937 resultados para crises não epilépticas
Resumo:
OBJETIVO: Identificar na literatura elementos para explicar uma possível associação entre o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e a epilepsia e orientar quanto ao manejo clínico dos pacientes que compartilham esses transtornos. MÉTODOS: Realizou-se revisão da literatura dos últimos 10 anos nas bases de dados MedLine e Lilacs com a combinação dos descritores "attention deficit hyperactivity disorder", "ADHD" e "epilepsy". RESULTADOS: Sintomas de TDAH são frequentes em síndromes epilépticas idiopáticas. Vários fatores podem contribuir para a coexistência desses transtornos: 1) possibilidade de uma mesma propensão genética; 2) participação dos neurotransmissores noradrenalina e dopamina no TDAH e na modulação da excitabilidade neuronal; 3) anormalidades estruturais do cérebro evidenciadas em epilépticos portadores de TDAH; 4) influência dos efeitos crônicos das crises e das descargas epileptiformes interictais sob a atenção; 5) efeitos adversos das drogas antiepilépticas sob a cognição. CONCLUSÕES: As evidências atuais apontam que crises epilépticas e TDAH podem apresentar bases neurobiológicas comuns. Estudos que avaliam disfunções nas vias de sinalização das catecolaminas cerebrais e o papel das descargas epileptiformes interictais na geração dos sintomas são fundamentais na investigação desses mecanismos. Drogas psicoestimulantes são seguras e eficazes para o tratamento do TDAH na maioria dos portadores de epilepsia.
Resumo:
O presente ebook compõe-se do conjunto de comunicações apresentadas no seminário “Tempos Sociais e o mundo contemporâneo – fases, crises e ruturas”, realizado em novembro de 2013, na Universidade do Minho. Os textos que se apresentam vertem as influências disciplinares dos diversos autores, apresentando pontos de vista específicos sobre diversos fenómenos analisados, na perspetiva do tempo e das temporalidades.
Resumo:
RESUMO A encefalite herpética é uma doença de alta mortalidade que deve ser diagnosticada e tratada rapidamente. Cefaleia, febre e alteração de comportamento compõem a tríade clássica. Há escassos estudos sobre o tema e nenhum a respeito do manejo das manifestações psiquiátricas. O relato de caso se refere a paciente de 35 anos, que manifestou a tríade clássica, sendo diagnosticado e tratado corretamente. Após um mês, apresentou desorganização do comportamento e agitação, sendo reinternado. Foi descartada recidiva e, por sua grave agitação, ele foi transferido à Psiquiatria. Permaneceu internado por 116 dias; nesse período, teve seguidos episódios de agitação e heteroagressividade, sendo restrito ao leito na maior parte do tempo. Apresentou crises epilépticas do tipo parcial complexa, somente realizando eletroencefalograma sob a terapêutica de três anticonvulsivantes, quando pôde colaborar para a realização do exame, com resultado normal. Houve intercorrências infecciosas tratadas, e conseguiu-se estabilização parcial com o uso de seis psicotrópicos em doses elevadas. Na alta, apresentava comportamento desorganizado, déficit de memória, raciocínio fragmentado, construção de conceitos de forma errática, com interpretações delirantes, impulsividade latente, mas sem agressividade. Desafios do caso: internação prolongada pela refratariedade terapêutica, riscos, desgaste físico e emocional para paciente, família e equipe de saúde. O resultado final demonstra a possibilidade de melhora parcial em um caso polimórfico de encefalite herpética.
Resumo:
Dissertação de mestrado em Ciências da Comunicação (área de especialização em Publicidade e Relações Públicas)
Resumo:
FUNDAMENTO: Pressão arterial elevada é motivo freqüente de procura por pronto-socorro, sendo possível que muitos pacientes recebam erroneamente um diagnóstico de crise hipertensiva e, conseqüentemente, um tratamento inapropriado. OBJETIVO: Analisar os casos de pacientes com pressão arterial elevada atendidos em um pronto-socorro geral, quanto ao preenchimento de critérios para o diagnóstico de crise hipertensiva e a adequação da conduta médica. MÉTODOS: Dos 1.012 pacientes atendidos consecutivamente em um pronto-socorro geral privado de referência, em São Luís, Maranhão, entre agosto e novembro de 2003, 198 (19,56%) tiveram como diagnóstico principal do atendimento pressão arterial elevada. Destes, de apenas 169 pacientes foi possível obter informação adequada nos boletins de atendimento, sendo 54,4% do sexo feminino, com média de idade de 53,3 ± 15,2 anos. Coletaram-se dados referentes aos pacientes e aos médicos atendentes, a fim de classificar cada caso como urgência, emergência ou pseudocrise hipertensiva, e a conduta médica como adequada ou inadequada. Procurou-se ainda identificar os fatores associados à conduta e ao uso de medicação anti-hipertensiva. RESULTADOS: Em apenas 27 pacientes (16%) houve critérios para caracterização de uma crise hipertensiva, sendo todos estes classificados como urgências. A conduta médica foi considerada adequada em 72 casos (42,6%), não sofrendo influência da especialidade (p = 0,5) nem da experiência do médico (p = 0,9). Níveis tensionais, e não a presença ou ausência de sintomas, foram preditivos do uso de medicação anti-hipertensiva (p < 0,001). CONCLUSÃO: Na população analisada, menos de 1/5 dos pacientes atendidos em um pronto-socorro com suposta crise hipertensiva apresentou critérios definidos para tal diagnóstico. A conduta médica foi considerada adequada em menos da metade dos atendimentos.
Resumo:
Bank crises, by interrupting liquidity provision, have been viewed as resulting in welfare losses. In a model of banking with moral hazard, we show that second best bank contracts that improve on autarky ex ante require costly crises to occur with positive probability at the interim stage. When bank payoffs are partially appropriable, either directly via imposition of fines or indirectly by the use of bank equity as a collateral, we argue that an appropriately designed ex-ante regime of policy intervention involving conditional monitoring can prevent bank crises.
Resumo:
Empirical investigation of the external finance premium has been conducted on the margin between internal finance and bank borrowing or equities but little attention has been given to corporate bonds, especially for the emerging Asian market. In this paper, we hypothesize that balance sheet indicators of creditworthiness could affect the external finance premium for bonds as they do for premia in other markets. Using bond-specific and firm-specific data for China, Hong Kong, Indonesia, Korea, Philippines, Singapore and Thailand during 1995-2009 we find that firms with better financial health face lower external finance premia in all countries. When we introduce firm-level heterogeneity, we show that financial variables appear to be both statistically and quantitatively more important for financially constrained firms. Finally, when we examine the effects of the 1997-98 Asian crisis and the 2007-09 global financial crisis, we find that the sensitivity of the premium is greater for constrained firms during the Asian crisis compared to other times.
Resumo:
Business cycle theory is normally described as having evolved out of a previous tradition of writers focusing exclusively on crises. In this account, the turning point is seen as residing in Clément Juglar's contribution on commercial crises and their periodicity. It is well known that the champion of this view is Schumpeter, who propagated it on several occasions. The same author, however, pointed to a number of other writers who, before and at the same time as Juglar, stressed one or another of the aspects for which Juglar is credited primacy, including the recognition of periodicity and the identification of endogenous elements enabling the recognition of crises as a self-generating phenomenon. There is indeed a vast literature, both primary and secondary, relating to the debates on crises and fluctuations around the middle of the nineteenth century, from which it is apparent that Juglar's book Des Crises Commerciales et de leur Retour Périodique en France, en Angleterre et aux États-Unis (originally published in 1862 and very much revised and enlarged in 1889) did not come out of the blue but was one of the products of an intellectual climate inducing the thinking of crises not as unrelated events but as part of a more complex phenomenon consisting of recurring crises related to the development of the commercial world - an interpretation corroborated by the almost regular occurrence of crises at about 10-year intervals.
Resumo:
This paper examines the explanation of commercial crises offered by William Huskisson in 1810 in the wake of the debate on the Bullion Report. Huskisson argued that the suspension of convertibility made it possible to extend issues of paper currency beyond its proper limits. Such an expansion, being in the interest of all parties concerned, would actually take place and stimulate excessive speculations, which would eventually prove unsustainable and bring generalized ruin and distress. Although some elements of this explanations were not new (having been anticipated by writers sucha as James Currie in 1793, William Roscoe in 1793, William Anderson in 1797 and an anonymous in 1796), Huskisson's explanation is more systematic and better organized, and his emphasis on the endogenous character of the crisis and on the instability of the dynamics of trade and credit makes it an interesting foreshadower of the theories of crises that were advanced half a century later.
Resumo:
O estudo aborda as situações vivenciadas pelos alunos dos vários semestres de Enfermagem no contexto universitário que, muitas vezes, podem propiciar sentimentos negativos nos alunos, as quais são apontadas como crises, bem como as ações desenvolvidas no enfrentamento das dificuldades. O método de coleta baseou-se em questões abertas para que os mesmos respondessem livremente. A análise dos depoimentos foi realizada categorizando-os em forma de temáticas. O estudo mostrou as dificuldades dos alunos relacionadas consigo próprio, com os colegas, de ordem estrutural e financeira, entre outras.
Resumo:
This paper examines the use of the medical metaphor in the early theories of crises. It first considers the borrowing of medical terminology and generic references to disease which, notwithstanding their relatively trivial character, illustrate how crises were originally conceived as disturbances (often of a political nature) to a naturally healthy system. Then it shows how a more specific metaphor, the fever of speculation, shifted the emphasis by treating prosperity as the diseased phase, to which crises are a remedy. The metaphor of the epidemic spreading of the disease introduced the theme of the cumulative character of both upswing and downswing, while the similitude with intermittent fevers accounted for the recurring nature of crises. Finally, the paper examines how the medical reflections on the causality of diseases contributed to the epistemology of crises theory, and reflects on the metaphisical shift accompanying the transition from the theories of crises to the theories of cycles.