984 resultados para hedge-funds
Resumo:
Com o aumento do número de gestores especializados em um número cada vez maior de possibilidades de investimentos na indústria de fundos brasileira, os fundos Multigestor se tornaram uma alternativa para os investidores que procuram diversificar seus investimentos e delegam às instituições financeiras o trabalho de alocar os recursos dentro das diferentes estratégias e fundos existentes no mercado. O intuito deste estudo é avaliar a capacidade de gerar retornos anormais (alfa) dos fundos de fundos da indústria brasileira, classificados como Fundos Multimercados Multigestor. Para isso foi estudada uma amostra com 1.421 fundos Multigestor com tributação de Longo Prazo no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2011. A análise dos resultados encontrados através de regressões de modelos de vários fatores, derivados do modelo de Jensen (1968), sugere que apenas 3,03% dos fundos estudados conseguem adicionar valor a seus cotistas. Foram estudadas ainda as três principais fontes potenciais de geração de alfa dos fundos de fundos, a escolha das estratégias que compõe a carteira do fundo (alocação estratégica), a antecipação de movimentos de mercado (market timing) e a capacidade selecionar os melhores fundos dentro de cada estratégia (seleção de fundos). A partir da inclusão de termos quadráticos, conforme proposto pelos modelos de Treynor e Mazuy (1966) pode-se verificar que os fundos Multigestor, em média, não conseguem adicionar valor tentando antecipar movimentos de mercado (market timing). Através da construção de uma variável explicativa com a composição estratégica de cada fundo da amostra em cada período de tempo, pode-se verificar que os gestores de fundos de fundos, em média, também fracassam ao tentar selecionar os melhores fundos/gestores da indústria. Já a escolha das estratégias que compõe a carteira do fundo (alocação estratégica) mostrou contribuir positivamente para o retorno dos fundos. Ainda foi avaliada a capacidade de gerar alfa antes dos custos, o que elevou o percentual de fundos com alfa positivo para 6,39% dos fundos estudados, mas foi incapaz de alterar o sinal do alfa médio, que permaneceu negativo.
Resumo:
Uma classificação adequada de fundos é importante para que o investidor possa organizar a informação disponível de tal modo que possa tomar decisões de aplicação de seus recursos de forma eficiente. No Brasil, existem dois sistemas de classificação amplamente utilizados, o CVM e o ANBIMA, porem ambos possuem categorias com fronteiras subjetivas, isto é, possuem um elevado grau de arbitrariedade na definição de suas categorias, este fato prejudica uma alocação eficiente por parte do investidor. Fundos multimercado são fundos que possuem política de investimento que envolvem vários fatores de risco sem concentração em nenhum fator especial, diferentemente das outras classes de fundos do mercado brasileiro. Sob este aspecto, uma categorização adequada dos fundos multimercados traria inúmeros benefícios tais como a redução do custo de análise, a maior facilidade no processo de tomada de decisão de investimento, uma diversificação mais eficiente, clareza na comparação de desempenho e o melhor entendimento dos riscos incorridos dentre outros benefícios. O presente trabalho tem como objetivo, utilizando-se da já consagrada técnica de análise de estilo de Sharpe (1992), decompor a exposição de cada fundo em seus principais fatores de risco, após isto, utilizar-se da análise de cluster para agrupar os fundos de forma coerente a suas exposições, tentando assim fazer um classificação mais eficiente; isto seria um contraponto a classificação mais utilizada pelo mercado brasileiro, a classificação Anbima, que se baseia no regulamento do fundo, isto é, no que o fundo “pode” investir, e não no que o fundo efetivamente investe.
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O objetivo deste trabalho é verificar se os fundos de investimento Multimercado no Brasil geram alphas significativamente positivos, ou seja, se os gestores possuem habilidade e contribuem positivamente para o retorno de seus fundos. Para calcular o alpha dos fundos, foi utilizado um modelo com sete fatores, baseado, principalmente, em Edwards e Caglayan (2001), com a inclusão do fator de iliquidez de uma ação. O período analisado vai de 2003 a 2013. Encontramos que, em média, os fundos multimercado geram alpha negativo. Porém, apesar de o percentual dos que geram interceptos positivos ser baixo, a magnitude dos mesmos é expressiva. Os resultados diferem bastante por classificação Anbima e por base de dados utilizada. Verifica-se também se a performance desses fundos é persistente através de um modelo não-paramétrico baseado em tabelas de contingência. Não encontramos evidências de persistência, nem quando separamos os fundos por classificação.
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Does active management add or destroy value? With a sample of 699 with four different main categories: stocks, fixed income, hedge and exchange rate mutual funds we conclude that the active management add value to investors in stocks and hedge funds. But in fixed income mutual funds the evidence is against the active management. We also analyze the determinants of significant alphas. For stocks and hedge funds the evidence suggests that old, big and active funds generate biggest alphas. In fixed income funds the evidence is not clear, only a positive relationship between size and alphas could be found.
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Esta dissertação estuda a propagação de crises sobre o sistema financeiro. Mais especi- ficamente, busca-se desenvolver modelos que permitam simular como um determinado choque econômico atinge determinados agentes do sistema financeiro e apartir dele se propagam, transformando-se em um problema sistêmico. A dissertação é dividida em dois capítulos,além da introdução. O primeiro capítulo desenvolve um modelo de propa- gação de crises em fundos de investimento baseado em ciência das redes.Combinando dois modelos de propagação em redes financeiras, um simulando a propagação de perdas em redes bipartites de ativos e agentes financeiros e o outro simulando a propagação de perdas em uma rede de investimentos diretos em quotas de outros agentes, desenvolve-se um algoritmo para simular a propagação de perdas através de ambos os mecanismos e utiliza-se este algoritmo para simular uma crise no mercado brasileiro de fundos de investimento. No capítulo 2,desenvolve-se um modelo de simulação baseado em agentes, com agentes financeiros, para simular propagação de um choque que afeta o mercado de operações compromissadas.Criamos também um mercado artificial composto por bancos, hedge funds e fundos de curto prazo e simulamos a propagação de um choque de liquidez sobre um ativo de risco securitizando utilizado para colateralizar operações compromissadas dos bancos.
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Includes bibliography
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This dissertation investigates the question: has financial speculation contributed to global food price volatility since the mid 2000s? I problematize the mainstream academic literature on the 2008-2011 food price spikes as being dominated by neoclassical economic perspectives and offer new conceptual and empirical insights into the relationship between financial speculation and food. Presented in three journal style manuscripts, manuscript one uses circuits of capital to conceptualize the link between financial speculators in the global north and populations in the global south. Manuscript two argues that what makes commodity index speculation (aka ‘index funds’ or index swaps) novel is that it provides institutional investors with what Clapp (2014) calls “financial distance” from the biopolitical implications of food speculation. Finally, manuscript three combines Gramsci’s concepts of hegemony and ‘the intellectual’ with the concept of performativity to investigate the ideological role that public intellectuals and the rhetorical actor the market play in the proliferation and governance of commodity index speculation. The first two manuscripts take an empirically mixed method approach by combining regression analysis with discourse analysis, while the third relies on interview data and discourse analysis. The findings show that financial speculation by index swap dealers and hedge funds did indeed significantly contribute to the price volatility of food commodities between June 2006 and December 2014. The results from the interview data affirm these findings. The discourse analysis of the interview data shows that public intellectuals and rhetorical characters such as ‘the market’ play powerful roles in shaping how food speculation is promoted, regulated and normalized. The significance of the findings is three-fold. First, the empirical findings show that a link does exist between financial speculation and food price volatility. Second, the findings indicate that the post-2008 CFTC and the Dodd-Frank reforms are unlikely to reduce financial speculation or the price volatility that it causes. Third, the findings suggest that institutional investors (such as pension funds) should think critically about how they use commodity index speculation as a way of generating financial earnings.
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This dissertation investigates the question: has financial speculation contributed to global food price volatility since the mid 2000s? I problematize the mainstream academic literature on the 2008-2011 food price spikes as being dominated by neoclassical economic perspectives and offer new conceptual and empirical insights into the relationship between financial speculation and food. Presented in three journal style manuscripts, manuscript one uses circuits of capital to conceptualize the link between financial speculators in the global north and populations in the global south. Manuscript two argues that what makes commodity index speculation (aka ‘index funds’ or index swaps) novel is that it provides institutional investors with what Clapp (2014) calls “financial distance” from the biopolitical implications of food speculation. Finally, manuscript three combines Gramsci’s concepts of hegemony and ‘the intellectual’ with the concept of performativity to investigate the ideological role that public intellectuals and the rhetorical actor the market play in the proliferation and governance of commodity index speculation. The first two manuscripts take an empirically mixed method approach by combining regression analysis with discourse analysis, while the third relies on interview data and discourse analysis. The findings show that financial speculation by index swap dealers and hedge funds did indeed significantly contribute to the price volatility of food commodities between June 2006 and December 2014. The results from the interview data affirm these findings. The discourse analysis of the interview data shows that public intellectuals and rhetorical characters such as ‘the market’ play powerful roles in shaping how food speculation is promoted, regulated and normalized. The significance of the findings is three-fold. First, the empirical findings show that a link does exist between financial speculation and food price volatility. Second, the findings indicate that the post-2008 CFTC and the Dodd-Frank reforms are unlikely to reduce financial speculation or the price volatility that it causes. Third, the findings suggest that institutional investors (such as pension funds) should think critically about how they use commodity index speculation as a way of generating financial earnings.
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We find evidence that conflicts of interest are pervasive in the asset management business owned by investment banks. Using data from 1990 to 2008, we compare the alphas of mutual funds, hedge funds, and institutional funds operated by investment banks and non-bank conglomerates. We find that, while no difference exists in performance by fund type, being owned by an investment bank reduces alphas by 46 basis points per year in our baseline model. Making lead loans increases alphas, but the dispersion of fees across portfolios decreases alphas. The economic loss is $4.9 billion per year.
Resumo:
Esta investigación tiene como objetivo determinar si los anuncios de cambios de CEO y presidentes de Directorio de las empresas listadas en la Bolsa de Valores de Lima (BVL) afectan el valor de la firma en los días cercanos al anuncio. Fue la pronta salida de Steve Jobs como CEO de Apple Inc., a causa de una enfermedad mortal, lo que nos generó el cuestionamiento respecto a cuál sería el desempeño que tienen las acciones cuyas compañías pasan por eventos similares. Como se sabe, el mercado castigó la acción de Apple el día de la muerte de Steve Jobs, con caídas superiores al 2% el día del anuncio. ¿Tendrían los mercados desarrollados y emergentes el mismo comportamiento?, ¿los eventos de cambio de CEO generan las mismas reacciones en los países emergentes? Grande fue nuestra sorpresa al observar, a nivel local, cambios en la gerencia general como en Backus & Johnston (3/9/2013) sin un efecto significativo en el mercado, pues incluso el mercado no negoció dicho valor hasta el 19/9/2013. Con el objetivo de obtener una respuesta a las consultas inicialmente planteadas, se aplicó la metodología denominada Event Analysis, la cual ya ha sido utilizada para evaluar la existencia de retornos anormales ante cambios en CEO y presidentes de Directorio en mercados desarrollados como EE. UU., Países Bajos, Australia, España, etc., y también en mercados emergentes como Colombia, Chile y México. Nuestro estudio para el mercado peruano consistió en una muestra conformada por las cincuenta empresas cuyas acciones son las de mayor frecuencia de negociación en la BVL. Se tomó en consideración todos los eventos de cambio de CEO y presidentes de Directorio entre 1992 y el 2014. De acuerdo con los resultados de la investigación realizada, la existencia de retornos anormales en los cambios de CEO y presidentes de Directorio no son estadísticamente significativos, por lo que no podrían ser usado para generar estrategias del tipo Event-driven por parte de los hedge funds. La razón predominante es la alta volatilidad de los resultados y la poca profundidad del mercado que cuenta con poca liquidez; asimismo, el hecho de tener eventos relevantes que no son tomados en cuenta por el mercado.
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In this paper, we provide the first comprehensive UK evidence on the profitability of the pairs trading strategy. Evidence suggests that the strategy performs well in crisis periods, so we control for both risk and liquidity to assess performance. To evaluate the effect of market frictions on the strategy, we use several estimates of transaction costs. We also present evidence on the performance of the strategy in different economic and market states. Our results show that pairs trading portfolios typically have little exposure to known equity risk factors such as market, size, value, momentum and reversal. However, a model controlling for risk and liquidity explains a far larger proportion of returns. Incorporating different assumptions about bid-ask spreads leads to reductions in performance estimates. When we allow for time-varying risk exposures, conditioned on the contemporaneous equity market return, risk-adjusted returns are generally not significantly different from zero.