1000 resultados para fungo patogênico
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The kinetics of biodegradation by the fungus Ganoderma sp of textile dyes Yellow, Blue and Red Procion were studied in effluents using UV-Vis spectroscopy, Partial Least Squares Regression (PLS) and univariate analysis. The kinetic of the reactions were founded intermediate between first and second orders and the rate constants were calculated. The biodegradation after 72 h at 28 ºC were 33.6, 43.5 and 57.7% for the dyes Yellow, Blue and Red Procion, respectively. The quantitative analysis of the effluent by HPLC method can not be used without previous separation.
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Ceriporiopsis subvermispora is a selective fungus in the wood delignification and the most promising in biopulping. Through the lipid peroxidation initiated by manganese peroxidase (MnP), free radicals can be generated, which can act in the degradation of lignin nonphenolic structures. This work evaluated the prooxidant activity (based in lipid peroxidation) of enzymatic extracts from wood biodegradation by this fungus in cultures containing exogenous calcium, oxalic acid or soybean oil. It was observed that MnP significant activity is required to promote lipid peroxidation and wood delignification. Positive correlation between prooxidant activity x MnP was observed up to 300 IU kg-1 of wood.
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SESQUITERPENES PRODUCED BY ENDOPHYTIC FUNGUS Phomopsis cassiae WITH ANTIFUNGAL AND ACETYLCHOLINESTERASE INHIBITION ACTIVITIES. Two new diastereoisomeric cadinanes sesquiterpenes 3,9-dihydroxycalamenene (1-2), along with the known 3-hydroxycalamen-8-one (3) and aristelegone-A (4), were isolated from ethyl acetate extract of Phomopsis cassiae, an endophytic fungus in Cassia spectabilis. Their structures, including relative stereochemistry, were determined on the basis of detailed interpretation of 2D NMR spectra and comparison with related known compounds. Compounds 1-4 displayed antifungal activity against the phytopathogenic fungi Cladosporium cladosporioides and C. sphaerospermum, as well as inhibition of acetylcholinesterase.
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The chemical composition of Spathelia excelsa (Krause) R. S. Cowan & Brizicky was investigated and the limonoids harrisonin (1) and deacetylspathelin (2), alkaloids folinin and casimiroin mixture (3a, b), plus a further casimiroin (3b) were identified in methanol extract from root. The CH2Cl2 extract from the rachis yielded protolimonoid 3β-angeloyl-21,24-epoxy-7α,21α,23α,25-tetrahydroxy-4α,4β,8β,10β-tetramethyl-25-dimethyl-14,18-cyclo-5α,13α,14α,17α-cholestane (4), and methanol extract, the limonoids limonin diosphenol (5) and perforatin (6), as well as the chromone biflorin (7). Harrisonin and biflorin were isolated for the first time in this genus. On the antifungal assay against witches' broom (Moniliophthoraperniciosa) compound 3b was found to be active.
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Neste trabalho determinou-se a dispersão anemófila de conídios de Lasiodiplodia theobromae, agente causal da queima das folhas do coqueiro (Cocos nucifera), e sua relação com a precipitação pluviométrica. Para tanto, cinco armadilhas cata-vento e uma armadilha tipo Burkard, coletoras de esporos, foram instaladas nas entrelinhas de um coqueiral, a 1,80 m de altura do solo. Os conídios foram capturados em fitas transparentes, untadas com solução adesiva de gelvatol e vaselina. Semanalmente, as fitas foram retiradas das armadilhas e remontadas em lâminas para microscopia, onde era contado o número de conídios capturados, com auxilio de um microscópio. Esses dados foram coletados durante um ano e relacionados com dados pluviométricos obtidos na área experimental. Para as armadilhas cata-vento, a maior quantidade de conídios foi de 231 unidades, no mês de outubro. Para a armadilha Burkard, a maior quantidade capturada foi de 3.072 conídios, no mês de junho. Em geral, durante todo o ano, houve predominância na liberação de esporos no período diurno, ocorrendo maior captura entre 6:00 e 10:00 h. O número de conídios capturados pelos dois tipos de armadilhas relacionou-se com a precipitação de forma positiva entre 25 e 80 mm, e após 80 mm, negativamente. Foram estabelecidas curvas de tendências da quantidade de conídios capturados nos dois tipos de armadilhas, em função da pluviosidade mensal, através de equações de regressões cúbicas. As curvas apresentaram formatos semelhantes. A liberação dos conídios foi estimulada sempre que a pluviosidade mensal atingia o mínimo de 25 mm. O ponto de máxima da curva, correspondente a 80 mm de chuva, indica que acima deste volume os conídios são precipitados do ar.
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A "mancha de pestalotiopsis em helicônia" é relatada como uma nova doença para o Brasil e o agente etiológico caracterizado morfologicamente. Avaliou-se a resistência a esta doença em inflorescências de algumas espécies e cultivares ornamentais do gênero Heliconia. O teste de patogenicidade foi feito utilizando-se um isolado oriundo de folhas de H. psittacorum x H. spathocircinata cv. Golden Torch, que foi inoculado em folhas e inflorescências destacadas deste mesmo híbrido e cultivar. O comportamento de dez espécies e cultivares de helicônia quanto à susceptibilidade à mancha de pestalotiopsis foi avaliado em inflorescências em pós-colheita e pela inoculação do fungo nas brácteas florais. O fungo apresentava em meio de cultura acérvulo anfígeno, epidérmico a subepidérmico, conídios fusiformes, medindo 21,0-26,5 x 6,5-8,5 µm, com cinco células, sendo as três medianas mais escuras, com três a cinco apêndices filiformes apicais, 8-15 x 1,0 µm e pedicelo basal curto, 5,0 x 1,0 µm e foi identificado como Pestalotiopsis pauciseta. Inoculações em folhas e flores destacadas pela deposição de discos de cultura sobre o tecido previamente ferido demonstraram que o fungo em estudo é patogênico e trata-se do agente causal de uma nova doença em helicônia. Quanto à avaliação da resistência à mancha de pestalotiopsis, H. rostrata e H. caribeae x H. bihai cv. Jacquinii foram os materiais mais resistentes dentre os testados, sendo que H. rostrata não apresentou nenhuma lesão após a inoculação. A espécie H. stricta cv. Las Cruzes foi a mais suscetível, seguida de H. wagneriana. Este é o primeiro relato da mancha de pestalotiopsis em helicônia e o primeiro relato da existência de resistência a essa doença em helicônia.
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A jurubeba (Solanum paniculatum L.) é um membro da família Solanaceae considerada como uma importante planta invasora em vários estados do Brasil. Esse estudo relata a ocorrência do fungo Curvularia lunata (Wakker) Boedijn causando lesões foliares em jurubeba no estado de Alagoas. Com base nos postulados de Koch demonstrou-se que o isolado obtido foi patogênico a plantas de jurubeba, mas não a outras solanáceas cultivadas como tomate, fumo e pimenta.
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A ocorrência do fungo Cladosporium sp. em frutos do cafeeiro é freqüente e coincide com o período de controle de doenças desta cultura. O fungo Cladosporium sp. tem sido relatado associado a cafés de boa qualidade portanto, é importante que os fungicidas sejam seletivos aos agentes antagonistas de fungos deletérios à qualidade do café sendo o Cladosporium sp incluído neste grupo. Deste modo, o objetivo do presente trabalho foi testar a seletividade de alguns produtos utilizados visando o controle de doenças do cafeeiro sobre o fungo Cladosporium cladosporioides (Fres.) de Vries. O trabalho foi desenvolvido em uma lavoura da cultivar Acaiá Cerrado MG 1474, com 6 anos de idade no espaçamento adensado de 2,0 x 0,6 m, onde foram testados produtos preventivos, a base de cobre, e sistêmico, aplicados isoladamente e associados. Foram empregados como produtos cúpricos o oxicloreto de cobre (50% de cobre metálico) e Calda Viçosa comercial e como sistêmico o epoxiconazole. A avaliação da incidência de C. cladosporioides foi realizada através de notas subjetivas, em quatro épocas, registrando em porcentagem a área com crescimento fúngico sobre os frutos do cafeeiro. Verificou-se que enquanto nos tratamentos com fungicida epoxiconazole aplicado isoladamente ou associado ao fungicida cúprico o fungo apresentava-se inicialmente com baixa incidência, aumentando progressivamente a partir do mês de maio, nos tratamentos com apenas fungicidas cúpricos a incidência do fungo mostrou-se elevada desde maio, indicando não ter sido afetada e/ou mesmo favorecida por pulverizações anteriores do produto.
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Amostras de arroz com sintomas de brusone foram coletadas no período 2004-06 em diferentes regiões produtoras do Estado de São Paulo. Foram obtidos 71 isolados monospóricos do fungo P. grisea, e para a caracterização da variabilidade patogênica desses isolados foram utilizadas as séries diferenciadoras internacional e japonesa. Segundo a série internacional, os 71 isolados foram agrupados em 21 patótipos. Predominaram raças dos grupos IB, ID e IG, com 23, 21 e 17 constatações respectivamente. A variedade Raminad Str.3 apresentou os genes de resistência mais efetivos, não suplantados por nenhum dos isolados testados, seguida da NP 125 (5,6% de reações suscetíveis) e Dular (11,3 %). Por outro lado, a resistência da variedade Sha-tiao-tsao foi suplantada pela maioria dos isolados (90,1 % de reações suscetíveis), seguida da Usen (62,0%) e da Caloro (53,5 %). Pela série japonesa, os isolados foram agrupados em 36 patótipos, e a análise do espectro de virulência dos isolados mostra que nenhum dos isolados teve a capacidade de suplantar a resistência conferida pelo gene pi-ta² e somente 1 isolado a do gene pi-z t . Por outro lado, 63,4 % dos isolados conseguiram causar sintomas em plantas com o gene pi-a, 59,1% com o gene pi-ta e 53,5 % com o gene pi-i.
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As condições de crescimento e os requerimentos nutricionais de Arthrobotrys oligospora, um fungo nematófago, foram investigados em meio líquido. O organismo foi incubado em meio sintético, a 30º C e em cultura estacionária. O perfil da curva de crescimento do fungo ajustou-se a uma equação de 3º grau, mesmo após 15 dias de incubação. A temperatura e o pH ótimos para produção de micélio foram observados a 25º C e pH 5,0, respectivamente. Contudo, não foram observadas diferenças significativas entre a produção de biomassa nas temperaturas de 25º C e 30º C ou pH 5.0 e 6.0. Várias fontes de carbono foram utilizadas pelo fungo, porém a maior produção de biomassa foi verificada com maltose e sacarose. Das fontes de nitrogênio testadas, várias proteínas (triptona, extrato de levedura, caseína, peptona e casaminoácidos) e fontes inorgânicas (nitrato de sódio e cloreto de amônio) estimularam a maior produção de biomassa. Das várias vitaminas experimentadas, o crescimento do fungo aumentou 2,2 vezes com riboflavina e 2,3 vezes com a mistura biotina e tiamina em relação ao controle, sem vitamina. De modo geral, constatou-se, após o período de incubação, que o pH inicial do meio de cultura pode aumentar até 8,4. Estes resultados sugerem que as variáveis estudadas podem ter papel importante no crescimento do organismo no solo.
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A cultura da cebola vem se mostrando altamente suscetível ao ataque de Phytophthora nicotianae, com danos econômicos e alto custo de produção pelo uso excessivo de produtos químicos. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a dependência espacial do patógeno por meio da Geoestatística e em seguida, testar a resistência de cultivares de cebola sob sistema convencional de cultivo ao fungo. Os experimentos foram conduzidos no campus da FCAV-UNESP. Para detectar a presença do fungo nas amostras de solo, foram coletadas e processadas em laboratório onde, discos de folhas de limão Siciliano (Citrus limonum) foram utilizados como "iscas" na suspensão do solo para contagem desses discos infectados. Logo após, na mesma unidade experimental, avaliou-se treze cultivares (Dom Victor, BZ 21; Princesa, Taiko, Óptima, BZ 50, Mercedes, Sunset, Duquesa, Gobi, Sirius, Colina e Superex) de cebola, num experimento com delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. Foram feitas avaliações semanais, do transplantio até a colheita. Pelo modelo de semivariograma isotrópico esférico ajustado aos dados, os resultados demonstraram não haver dependência espacial, revelando que a área apresentava uma distribuição agregada do patógeno. Com o mapeamento pelo método de Krigagem ordinário em blocos, verificou-se maior incidência do fungo, entre os três primeiros canteiros localizados na baixadas, com uma redução gradual para o restante que apresentou menor declividade na área. Dentre as cultivares avaliadas quanto à resistência ao fungo - Mercedes, Princesa e Duquesa são altamente suscetíveis, e as demais, demonstraram baixa suscetibilidade ao patógeno nessa primeira avaliação de campo.
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Lasiodiplodia theobromae é um fungo cosmopolita, polífago e oportunista, com reduzida especialização patogênica, capaz de infectar espécies de plantas em regiões tropicais e temperadas, causando os mais variados sintomas. Este estudo teve como objetivo caracterizar isolados de L. theobromae associados a frutíferas tropicais na região nordeste, considerando os aspectos cultural, morfológico e patogênico. Foram avaliados o crescimento micelial, coloração da colônia, dimensões dos conídios e patogenicidade dos isolados em mudas de cajazeira (Spondia mombin L.), cajueiro (Anacardium occidentale L.), gravioleira (Annona muricata L.) e umbuzeiro (Spondias tuberosa Arruda). Os dados de caracterização morfológica e cultural revelaram diversidade na população do patógeno. Alta variabilidade patogênica foi também detectada, embora não tenha sido possível observar especificidade patogênica em cajueiro. O umbuzeiro apresentou maior resistência relativa ao fungo. Os dados demonstraram também uma interação entre as características morfo-culturais e a patogenicidade dos isolados de L. theobromae.
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Escleródios de Sclerotinia sclerotiorum permitem ao fungo conservar seu poder patogênico por vários anos no solo, todavia, são incipientes os estudos que relacionam a massa e a localização dos escleródios no solo com sua patogenicidade. Desta forma, objetivou-se avaliar se a massa dos escleródios e a sua localização no solo podem interferir na germinação carpogênica de S. sclerotiorum. Os escleródios foram pesados e classificados em seis classes, (C1) escleródios com massa inferior a 0,01 g, (C2) 0,01<0,02 g, (C3) 0,02<0,03 g, (C4) 0,03<0,04 g, (C5) 0,04<0,05 g e (C6) 0,05<0,06 g. Depois, foram acondicionados em caixas gerbox contendo solo umedecido até 100% da saturação, sendo alocados na superfície do solo e enterrados a uma profundidade de 3 cm. Os gerbox foram incubados em câmara BOD, temperatura de 20ºC e fotoperíodo de 12 h. Notou-se maior percentual de germinação carpogênica nos escleródios colocados na superfície do solo em todas as classes analisadas. Foi observada uma tendência em aumentar a germinação carpogênica com o aumento na massa dos escleródios, constatando-se nos escleródios colocados na superfície, germinação de 37,5; 62,5; 75; 87,5; 100 e 100%, enquanto que para os escleródios enterrados foi de 0; 37,5; 37,5; 62,5; 62,5 e 62,5%, nas classes C1, C2, C3, C4, C5 e C6, respectivamente. Ao final das avaliações, os escleródios enterrados apresentaram menor número de estipes e apotécios. Os escleródios C4, C5 e C6, quando na superfície do solo originaram mais estipes e apotécios, enquanto que para os enterrados, apenas os escleródios C5 e C6 proporcionaram maior número de estipes e apotécios por escleródio.
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A atemóia é um híbrido Annona cherimola com A. squamosa. A antracnose, causada por Colletotrichum sp., é uma importante doença da atemóia, causando danos em diferentes órgãos da planta, destacando àqueles causados nos frutos, tanto na pré como na pós-colheita. Diante deste problema, o presente trabalho teve como objetivo realizar a identificação de espécies de Colletotrichum associados à antracnose em plantas de atemóia através do seqüenciamento de diferentes regiões do DNA deste fungo e acompanhar as etapas de colonização de frutos de atemóia por este fungo através de microscopia eletrônica de varredura. Após extração de DNA, foi realizado o seqüenciamento dos genes da β-tubulina e α-elongase e da região do ITS-5.8S rDNA do DNA dos fungos. Das 15 amostras sequenciadas seis foram identificadas como Colletotrichum acutatum e as outras foram identificadas como C. boninense. A espécie C. acutatum foi encontrada somente em amostras obtidas de folhas de atemóia, enquanto que a espécies C. boninense foi identificada de amostras obtidas de frutos, ramos e folhas doentes. Todas as etapas da doença ocorreram nas 48 horas, sendo que foi observada a germinação dos esporos entre duas e quatro horas após a inoculação