654 resultados para crenças
Resumo:
The concept of environment involves social, political and economic aspects, in addition to natural elements. The acknowledgement that the environmental issue is complex highlights the importance of understanding the dynamics of relations that guide the individuals in their interactions with the environment. In this sense, studies have shown the relation between values, beliefs and behaviors. The theory on values developed by Schwartz (1992) identifies the complexity of the relations between values and behavior, organizing the field of human motivation into ten motivational types. Studies conducted by Pato (2004) on environmental beliefs are capable of indicating how the individuals relate to the environment, and its predisposition in acting or not in an ecological manner, allowing an understanding of ecological behavior and its forms of manifestation. Therefore, the objective of this study consisted of analyzing the value perception over environmental beliefs and ecological behavior of the individuals inserted into the environmental theme of the municipality of Lavras, Minas Gerais, Brazil. The research was conducted using a sample of 82 participants, comprised in its majority of male (62.2%), married (54.9%) individuals, and those with age from 31 to 40 years (35.4%). A survey of four segments was conducted: Ecological Behavior Scale (EBS), Environmental Beliefs Scale (EBeS), Schwatz Value Profile (SVP-40) and sociodemographic variables. The participants assumed, first, a value orientation directed to the universalism motivational type, which involves an important set of values for understanding the behaviors in relation to the environment. Furthermore, the results showed that the behaviors related to urban cleaning and economy of water and energy are more easily assimilated, while behaviors oriented to activism/consumerism and recycling were not yet incorporated in a satisfactory manner. On the other hand, the fact of belonging to an institution of which mission is to care for the environment seems to induce the participants to show a greater predisposition to pro-environmental behaviors. The environmental issue, urgent and moved by not always confluent debates, points to the need for reorganizing daily life, which necessarily involves change in values and behaviors. Thus, this study is relevant given that the interaction between the constructs can contribute with the research and the proposition of strategies that promote a reduction of behaviors damaging to the environment, as well as the strengthening of those that contribute for its preservation, sensitizing the actors involved to reorder their roles for benefiting the environment.
Resumo:
Pós-graduação em Estudos Linguísticos - IBILCE
Resumo:
Objetiva investigar como as crenças sobre o ensino e aprendizagem de inglês de quatro alunas do curso de Letras da UFPA influenciam, positiva ou negativamente, sua prontidão para a aprendizagem autônoma. Os princípios desta pesquisa são qualitativos com a utilização de narrativas, questionário e entrevista para coleta e posterior triangulação de dados. Ao analisar as crenças e sua relação com a aprendizagem autônoma, constatamos que professores e alunos podem construir um novo entendimento do processo de ensino e aprendizagem, assim como podem compreender melhor o papel que desempenham nele. Essa conscientização é um dos importantes fundamentos da autonomia.
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A preocupação relacionada à socialização econômica da criança e a possível influência das práticas parentais neste processo têm fomentado pesquisas que contribuem para o entendimento de contextos culturais e sociais, ampliando a capacidade de compreensão dos comportamentos parentais e do desenvolvimento infantil. Conforme a literatura, os pais são os principais agentes de socialização para a alfabetização econômica das crianças. Mediante a prática de dar mesada a compreensão econômica dos filhos aumenta e por meio de recompensas e sanções, os pais instalam nos filhos suas crenças sobre economia. Apesar de este ser um tema vastamente estudado em outros países, no Brasil as pesquisas são poucas e abrangem apenas a classe média, desconsiderando a grande participação da pessoa da classe baixa na economia e na formação de futuros consumidores. Este estudo teve como objetivo investigar as crenças e práticas dos pais sobre a mesada. Fizeram parte da pesquisa 32 pais de renda média e baixa, com filhos entre 6 e 16 anos. Foi utilizada a técnica de grupo focal, mediante um guia de temas constituído por questões relevantes da literatura, como conceito e propósito da mesada, dentre outros. As discussões foram gravadas, transcritas e submetidas à análise dos dados, mediante um programa de computador para análise de dados textual denominado Alceste, versão 4.5, criado por Marx Reinert. Os resultados apontaram cinco classes que foram organizadas em três eixos temáticos. Nas classes associadas com o processo de utilização da mesada, encontrou-se uma busca dos pais de justificar o uso da mesada como estratégia educativa, ora servindo como instrumento de recompensa, ora como instrumento que fomenta maus hábitos. Foi identificado também que além da função educativa a mesada teve uma função socializadora, de integração e status social. Os conteúdos do tema história familiar acerca do orçamento mostraram relatos dos pais bastante distintos, em que ora remetiam a uma história familiar, principalmente a dos próprios pais, ora ao processo de negociação, na relação conjugal, do orçamento e dos gastos. Os pais discutiram assuntos relacionados a quem deve controlar as finanças da casa (homem ou mulher) e também se os filhos precisam saber como acontece o orçamento familiar. Verificou-se no terceiro eixo a existência de alguns fatores relacionados a componentes da definição de Mesada, como freqüência e regularidade, valor e necessidade dos filhos. As respostas também envolveram a quantia de dinheiro que se deve dar aos filhos e a justificativa dos pais para pararem de dar mesada aos filhos.
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A literatura sobre cognições parentais tem indicado que mães de diferentes contextos e com diferenças no nível de escolaridade tendem a diferir quanto a valorização de metas de socialização: as mães de culturas ocidentais e centros urbanos enfatizam metas de automaximização relacionadas, enquanto as mães de culturas não ocidentais enfatizam metas de bom comportamento. A literatura também tem indicado que as mães brasileiras apresentam-se heterogêneas em relação a ênfase dada sobre as categorias de metas de socialização. O presente estudo se baseou nessa literatura e teve como objetivo investigar as cognições parentais em mães de dois contextos diferentes. A amostra foi formada por 100 mães primíparas, sendo 50 de contexto urbano e 50 de contexto não-urbano. As participantes responderam ao Questionário de Crenças sobre práticas maternas e a Entrevista sobre Metas de Socialização. Os dados foram analisados de acordo com as categorias propostas pelos autores dos instrumentos. Os resultados indicaram que as mães dos dois contextos diferiram quanto a idade, escolaridade, valor dos escores na avaliação de práticas e níveis de fluência verbal nas respostas relacionadas as metas e estratégias de socialização. O nível de escolaridade materna correlacionou-se positivamente com a idade, com os escores da avaliação das práticas e com a fluência verbal. Foi verificado que as mães dos dois contextos assemelham-se quanto ao nível de importância atribuído a algumas práticas, mas diferenciamse em relação a outras e que apresentam a mesma ordem de valorização das dimensões de crenças. Também foram identificadas diferenças significativas na ênfase sobre as metas de automaximização e de bom comportamento e nas dimensões individualista e sociocêntrica. Em relação as estratégias de socialização foi verificado que as mães do dois contextos deram maior ênfase sobre as estratégias centradas no contexto, sendo que as mães de contexto urbano se destacaram nesta ênfase. Os resultados encontrados corroboram dados da literatura nacional que tem indicado que as mães de Belém enfatizam identicamente as categorias de automaximização e bom comportamento, indicando uma inclinação para um modelo autônomo-relacional. Estes resultados contribuem para a ampliação da compreensão das cognições de mães brasileiras e para fortalecer as evidencias dos efeitos do contexto e da escolaridade sobre as cognições parentais.
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Estudos têm revelado uma ligação entre a maneira como os adultos pensam e as formas como eles se relacionam com as crianças. Este estudo objetivou levantar as crenças de mães e professoras sobre o desenvolvimento da criança que freqüenta o ambiente de creche e identificar se as crenças se dirigem para as características de competências ou de disfunções. Participaram deste estudo 28 adultos (16 mães e 12 professoras). Para coletar os dados utilizou-se o grupo focal e para interpretá-los a análise de conteúdo. Os resultados apontaram que as participantes possuem a mesma crença (ambientalista) sobre desenvolvimento, mas têm concepções diferentes quanto à direção em que o contexto familiar e/ ou da creche influencia no desenvolvimento. A análise indica que a formação inicial e continuada das profissionais precisa contemplar aspectos específicos do desenvolvimento infantil para que crenças mais adequadas sejam construídas e compartilhadas com as famílias de crianças que frequentam ambientes coletivos.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Pós-graduação em Estudos Linguísticos - IBILCE
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Pós-graduação em Estudos Linguísticos - IBILCE
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Pós-graduação em Estudos Linguísticos - IBILCE
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A proposta desta pesquisa foi identificar convergências e divergências nas crenças, metas de socialização e práticas de cuidados parentais em dois contextos ecológicos amazônicos, buscando analisar a relação entre fatores biológicos e ecoculturais. Participaram da pesquisa 99 mães de duas localidades: Belém – capital (CEU – contexto ecológico urbano – N=50) e Santa Bárbara (CENU – contexto ecológico não urbano – N=49), com idade superior a 18 anos com pelo menos uma criança com idade entre 0 e 6 anos . Os dados foram coletados por meio de entrevistas em que se aplicavam questionários e para análise destes foram utilizados critérios estatísticos e o respaldo teórico da Psicologia Evolucionista. Os dados indicaram que as comunidades estudadas em relação aos dados socio-demográficos diferem de forma sistemática uma da outra, em função dos níveis de desenvolvimento tecnológico e diferentes organizações para o contexto social. O mundo social das crianças de CENU e de CEU representam contextos desenvolvimentais que oferecem diferentes oportunidades. A literatura aponta que as trocas sociais estabelecidas entre crianças e cuidadores podem refletir sobre o desenvolvimento da criança em relação ao aspecto cognitivo, emocional e social. Os resultados encontrados indicam que as mães de CEU apesar de terem sido mais autônomas que as de CENU, foram ao mesmo tempo mais relacionais que as mesmas, demonstrando que talvez as mudanças que atingem os contextos, ocorram com mais rapidez em ambientes urbanizados. Além disso, os dados parecem indicar que os contextos por estarem em um momento de transição passam de um modelo interdependente para um modelo autônomo-relacional. Entretanto, foi possível perceber que as idéias que as mães possuem sobre a importância de determinadas ações nem sempre refletem suas práticas. Em relação aos cuidados primários as mães parecem valorizar e realizar de igual modo. Em relação ao Contato corporal as mães de CENU valorizam mais que as mães de CEU. Em estimulação corporal o resultado foi bastante interessante, pois os itens que CEU deu mais importância e praticou menos, foram os mesmos itens em que CENU deu menos importância e praticou mais. No que tange a estimulação por objeto as mães de CEU dão mais importância as praticas do que as realizam e vice-versa acontece em CENU. Ao sistema face-a-face foi atribuída maior importância pelas mães de CEU. Os dados apresentados sugerem que as mães de ambos os contextos estão utilizando estratégias parentais distais e proximais ao mesmo tempo, ou seja, desejam que seus filhos se tornem auto-suficientes, mas também desejam que os mesmos sejam respeitosos e obedientes. Além disso, os resultados aqui encontrados confirmam que os quatro sistemas descrevem as experiências interacionais das crianças e expressam a ênfase cultural de combinações e estilos particulares. Não foram encontradas diferenças marcantes nas crenças e práticas de cuidados maternos entre CEU e CENU, o que nos levou a considerar que as crenças parentais, em consequência à adaptação ao contexto, variaram menos conspicuamente nas cidades escolhidas do que entre outras cidades examinadas em outros estudos. Outra questão bastante interessante encontrada foi o resultado relativo ao nível de instrução das mães de CEU e a valorização de metas relacionais, pois de acordo com a hipótese na literatura o nível educacional das mães torna-se uma variável importante em relação às metas de socialização. CENU demonstrou uma tendência para metas e práticas relacionais. Isso se deve ao modo de vida mais próximo do protótipo de interdependência que este contexto apresenta, no qual as mães tendem a valorizar as normas e regras determinadas pela família ou grupo ao qual pertencem. Os resultados referentes ao CEU não confirmaram a hipótese de que ele apresentaria mais metas e práticas voltadas para a independência, sendo percebido que Belém apresenta tanto características do modelo de independência como de interdependência. Presume-se que CEU e CENU são contextos que passam por mudanças, uma vez que as mães podem acreditar em uma coisa e na realidade agir de outra forma.
Resumo:
Fundamentadas nos pressupostos do modelo bioecológico, essa investigação dirigiu o olhar para a creche como um sistema composto por vários subsistemas (ambiente físico, família, profissionais e as crianças) que se interinfluenciam. Assim, a compreensão da função educativa dessa instituição perpassa pela leitura de diferentes sistemas que interferem no trabalho desenvolvido com e para as crianças. Estudiosos têm argumentado que uma das razões para se investigar as crenças dos cuidadores é a ligação entre a maneira como os adultos pensam e as formas como eles se relacionam com as crianças. Vêm apontando também a necessidade de se dar continuidade aos processos proximais para que o desenvolvimento ocorra. Abordamos as crenças de mães e professoras de creche sobre o desenvolvimento da criança, bem como a influência dessas concepções das profissionais nas relações que estabelecem com as crianças e com os familiares. O presente estudo tem por objetivo conhecer as crenças de mães e professoras de creche sobre o desenvolvimento da criança e da relação creche-família, bem como relacionar as crenças das profissionais com suas crenças sobre o trabalho com e para as crianças e destas com as relações existentes entre subsistemas que interagem no dia-a-dia creche. Fizeram parte do estudo, 32 adultos (16 mães e 16 professoras) e uma média de 40 crianças que freqüentavam uma creche pública da cidade de Belém. O critério adotado para a seleção desta creche foi o espaço físico, pois na rede municipal ela é considerada a que apresenta melhor estrutura. Para a coleta de dados, utilizou-se a observação e o grupo focal. Neste, abordou-se os seguintes eixos: a criança, a relação creche-família, e o trabalho da creche. Os dados observacionais foram analisados tendo por referência o estudo realizado por Bondioli (2004) e Nigito (2004). Já os dados do grupo focal, depois de transcritos, foram analisados, tendo por inspiração as orientações propostas pela análise de conteúdo. Os principais resultados apontam que as participantes dos dois microssistemas possuem uma mesma crença (ambientalista) sobre desenvolvimento, mas têm concepções diferentes quanto à direção em que o contexto familiar e/ou da creche influencia no desenvolvimento da criança. No que se refere à crença sobre a relação creche-família, ela é considerada bidirecional e com um conteúdo que supera a solução de problemas imediatos. Essas concepções estão intimamente ligadas às crenças sobre o trabalho com e para crianças, contudo se afastam da prática das professoras, sugerindo, assim, que investigações dirigidas a essas crenças sobre a prática não são suficientes para uma leitura coerente com esta. Desse modo, constatou-se que além das crenças há outros fatores que influenciam no fazer da profissional que trabalha com crianças. Entende-se que esses dados contribuem com indicadores de alguns elementos indispensáveis para que a creche promova sua função educativa. Assim, pode servir de referencial para intervenções governamentais no sentido de promover mudanças no pensar e no fazer daqueles que participam do espaço da creche.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
This article mainly aims at addressing issues of the complexity and dynamics of beliefs in collaborative contexts for language teaching and learning, such as Teletandem. On the assumption that beliefs are dynamic and can be (re)signified, we present some of the results of a research about the interaction of beliefs of two Teletandem partners, a Brazilian and an Italian undergraduate student, addressing moments of convergence and divergence, as well as their possible origins and (re)significations from lived experiences. The results show how the Teletandem context can become a field for conflicts and clashes of beliefs and how the mediation as well as the relationship between the participants becomes essential for the conduction of language learning in collaborative environments.
Resumo:
The construction of social knowledge, under the Piagetian approach, has been the target of recent research in the Brazilian context. From this perspective, this article presents preliminary data from an evolutionary study regarding the ideas of children and adolescents about not learning. Herein we present data obtained from the second methodological tool used in this research: an analysis of a story involving a situation of not learning, applied to 80 students between 06 and 16 years old. The main results indicate that most of the students surveyed tend to blame only themselves for not learning. They justify it by factors such as indifference, indiscipline, among others. Students' beliefs are also analyzed according to levels of understanding of social reality and most students presented a very elementary level of understanding.