57 resultados para endarterectomia carotídea
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a espessura da camada médio-intimal da artéria carótida comum em pacientes com e sem esclerodermia e verificar possível associação com sua gravidade. MÉTODOS: Em estudo caso-controle, foram selecionados 30 pacientes com esclerodermia e 30 sem a doença e pareados de acordo com a idade, sexo, hipertensão arterial sistêmica, diabete melito e hipercolesterolemia. Todos os pacientes foram submetidos à avaliação das artérias carótidas pela ultrassonografia vascular de alta resolução e realizada a medida do espessamento da camada médio-intimal das carótidas comuns a 2cm da bifurcação carotídea. Em toda a análise foi considerado o maior valor da camada médio-intimal nas artérias carótidas direita e esquerda. RESULTADOS: A amostra foi composta de 30 pacientes estudados, sendo 29 (96,67%) mulheres e um homem (3,3%) com idade de 17 a 79 anos (média de 48 anos). Nesta amostra existiam 11/30 (36,67%) com hipertensão arterial, 5/30 (16,67%) com diabete melito, 6/30 (20%) com dislipidemia e 2/30 (6,67%) fumantes. Ao comparar a medida do maior risco (espessura máxima entre o lado esquerdo e o lado direito), obteve-se média de 0,77mm para o grupo esclerodermia e valor de 0,70mm para o grupo controle (p=0,212). Ao avaliar a associação entre gravidade da doença e a camada médio-intimal da carótida, não se encontrou associação significativa (p=0,925). CONCLUSÃO: Encontra-se discreto aumento do espessamento da camada médio-intimal da artéria carótida comum em pacientes com esclerodermia, mas sem significância estatística. Com relação à gravidade da doença e o espessamento da camada médio-intimal da carótida comum, não foi verificada diferença.
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OBJETIVO: avaliar se a presença de resistência à insulina (RI) modifica fatores de risco cardiovascular em mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP). MÉTODOS: estudo transversal no qual 60 mulheres com SOP, com idade entre 18 e 35 anos e sem uso de hormônios, foram avaliadas. A RI foi avaliada por meio do quantitative insulin sensitivity check index (QUICKI). RI foi definida como QUICKI <0,33. As seguintes variáveis foram comparadas entre o grupo com e sem RI: antropométricas (peso, altura, circunferência da cintura, pressão arterial e frequência cardíaca), laboratoriais (homocisteína, interleucina-6, fator de necrose tumoral-α, testosterona, fração de androgênios livre, colesterol total e frações, triglicerídeos, proteína C reativa e insulina, glicose) e ultrassonográficas (distensibilidade e espessura íntima-média da carótida e dilatação mediada por fluxo da artéria braquial). RESULTADOS: Dezoito mulheres (30%) apresentaram RI. As mulheres com RI, comparadas às sem RI, apresentaram diferenças significativas nos seguintes marcadores antropométricos (SOP com RI e sem RI respectivamente): índice de massa corporal (35,5±5,6 versus 23,9±4,8 kg/m², p<0,01;), cintura (108,1±11,53 versus 79,5±11,1 cm, p<0,01) e pressão arterial sistólica (128,0±10,8 versus 114,0±8,9 mmHg, p<0,01) e pressão arterial diastólica (83,6±9,6 versus 77,0±7,5 mmHg, p=0,01). Também foram observadas diferenças significativas nos seguintes marcadores laboratoriais: triglicerídeos (120,0±56,5 versus 77,7±53,4 mg/dL, p=0,01), HDL (43,06±6,3 versus 40,4±10,8, p=0,01) e proteína C reativa (7,9±10,5 mg/L versus 2,6±3,2 mg/L, p<0,01), insulina (28,0±18,1 versus 5,3±2,4 µU/mL, p<0,01) e glicose (93,5±10,0 versus 87,5±8,7 mg/dL, p=0,02). Adicionalmente, dois dos três marcadores ultrassonográficos de risco cardiovascular também foram diferentes entre os grupos: distensibilidade carotídea (0,24±0,05 versus 0,30±0,08 mmHg-1, p<0,01) e espessura íntima-média da carótida (0,52±0,08 versus 0,43±0,09 mm, p<0,01). Além disso, a proporção de síndrome metabólica foi maior nas mulheres com RI (nove casos=50% versus três casos=7,1%, p<0,01). CONCLUSÕES: mulheres com SOP e RI apresentam diferenças significativas em vários marcadores ultrassonográficos, séricos e antropométricos que apontam para uma elevação no risco cardiovascular, quando comparadas a mulheres com SOP sem RI. Diante desses dados, a determinação sistemática da avaliação de RI em mulheres com SOP pode ajudar a identificar pacientes de risco cardiovascular.
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Introducion: Dado el incremento de los pacientes con edades por encima de los 80 años que son llevados a cirugía cada año en nuestra institución consideramos importante conocer el comportamiento en terminos de morbilidad y mortalidad temprana de los pacientes octogenarios sometidos a endarterectomia carotidea. Objetivo: Evaluar los resultados a 30 días en pacientes octogenarios con enfermedad carotidea severa sintomática y asintomática llevados a endarterectomía carotidea comparados con una cohorte historia de pacientes de menor edad operados desde 1995 en la fundación Cardioinfantil. Se registraron como variables dependientes mortalidad y evento cerebrovascular.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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A síndrome ocular isquêmica (SOI) ocorre devido à hipoperfusão ocular crônica secundária à obstrução da artéria carótida. O quadro clínico inclui, entre outros, retinopatia proliferativa similar a retinopatia diabética. A SOI deve ser considerada principalmente nas retinopatias proliferativas unilaterais ou muito assimétricas e nos casos refratários ao tratamento por fotocoagulação. A indicação da endarterectomia nos pacientes com SOI isolada não é bem definida. Este trabalho relata uma paciente com SOI simulando retinopatia diabética proliferativa unilateral e tratada por endarterectomia.
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OBJETIVO: A cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) na fase aguda do infarto do miocárdio (IAM) está associada a aumento do risco operatório. O objetivo do estudo foi determinar fatores preditores de mortalidade intra-hospitalar nos pacientes submetidos a CRM no IAM. MÉTODOS: Durante três anos, todos os pacientes submetidos a CRM no IAM foram analisados retrospectivamente, utilizando o banco de dados institucional. Sessenta variáveis por paciente foram avaliadas: 49 variáveis pré-operatórias provenientes dos escores 2000 Bernstein-Parsonnet e EuroSCORE; 4 variáveis pré-operatórias não consideradas por esses escores (tempo entre o IAM e a CRM, valor máximo de CKMB, valor máximo de troponina e supradesnivelamento do segmento ST) e 7 variáveis intraoperatórias [uso de circulação extracorpórea (CEC), tempo de CEC, tipo de cardioplegia, endarterectomia, número de enxertos, uso da artéria torácica interna e revascularização completa]. Análise univariada e multivariada para o desfecho mortalidade intra-hospitalar foram realizadas. RESULTADOS: O tempo médio entre o IAM e a CRM foi de 3,8 ± 3 dias. A mortalidade global foi 19%. Na análise multivariada: idade > 65 anos [OR 16,5 (IC 1,8-152), P=0,013]~ CEC >108 minutos [OR 40 (IC 2,7-578), P=0,007], creatinina > 2 mg/dl [OR 35,5 (IC 1,7-740), P=0,021] e pressão pulmonar sistólica > 60 mmHg [OR 31(IC 1,6-591), P=0,022] foram preditores de mortalidade intra-hospitalar. CONCLUSÃO: Variáveis pré-operatórias clássicas como idade > 65 anos, creatinina > 2 mg/dl e pressão pulmonar sistólica > 60 mmHg foram preditoras de mortalidade intra-hospitalar nos pacientes operados de revascularização miocárdica na fase aguda do infarto.
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O HDL-c é um fator de risco cardiovascular negativo e sua concentração plasmática apresenta relação inversa com a incidência de eventos cardiovasculares. Entretanto, as evidências relativas ao grupo de indivíduos com níveis de HDL-c acima do percentil 95 da população geral ainda são escassas e o impacto da hiperalfalipoproteinemia (HALP) sobre o risco cardiovascular continua representando motivo de controvérsia na literatura médica. Alguns estudos em populações específicas associam a HALP a aumento do risco cardiovascular. Ao mesmo tempo, outros estudos identificaram populações de indivíduos hipoalfalipoproteinêmicos com marcada longevidade. Assim, demonstrou-se aparente dissociação entre níveis de HDL-c e risco cardiovascular em determinadas populações, reconduzível a aspectos disfuncionais da HDL. O objetivo do presente estudo foi verificar o papel da HALP na determinação do risco cardiovascular; comparar a prevalência de doença cardiovascular subclínica, avaliada por meio da quantificação ultrassonográfica da Espessura Íntimo-Medial Carotídea (EIMC), entre portadores de HDL-c >= 90mg/dL (grupo HALP) e portadores de concentrações de HDL-c atualmente consideradas normais (entre 40 e 50mg/dL para os homens e entre 50 e 60mg/dL para as mulheres); e avaliar características e função da HDL em portadores de HALP por meio do estudo de sua composição, de sua capacidade de efluxo de colesterol, e de sua atividade anti-inflamatória e antioxidante, correlacionando estas características com a presença de doença cardiovascular subclínica avaliada por meio da determinação da EIMC, da Velocidade de Onda de Pulso (VOP) e da presença de Calcificação Arterial Coronariana (CAC) avaliada pela TCMD. Para responder estas perguntas, o presente estudo foi articulado em dois braços: Braço 1: Análise da coorte do estudo ELSA com o objetivo de determinar a prevalência de HALP em uma população geral; definir o perfil demográfico, antropométrico e metabólico dos portadores de HALP; e comparar a prevalência de doença vascular subclínica deste grupo com controles da mesma coorte com níveis normais de HDL-colesterol. Braço 2: Recrutamento de 80 voluntários hígidos e portadores de HALP para avaliação da correlação entre presença de doença vascular subclínica, e aspectos estruturais e funcionais da HDL. Em seus dois braços, o estudo levou a quatro conclusões principais: 1) Níveis marcadamente elevados de HDL-c estão associados a menor espessura íntimo-medial carotídea quando comparados a níveis de HDL-c considerados normais pelas diretrizes vigentes. Embora portadores do fenótipo HALP apresentem, como grupo, um perfil metabólico mais favorável que o encontrado em indivíduos com HDL-c normal, a associação entre EIMC e HALP foi independente dos fatores de risco tradicionais, indicando que a menor prevalência destes últimos em portadores de HDL-c marcadamente elevado justifica apenas parcialmente a menor prevalência de doença vascular subclínica neste grupo; 2) Embora a HALP se apresente como um fenótipo ateroprotetor, há indivíduos com níveis marcadamente elevados de HDL-c que evoluem com doença cardiovascular, clínica ou subclínica. Neste contexto, nossos resultados indicam correlação entre os três métodos avaliados para estudar doença vascular subclínica em portadores de HALP: EIMC, VOP e CAC; 3) Os fatores de risco tradicionais continuam exercendo seu peso na determinação do risco cardiovascular em portadores de HALP. Idade, tabagismo, hipertensão arterial, hipertrigliceridemia e altos níveis de LDL-c apresentaram associação estatisticamente significativa com a presença de doença vascular subclínica no grupo estudado; 4) A avaliação da composição e da função da HDL em portadores de HALP pode permitir identificar indivíduos especificamente mais suscetíveis à aterosclerose. Nossos resultados indicam que, em particular, a atividade anti-inflamatória da HDL, avaliada pela capacidade de inibição da produção de IL-6; o efluxo de colesterol e a capacidade de transferência de triglicérides apresentaram associação independente com menor espessura íntimo-medial carotídea em portadores de HALP, enquanto níveis mais altos de Apo A-IV se associaram a maior grau de doença cardiovascular subclínica
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Los avances en la era endovascular han causado una revolución en el abordaje de la estenosis carotidea. La irrupción del abordaje transfemoral y transcervical ha hecho que la comunidad científica nos replanteemos las indicaciones terapeúticas en pacientes con estenosis carotidea sintomática o asintomática. Aunque los resultados del abordaje transfemoral mejoraron con la introducción de los sistemas de neuroprotección, un abundante número de estudios randomizados han sido dirigidos para comparar stent transfemoral frente a la endarterectomia. Endarterectomia frente a angioplastia en pacientes con estenosis severa sintomatica(EVA-3S), angioplastia con stent y neuroprotección frente a endarterectomia (SPACE), Angioplastia carotidea y vertebral (CAVATAS), revascularización carotidea mediante stent versus endarterectomia (CREST) estudio internacional carotideo (ICSS) todos fallaron en demostrar una ventaja global del stent transfemoral frente a la endarterectomia. El abordaje transcervical surge por tanto como opción segura de tratamiento, con buenos resultados clínicos iniciales, eliminando así algunas de las complicaciones del acceso transfemoral. Existe hasta la fecha una falta de estudios comparativos de morbimortalidad entre las tres opciones terapeúticas. Además, dado el elevado número de pacientes candidatos a ellos, es necesario una análisis de resultados y supervivencia de los mismos, asi como un análisis de costes relativos y coste-efectividad que podría tener importantes implicaciones en las políticas de salud y en las guias de tratamiento...
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INTRODUCTION: White matter hypodensities of presumed vascular origin, are recognized as an important cause of morbidity with established clinical and cognitive consequences. Nonetheless, many doubts remain on its physiopathology. Our goal is to clarify the potential role of carotid atherosclerosis and other vascular risk factors in the development of white matter hypodensities of presumed vascular origin. MATERIAL AND METHODS: We included patients that underwent CT brain scan and neurosonologic evaluation within a one-month period. Full assessment of vascular risks factors was performed. We seek to find independent associations between white matter hypodensities of presumed vascular origin, carotid intima-media thickness and vascular risk factors. RESULTS: 472 patients were included, mean age was 67.32 (SD: 14.75), 274 (58.1%) were male. The independent predictors of white matter hypodensities of presumed vascular origin were age (OR: 1.067, 95% IC: 1.049 - 1.086, p < 0.001) and hypertension (OR: 1.726, 95% IC: 1.097 - 2.715, p = 0.018). No association was found between IMT (OR: 2.613, 95% IC: 0.886 - 7.708, p = 0.082) or carotid artery stenosis (OR: 1.021, 95% IC: 0.785 - 1.328, p = 0.877) and white matter hypodensities of presumed vascular origin. DISCUSSION: Only age and hypertension proved to have an independent association with white matter hypodensities of presumed vascular origin. Carotid atherosclerosis, evaluated by IMT and the degree of carotid artery stenosis, showed no association with white matter hypodensities of presumed vascular origin. Since atherosclerosis is a systemic pathology, these results suggest that alternative mechanisms are responsible for the development of white matter hypodensities of presumed vascular origin. CONCLUSION: Age and hypertension seem to be the main factors in the development of white matter hypodensities of presumed vascular origin. No association was found between carotid atherosclerosis and white matter hypodensities of presumed vascular origin.
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INTRODUCTION: White matter hypodensities of presumed vascular origin, are recognized as an important cause of morbidity with established clinical and cognitive consequences. Nonetheless, many doubts remain on its physiopathology. Our goal is to clarify the potential role of carotid atherosclerosis and other vascular risk factors in the development of white matter hypodensities of presumed vascular origin. MATERIAL AND METHODS: We included patients that underwent CT brain scan and neurosonologic evaluation within a one-month period. Full assessment of vascular risks factors was performed. We seek to find independent associations between white matter hypodensities of presumed vascular origin, carotid intima-media thickness and vascular risk factors. RESULTS: 472 patients were included, mean age was 67.32 (SD: 14.75), 274 (58.1%) were male. The independent predictors of white matter hypodensities of presumed vascular origin were age (OR: 1.067, 95% IC: 1.049 - 1.086, p < 0.001) and hypertension (OR: 1.726, 95% IC: 1.097 - 2.715, p = 0.018). No association was found between IMT (OR: 2.613, 95% IC: 0.886 - 7.708, p = 0.082) or carotid artery stenosis (OR: 1.021, 95% IC: 0.785 - 1.328, p = 0.877) and white matter hypodensities of presumed vascular origin. DISCUSSION: Only age and hypertension proved to have an independent association with white matter hypodensities of presumed vascular origin. Carotid atherosclerosis, evaluated by IMT and the degree of carotid artery stenosis, showed no association with white matter hypodensities of presumed vascular origin. Since atherosclerosis is a systemic pathology, these results suggest that alternative mechanisms are responsible for the development of white matter hypodensities of presumed vascular origin. CONCLUSION: Age and hypertension seem to be the main factors in the development of white matter hypodensities of presumed vascular origin. No association was found between carotid atherosclerosis and white matter hypodensities of presumed vascular origin.
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Aborda as ações de prevenção secundária, terciária e quaternária em saúde do idoso como: diabetes melito, hipertensão arterial sistêmica, aterosclerose, estenose carotídea, doença arterial periférica, aneurisma da aorta abdominal, estenose de artéria renal, doença cardiovascular, osteoporose e câncer. Curso de Especialização em Saúde da Pessoa Idosa (unidade 04, do módulo 03).