 48% das vezes os animais só possuíram um registro em cada abrigo, demonstrando baixa fidelidade. Entretanto, dois indivíduos apresentaram diferença de utilização entre seus abrigos, com três destes sendo mais utilizados que os outros. O trabalho sugere que os indivíduos de C. philander monitorados apresentam área de vida propriamente dita (restrita), onde ocorrem as sobreposições entre suas áreas diárias. C. philander utilizam mais de um abrigo em suas vidas, trocando com frequência de abrigos, apesar de alguns destes abrigos poderem ser mais utilizados que outros. Além disso, os abrigos destes animais não são localizados nas suas áreas de maior intensidade de uso.
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Hatchling American Alligators (Alligator mississippiensis) produced from artificially incubated wild eggs were returned to their natal areas (repatriated). We compared artificially incubated and repatriated hatchlings released within and outside the maternal alligator’s home range with naturally incubated hatchlings captured and released within the maternal alligator’s home range on Lake Apopka, Lake Griffin, and Orange Lake in Florida. We used probability of recapture and total length at approximately nine months after hatching as indices of survival and growth rates. Artificially incubated hatchlings released outside of the maternal alligator’s home range had lower recapture probabilities than either naturally incubated hatchlings or artificially incubated hatchlings released near the original nest site. Recapture probabilities of other treatments did not differ significantly. Artificially incubated hatchlings were approximately 6% shorter than naturally incubated hatchlings at approximately nine months after hatching. We concluded that repatriation of hatchlings probably would not have long-term effects on populations because of the resiliency of alligator populations to alterations of early age-class survival and growth rates of the magnitude that we observed. Repatriation of hatchlings may be an economical alternative to repatriation of older juveniles for population restoration. However, the location of release may affect subsequent survival and growth.
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O comportamento espacial dos indivíduos é um componente chave para se entender a dinâmica de população dos organismos e esclarecer o potencial de migração e dispersão das espécies. Vários fatores afetam a atividade de locomoção de moluscos terrestres, como temperatura, luz, umidade, época do ano, tamanho da concha, sexo, estratégia reprodutiva, idade, densidade de coespecíficos e disponibilidade de alimento. Um dos métodos usados para estudar deslocamento de gastrópodes terrestres é o de marcação-recaptura. Gastrópodes terrestres se prestam a este tipo de estudo por causa de (1) seu reduzido tamanho, (2) fácil manejo, (3) fácil captura e (4) pequenas distâncias de deslocamento e, consequentemente, reduzidas áreas de vida. Estes organismos servem como modelo para o estudo de ecologia espacial e dispersão. Estudos de população, investigando o uso do espaço, a distribuição espacial, a densidade populacional e a área de vida são escassos para moluscos terrestres e ainda mais raros em áreas naturais tropicais. Nosso objeto de estudo é Hypselartemon contusulus (Férussac, 1827), um molusco terrestre carnívoro, da família Streptaxidae, muito abundante na serrapilheira, em trechos planos de mata secundária na Trilha da Parnaioca, Ilha Grande, Rio de Janeiro. A espécie é endêmica para o estado do Rio de Janeiro. Seu tamanho é de até 7,2 mm de altura, apresentando 6 a 7 voltas. Neste trabalho estudamos as variáveis temperatura ambiente, temperatura do solo, umidade do ar, luminosidade, profundidade do folhiço, tamanho do animal, densidade de co-específicos e densidade de presas, relacionando estes dados ecológicos ao deslocamento observado em Hypselartemon contusulus. Uma das hipóteses de trabalho é que estas variáveis afetam seu deslocamento. O trabalho foi realizado na Ilha Grande, situada ao sul do Estado do Rio de Janeiro, no município de Angra dos Reis. Os animais foram capturados e marcados com um código individual pintado na concha com corretor ortográfico líquido e caneta nanquim. As distâncias de deslocamento, em cm, foram registradas medindo-se as distâncias entre marcadores subsequentes. Os resultados encontrados indicam que o método utilizado é eficaz para marcar individualmente Hypselartemon contusulus em estudos de médio prazo (até nove meses). Sugerimos o uso deste método de marcação para estudos com gastrópodes terrestres ameaçados de extinção, como algumas espécies das famílias Bulimulidae, Megalobulimidae, Streptaxidae e Strophocheilidae. Hypselartemon contusulus não mantém uma distância mínima de seus vizinhos, é ativo ao longo de todo o ano e ao longo do dia, demonstrando atividade de locomoção e predação. Não foram encontrados animais abrigados sob pedra ou madeira morta. Não foram observados locais de atividade em oposição a lugares de repouso/abrigo. Beckianum beckianum (Pfeiffer, 1846) foi a presa preferencial. A densidade populacional variou de 0,57 a 1,2 indivíduos/m2 entre as campanhas de coleta. A espécie desloca-se, em média, 26,57 17,07 cm/24h, na Trilha da Parnaioca, Ilha Grande. A área de vida de H. contusulus é pequena, sendo de, no máximo, 0,48 m2 em três dias e 3,64 m2 em 79 dias. O deslocamento da espécie variou ao longo do ano, mas esta variação não é afetada pelas variáveis ecológicas estudadas. Este é, portanto, um comportamento plástico em H. contusulus e, provavelmente, controlado por fatores endógenos.
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Determinar áreas de vida tem sido um tema amplamente discutido em trabalhos que procuram entender a relação da espécie estudada com as características de seu habitat. A Baía de Guanabara abriga uma população residente de botos-cinza (Sotalia guianensis) e o objetivo do presente estudo foi analisar o uso espacial de Sotalia guianensis, na Baía de Guanabara (RJ), entre 2002 e 2012. Um total de 204 dias de coleta foi analisado e 902 pontos selecionados para serem gerados os mapas de distribuição. A baía foi dividida em quatro subáreas e a diferença no esforço entre cada uma não ultrapassou 16%. O método Kernel Density foi utilizado nas análises para estimativa e interpretação do uso do habitat pelos grupos de botos-cinza. A interpretação das áreas de concentração da população também foi feita a partir de células (grids) de 1,5km x 1,5km com posterior aplicação do índice de sobreposição de nicho de Pianka. As profundidades utilizadas por S. guianensis não apresentaram variações significativas ao longo do período de estudo (p = 0,531). As áreas utilizadas durante o período de 2002/2004 foram estimadas em 79,4 km com áreas de concentração de 19,4 km. Os períodos de 2008/2010 e 2010/2012 apresentaram áreas de uso estimadas em um total de 51,4 e 58,9 km, respectivamente e áreas de concentração com 10,8 e 10,4 km, respectivamente. As áreas utilizadas envolveram regiões que se estendem por todo o canal central e região nordeste da Baía de Guanabara, onde também está localizada a Área de Proteção Ambiental de Guapimirim. Apesar disso, a área de vida da população, assim como suas áreas de concentração, diminuiu gradativamente ao longo dos anos, especialmente no entorno da Ilha de Paquetá e centro-sul do canal central. Grupos com mais de 10 indivíduos e grupos na classe ≥ 25% de filhotes em sua composição, evidenciaram reduções de mais de 60% no tamanho das áreas utilizadas. A população de botos-cinza vem decrescendo rapidamente nos últimos anos, além de interagir diariamente com fontes perturbadoras, sendo estas possíveis causas da redução do uso do habitat da Baía de Guanabara. Por esse motivo, os resultados apresentados são de fundamental importância para a conservação desta população já que representam consequências da interação em longo prazo com um ambiente costeiro altamente impactado pela ação antrópica.
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A área de vida pode ser definida como o espaço físico necessário para um animal desempenhar as atividades essenciais para sua sobrevivência, desenvolvimento e reprodução. O conhecimento sobre área de vida é essencial para a compreensão dos processos que regem o uso do espaço e a organização social em populações animais. Neste estudo, investigamos aspectos das áreas de vida do lagarto saxícola, endêmico da Caatinga, Tropidurus semitaeniatus, avaliando possíveis variações intersexuais, ontogenéticas e sazonais nos tamanhos das áreas de vida, bem como elementos da organização social da espécie. A área de estudo consistiu em uma área típica de Caatinga stricto sensu, localizada no município de Pentecoste - Ceará. Realizamos coletas em dois afloramentos rochosos, nos quais demarcamos pontos de referência a cada cinco metros. Coletamos os lagartos residentes nestes afloramentos, registrando, para cada indivíduo, o sexo e o tamanho rostro-cloacal (mm), e posteriormente, identificando-o com marcação única. Vistoriamos cada afloramento durante 20 dias em cada estação (chuvosa e seca), respectivamente em junho e dezembro de 2011, realizando recapturas visuais e coletando registros de posições espaciais de cada indivíduo. Estimamos as áreas de vida pelo método do Polígono Convexo Mínimo, para os indivíduos recapturados pelo menos seis vezes. Obtivemos 56 áreas de vida, das quais 10 foram de machos, 20 de fêmeas e 26 de jovens. Não existiu relação entre os tamanhos das áreas de vida e os comprimentos rostro-cloacais dos indivíduos. Não houve diferenças sexuais, ontogenéticas ou sazonais nos tamanhos das áreas de vida. Contudo, o espaçamento entre as áreas de vida foi menor durante a estação chuvosa e a maioria das sobreposições entre áreas de vida também ocorreu neste período. Ao todo, registramos 81 sobreposições de áreas de vida, sendo estas mais frequentes entre fêmeas e jovens e menos frequentes entre pares de machos. A proporção da área de vida total sobreposta com outro indivíduo foi maior entre pares de fêmeas e menor entre pares de machos. Os machos estiveram associados em média com 1,5 fêmeas, possuindo de zero a sete áreas de vida de fêmeas sobrepostas com suas áreas de vida. O número de áreas de vida de fêmeas sobrepostas às áreas de vida de machos esteve positivamente associado ao tamanho dos machos. Por outro lado, não houve associação entre o número de áreas de vida de fêmeas sobrepostas às áreas de vida de machos e os tamanhos das áreas de vida dos machos correspondentes. Em suma, à luz do conhecimento acumulado sobre a história natural do organismo de estudo, acreditamos que sua extrema especificidade por ambientes rochosos e a disponibilidade limitada de habitats adequados à ocupação constituem fatores preponderantes na determinação dos padrões singulares de uso do espaço e organização social em T. semitaeniatus.
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[ES] Este trabajo forma parte de un proyecto en el que se estudian dos poblaciones de cárabo común (Strix aluco); una en Durango (Bizkaia) y otra en Burceña (Burgos). Este trabajo se ha llevado a cabo en Burceña y en él se muestran los primeros resultados del uso del espacio de estas rapaces nocturnas y su disponibilidad de alimento en los bosques de esta zona. Para ello hemos obtenido localizaciones de diez cárabos durante un año para conocer los territorios de cada uno y hemos capturado en vivo la dieta principal de esta ave, micromamíferos. Estos resultados los hemos relacionado entre sí para saber si influye el uso del espacio en las capturas de micromamíferos. Estas dos variables también las hemos relacionado con el tipo y la edad de los bosques muestreados. Según los resultados obtenidos podemos afirmar que sí existe una influencia del uso en las capturas, demostrando una relación negativa; es decir, donde se han capturado más micromamíferos es en los bosques que menos frecuentan los cárabos, que a su vez, son los bosques menos accesibles para estas rapaces. ABSTRACT This investigation is part of a work project whereby two Tawny owl (Strix aluco) populations are studied. One of them lives in Durango, Biscay and the other one in Burceña, Burgos. This specific work took place in Burceña and lasted one year. It shows the first results of the study on the use of the space of the Tawny owls and the food availability in their woodland range area. We spotted and traced the home range of ten different tawny owls, and also trapped small mammals which are the staple diet of these owls. We compared both the results obtained in order to know if the use of the area is related to the capture of small mammals. These two variables (space-capture) were also related to the type and age of the sampled forests. The results obtained show that it is true there is an influence of the use of space upon the captures proving to be a negative relation, that is, the largest numbers of micromammals were captured in the woodlands where there are fewer owls, because they are the least accessible forests for these birds of prey.
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The diets of four common rockfishes from the kelp beds near Santa Barbara, California, were determined by gut contents analysis, and related to feeding strategies. The guts of one hundred specimens of each species were examined, and the importance of prey evaluated by their frequency of occurrence, numbers, and volumes. The volumes of stomach contents were standardized for the size of specimen. Estimates of overlap in diet between the species were made. Sebastes atrovirens fed primarily on small animals from the kelp canopy, and may have employed a browsing rather than pursuing strategy of feeding. It showed low overlap in diet with the three bottom-dwelling species, S. carnatus, S. chrysomelas, and S. vexillaris, all of which preferred larger types of prey and seemed more like pursuers. The closely related S. carnatus and S. chrysomelas were quite similar in diet, eating primarily medium sized demersal invertebrates, especially crabs and shrimp. S. vexillaris ate fewer crabs and shrimp but more large-sized fish and octopus than the latter two species. Its more active life style indicates that it may react to prey at greater distances and have a larger home range than these species, as has been predicted for pursuers feeding on larger (and rarer) prey.
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In the Caribbean, many coral reef associated fishes have been observed making diel migrations, yet little is known about the detailed movement pathways and space use patterns of individual fish. Often these migrations occur along temporally or spatially consistent corridors that connect preferred resting and foraging habitats. Recent analysis of gut contents from Haemulids and Lutjanids, has provided evidence that these species forage in seagrass beds and other habitats near their coral reef refuges. Few studies have provided direct and spatially explicit evidence of nocturnal migrations and detailed day and night space use patterns for individual fish. This study integrated manual acoustic telemetry to track two common reef species, the bluestriped grunt (Haemulon sciurus) and schoolmaster snapper (Lutjanus apodus) throughout their daily home range. Space use patterns of these species were then examined using Geographical Information System (GIS) tools to link movement behavior to seascape structure derived in a benthic habitat map. This study represents a novel integration of spatial technologies to enhance our understanding of the movement ecology of adult H. sciurus and L. apodus.
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All gibbons are monogamous and territorial with the exception of Hylobates concolor. This paper reports the coexistence of monogamy and polygyny in black-crested gibbons. Based on the fact of two adult females and two offspring of the same age category in one group and other reasons, we suppose that the two adult females have bred in a single group, i.e. a polygynous one. The other main reasons are: (1) a large home range makes it possible for more individuals to live in one group; (2) mutual tolerance among two females; and (3) selection pressure favouring polygyny.
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We studied the ranging behavior of a habituated group of black crested gibbons (Nomascus concolor jingdongensis) in a high, seasonal habitat on Mt. Wuliang, central Yunnan, China, between March 2005 and April 2006. Our results indicated that the total home range size for the study group was 129 ha, or 151 ha if the lacunae within the borders in which gibbons were not observed were included. This is a much bigger range size than that of other gibbon species. However, 69.7% of their activities occurred within 29 ha. The intensity of quadrant use was significantly correlated with the distribution of important food patches. The mean yearly daily path length was 1,391 m. Gibbons traveled farther when they spent more time feeding on fruit. To avoid often passing through ridges with little food, gibbons usually stayed in the same valley for successive days, and then moved on to another valley for another several days, which resulted in a concentrated ranging pattern.