915 resultados para family income


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O presente estudo avalia a associação entre estresse no trabalho e auto-relato de diagnóstico médico de lesão por esforço repetitivo (LER). Trata-se de um estudo seccional, inserido no Estudo Pró-Saúde, que consiste no acompanhamento de uma coorte de funcionários técnico-administrativos de uma universidade no Estado do Rio de Janeiro. Os dados foram obtidos, no ano de 2001, a partir da aplicação de um questionário auto-preenchível. A população de estudo constou de 3.314 funcionários, dentre os quais, 485 apresentaram auto-relato de diagnóstico médico de LER, após sua admissão como funcionários da universidade. A prevalência de LER foi maior entre as mulheres (19,4%) do que entre os homens (8,8%). O estresse no trabalho foi avaliado através da versão reduzida do Job Content Questionnaire, desenvolvido por Karasek e Theorell, cujas questões se destinam a avaliar a demanda psicológica, o controle sobre o próprio trabalho e, o apoio social no trabalho. A análise do estresse no trabalho foi realizada de acordo com os quadrantes propostos por Karasek (1979): baixa exigência (baixa demanda e alto controle); trabalho passivo (baixa demanda e baixo controle); alta exigência (alta demanda e baixo controle) e; trabalho ativo (alta demanda e alto controle). Nesta análise, utilizou-se como categoria de referência, a baixa exigência, por compor um cenário ideal de trabalho. Após ajuste por variáveis socioeconômicas e demográficas (idade, escolaridade e renda familiar per capita) e, ocupacionais (anos de trabalho na universidade e ocupação), homens e mulheres com alta exigência no trabalho, apresentaram uma chance maior de serem acometidos por LER (homens: OR= 1,88; IC95% 1,07-3,29 e mulheres: OR= 1,90; IC95% 1,32-2,02). No ajuste adicional pelo apoio social no trabalho, houve redução da força da associação, para ambos os sexos. Para as mulheres com alta exigência no trabalho, esta associação manteve-se significativa (OR= 1,63; IC95%= 1,12-2,37); enquanto que para os homens, esta associação ficou marginalmente significante (OR= 1,62; IC95%= 0,91-2,87). Este estudo reforça que o desequilíbrio entre a demanda psicológica no trabalho e o controle sobre o próprio trabalho é importante na ocorrência de LER e, portanto, pode ser útil na elaboração de medidas preventivas desse crescente problema de sáude pública. Espera-se que as hipóteses geradas neste estudo possam ser testadas em novas investigações que incorporem o desenho longitudinal, como o Estudo Pró-Saúde, no qual este se insere.

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A tese descreve o consumo de alimentos marcadores da qualidade da dieta no Brasil e identifica os alimentos que mais contribuem com a ingestão de açúcar e sódio no país. Foram utilizados para este fim os dados do Sistema Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) realizado nos anos de 2007, 2008 e 2009 e os dados provenientes do primeiro Inquérito Nacional de Alimentação (INA) realizado nos anos de 2008-2009 no Brasil. Os resultados são apresentados na forma de quatro artigos. O primeiro artigo avaliou as questões marcadoras de consumo alimentar do Sistema VIGITEL e sua evolução temporal e inclui 135.249 indivíduos de 27 cidades brasileiras, entrevistados nos anos de 2007 2009. Para os demais artigos, utilizou-se os dados obtidos no INA, para descrever os alimentos mais consumidos no país segundo sexo, grupo etário, região e faixa de renda familiar per capita (artigo 2) e identificar os alimentos que mais contribuem para o consumo de sódio (artigo 3) e de açúcar na população brasileira (artigo 4). As análises do INA baseiam-se em informações do primeiro de dois dias não consecutivos de registro alimentar de 34.003 indivíduos com 10 anos ou mais de idade. Os resultados apresentados indicam que a alimentação dos brasileiros vem se caracterizando pela introdução de alimentos processados de alta densidade energética e bebidas com adição de açúcar, embora os hábitos tradicionais de alimentação, como o consumo de arroz e feijão, ainda sejam mantidos. Entre as bebidas açucaradas os refrigerantes aparecem como importante marcador da qualidade da dieta na população brasileira. Os dados do VIGITEL evidenciaram aumento no consumo deste item de 7% e dentre os itens avaliados no inquérito, foi o que mais discriminou o consumo alimentar na população. De acordo com os dados do INA, o refrigerante foi um dos itens mais consumidos pelos brasileiros, e constitui-se também como marcador do consumo de açúcar total, de adição e livre, juntamente com sucos, café e biscoitos doces. Adolescentes apresentaram o maior consumo de açúcar, comparados aos adultos e idosos e este resultado pode ser explicado pelo alto consumo de bebidas açucaradas e biscoitos doces observado nesta faixa etária. Quanto ao consumo de sódio, alimentos processados, como carne salgada, carnes processadas, queijos, biscoitos salgados, molhos e condimentos, sanduíches, pizzas e pães figuraram entre as principais fontes de sódio na dieta do brasileiro. Nossos achados reafirmam a importância de políticas de alimentação e nutrição, que estimulem o consumo de alimentos saudáveis, como frutas, verduras e grãos integrais, e a manutenção do consumo de alimentos básicos tradicionais, como o feijão. O sistema VIGITEL deve contemplar itens do consumo alimentar que possam ter impacto na redução das doenças crônicas não transmissíveis.

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An outline is given of procedures to take in order to adopt an integrated rice-fish-vegetable farming system in India. Vegetables, which are cultivated in the dikes of the system, may include Luffa acutangula, Vigna unguiculata and Phaseolus vulgaris . When the water depth of the field rises to 30-40 cm, fish fingerlings (Puntius javanicus, Cyprinus carpio and Labeo rohita ) and prawn juveniles (Macrobranchium rosenbergii ) may be stocked. The advantages of such a system are listed and include year round employment opportunities for the farm family and improved farm family income and nutrition.

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Pacientes portadores de deformidades dentofaciais podem relatar dificuldades de mastigação e fala, desordens temporomandibulares, preocupação com a imagem corporal e baixa autoestima. Frequentemente, buscam tratamento orto-cirúrgico pela motivação de obter melhora notável nos aspectos estético, funcional e psicossocial. A evidência atualmente disponível sobre os benefícios na qualidade de vida relacionada à saúde bucal desta modalidade terapêutica ainda não é conclusiva, devido à diversidade de metodologias adotadas entre os estudos existentes, majoritariamente realizados na América do Norte, Europa, Oriente Médio e Ásia. Logo, é essencial utilizar instrumentos específicos para avaliar os efeitos desta modalidade de tratamento também na vida diária dos pacientes brasileiros. O propósito do presente estudo transversal foi determinar o impacto que o tratamento orto-cirúrgico exerce sobre a percepção de qualidade de vida dos pacientes portadores de deformidades dentofaciais, bem como a influência exercida pelo gênero, idade, renda, escolaridade e características da má oclusão, nas quatro etapas inerentes a esta modalidade de tratamento: (1) Inicial; (2) Preparo ortodôntico para a cirurgia; (3) Pós-cirúrgico; e (4) Contenção (pós-tratamento). Duzentos e cinquenta e quatro pacientes foram entrevistados em três importantes centros de atendimento na cidade do Rio de Janeiro. A qualidade de vida foi avaliada pelos questionários OHIP-14 (Oral Health Impact Profile - Short Version) e pelo OQLQ (Orthognathic Quality of Life Questionnaire) em suas versões traduzidas e validadas para o português. A gravidade da má oclusão e autopercepção estética foram avaliadas com base no Índice de Necessidade de Tratamento Ortodôntico (IOTN) e pelo Índice de Estética Dental (DAI). A análise dos dados foi efetuada pelos testes qui-quadrado, Kruskal-Wallis e modelos de regressão binomial negativa múltipla. Os pacientes dos quatro grupos foram semelhantes em relação ao gênero (p = 0,463), escolaridade (p = 0,276) e renda familiar (p = 0,100). Entre os entrevistados houve o predomínio de mulheres, com ensino médio completo e renda familiar entre 2 e 3 salários mínimos, portadores de má oclusão de Classe III de Angle grave. No modelo de regressão binomial negativa ajustado para os fatores gênero, idade, renda familiar e escolaridade, a qualidade de vida aferida pelo OHIP-14 demonstrou que o grupo Inicial sofreu impactos mais negativos do que os grupos Pós-cirúrgico, Preparo e Contenção; o OQLQ indicou que o grupo Inicial sofreu impactos mais negativos do que os grupos Preparo, Pós-cirúrgico e Contenção, nesta sequência. Não foi detectada influência da idade, renda e escolaridade nestes resultados. Foi observado que o gênero feminino sofreu mais impacto negativo na qualidade de vida, principalmente nas dimensões relativas à função e a aspectos sociais. Concluiu-se que os pacientes que finalizaram o tratamento orto-cirúrgico apresentaram como benefícios menores impactos na qualidade de vida específica e relacionada à saúde bucal, melhor autopercepção estética e menor gravidade da má oclusão, em comparação aos pacientes nas etapas pré e pós-cirúrgica e aos pacientes portadores de deformidades dentofaciais em busca de tratamento.

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No Brasil, informações sobre a prática e duração do aleitamento materno anteriores ao ano de 1986 é pouco conhecida pela falta de estudos realizados nesta época. O objetivo desta Dissertação foi descrever uma série histórica de duração mediana do aleitamento materno entre as décadas de 1960 e 2000, identificando os fatores associados ao risco de interrupção do aleitamento materno em cada década. Foram utilizados os dados do Estudo Pró-Saúde (EPS), investigação epidemiológica longitudinal iniciada em 1999 com uma população de trabalhadores técnico-administrativos de uma universidade localizada no Estado do Rio de Janeiro. As informações de duração do aleitamento materno relativas ao primeiro filho foram coletadas em duas fases do EPS: fase 1 (1999, n = 4030), e fase 4 (2011-2012, n = 2933). As mulheres que participaram da fase 4 e que já haviam participado da fase 1 foram consideradas somente uma vez. Assim, o total de participantes deste estudo foi de 2160 mulheres, das quais 1747 tiveram pelo menos um filho, sendo que 1727 relataram ter amamentado e destas, 1539 informaram a duração do aleitamento materno do primeiro filho. A análise da duração da amamentação foi realizada utilizando procedimentos de análise de sobrevivência e o efeito das co-variáveis sobre o tempo de aleitamento foi avaliado por meio do modelo de regressão de Cox. O nível de significância testado foi de 5% e para a análise estatística o software utilizado foi o programa Stata 12.0. Os resultados da dissertação são apresentados no artigo intitulado Série histórica da duração do aleitamento materno entre as décadas de 1960 a 2000, Estudo Pró-Saúde. Foi constatado que a duração mediana do aleitamento materno foi menor na década de 1970 e maior na década de 1980 em diante (6, 5, 6, 8 e 12 meses no decorrer das décadas de 1960 a 2000 respectivamente). Na década de 1970 os fatores estatisticamente associados a menor duração do aleitamento materno foram a idade materna (risco mais elevado entre mães mais velhas), e renda familiar (risco mais elevado entre famílias com maior renda). Já, na década de 2000, as mulheres com renda familiar intermediária amamentaram por mais tempo. As mulheres que se declararam da cor preta amamentaram por mais tempo quando comparadas às de cor branca nas décadas de 1960 e 1970, e quando comparadas às de cor branca e parda na década de 1980. Concluiu-se que a duração mediana do aleitamento materno diminuiu na década de 1970, aumentando nas décadas seguintes, o que coincide com a adoção de políticas, normas e práticas em favor da promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno a partir da década de 1980.

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Trata-se de um estudo cujo objeto foi a caracterização sociodemográfica e ocupacional dos egressos da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ENF/UERJ). Objetivos: a) Caracterizar os egressos do curso de graduação em enfermagem da ENF/UERJ com relação às situações sociodemográfica e ocupacional e b) analisar os resultados acerca das caracterizações sociodemográfica e ocupacional dos egressos de enfermagem da ENF/UERJ. Método: Pesquisa quantitativa, transversal e observacional, cujo projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob o número 360.021. A coleta de dados ocorreu no período de dezembro de 2013 a maio de 2014 e foi realizada com egressos das turmas graduadas entre o primeiro semestre de 2000 e o segundo semestre de 2010. Para coleta de dados foram utilizadas as estratégias presencial e on-line, através de um questionário autoaplicável. Após aplicação do questionário, no formato impresso ou por meio do envio aos e-mails dos egressos, obtiveram-se 147 questionários respondidos. Para análise dos dados, aplicou-se o teste exato de Fisher, considerando valor de p significativo ≤ 0,05. A população foi dividida em dois grupos (G1 e G2), tomando-se por base a divisão equilibrada das 22 turmas pesquisadas (11 turmas no G1 e 11 no G2). Resultados: População com o predomínio do sexo feminino (88,4%), média de idade de 32 anos ( 1), maioria residindo no Estado do Rio de Janeiro (96,6%), com renda familiar ≥ 3 salários mínimos (96,6%) e até três dependentes da renda (81%). A maioria possuía mais de um emprego (53,7%) e cumpria carga horária de trabalho semanal superior a 30 horas (80,3%). Não houve diferença quantitativa entre os grupos em relação às escalas de trabalho diurna e noturna. Sobre as diferenças entre os grupos G1 e G2, verificou-se aumento significativo dos egressos com vínculos laborais não celetista e não estatutário (p = 0,0244) no G2; redução do salário dos enfermeiros que constituíram o G2 (p = 0,0015); e aumento da atuação na área hospitalar dos egressos inseridos no G2 (p = 0,0018) quando comparados à saúde pública, à pesquisa e ao ensino. Conclusão: A área hospitalar ainda é o grande empregador de enfermeiros, apesar de haver uma política governamental para aquecer a área de enfermagem em Atenção Básica. Os efeitos do neoliberalismo e a consequente precarização das condições de trabalho impactaram negativamente nos participantes do estudo. Isso porque houve aumento de vínculos não convencionais entre os grupos, no decorrer do tempo, e, apesar da multiplicidade de vínculos, a renda como enfermeiro, entre os grupos de egressos, foi reduzida. Verificou-se ainda um absentismo significativa nos grupos (24%), em especial por motivo de doença, fato que preocupa, considerando que os egressos investigados eram jovens, em plena fase produtiva e com expectativa de pouca ou nenhuma morbidade.

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A asma é considerada um problema de saúde pública mundial. É necessário expandir o conhecimento sobre seus custos associados em diferentes regiões. O principal objetivo foi estimar os custos do tratamento da asma em uma população de asmáticos com diferentes níveis de gravidade, sob tratamento ambulatorial especializado. Os objetivos secundários foram analisar as características clínicas e sócio-econômicas da população e o custo incremental da associação com a rinite e infecções respiratórias (IR). Asmáticos ≥ 6 anos de idade com asma persistente foram incluídos consecutivamente de março de 2011 a setembro de 2012. Todos realizaram visitas clínicas de rotina com intervalos de 3-4 meses e 2 entrevistas com intervalos de 6 meses para coleta dados. Variáveis clínicas e dados primários sobre os custos da asma, rinite e infecções respiratórias (IR) foram coletados diretamente dos pacientes ou responsáveis (< 18 anos), sob uma perspectiva da sociedade. Os custos em reais foram convertidos em dólares usando a paridade do poder de compra em 2012 (US$ 1,00 = R$ 1,71). Cento e oito pacientes completaram o estudo, sendo 73,8% mulheres. A maioria (75,0%) reside no município do RJ, sendo que 60,1% destes moram longe da unidade de saúde. Rinite crônica estava presente em 83,3%, e mais da metade tinha sobrepeso ou obesidade, nos quais a prevalência de asma grave foi maior (p = 0,001). Metade ou mais dos trabalhadores e estudantes faltaram as suas atividades em decorrência da asma. A renda familiar mensal (RFM) média foi de US$ 915,90 (DP=879,12). O custo médio estimado da asma/rinite/IR foi de US$ 1.276,72 por paciente-ano (DP=764,14) e o custo médio específico da asma foi de US$ 1.140,94 (DP=760,87). Asmáticos obesos, graves ou não controlados tiveram maiores custos em comparação aos não obesos, moderados/leves e controlados (p <0,05 em todas as comparações). A população estudada tem nível sócio-econômico médio/baixo, alta prevalência de rinite crônica e de sobrepeso/obesidade. Maior peso e menor RFM foram mais frequentes entre os graves e não controlados, respectivamente. Asmáticos obesos, graves ou não controlados tiveram maiores custos. O custo incremental da rinite e IR foi de 12%. O custo médio da asma foi equivalente à metade do relatado na União Européia e nos Estados Unidos da América, e foi maior do que a média na região Ásia-Pacífico. Num cenário ideal, onde todos os asmáticos brasileiros recebessem tratamento no Sistema Único de Saúde de acordo com a Iniciativa Global para Asma, o custo total da asma seria equivalente a 3,4-4,5% e 0,4-0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) da saúde e do PIB brasileiro, respectivamente. Estratégias de saúde pública com programas estruturados que facilitem o melhor controle da asma e estimulem a redução de peso poderão contribuir para reduzir os custos da doença, o que poderia tornar a oferta de tratamento medicamentoso gratuito para todos os asmáticos persistentes no SUS uma meta alcançável. Recomendamos estender este estudo de custo da asma para diferentes regiões do país.

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Este estudo buscou contribuições da psicologia do desenvolvimento, pela perspectiva da psicologia evolucionista e sociocultural, para compreender a construção da maternidade contemporânea com uso do Facebook como suporte online. No último século ocorreram muitas transformações no papel social da mulher, o mercado de trabalho a incorporou, o nível de escolaridade aumentou, a taxa de natalidade caiu. Entretanto, a diminuição no número de filhos não reduziu o trabalho materno. Em contextos urbanos de grandes cidades, as famílias estendidas são menos frequentes. Em contraste, o uso de redes sociais, tipo Facebook, aumenta. O percentual de brasileiras (30-39 anos) que utiliza a internet supera 50%. Hipotetizou-se que redes sociais online podem complementar o apoio demandado pelas mães. Desse modo, entendendo que mulheres precisam de apoio para cuidar das crianças e que o mundo atual está interconectado através da internet, buscou-se abordar a maternidade contemporânea em sociedade urbana e a internet no contexto do suporte online à parentalidade. Foram feitos dois estudos com amostra de um grupo de suporte online para gestantes/mães no Facebook: 1) Análise de postagens coletadas (30 meses), objetivando compreender discurso materno e principais temas abordados; 2) Investigação da percepção sobre rede de apoio geral e online, como o apoio online pode ser conseguido, o que interessa às mães neste tipo de apoio e perfil sociodemográfico. O Estudo 1, analisou conteúdo de 2.510 postagens apontando dois grupos de categorias: psicológicas (45%) e não-psicológicas (55%). No primeiro, o discurso enquadra-se na teoria da constelação da maternidade de Daniel Stern: 1) vida crescimento (50%); 2) relacionar-se primário (8%); 3) matriz de apoio (40%); 4) reorganização da identidade (2%). O segundo indicou quatro categorias: 5) negócios/divulgação (54%); 6) desenvolvimento gestacional/parto (9%); 7) pós-parto (5%); 8) indicações/pedidos práticos (32%). O Estudo 2 apontou que as participantes têm idade média de 31,86 anos, 88,6% possui graduação completa, a maioria mora com companheiro, exerce atividade profissional remunerada e tem renda familiar mensal superior a 10 salários mínimos (48%). Os principais interesses estão nos temas relacionados à saúde e cuidados com bebê. A maioria indica que lê as postagens com mais frequência do que expõem suas dúvidas. Grande parte percebe o grupo online como uma ajuda importante no exercício da sua maternidade. A escala de apoio social (presencial) apresenta escores maiores do que a escala de apoio social online com diferença em todas as dimensões. A escala de apoio social online aponta que as dimensões apoio informacional e emocional apresentam escores maiores, revelando que a troca de informações e o encorajamento em momentos difíceis da vida parecem ser os mais relevantes, apontando, principalmente, que há diferença significativa entre a dimensão emocional e as demais dimensões da escala. Resumindo, o grupo de suporte online se mostrou uma importante ferramenta para compartilhar informações entre mulheres que estão passando pelo mesmo momento do ciclo vital, e o suporte online um instrumento relevante ao suporte à parentalidade, prestando-se a um serviço que não poderia ser imaginado décadas atrás. Novos estudos poderão aprofundar e ampliar os resultados desta investigação

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The study was undertaken to understand the rural women's (i) extent of participation in some selected aquaculture practices and (ii) extent of empowerment through participation in aquaculture program. Data were collected from 200 selected rural women of two districts - Sherpur and Kishoreganj. Each of the families where the selected rural women who were involved in aquaculture under the supervision of two partner NGOs of DSAP, namely- Foundation for Human Development (FHD) and Center for Rural and Environmental Development (CRED). Both conventional and participatory methods of data collection were employed where structured questionnaire and Focus Group Discussion (FGD) were used as the tools. The data collection procedure took five-months spanning from September 2004 to January 2005. Appropriate scales were developed and used in order to determine the focus variables of the study, while most analyses regarding women empowerment were done using 'before' and 'after' method. Empowerment of women was measured by five dimensions such as decision making ability, spending ability, social participation, cosmopoliteness, access to assets and resources. The ten selected aquaculture practices were: fish feeding, eradication of aquatic vegetation from fish pond, disease detection, application of fertilizer, liming, harvesting of fry and fish, fish stock management, pond excavation, use of insecticides, and sale of fry and fish. The study also aimed at determining some selected characteristics of rural women and determining relationship between their extent of empowerment and the selected characteristics. The characteristics of rural women included: age, personal education, average family education, family size, family farm size, area under aquaculture, extension media exposure, training exposure, knowledge in aquaculture, and family income. The findings revealed an overall low level of participation by rural women in aquaculture activities. However, significant level of improvement was identified regarding overall status of empowerment during the course of participation in aquaculture program under DSAP.

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Based on the research of predictors of VOC, this study explores the predictive effect of factors, such as generation, urban/rural context, collectivism/individualism orientation, family value, independent/interdependent self, adult attachment, on the Emotional and Traditional factors of VOC. Considering the hierarchical data structure of the VOC study, which resulted from the original research design, this dissertation applies Hierarchical Linear Model (HLM) after using traditional regression. A comparison between the results from the tow statistical methods is made, and the results are as follows: 1) Reliability coefficients of questionnaires used in this study are satisfactory, and most of them can be used in further research. 2) Samples from different generation and urban/rural context show significant differences on the score of collectivism/individualism orientation, family value, independent/interdependent self, adult attachment, and VOC. 3) Regression equations with VOC as outcome variable differ from each other when using data from sample with restricted generation or urban/rural context. 4) Results by HLM shows that interdependent self and mother identity have positive effect on emotional factor of VOC. Emotional factor’s variation on family level is not significant. 5) Results by HLM shows that Individualism, Interdependent Self and Grandmother Identity can predict Traditional factor of VOC. Traditional factor’s variation is significant on family level, which can be explained by family income and it’s area-urban or rural. Based on the results above, the researcher concludes that a) generation identity and urban/rural context have important effect on VOC; b) Interdependent Self is an important predictive factor of VOC’s Emotional factor, which is nearly subjective to other factors; d) VOC’s traditional factor varies with other factors, which show its strong relation with culture and tradition; e) more exact results can be gotten from HLM analysis, which beyond tradition regression.

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Background: Childhood obesity is a global epidemic posing a significant threat to the health and wellbeing of children. To reverse this epidemic, it is essential that we gain a deeper understanding of the complex array of driving factors at an individual, family and wider ecological level. Using a social-ecological framework, this thesis investigates the direction, magnitude and contribution of risk factors for childhood overweight and obesity at multiple levels of influence, with a particular focus on diet and physical activity. Methods: A systematic review was conducted to describe recent trends (from 2002-2012) in childhood overweight and obesity prevalence in Irish school children from the Republic of Ireland. Two datasets (Cork Children’s Lifestyle [CCLaS] Study and the Growing Up in Ireland [GUI] Study) were used to explore determinants of childhood overweight and obesity. Individual lifestyle factors examined were diet, physical activity and sedentary behaviour. The determinants of physical activity were also explored. Family factors examined were parental weight status and household socio-economic status. The impact of food access in the local area on diet quality and body mass index (BMI) was investigated as an environmental level risk factor. Results: Between 2002 and 2012, the prevalence of childhood overweight and obesity in Ireland remained stable. There was some evidence to suggest that childhood obesity rates may have decreased slightly though one in four Irish children remained either overweight or obese. In the CCLaS study, overweight and obese children consumed more unhealthy foods than normal weight children. A diet quality score was constructed based on a previously validated adult diet score. Each one unit increase in diet quality was significantly associated with a decreased risk of childhood overweight and obesity. Individual level factors (including gender, being a member of a sports team, weight status) were more strongly associated with physical activity levels than family or environmental factors. Overweight and obese children were more sedentary and less active than normal weight children. There was a dose response relationship between time spent at moderate to vigorous physical activity (MVPA) and the risk of childhood obesity independent of sedentary time. In contrast, total sedentary time was not associated with the risk of childhood obesity independent of MVPA though screen time was associated with childhood overweight and obesity. In the GUI Study, only one in five children had 2 normal weight parents (or one normal weight parent in the case of single parent families). Having overweight and obese parents was a significant risk factor for overweight and obesity regardless of socio-economic characteristics of the household. Family income was not associated with the odds of childhood obesity but social class and parental education were important risk factors for childhood obesity. Access to food stores in the local environment did not impact dietary quality or the BMI of Irish children. However, there was some evidence to suggest that the economic resources of the family influenced diet and BMI. Discussion: Though childhood overweight and obesity rates appear to have stabilised over the previous decade, prevalence rates are unacceptably high. As expected, overweight and obesity were associated with a high energy intake and poor dietary quality. The findings also highlight strong associations between physical inactivity and the risk of overweight and obesity, with effect sizes greater than what have been typically found in adults. Important family level determinants of childhood overweight and obesity were also identified. The findings highlight the need for a multifaceted approach, targeting a range of modifiable determinants to tackle the problem. In particular, policies and interventions at the shared family environment or community level may be an effective mean of tackling this current epidemic.

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This study examined the relationship between children's hair cortisol and socioeconomic status of the family, as measured by parental education and income. Low family socioeconomic status has traditionally been considered a long-term environmental stressor. Measurement of hair cortisol provides an integrated index of cumulative stress exposure across an extended period of time. The present study is the first to examine the relationship between hair cortisol and parental education as well as parental income in a representative sample of preschoolers. Data on hair cortisol, family income, and parental education were collected for a representative sample of 339 children (Mean age=4.6 years; SD=.5 years) from across 23 neighbourhoods of the city of Vancouver, Canada. As maternal education was shown previously to be associated with hair zinc level, hair zinc measurements were included as well in order to explore potential relationships between hair zinc and hair cortisol. The relationship between hair cortisol and parental education was examined using hierarchical regression, with hair zinc, gender, age, and single parenthood included as covariates. Maternal and paternal education both were correlated significantly with hair cortisol (r=-0.18; p=.001). The relationship remained statistically significant even after controlling for all demographic covariates as well as for hair zinc and after taking the neighbourhood-level clustering of the data into account. Parental income, on the other hand, was not related significantly to children's hair cortisol. This study provides evidence that lower maternal and paternal education are associated with higher hair cortisol levels. As hair cortisol provides an integrated index of cortisol exposure over an extended time period, these findings suggest a possibly stable influence of SES on the function of the hypothalamic-pituitary-adrenal (HPA) axis. Cumulative exposure to cortisol during early childhood may be greater in children from low socio-economic backgrounds, possibly through increased exposure to environmental stressors.

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OBJECTIVE: To assess social, economic and medical data concerning children without a resident permit taken into care by the Children's Hospital of Lausanne (HEL) in order to evaluate their specific needs. METHODS: Prospective exploratory study by a questionnaire including the socio-demographic, medical and education data of 103 children without a resident permit, who consulted the HEL for the first time between August 2003 and March 2006. These children were then recalled for a second check-up one year later in order to allow a regular monitoring. RESULTS: Eighty-seven percent of the children were native of Latin America, 36% being less than two years old. This population of children lived in precarious conditions with a family income lower than the poverty level (89% of the families with less than 3100 CHF/month). Forty-five percent of the children had a health insurance. The main reasons for consultation were infectious diseases, a check-up requested by the school or a check-up concerning newborn children. Most of them were in good health and the others were affected by illnesses similar to those found in other children of the same age. At least 13% of the children were obese and 27% were overweight. All children who were of educational age went to school during the year after the first check-up and 48% were affiliated to a health insurance. CONCLUSIONS: The majority of the children from Latin America lived in very precarious conditions. Their general health status was good and most of them could benefit from regular check-ups. Prevention, focused on a healthier life style, was particularly important among this population characterised by a high incidence of overweight and obesity.

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National governments, the United Nations, and other organizations have deemed sport and other means of physical activity such as recreation, games and play for development a useful means for addressing a wide range of problems in communities and more specifically, providing youth with an opportunity to experience the benefits of physical activity. There is a need for research that furthers our understanding of how participants experience these programs. Specifically, the purpose of this study, was to better understand the lived experiences of the participants in a YMCA camp program that integrated physical activity and play for the specific development of poor youth street workers. A phenomenological approach infonned by a critical perspective (Creswell, 2003; Rossman & Rallis, 2003) was used. The study took place through the Asociaci6n Cristiana de J6venes de Costa Rica (ACJ) in Central America. The focus was on a camp program and the lived experiences of six purposefully chosen, youth street workers between the ages of 13-17. Their experiences were explored through semi-structured interviews. Other data that fonn the study include: field notes, observations, a reflexive journal and document analysis. The findings that emerged from the data include main themes of relationships, poverty, personal change and empowennent. For many youth, the ACJ is a relatively safe place to play, to "detach," their minds, to "distract" and "disorient" themselves from their dysfunctional families, violent neighbourhood, the poverty they live in, and from the necessity of having to work in the street to supplement the family income. Although many studies have shown that programs that include physical activity, play and/or sport have a positive impact on youth with regard to healthy development and improvements in well-being, there has been little work done to address the voices and experiences of the youth that participate in these programs. Using an interpretive-critical approach, this study focused on the participants' personal backgrounds, their experiences within the program and their critical reflections on the program. This study draws from a phenomenological philosophy and method to report findings from participants in an ACJ program in Costa Rica. This research shows how these youth were given the opportunity to use the program and the ACJ property as a relatively safe place to play, to behave like the youth they are, to establish and maintain their friendship networks, and develop empathy and conflict resolution skills. The fmdings from this study reveal how by participating in the ACJ program they each described a personal change, wherein they felt empowered to learn they could positivel y control themselves and as a result positively affect their own futures. These fmdings contribute knowledge surrounding the lived experiences of youth in developmental programs that use physical activity.

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The prescription of opioid analgesics has risen sharply in North America over the past two decades. This increase has been accompanied by a rise in overdoses. The present study draws on administrative data collected from emergency department contacts to describe the epidemiology of opioid overdose in Ontario b~tween 2002 and 2006 and to examine the role of regional variation in availability of specialist care. The number of poisonings increased from 1250 (10.9 per 100,000) in FY2002 to 1816 (15.2 per 100,000) in FY2005. Local concentration of specialist physicians was significantly associated with the incidence of opioid overdose, inversely at most levels of availability, but positively at very high levels. Regional variation in incidence was also associated with demographics, median family income, and the rate of other drug poisonings. Policy options for limiting opioid-related harms are limited, but improvements in monitoring and clinical management may prove valuable.