66 resultados para hermaphrodite
Resumo:
Merostachys riedeliana Rupr. é uma espécie monocárpica com floração cíclica e muito freqüente em sub-bosques de fragmentos florestais do sul do estado de Minas Gerais, Brasil. Sua biologia floral e seu sistema de reprodução foram estudados e comparados com os de outros bambus. Devido ao complexo sistema de rizomas, formam touceiras vigorosas no interior da floresta, ocorrendo a interrupção na produção de novos colmos meses antes do aparecimento das primeiras inflorescências. O início da floração maciça e da morte da população ocorreu em outubro de 1998 e maio de 1999, respectivamente, com pico de floração durante a estação quente e chuvosa (dezembro e janeiro). As inflorescências espiciformes possuem, em média, 29 espiguetas. Estas são hermafroditas com três anteras poricidas e dois estigmas plumosos que se expõem durante a antese. O pólen é abundante e facilmente liberado das anteras pelo vento ou pelos visitantes. Apis mellifera L. e Trigona spinipes (F.) foram os visitantes mais freqüentes, atuando como pilhadores de pólen e, ocasionalmente, através de movimentos vibratórios, como elementos auxiliares para a dispersão do pólen. A alta pluviosidade durante a floração e a escassez de vento no sub-bosque da floresta, podem diminuir a efetividade da anemofilia. No entanto, vários caracteres morfológicos das espiguetas, queda de folhas e o hábito espacialmente agrupado, apontam para uma polinização pelo vento. Testes de polinização controlada, mostraram que M. riedeliana é autocompatível (ISI 0,99). A auto-incompatibilidade não favorece a formação de frutos em clones vegetais, ao passo que a autocompatibilidade poderia resultar em uma elevada produção de sementes. Assim, a possível ocorrência de clones de M. riedeliana nos fragmentos florestais, originados pelo crescimento vegetativo durante os intervalos reprodutivos de 30-32 anos, poderiam explicar o alto investimento na produção de espiguetas e a formação de frutos provenientes da autocompatibilidade.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Em áreas experimentais das Fazendas de Ensino e Pesquisa da UNESP/Campus de Ilha Solteira e Jaboticabal foram selecionadas e marcadas 20 plantas hermafroditas e 20 femininas dos cultivares Sunrise Solo, Improved Sunrise Solo cv.72/12 e Baixinho de Santa Amália. As sementes provenientes dos frutos selecionados foram plantadas para analisar-se a eficiência da autofecundação e a freqüência dos sexos nas progênies. Posteriormente, amostras de tecido foliar jovem das plantas matrizes foram coletadas para a extração de DNA. Foram construídas cinco bibliotecas enriquecidas de seqüências microsatélites, utilizando-se as sondas (TCA)10, (TC)13, (GATA)4, (CAC)10 e (TGAG)8. Foi possível o desenvolvimento de primers somente com a biblioteca que utilizou a sonda (TCA)10 . Esta permitiu o desenho de 32 pares de primers. Destes, 31 apresentaram padrão de banda única em agarose Metaphor e em acrilamida. Para o primer S36 foram observadas 2 bandas, mas sem polimorfismo para diferenciação da forma sexual na cultura do mamoeiro. No entanto, estes primers poderão ser testados na investigação de outras características em populações segregantes desta espécie e de espécies afins, análises de germoplasma, identificação de cultivares, evolução parental e marcas em melhoramento assistido.
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Brazil is currently the worlds largest producer of papaya (Carica papaya L.), producing fruits for both the domestic market and export. Only fruits from hermaphrodite plants are marketed because they have the necessary commercial characteristics, i.e. they are pear-shaped and have thicker flesh and a smaller internal cavity. Increased papaya yield has been limited mainly by the ratio of female to hermaphrodite (1:2) plants normally occurring in orchards. This ratio causes great losses to papaya producers and the identification of the sex of seedlings during the nursery stage would be an important advance. In our study random amplified polymorphic DNA (RAPD) analysis was used to differentiate between the sexual forms of three commercial C. papaya cultivars belonging to the Solo group. RAPD assays using the BC210 primer were able to detect hermaphrodites in all of the cultivars tested. The BC210(438)molecular marker was much better at papaya sex differentiation than other markers described in the literature.
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The objective of this study was to investigate morphological variation in traits of systematic relevance and the phylogenetic position, ecology, and reproductive biology of the shrimp Lysmata rauli Laubenheimer and Rhyne, 2010 (Caridea: Hippolytidae), described based only on a single specimen collected in Salvador, Bahia, Brazil. We analyzed a total of 89 specimens from Camamu Bay, Bahia (n = 88) and from S3o Vicente estuary, São Paulo (n = 1). Considerable morphological variation was detected in the rostral spine series, number of segments on the carpus and merus of pereiopod 2, number of spiniform setae on the ventrolateral margin of merus and on the ventral margin of propodus of pereiopods 3-5. Importantly, L rauli can be distinguished neither using morphology, nor coloration from the Indo-Pacific L. vittata (Stimpson, 1860). Furthermore, molecular phylogenetic analyses (using the 16S mt DNA fragment) did not reveal any considerable genetic dissimilarities between L rauli and L vittata. Thus, our results clearly indicate that L rauli is not a new species but a junior synonym of L vittata. The high density observed within the structures of oyster farming indicates that the invasive L vittata lives in crowds in Brazil. The studied population was composed of males, hermaphrodites, and transitional individuals (having characteristics of males and hermaphrodites). The above information suggests that L rauli is a protandric simultaneous hermaphrodite, as it has been observed in all species of Lysmata that have been investigated. Lysmata vittata has invaded the southwestern Atlantic and is present in Bahia, Rio de Janeiro and S3o Paulo, Brazil. © The Crustacean Society, 2013. Published by Brill NV, Leiden.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O presente estudo analisou o ciclo reprodutivo e estabeleceu a relação dos fatores abióticos com os estádios de desenvolvimento gonadal de Crassostrea gasar criadas no estuário amazônico. Foram coletados mensalmente cerca de 20 ostras no período de agosto de 2009 a dezembro de 2010. Os meses de coleta foram agrupados em quatro períodos sazonais (seco, transicional seco/chuvoso, chuvoso e transicional chuvoso/seco). No local da coleta foram mensurados in situ salinidade, pH, temperatura e oxigênio dissolvido. A gônada foi dissecada e submetida ao procedimento histológico. Um total de 351 animais foram coletados, sendo 190 fêmeas, 161 machos e 2 hermafroditas. Histologicamente machos e fêmeas foram classificados em quatro estádios gonadais: I- imaturo, II - em maturação, III - maturo e IV - desovado (fêmeas) e espermiado (machos). Dentre os fatores abióticos analisados apenas a salinidade e a precipitação pluviométrica apresentaram diferenças estatisticamente significantes durante o estudo. Houve correlação entre esses dois fatores e a maturação gonadal, sugerindo que esses fatores estejam influenciando na reprodução, visto que foram encontrados predominância de indivíduos maturos (III) no período chuvoso e transicional chuvoso/seco (baixa salinidade e alta precipitação pluviométrica). Nos períodos seco e transicional seco/chuvoso (alta salinidade e baixa precipitação) foram encontrados indivíduos nos estágios imaturo (I), em maturação (II) e desovado/espermiado (IV). Por conseguinte, para o cultivo é indicado que a coleta de sementes seja feita nos períodos seco e transicional seco/chuvoso.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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The identification of quantitative trait loci (QTL) and marker-assisted selection with a view to breeding programs have aroused great interest, including for cashew improvement. This study identified QTL for yield-related traits: nut weight, male and hermaphrodite flowers. The traits were evaluated in 71 F-1 genotypes of the cross CCP 1001 x CP 96. The methods of interval mapping and multiple QTL mapping were applied to identify QTL. Eleven QTL were detected: three for nut weight, four for male flowers and four for hermaphrodite flowers. The QTL accounted for 3.79 to 12.98 % of the total phenotypic variance and had phenotypic effects of -31.81 to 34.25 %. The potential for marker-assisted selection of the QTL hf-2f and hf-3m is great and the phenotypic effects and percentage of phenotypic variation higher than of the others.
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[EN]This is the first time that the reproductive characteristics of Mycteroperca fusca have been analyzed over the whole area of its distribution, using the parameter of the histological analysis of the gonads. This species is a protogynous hermaphrodite with a marked predominance of females (1:4.9). The males and females displayed marked differences in the distribution of the sizes. The females were distributed over all the size ranges analyzed (229-725 mm total length), whereas the males were observed within the larger sizes, as of 428 mm. One transitional specimen (610 mm total length) was observed. The size at which the females first reached sexual maturity was 335 mm total length whereas the size at which 95% of females reached sexual maturity was 398 mm total length. The average size at which 50% of the females had inverted to the male condition was found to be 678 mm total length. The range of sizes at which the process of sexual inversion took place was broad, between 428 and 725 mm total length. The reproductive period was long, almost covering the annual cycle, although the maximum activity was observed between April and October, with a peak in spawning in June-July.
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The subject of this research, the medicalization of the gendered body, is a shifting object. It has changed its medical name from Intersex to DSD (Disorders -or Divergence- of Sex Development), since the beginning of this research project. Loosely speaking it addresses the gendered components of the body, and their subsequent consideration. Drawing closer, it addresses how modern medicine treats people who manifest variations of one of the gendered components of the body, inserting their bodies into pathological categories now called DSD. This shifting terrain of different modes of viewing the gendered body has grown to include many variations, no longer solely interested in the mythical hermaphrodite. The locus of this investigation is in the interaction between these patient groups and doctors in Italy.
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A new species of dioecious Solanum from the Australian “Dioicum Complex” of Solanum subgenus Leptostemonum is described. Solanum cowiei Martine sp. nov., is allied with other members of this problematic lineage, but differs in its slender leaves, limited armature and diminutive habit. The species was first segregated by botanists at the Northern Territory Herbarium as Solanum sp. Litchfield (I.D. Cowie 1428); and specimens representing this species have also been referred to by Symon as Solanum sp. Fitzmaurice River. Collections suggest that this is an endemic of the sub-arid tropical zone of the Northern Territory. SEM images support initial assumptions that the new species is cryptically dioecious via production of inaperturate pollen grains in morphologically hermaphrodite flowers.
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Common ash (Fraxinus excelsior L.) is a medium-sized deciduous tree with large compound leaves that develop relatively late in spring. It flowers before leaf-buds burst and trees can carry male, female, or hermaphrodite flowers, or different combinations of the flower types. It grows throughout the European temperate zone, but is absent from the driest Mediterranean areas because it does not tolerate extended summer drought, and from the northern boreal regions, with its seedlings in particular being vulnerable to late spring frost. Soils exert a strong control on common ash distribution locally. The species grows best on fertile soils where soil pH exceeds 5.5. It rarely forms pure stands, more often it is found in small groups in mixed stands. Ash trees produce high quality timber that combines light weight, strength, and flexibility. Before the mass use of steel, it was used for a wide range of purposes, from agricultural implements to construction of boat and car frames. Today
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Como contribución al estudio de la biología floral de la vid en Mendoza, se han efectuado observaciones morfológicas y fisiológicas. En base a los resultados obtenidos se ha hecho una clasificación práctica agrupando las variedades estudiadas en 6 tipos florales. Se propone el mejoramiento de las variedades de fecundación imperfecta por medio de la selección clonal. Los seis tipos florales son los siguientes: 1º) Flores estaminadas, funcionalmente masculinas, con pistilos atrofiados. 2º) Flores pistiladas, funcionalmente femeninas, con estambres cortos y espiralados. 3º) Flores funcionalmente femeninas, pero ocasionalmente hermafroditas funcionales. 4º) Flores hermafroditas funcionales, imperfectas con estambres finos, más cortos que los normales y en algunos casos ligeramente espiralados. 5º) Flores hermafroditas funcionalmente perfectas, con estambres y pistilos normales. 6º) Flores hermafroditas con pistilo y óvulo defectuosos, dan origen a frutos partenocárpicos o estenospermocárpicos.